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sexta-feira, 16 de agosto de 2019

36º FESTIVALE realiza, em outubro, segunda etapa no Serro


O FESTIVALE - Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha realiza uma segunda etapa da 36ª edição, na cidade do Serro, no Alto Jequitinhonha, de 13 a 19 de outubro desse ano. 

Na última semana de julho, como é de tradição desde 1980, o 36º FESTIVALE aconteceu na cidade baiana de Belmonte. Com o apoio total do Governo da Bahia e da Prefeitura de Belmonte, as atividades foram desenvolvidas, mas de forma reduzida do programado.
O governo Zema se recusou a patrocinar o evento por se realizar em outro Estado. Estavam previstos a liberação de R$ 350 mil, sendo R$ 250 mil da Secretaria de Cultura e R$ 100 mil do IDENE - Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas. A FECAJE espera a liberação dos recursos financeiros aprovados na revisão do  PPAG - Plano Plurianual de Ações Governamentais, em novembro de 2018, e incluídos no Orçamento do Estado.

A Diretoria da FECAJE - Federação das Entidades Culturais e Artísticas do Jequitinhonha decidiu que haveria uma outra etapa nesse ano. A primeira foi na foz do Rio Jequitinhonha, no encontro do rio com o mar. A segunda será na nascente do rio que brota nos arredores do povoado de Milho Verde, no município do Serro.

As atividades previstas seguem o mesmo formato do realizado na primeira etapa com shows, oficinas, festival de música, Noite Literária, feira de artesanato, apresentações teatrais, rodas de conversa (debates), Mostra de cultura popular, Mostra de fotografias e videos, homenagens, Barraca do Festivale e muitos encontros, "embora haja tantos desencontros".

A FECAJE já divulgou o Edital para inscrições nas oficinas, Festival de Música, Feira de Artesanato e Noite Literária.



EDITAIS DAS Oficinas, Festival da Canção, Noite Literária e Feira de Artesanato  do  36º FESTIVALE "DA FOZ À NASCENTE", no Serro, de 13 a 19 de outubro de 2019.

FESTIVAL DA CANÇÃO 

OFICINAS
CRIANÇA FAZ CIRCO
Professores: Genilson Pereira Dias e Wellington Gomes Martins
https://docs.google.com/…/1FAIpQLSeoqKNj0orNlKqVC…/viewform…

PRATICAS DE ATUAÇÃO E CRIAÇÃO TEATRAL - DIREÇÃO
Professor: Sammer Lemos
https://docs.google.com/…/1FAIpQLSd_2tdWdkW9SkJbI…/viewform…

A CENA NARRATIVA
Professor: Ovorini Carpintaria Cênica
https://docs.google.com/…/1FAIpQLSfwbVEX9k-W1FmTx…/viewform…

EXPRESSÃO CORPORAL
Professor:João Morais
https://docs.google.com/…/1FAIpQLSfmFpOgFZGfBWeDy…/viewform…

FORMAÇÃO DE AGENTES CULTURAIS
Professor: Tadeu Martins
https://docs.google.com/…/1FAIpQLSciLfV9Xu44zP6tb…/viewform…

MODELAGEM EM CERÂMICA
Professor: Maria do Carmo Barbosa Sousa
https://docs.google.com/…/1FAIpQLSdk4QrrALDMuCQXL…/viewform…
DANÇA AFRO

TÉCNICA VOCAL: O CANTO AO ALCANCE DE TODOS
Professor: Ronan Eduardo Magalhães Lima
https://docs.google.com/…/1FAIpQLScJcFgAr-8A0fDO3…/viewform…


FABRICAÇÃO DE TAMBORES
Professor: Mestre Antonio
https://docs.google.com/…/1FAIpQLScKm3x8TV8sSlj3K…/viewform…

NOITE LITERÁRIA
FEIRA DE ARTESANATO

Quatro cidades se candidatam para realizar o 37º FESTIVALE

Durante o 36º FESTIVALE , em Belmonte-BA, quatro cidades se inscreveram para sediar a realização do 37º FESTIVALE, na última semana de julho de 2020: Almenara, Araçuaí, Divisópolis e Novo Cruzeiro. Almenara já realizou o FESTIVALE duas vezes; Araçuaí três vezes. Novo Cruzeiro e Divisópolis ainda não realizaram o evento. 

Veja comunicado oficial da FECAJE:






sexta-feira, 19 de julho de 2019

Conheça Belmonte, a cidade do 36º FESTIVALE, onde "... o mar vai virar sertão!"

