Pais surtam e deixam filhos sem alimentação por 10 dias em Setubinha

De acordo com a PM, mãe estava sem comer há um mês e pai há 20 dias. Casal, que tem problemas mentais, foi encaminhado a um hospital psiquiátrico de Belo Horizonte.

Foto: arquivo

Após resgate a família foi levada para a cidade de Setubinha

A Polícia Militar de Setubinha, no Vale do Jequitinhonha, conseguiu resgatar, nessa terça-feira (16.02), uma jovem de 18 anos, dois adolescentes de 14 e 12 anos e uma criança de 10 que estavam há 10 dias sem alimentação. Eles foram obrigados pelos pais, que têm problemas mentais, a beber somente água durante esse período.

 De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, funcionários dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) acionaram a corporação e informaram que o homem e a mulher, ambos de 42 anos, surtaram e iniciaram um jejum.

 Militares, uma assistente social, uma psicóloga e um enfermeiro deslocaram para o imóvel, localizado em uma área rural conhecida como Córrego Setubal.

 Ao avistar os policiais, o casal se trancou com três filhos na residência. O menino de 10 anos fugiu para uma mata. Como o garoto e os irmãos eram proibidos de sair de casa, ele teria se assustado com a chegada de pessoas estranhas.

 RESGATE

Policiais cercaram a casa e, aproveitando que uma das janelas estava aberta, a equipe entrou. Os pais estavam muito agitados e precisaram ser imobilizados. Em conversa com a assistente social, os filhos contaram que a mãe estava sem comer há um mês. Já o pai não se alimentava há 20 dias.

Quando eles ordenaram que os outros membros da família também não se alimentassem, os filhos conseguiram esconder algumas laranjas, que foram divididas entre os quatro. Ainda conforme a polícia, nenhum tipo de alimento foi encontrado no imóvel, apenas garrafas de água.

Como nenhum carro chega ao terreno da família e o casal estava muito fraco, os policiais tiveram que carregar a mulher e colocar o homem em um carrinho de mão até conseguirem chegar no local em que a viatura estava estacionada. Eles foram levados para a Policlínica Municipal e, em seguida, encaminhados ao Hospital Galba Veloso, na região Oeste de Belo Horizonte.

Os adolescentes e a criança ficaram sob a responsabilidade da irmã mais velha, que já atingiu a maioridade. O caso será acompanhado pelo Conselho Tutelar de Setubinha. 

Fonte: O TEMPO

 

CRAS: o que é ? o que não é?

O QUE NÃO É UM CRAS?

Não é Salão para casamentos ou aniversários;

Não é sede da Associação de Moradores;

Não é local para atividades voluntárias;

Não é Centro Comunitário;

Não é local para implantar Gabinete Dentário;

Não é local para Consultório Médico;

Não é local para Atividades Religiosas como Curso para Casais;

Não é um espaço para atividades partidárias;

Não é um Clube de Serviços;

Não é sede de ONGs;

Não é Centro de Capacitação Profissional;

Não é local para Programas de Educação;

Não é o Quartel General de espera;

Não é polo de cadastramento do Bolsa Família;

Não é um local de atuação apenas dos Assistentes Sociais;

Não é um Espaço para Psicólogos fazerem Clínica.

Não é centro de distribuição de cestas básicas, alimentos, roupas ou outras filantropias.

Não é legitimador de decisões policiais e judiciais, através de laudos técnicos.

Não é local de política de varejo, de clientelismo e eleitoralismo.

O QUE É UM CRAS?

É um espaço ESTATAL (do ESTADO);

É o espaço Institucional de garantia de Referência para o atendimento de Famílias para as demais Políticas;

É um espaço de coordenação do mapeamento de possibilidades sócio-econômico-políticas do Território;

É um espaço de coordenação e investigação das ausências de um Território;

É um espaço multidisciplinar;

É um espaço de Vigilância Sócio-Assistencial e territorial;

Deve realizar um diagnóstico sócio-territorial;

Deve articular a rede de desenvolvimento social  

É responsável pela coordenação e/ou acompanhamento de  Programas como o Projovem, PETI e BPC Escola

Deve ter estratégias de Busca Ativa de atendimento sócio-assistencial;

Deve organizar grupos de debates sobre temas urgentes e fortalecimento da família;

Deve organizar Grupos de Convivência ou coletivos organizados de modo a ampliar trocas culturais, de vivências;

Deve desenvolver o sentimento de pertencimento e de identidade, incentivar a socialização e a convivência comunitária.

