quinta-feira, 16 de maio de 2013

Cerca de 2 mil pessoas participam de Audiência Pública sobre Segurança, em Angelândia


O evento foi uma iniciativa conjunta da Prefeitura Municipal com os comerciantes, setores da agropecuária, indústria, igrejas e escolas 

Foto: Adilio GomesMultidão lota ginásio em Angelândia durante audiência sobre Segurança
Mais de 2 mil pessoas compareceram ao evento para debater problemas da segurança no município
Foi realizada na quarta-feira(15/05), na cidade de Angelândia, Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais, uma audiência pública para debater questões sobre a segurança pública  no município.

Participaram do evento, mais de 2 mil pessoas e principais autoridades do poder público representado pelo prefeito Thiago Pimenta, da presidente da Câmara municipal Giusa D’Leutério, da segurança pública, pela Delegada da Polícia Civil, e do Poder Judiciário,  pelo promotor de Justiça Cristiano e dos Juízes Leonardo Cohen Prado e Fernando Lamego Sleumer, além de repórteres de diversos veículos de comunicação.

A audiência foi motivada pelos  recentes episódios de violência, roubos e vandalismos que vêm acontecendo na cidade nos últimos meses, deixando  preocupada a população com  o aumento da onda de crimes

O evento foi uma iniciativa conjunta da Prefeitura Municipal com os comerciantes,  setores da agropecuária, indústria, igrejas e escolas.

Moradores e comerciantes afixaram várias faixas na cidade e na quadra poliesportiva onde aconteceu o evento. As mensagens cobravam solução das autoridades civis e militares para o problema.

Em seu pronunciamento, o prefeito municipal Thiago Pimenta, mostrou sua preocupação com o crescimento da criminalidade e cobrou das autoridades uma intervenção  em favor dos cidadãos de bem da cidade de Angelândia. Ele disse também  que é preocupante a situação do efetivo policial no município que conta apenas com 5 policiais sendo que 4 deles estão de licença médica, restando apenas 1 policial para realizar as operações.
  
"Esta reunião é para mostrar que nós queremos mudança, que Angelândia merece ter mudança, que só irá acontecer principalmente se as autoridades aqui presentes se mobilizarem para que isso aconteça ". – salientou o prefeito 

O professor Narcélio Fernandes elaborou uma carta de desabafo, que foi lida e emocionou o público presente, pois contextualizava todo o anseio da sociedade em dizer como estavam se sentindo diante de toda esta situação.

O Major da Policia Militar, Anderson Aguilar, mostrou-se surpreendido com  tamanha mobilização da sociedade angelandense, e se colocou a disposição para esclarecimentos. Disse  também que reconhece o estado do quadro de efetivo da polícia que não é suficiente, e que pela lei a quantidade correta seria 8 policiais e não  apenas 5 .

DSCF1538 300x225 Mais de 2 mil pessoas lotaram ginásio em Audiência pública em Angelândia
“Não temos condições de enviar ninguém de imediato para a cidade, isso prevê uma logística, não posso pegar um policial com família, filhos na escola e determinar pra ele a partir de amanhã deverá trabalhar em outra cidade” – disse o Major.
O promotor de Justiça, Cristiano , sugeriu  ao Major, que devido às circunstancias em que a cidade de Angelândia passa com seu quadro de policiais reduzido, onde apenas 1 policial está no cumprimento da função, já que eventualmente os outros 4 policiais estão de licença médica, que o Comandante destacasse provisoriamente o efetivo policial em substituição aos de licença.

O Major da Polícia Militar se comprometeu em disponibilizar uma viatura com destacamento policial de Capelinha, durante este período crítico para a cidade de Angelândia, durante o dia e outra viatura para o turno da noite, como medida paliativa.
Prometeu  efetivar mais 1 policial para o quadro de efetivos de Angelândia, passando assim de 5 para 6 policiais no destacamento.
DSCF1593 300x225 Mais de 2 mil pessoas lotaram ginásio em Audiência pública em Angelândia
O juiz de Direito, Fernando Lamego Sleumer, cobrou das autoridades presentes o empenho na solução dos problemas apresentados  e pediu cooperação da população , denunciando pelos telefones da polícia civil, que pode ser feito anonimamente, trabalhando em rede, um ajudando o próximo nesta missão de assegurar a paz no meio em que vivemos.
Fonte: ASCOM - Prefeitura d Angelândia

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