Vista aérea da cidade de 13 mil habitantes

Belmonte é uma cidade no sul da Bahia, encostadinha em Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro.

É onde o rio Jequitinhonha deságua no mar, depois de viajar pelo norte e nordeste mineiro e parte do sul baiano por 1.082 km. Desde a sua nascente na região de Milho Verde, no Serro, no Pico do Itambé, na Serra do Espinhaço, no sopé do Morro Redondo, até misturar suas águas  barrentas ao cristalino Oceano Atlântico, formando o "Mar Moreno".

Belmonte

Sua bacia hidrográfica ocupa uma área geográfica de 70.315 km2, sendo que 66.319 km2 situam-se em Minas Gerais, enquanto 3.996 km2 pertencem à Bahia, representando 11,3% da área do estado mineiro e apenas 0,8% do baiano.
Tem muitos afluentes, sendo o principal o rio Araçuaí que nasce na confluência dos municípios de Rio Vermelho, São Gonçalo do Rio Preto e Couto Magalhães, bem perto de  Milho Verde.

O rio Jequitinhonha corta vários municípios, formando diversos cânions, banhando a primeira cidade de Coronel Murta, já no Médio Jequitinhonha, após percorrer 320 km. No meio do caminho tem a grande barragem de Irapé, a mais alta do Brasil com 208 metros de altura, e uma das mais altas do mundo, entre os municípios de Berilo e Grão Mogol. Depois, banha as cidades de  Itinga, Itaobim, Jequitinhonha, Almenara, Jacinto, Salto da Divisa ( à beira do grande lago da Barragem de Itapebi) e Belmonte. 

Seus principais afluentes são, pela margem esquerda, os rios Itacambiruçu, Salinas, São Pedro e São Francisco, e, pela margem direita, os rios Araçuaí, Piauí e São Miguel.

Onde fica Belmonte
Belmonte fica no sul da  Bahia, quase na divisa com Minas. Faz limite com os municípios de  Santa Cruz de Cabrália, Canavieiras, Eunápolis, Itapebi e Mascote. É um dos  municípios da Costa do Descobrimento do Brasil.
Está a 72 km de Porto  Seguro; a 56 km de Santa Cruz de Cabrália; 101 km até Itapebi; 130 km de Eunápolis, cidades do sul da Bahia. 

Das cidades mineiras, Belmonte está a 153 km de Salto da Divisa; 256 km de Almenara; a 440 km de Araçuaí; a 590 km de Teófilo Otoni; a 760 km de Diamantina; a 1.040 de Belo Horizonte. 
Sua população estimada pelo IBGE, em  2018, foi de 24.013 habitantes, sendo cerca de 13 mil na  cidade e 11 mil habitantes no meio rural.
No início do século XVIII, colonos portugueses comemoraram o povoamento de São Pedro do Rio Grande, nas proximidades do rio Grande, atual  Rio Jequitinhonha. 
Inicialmente, Belmonte foi habitada por índios botocudos, catequizados pelos jesuítas que a fundaram e construíram a capela de Nossa Senhora de Madre de Deus. A capela foi a primeira construída no local. Durante muito tempo a cidade foi importante porta de entrada para Minas Gerais, através do rio Jequitinhonha, única via navegável até Saldo da Divisa, no Baixo Jequitinhonha, em Minas.
Mapa da Costa do Descobrimento, no sul da Bahia

Mapa do Extremo sul da Bahia.

O município está situado numa planície entre o rio Jequitinhonha e o oceano Atlântico. Viveu bons tempos de cultivo do cacau, no século XX. 

Em 1891, passou à categoria de cidade, inicialmente com o nome de Belmonte do Jequitinhonha. 

Historiadores supõem que o nome Belmonte foi sugerido pelo ouvidor de Porto Seguro, em homenagem à cidade homônima portuguesa, onde nasceu Pedro Álvares Cabral.

A suposição  histórica leva a crer que os primeiros "sinais de terra" (ervas flutuantes, troncos de árvores e raízes) avistadas pela esquadra de Cabral, tenham partido do rio Jequitinhonha, que, há 500 anos atrás, deveria ser mais caudaloso, arrastando espécies da Mata Atlântica que ficavam boiando ao sabor das correntes marinhas.
Na  foz do rio Jequitinhonha existem manguezais com a vegetação típica que inclui caules retorcidos, com o emaranhado de  seus galhos rugosos e raízes entrelaçadas, numa mostra de uma fauna riquíssima.