Deve fortalecer os vínculos familiares, prevenir a ruptura destes laços, promovendo o acesso e usufruto de direitos 

Deve prevenir e combater a institucionalização e a segregação de crianças, adolescentes, jovens e idosos;

Deve facilitar o acesso às informações sobre direitos e participação cidadã.

É um Espaço que deve construir  o resultado para as Famílias em suas privações sociais.

Antes que alguém pesquise no Google:

CRAS - Centro de Referência de Assistência Social é o núcleo elaborador e operacional de políticas sociais preconizadas pelo MDS - Ministério de Desenvolvimento Social em parceria com Prefeituras Municipais. Tem como prioridade atuar junto a famílias em vulnerabilidade social.

Para maiores informações, é fundamental conhecer a NOB SUAS 2013 – Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social, publicada no dia 03.01.2013.

Elaboração da Adriana Eva, socióloga, coordenadora de CRAS, em Divinópolis, leste de Minas; e de Álbano Silveira Machado, psicólogo social e Consultor de Políticas Sociais, coordenador do CRAS Vista Alegre, em Capelinha, Alto  Jequitinhonha, nordeste de Minas.

CRAS de Lelivéldia realiza oficinas de formação cidadã

CRAS de Lelivéldia realiza oficinas de formação cidadã O CRAS de Lelivéldia, no município de Berilo, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, vem realizando diversas oficinas de formação profissional para dar oportunidades às pessoas das famílias em vulnerabilidade social.

Nesta semana, de 25 a 28 de outubro, realizou-se a oficina de produção artesanal de alimentos, atendendo 13 famílias beneficiárias do Programa Bolsa-Família.

Os participantes aprenderam técnicas de balanceamento dos ingredientes, preparação dos alimentos, confecção, embalagem e cálculo do custo do produto final, além da higienização do ambiente de armazenamento dos alimentos.

No final do curso, foram produzidos panetone, pão de cebola, pão de abóbora, pão de amendoim, pão de batata, bolo de maracujá, bolo de mandioca, bolo de limão, broa de fubá, torta de frango, rosca recheada, quindim, sucrilhos, entre outras delícias.

Os participantes poderão confeccionar alimentos para enriquecer a alimentação familiar e também comercializar o que for produzido, como complemento de renda familiar.
A oficina foi realizada com a parceria do SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural que disponibilizou a instrutora Cibele dos Santos Firmino Andrade, de Santa Luzia, da Grande BH.
Canto e teatro
No CRAS, há oficinas temporárias e permanentes.

A oficina de Teatro e Canto, por exemplo, se realiza às terça-feiras, desde 29 de setembro.
Dela participam 50 adolescentes e jovens que desenvolvem atividades artísticas,
durante 3 horas semanais, em turmas de manhã e à tarde.
Segundo a Assistente Social, Dirlane Almeida da Silva Silveira, a oficina tem o objetivo de inclusão social, de despertar interesse pela arte, valorização da cultura, oferecendo condições e espaços da manifestação criativa dos adolescentes e jovens.
Esta oficina é coordenada pelo renomado professor de artes dramáticas, Luciano Silveira, do Labirinto Cultural e Coral Araras Grandes, de Araçuaí.

O que é o CRAS
É uma unidade pública de gestão de políticas sociais mantida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, em convênio com a Prefeitura de Berilo.

A sigla CRAS significa Centro de Referência de Assistência Social, sendo carinhosamente conhecido como Casa das Famílias.

Tem objetivos de fortalecimento do convîvio sócio-familiar, sendo responsável pela oferta e desenvolvimento do PAIF - Programa de Atenção Integral às Famílias.

Ele tem as atribuições de coordenar atividades do Programa Bolsa Família, Alfabetização de Jovens e Adultos, Micro Crédito, políticas de habitação social, segurança alimentar, inclusão social e produtiva, combate à pobreza, tendo como público preferencial as famílias em situação de vulnerabilidade social.