É uma das únicas quatro localidades brasileiras onde pode ser encontrada uma árvore da Mata Atlântica ameaçada de extinção, a Buchenavia hoehneana.
No centro da cidade está localizado um imponente farol, construído pela mesma empresa que construiu a Torre Eiffel.

As áreas econômicas do município são bastante diversificadas: agricultura, pecuária, pesca, comércio, indústria, serviços  e turismo.

Na agricultura: antes da praga da vassoura de bruxa, o produto que mais se destacava era o cacau, representando 80% da produção do município, no século XX. 

Hoje, tem cerca de 17% da fonte de renda local. Logo depois, vem o côco da Bahia e o coqueiro piaçava utilizado na fabricação de vassouras, artesanato e coberturas de cabanas. 

O Censo Agropecuária de 2017 apontou grande produção de banana, caju, côco da Bahia, mamão, pimenta do reino, pupunha, abóboras, jerimum, batata doce. Na pecuária, uma produção de 8 milhões de leite/ano.

A caraterística é de produção em grandes propriedades, empregando pouco mais de 3.500 pessoas.

Muita concentração de renda. Censo do IBGE de 2010 apurou que 47% da renda per capita era de 1/2 salário mínimo. 

O IDHM era de 0,598. O PIB per capita, em 2016, foi de R$ 11.902,74. 

Tem mais de 31 mil hectares ou 30% da sua área de matas e florestas naturais, de preservação ambiental.

O comércio e a indústria são responsáveis pela maioria dos empregos gerados no município. Serviços e turismo tem alguma representatividade na ocupação de trabalho.

Veja video e conheça mais a cidade de Belmonte:


Conheça todas as praias de Belmonte.

Saiba tudo sobre esta cidade cheia de praias paradisíacas e ideais para a tranquilidade dos visitantes. 

Belmonte
O guaiamum gigante instalado na praça principal dá as boas-vindas para quem chega a Belmonte.
O caranguejo pode nem ser tão famoso assim. O crustáceo, geralmente, encontrado na Flórida, em terrenos arenosos e úmidos, está ameaçado de extinção no Brasil.
Sua estátua gigante faz sucesso, porém, em Belmonte, a mais movimentada das praias da Bahia, por onde também passam trios elétricos no carnaval.
Belmonte
Estátua Guaiamum
Belmonte tem praias admiráveis, mas nunca “brilhou” nas apostas dos turistas. Simplesmente, porque, até pouco tempo, não havia asfalto para ligá-la aos viajantes que chegavam em Porto Seguro.
Porto Seguro fica a cerca de 72 quilômetros de Belmonte. A distância somente ganhou estrada asfaltada no ano de 2000.
Grande parte da graça desse lugar nada convencional está na sua excentricidade: é provável que alguns se assustem com o farol instalado no centro da cidade.
O curioso farol é fácil de explicar. Quando, na década de 1940, o mar recuou, nada menos que 1.500 metros de água foram deslocados.
Como gostam de dizer os baianos, o mar “arretado” teve outros deslocamentos ao longo dos anos e, por essa razão, o farol ficou ali paradão no meio do centro da cidade.
Haja história para um único farol!

A imaginação popular divulga que o Farol de Belmonte original foi encomendado na França, em 1892, e era para ter sido entregue na cidade de Belmonte, em Portugal, mas chegou na cidade errada. Será?

O farol, no entanto, não é o maior atrativo da cidade.
Com suas águas barrentas, o Rio Jequitinhonha é o marco. Ele segue por entre infinitos coqueiros que, aos poucos, na paisagem, aproximam-se do mar.

Localização de Belmonte, Bahia Confira o mapa: 

As Mais belas Praias de Belmonte

As praias de Belmonte são joias à parte.

Sejam as desertas como a Caieira sejam as exuberantes como a Praia do Mar Moreno.
Essa tem nome que remete à cor das águas do Rio Jequitinhonha.
É o ponto de encontro dos jovens, por conta das baladinhas praianas, que, em geral, se concentram por lá.
Conheça, a seguir, os detalhes de cada uma das praias de Belmonte.

Praia do Mar Moreno 

A Praia Mais Agitada de Belmonte

A 1.5 quilômetros do centro da cidade, a Praia do Mar Moreno é a mais movimentada das praias de Belmonte.
A resposta é simples: é o canto importante da cidade onde se concentram trios elétricos no carnaval.
Nos outros meses do ano, as barracas são palco dos shows na região.
É uma praia venerada pelos surfistas, já que as ondas são boas de se devorar na maré alta. Na maré baixa, é a vez das crianças e dos mais velhos.
O curioso na Praia do Mar Moreno é a diferença entre o seu lado ao sul e ao norte. De um lado, fartura de bares, restaurantes e barracas. De outro, no sul, um silencioso desértico.
Na chegada, o enorme caranguejo esculpido pelo artista plástico argentino Miguel Bustos já entrega: é este o prato principal na Praia do Mar Moreno.

Praia de Mogiquiçaba – Uma região protegida pelo IBAMA e feita para os amantes de esporte

Belmonte
Próxima tanto de Belmonte como de Santa Cruz de Cabrália, a Praia de Mogiquiçaba tem acesso pelo rio Preto – ou Sucuruiuba, semente amarela, na língua tupi.
Não é fácil chegar. Mas a paisagem vale a pena. É o mais animado ponto de atração de pescadores, praticantes de windsurfe e surfe e amantes de tartarugas – que desovam por lá em região protegida pelo IBAMA.
Um contraste chama a atenção: a areia dourada, incrivelmente, combina com o tom barrento das águas.
O vilarejo que dá nome à praia chama-se vila de Mogiguiçaba.
É uma das praias mais apropriadas para a pesca de rede e molinete. Os peixes que nadam pela paisagem magnífica da Praia de Mogiquiçaba são cação, escada e arraia.
Quem procura por cantos mais naturais, pode se hospedar nas áreas de acampamentos, que têm infraestrutura básica em meio aos coqueirais.

Praia da Caieira – Um dos mais belos lugares de Belmonte

Belmonte
Considerada um dos lugares mais bonitos de Belmonte, ironicamente, a Praia da Caieira é pouco conhecida como área de preservação ambiental.
Quem rouba a cena é o manguezal, principal atração da Caieira, e seus muitos guaiamuns, caranguejos, aratus e “chama-maré”, uma espécie minúscula que povoa a areia quando a maré está baixa.
O caminho que leva ao manguezal é a própria Praia do Mar Moreno ou o caminho do Bairro Biela.

Praia do Garazau – O refúgio dos surfistas e naturalistas

Belmonte
Um fantástico refúgio para os naturalistas, a Praia do Garazau tem areias finas e brancas.
Quando não estão na Praia do Mar Moreno, os surfistas seguem para a maré alta do Garazau.
Ela esta localizada a três quilômetros do centro de Belmonte. O acesso já entrega o fato de ser um verdadeiro refúgio: chega-se ou a cavalo ou de buggy a partir da Praia do Mar Moreno pela orla sul.

Praia da Barra Sul, Boca da Barra ou Praia Sul

Belmonte
Há três nomes para a praia que concentra os melhores luaus da região.
É o ponto de encontro do mar e do rio e está localizada a 2.5 quilômetros do centro de Belmonte.
Grande parte da forte reputação da Praia da Barra Sul está nas suas ótimas condições de banho tanto no mar quanto no rio.
Se você é daqueles turistas apaixonados por banho de rio, eis aqui uma boa visitação.
Escolha os meses entre abril e setembro, quando a altura Rio Jequitinhonha ainda está baixinha.
Já no mar as boas ondas são um convite à prática do surfe, bodyboarding e windsurfe.
Tal como a Praia do Garazau, na Barra Sul, o manguezal é também uma atração à parte. 

Praia do Rio Preto – A praia do Sossego

A localização afastada (e estratégica!) da Praia do Rio Preto inspira banhistas em busca de sossego.
É a praia mais distante de Belmonte (a 17 quilômetros do centro) em uma região onde as ondas são calmíssimas.
Os visitantes são atraídos não apenas pelas boas condições do banho de mar, como também pela imensa extensão de coqueiral que acompanha a areia.
Os fãs do silêncio ficam por ali curtindo o mar, longe do frisson.
Não vá, porém, despreparado. Leve bolos, pães, queijos e outras guloseimas, já que o local não oferece nenhuma infraestrutura de bares e restaurantes.

Pousadas e Hotéis
A cidade oferece pousadas simples e aconchegantes, além de restaurantes com comidas típicas de mangues e do mar. Há também, principalmente  nas praias, diversas barracas com gastronomia baiana.
A comida com carangueijo é a mais saboreada. A cidade tem como símbolo o Guaiamun, o carangueijo dos mangues.