CRAS realiza festa para 800 crianças em Lelivéldia

BeriloCRAS realiza festa para 800 crianças em Lelivéldia O CRAS – Centro de Referência de Assistência Social de Lelivéldia, em Berilo, no Médio Jequitinhonha, realizou, nessa quarta-feira, 13.10, uma grande festa para as crianças do povoado e comunidades rurais de Morrinhos, Cardoso, Almeida, Alto Bravo, Capão, Lagoinha, São Joaquim, Alegre, Matinada, Monte Alto e Coqueiros. Mais de 800 crianças animaram a festa, acompanhadas de suas mães e pais, professores, amigos e lideranças comunitárias. Os meninos e meninas riam, cantavam, brincavam, pintavam o sete, pulavam de satisfação, alegres e felizes. Duas camas elásticas e um tobogã eram disputados por todos. Quando terminavam de usar um brinquedo iam para o fim da grande fila, novamente. As meninas, principalmente, faziam fila para terem seus rostos pintados pelas jovens Ana Lua e Cristiane Miranda, além da Coordenadora da Cultura, Maria Félix Ferreira.
Os pais curtiam o momento, observando e participando diretamente das brincadeiras.
O programa Minas Olímpica de Berilo chegou com 42 crianças e adolescentes para animar a festa.
O prefeito Lázaro Pereira Neves estava contente, acompanhando o grande movimento de satisfação das crianças. Show do Palhaço FrajollaO grande momento da festa foi o show do Palhaço Frajolla e Mariola que cantaram e animaram as crianças com suas brincadeiras, danças e cantos do Vale do Jequitinhonha.
Nascidos em Salinas e conhecendo a alma do povo da região, Frajolla e Mariola cantavam seus sucessos de vários CDs e DVDs acompanhados pelo entusiasmo e alegria das crianças e jovens.
Em alguns momentos, a participação era mais intensa, cantando Tindolelê, abrindo e fechando grande roda de dança; ou mesmo fazendo uma grande corrente no Trenzinho, com suas professoras e pais. Foi bonita a festaA professora Jureni, da comunidade do Cardoso, se dizia muito feliz pela alegria das crianças. O comerciante Davidson Cunha declarou para a equipe do CRAS: “que festa linda que vocês fizeram”! O professor Nirode Cunha agradecia pela oportunidade que as crianças de Lelivéldia estavam tendo, naquele momento. A coordenadora geral da festa, a Assistente Social Dirlane Almeida da Silva Silveira, disse que “esta grande festa está sendo realizada com o objetivo de festejar o dia das crianças, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários”. Ela informou que o evento foi uma promoção do CRAS Lelivéldia – Casa das Famílias, programa social da Prefeitura Municipal e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Dirlane declarou ainda que a festa das crianças se realizou com a parceria da Escola Estadual de Lelivéldia, CEMIG, ARAI e das rádios comunitárias ARAI FM, Lelivéldia FM e Nativa FM. No final da festa, as crianças perguntavam com um gosto de quero mais:
“Amanhã tem mais?”

Lelivéldia: Frutos, sementes e plantas do cerrado são fontes de arte

Lelivéldia: Frutos, sementes e plantas do cerrado são fontes de arte
Oficina de artesanato do CRAS quer gerar renda e inclusão social Uma oficina de artesanato que utiliza das riquezas naturais do cerrado está sendo realizada no distrito de Lelivéldia, em Berilo, no Médio Jequitinhonha, para formar um grupo de produtores de arte e artesanato. São 12 participantes do evento, 10 mulheres e dois homens, oriundos das comunidades de Lelivéldia, Lamarãozinho e Cardoso. Eles produzem peças diversas de grande beleza como flores, ímãs, arranjos decorativos, caixas de presente, vasos e muitas outras peças que a criatividade de cada artesão quiser. Para alcançar os objetivos são utilizadas sementes e casca de frutos como olho de cabra, olho de boi, birosca, seringueira, estrela do cerrado, mamona do norte, sementes de pau d’alho, pêssego do cerrado, martim, casca de urucum, amendoim de macaco, jatobá, açaí, além de galhos e cipós de plantas. A oficina é uma promoção do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social de Lelivéldia em parceria com o SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
A Assistente Social Dirlane Almeida da Silva Silveira, coordenadora da oficina, diz que o objetivo é formar grupos produtivos de pessoas em situação de vulnerabilidade social, gerando renda e inclusão social. O instrutor do SENAR, Arnaldo Mendes, declarou que se impressionou com animação e disposição do grupo de oficineiros tendo assim grandes possibilidades de formar um grupo que produzirá muitas coisas bonitas e possibilitará a geração de renda. Os participantes são Nildete Duarte, Andréia da Rocha, Natalina Pereira, Odília Almeida, Nayara Dias, Jaqueline Rocha, Eunice Batista, Gilvã Alves Prates, Joaquim Soares, Maria Oureni Alves, Marli Ribeiro e Aldenice de Souza.