Confira aqui algumas pousadas, a preços módicos, e os contatos telefônicos:
Pousada Rio Mar - (73) 3287-2429
Pousada Rio (73) 3287- 2202
Pousada O Pão  (73) 3287- 2363
Pousada Caçari (73) 3287- 3214 
Pousada Ramos (73) 3287- 2453
Pousada Construmar (73) 9 993-7574
Pousada Belmonte (73) 9 9967-9602
Pousada  do Diogo (73) 9 9914-6671.

Há também opções de hotéis nos municípios de Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro.
Essa opção é viável para quem estiver de carro.
Sued's Cabrália - a 51,8 km em Cabrália - R$ 87 a diária
Hotel Andimar - a 60,7 km - Porto Seguro - R$ 82 diária
Garça Branca Praia Hotel - a 60 km - Porto Seguro - R$ 83

Bares e Restaurantes
Restaurante Taberna - comida brasileira e sul-americana
Bar e restaurante o Açougue
Restaurante da Nancy - comida  caseira
Bar e restaurante do Ânderson - comida caseira
Restaurante Jequitibar
Restaurante e Pousada Por do Sol
Restaurante à Beira do Jequitinhonha 

Restaurante e Pizzaria Cristal
Coqueiral Bar e Pizzaria
Terra Mar Restaurante e Pizzaria
Restaurante Paladar
Restaurante Sabor Baiano
Bar do Galego
Fontes: Prefeitura de Belmonte, Secretaria de Turismo de Belmonte,   Censo IBGE, Wikipédia, www.coconutexperience.com.br/belmonte/guiadoturismobrasil/BA/belmonte

36 º Festivale, Belmonte, Bahia: a cultura popular, "dos Vales ao mar"

"O sertão vai virar mar,  o mar vai virar sertão!"


O 36º Festivale será na "Cidade do mar moreno", onde as águas barrentas do rio Jequitinhonha se encontram com o mar.

O FESTIVALE é o maior e mais longevo evento de cultura popular do Brasil e da América Latina, onde há muita música, literatura, teatro, artesanato, fotografia, dança, video e culinária. Durante 7 dias, são realizadas atividades diversas como mostras, festival de  música, Noite Literária, oficinas, exposições , feiras, performances, seminários e debates, as Rodas de Conversa. E muita troca de experiências, projetos, conhecimentos, amizade, comunhão, vivência comum de sonhos...

Todos os anos, na última semana de julho, mais de 5 mil agentes culturais, gestores de cultura,   turistas apreciadores da arte e cultura, representantes políticos ( prefeitos, vereadores, deputados estaduais /federais), secretários estadual/municipais de cultura/educação/turismo, professores, estudantes, pesquisadores, representantes de movimentos sociais, migram para uma cidade, realizando ali uma vivência de mostra e criação da cultura popular do território do Jequitinhonha, dos Vales ao Mar, formando um verdadeiro ponto de cultura, numa celebração da vida e manifestação pela criatividade e liberdade humana.

Há 39 anos, o evento é realizado de forma itinerante, acontecendo, a cada ano, em uma cidade da Bacia do Rio Jequitinhonha, no norte e nordeste de Minas, e agora também no sul da Bahia, em Belmonte. Com a desse ano de 2019 será a 36ª edição, tendo falhado apenas em 3 anos: 1997, 2005 e 2012.


Dos 63 municípios mineiros (ou 80 segundo o poeta, cordelista e um dos criadores do Festivale, Tadeu Martins) da Bacia Hidrográfica do rio Jequitinhonha, 22 cidades já foram sede do FESTIVALE. Em algumas cidades, o evento aconteceu mais de  uma  vez: Almenara (2 vezes), Araçuaí (3 vezes), Bocaiúva, Capelinha, Carbonita, Diamantina, Felício dos Santos, Felisburgo, Grão Mogol, Itaobim ( 2 vezes), Itinga, Jequitinhonha (4 vezes), Joaíma, Jordânia, Medina (2 vezes), Minas Novas (2 vezes), Padre Paraíso, Pedra Azul, Rubim, Salinas ( 2 vezes), Salto da Divisa, Serro e Virgem da Lapa (2 vezes). 
Agora, chegou a vez baiana. E será em Belmonte, na foz do grande Rio Jequitinhonha, no sul da Bahia , pertinho de Porto Seguro.

O Vale do Jequitinhonha baiano tem 7 municípios (Belmonte, Canavieiras, Eunápolis, Itagimirim, Itapebi, Mascote e Santa Cruz de Cabrália). Por confluência, Porto Seguro também é convidada a entrar no território do Vale da cultura popular.
O encontro das águas barrentas do Rio do Jequitinhonha com o mar deu nova  cor às águas. Por isso, Belmonte é conhecida como a "Cidade do Mar Moreno".

Um Festival que acontece desde 1980, tendo seu primeiro acontecimento em Itaobim, no Médio Jequitinhonha, no nordeste de Minas, sempre promovendo grandes mostras de cultura popular, com resultados que ainda hoje são evidenciados no Brasil e no mundo. 

O FESTIVALE  já revelou e reverenciou muitos agentes culturais:
*cantores e compositores como Paulinho Pedra Azul, Saulo Laranjeiras, Rubinho do Vale, Pereira da Viola, Wilson Dias, Déa Trancoso, Titane, Dércio Marques, Doroty Marques, Zé Gomes, Tadeu Franco, Tarancón, Xangai, Elomar Figueira de Melo, Pedro Morais, Tau Brasil, Carlos Farias, Bilora, Mark Gladson/Verono, Dani Morais, Saldanha Rolim, Arnô de Minas Novas, Arlindo Maciel, Dalton Magalhães, Lima Júnior, Eustáquio Sena, Milton Edilberto e tantos outros.  

*Poetas e escritores como Gonzaga Medeiros, Cláudio Bento, Celso Freire, Narciso Durães, João Evangelista Rodrigues, Wesley Pioest, Zé Machado, Luiz Santiago, Jô Pinto, Aníbal Freire, Murilo Antunes,  Haydée de Berilo, Maurício Carvalho, Jason Mota, Luiz Carlos Prates, José Carlos Machado e muitos outros; assim como cordelistas e contadores de causos como Tadeu Martins e Jânsen Rego...

*Artesãos como Dona Isabel (Ponto dos Volantes); Tião Seleiro, Marcinho, Lira Marques e Zefa (Araçuaí);  Ulisses de Itinga, Ulisses de Caraí, Dona Noêmia, Zé do Ponto (Chapada do Norte), Zezinha (Campo Alegre - Turmalina), as tecelãs de Berilo (Leontina, Pretinha, Natalina), Ana do Baú, Louro do Couro e Mestre Bastião (Minas Novas), Zé do Balaio (Almenara), Daguimar (Palmópolis)... 

*Artistas plásticos como Marina Jardim (Rubim), Gildásio Jardim e Armando (Padre Paraíso),  Leandro Júnior (Chapada do Norte), Marcelo Brant (Diamantina), Flor de Maio (Minas Novas)...
Grupos de teatro de Araçuaí, Jequitinhonha, Medina, Padre Paraíso, Taiobeiras, Pedra Azul, Almenara, Itaobim, Itinga, Capelinha , Diamantina... 

*Corais e mais corais: Trovadores do Vale, Araras Grandes e Nossa Senhora do Rosário (Araçuaí); Coral das Lavadeiras de Almenara; Vozes do Jequitinhonha (Jequitinhonha); Vozes das Veredas (Veredinha); Flor de Liz e Água Branca (Itinga); Nós de Minas e Voz do Alagadiço (Coronel Murta); Ribeirão de Areia (Jenipapo de Minas); Bem-ti-vi (Virgem da Lapa); Pedra Verde (Itaobim)...

*Pesquisadores da cultura popular como Frei Chico, Lira Marques, Tião Rocha, Geralda Soares (Gêra dos Índios) , Daniel de Lima Magalhães ...
* Blogueiros como Banu, de Berilo (Blog do Banu); de Itinga, Jô Pinto (Espaço Livre); de Capelinha, Tadeu Oliveira (Canta Minas) e Reginaldo (Regiscap); de Pedra Azul, Will Nascimento ( Blog do Will); de Minas Novas, Bernardo Vieira (Blog do Jequi); de Diamantina, Fernando Gripp (Passadiço Virtual);  e muitos outros.

*Marujadas e Bois de Janeiro como as Bandas de Taquara de Minas Novas; marujadas de São Gonçalo do Rio Preto, Felício dos Santos e Couto Magalhães; Bois de Itaobim, Pedra Azul e Jequitinhonha....
* movimentos sociais populares  sempre tiveram participação ativa no FESTIVALE como o MAB, MST, a COQUIVALE ( Comissão das Comunidades Quilombolas do Médio Jequitinhonha), o Fórum da Mulher do Jequitinhonha, o Fórum do Vale e muitos outros. O  Festivale sempre abraçou e defendeu grandes bandeiras de luta como a Reforma Agrária, a luta pela água no Semiárido, o meio ambiente, as Diretas Já, LGBT, os Comunicadores Populares do Vale, a defesa dos direitos dos atingidos pelas Barragens de Irapé, de Itapebi e Setúbal; o movimento em defesa dos direitos das mulheres; a convivência com o semiárido; a defesa dos povos das comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, pescadores...) ....