Vale recebe novos Centros de Referência Assistência Social

Vale implanta novos Centros de Referência Assistência Social
Seis municípios ampliam a Rede de Proteção Social na região
Seis municípios do Jequitinhonha estão entre as 124 cidades que terão novos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Centros de Atendimento Sócio Infantil (Casi). Os beneficiados com os convênios são Berilo, Capelinha, Novo Cruzeiro, Caraí, Minas Novas e Itamarandiba.
Cada município recebe o equivalente a R$ 4.500 por mês para manter uma equipe técnica com um Assistente Social, um Psicólogo e auxiliares administrativos, e custear despesas com oficinas e materiais de custeio. Os municípios contemplados já tem um CRAS na cidade, criando outro na zona rural, como o CRAS de Lelivéldia, em Berilo.
O governo de Minas Gerais destinou repasse de recursos para ampliação da Rede de Proteção Social no Estado. Serão mais de R$ 11 milhões investidos na construção de novos centros, com recursos do Fundo Estadual de Assistência Social (Feas).
Os Cras serão expandidos para outros 65 municípios, cada um vai receber R$ 70 mil para construir a unidade, com isso o número cidades com Cras sobe para 711.
Hoje, Minas conta com 817 Cras espalhados por 646 cidades. A meta é garantir pelo menos um Cras em cada um dos 853 municípios.
Já os Creas serão construídos em mais 12 municípios. Com isso o número desses centros em todo o Estado passa para 136. O investimento para construção das unidades é de R$ 1.200 milhão, sendo R$ 100 mil para cada cidade.
Em 2009, 42 Casi foram financiados pelo Governo estadual e federal com investimento de R$ 4.600 milhões. Com a assinatura deste convênio outros 50 municípios serão beneficiados, este ano, com recursos no valor total de R$ 5 milhões, R$ 100 mil para construção de cada unidade.
Proteção social
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS criou uma rede de proteção social com a criação do SUAS - Sistema Único de Assistência Social, algo parecido com o SUS - Sistema Único de Saúde. Para operacionalizar as diversas políticas sociais implantadas, na gestão de Patrus Ananias, no MDS, foram criados instrumentos descentralizados geridos pelos municípios, com um apoio dos Estados.
O Cras é uma unidade pública estatal que funciona como porta de entrada dos usuários na rede de proteção social básica. Desenvolve serviços de informação, orientação, apoio e inclusão social às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social residentes na sua área de abrangência.
O Creas é uma unidade pública estatal de prestação de serviços especializados e continuados a indivíduos e famílias que estão com seus direitos violados, promovendo a integração de recursos e meios para enfrentar a dispersão dos serviços e potencializar a ação para seus usuários.
O Casi destina-se ao desenvolvimento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Atende crianças e adolescentes de seis a 15 anos, garantindo espaços adequados para a prática de atividades culturais, esportivas, recreativas e pedagógicas em um ambiente propício para a interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social, bem como para a participação e envolvimento das famílias no processo de desenvolvimento de seus filhos. Funciona articulado com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif). Cada unidade tem capacidade para atender até 150 crianças e adolescentes, no contraturno escolar.
As unidades são instaladas em locais próximos às áreas de maior concentração de famílias em situação de vulnerabilidade social. No caso de territórios de baixa densidade demográfica, com espalhamento ou dispersão populacional, a unidade deverá ser instalada em local de maior acesso às famílias.


Com informações da Agência Minas