Aos 39 anos de existência, o FESTIVALE sempre promoveu grandes eventos e com resultados que traduzem grandes legados culturais por onde quer que seja realizado.

PROGRAMAÇÃO DO 36° FESTIVALE
Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha.
BELMONTE – Bahia

Período: 21 a 27 de julho de 2019
Dia 21/07 - Domingo
08:00 – Recepção e Credenciamento das Equipes de Trabalho - 
Secretaria Geral Festivale - Av. Rio Mar / Rua Lisa
12:00 – Almoço - Intervenção Musical  - UFVJM
14:00 – Recepção e Credenciamento
17:00 - Teatro da UFVJM - A menina que não queria ser princesa. 
Diamantina Esporte Clube America
19:00 – Jantar 
20:00 – Hasteamento da Bandeira do FESTIVALE - em frente à Prefeitura
- Abertura Cênica de Belmonte com a peça Profecias do Rio e o Mar - 
Praça da Matriz
21:00 – Apresentação das Filarmônicas: 15 de setembro e Lira Popular de Belmonte - Praça da Matriz
23:00 – Show Musical – Saulo Laranjeira - Praça da Matriz
– Barraca Festivale - Av. Beira Rio
Dia 22/07 – Segunda-Feira
07:00 – Café da Manhã
08:00 – Início das oficinas 
- Dança Afro - Zumbi dos Palmares
- Fabricação de Boi de Janeiro - Quadra de eventos da Maçonaria
- Teatralização de Brincadeiras cantadas - Quadra da Escola José Teixeira de Freitas
- Curimba - vivencias percussivas de terreiro - Quadra da Fundação Pedro Calmon
- Aproximação ao distanciamento de Brecht teatro épico - Escola Polivalente
- Sabores do Mangue / Pedrina - Cozinha da Escola Lucio Coelho
- Sabores do Mangue / Gilmar - Cozinha da Escola Polivalente
- Cerâmica do Vale do Jequitinhonha - Olaria da Dagmar
- Um sonho de clown - Escola Polivalente
- Formação de agentes culturais - CRAS
- Técnica Vocal: O canto ao alcance de todos - Sindicato Rural 
- Dança estilo tribal - Escola Polivalente
- Pesquisa de oferta e demanda turística e nível de satisfação dos participantes do Festivale - Escola Polivalente
- Ginástica para todos - Espaço Riso
12:00 – Almoço - Intervenção Musical UFVJM
14:00 – Oficinas
16:00 – Mostra de Teatro – Cia Ícaros (Araçuaí-MG) – Menina Jesus – Praça da Bandeira
17:00 – Cultura Popular - Ruas da cidade/Praça da Bandeira
19:00 – Jantar
20:00 - Show Musical Coral – Cantos, contos e cantigas e Filarmônica Pedra Verde
- Praça da Matriz
21:00 – Show Musical – Arangaio - Praça da Matriz
22:00 – Show Musical - Rubinho do Vale - Praça da Matriz
Barraca Festivale - Av. Rio Mar
Dia 23/07 – Terça-Feira
07:00 – Café da Manhã
08:00 – Oficina 
09:00 – Abertura da Feira de Artesanato Loro do Couro ( Minas Novas)
12:00 – Almoço - Intervenção Musical UFVJM
– Intervenções musicais UFVJM
14:00 – Roda de conversa – Intervenção UFVJM - Esporte Clube América
– Movimentos sociais do Vale do Jequitinhonha – Ambiental, LGBTQ/Diversidade, Grupos Étnicos: indígenas e afro-descendentes 
16:00 – Mostra de Teatro – Coletivos Erês – Belo Horizonte - Praça da Bandeira
17:00 – Mostra de Grupos de Cultura Popular
19:00 – Jantar
20:30 – Noite Literária – Sosígenes Costa - Esporte Clube America
– Apresentação Rubens Spíndola 
¬ – Apresentação das poesias
1 - Regiane Aparecida Farias Ferreira - Itinga
Poesia - ALZIRA
2 - Moisés Guimarães Conceição Belmonte
Poesia - BICHO DA SEDA
3 - Ivis Alan Pereira Soares - Jequitinhonha
Poesia - ELA! NA ESCURA 367 POESIA TRAVESTI
4 - Edelvan Alves Da Silva - Capelinha
Poesia - JOANA MARIA NÃO VIU AS FLORES
5 - Geraldo Tadeu de Oliveira Santos - Capelinha
Poesia - METRÓPOLE QUALQUER
6 - César Prates Macedo - Belo Horizonte
Poesia - PÉ DE PASSARIM
7 - Gabriel Alves Abade - Itaobim
Poesia - PRECE RIBEIRA
8 - Virgínia Baracho - Diamantina
Poesia - SER POETA
9 - Guilherme Stuhr dos Santos Lopes - Padre Paraíso
Poesia - TEORIA DA ADMIRAÇÃO
10 - Karine Silva Oliveira - Belo Horizonte
Poesia - VOVÓ
– Entrega de Comenda “Tadeu Martins”
22:00 – Coral – Araras Grandes - Praça da Matriz
23:00 – Show Musical – Carlos Farias - Praça da Matriz
– Barraca Festivale - Av. Beira Rio
Dia 24/07 – Quarta-Feira
07:00 – Café da Manhã
08:00 – Oficina 
10:00 - 4º Encontro de Poetas e Escritores do Vale do Vale do Jequitinhonha - Barraca Festivale
09:00 – Feira de Artesanato - Galpão do Artesanato - Praça da Bandeira
12:00 – Almoço - Intervenção Musical UFVJM
14:00 – Debate/Roda de Conversa - Esporte Clube América
- Intervenção
- mesa: politica cultural Viva X conjutlura politica cultural X saberes tradicionais
- Intervenção teatral UFVJM
16:00 – Mostra de Cultura Popular 
17:00 – Mostra Teatral – Meninos do Vale – O vaqueiro que não sabia mentir - ASCOMED (Medina) Local Praça da Bandeira
19:00 – Jantar
20:00 – Show – Coral Bem-ti-vi ( Virgem da Lapa)
21:00 – Festival da Canção - Primeira Eliminatória 
1-Sérgio Di Ramos - Itabuna-BA
Nome da Canção: TEMPO DE CRIANÇA 
2- Marcony Geraldo Coelho Rocha - Minas Novas-MG
Nome da Canção: CORPO FECHADO 
3 - Alberto da Silva Rocha- Belmonte Ba
Nome da canção: FREGUESIA DO CARMO
4-Aderbal Sodré Pacheco Júnior - Medina-MG
Nome da Canção: MISÉRIA 
5-Dalton Silveira Magalhães - Minas Novas-MG
Nome da Canção: AFLUENTE 
6-Luiz Henrique Santos Annunciato – Diamantina-MG
Nome da Canção: LAVADEIRA 
7-Mauricio Neves Bomfim (Mansu) - Governador Valadares-MG
Nome da Canção: EU QUERO A VIDA 
8-Caio Pereira De Souza Bezerra - Padre Paraiso-MG
Nome da Canção: ANSEIO 
9-Laécio Almeida Lima - Salvador-BA
Nome da Canção: SAMBA DE ROÇA 
10-Eduardo José Barbosa Cordeiro Maciel-Turmalina-MG
Nome da Canção: REZA DE CHUVA
23:00 – Show Musical – Ivan Pestana
– Barraca Festivale –
Dia 25/07 – Quinta-Feira
07:00 – Café da Manhã
08:00 – Oficina 
09:00 – Feira de Artesanato
12:00 – Almoço - Intervenção Musical UFVJM
14:00 –Benção das Águas / Mostra de Cultura Popular
19:00 – Jantar
20:00 – Coral Nós de Minas (Coronel Murta- MG)
21:00 – Festival da Canção – Segunda Eliminatória
1-Marcelo Vouguinha - Belo Horizonte MG
Nome da Canção: BRILHANTE ENCANTO 
2-Wênio Porto Neves (Zaak Porto) - Almenara-MG
Nome da Canção: SERTÃO RIO ACIMA 
3-Luiz José Fontineli de Souza – Aracaju-SE
Nome da Canção: VIDAS SECAS 
4-Estevam Meireles Storck - Conceição do Mato Dentro-MG
Nome da Canção: TABULEIRO
5-Willer Durval Lemos Coelho - Minas Novas-MG
Nome da Canção: PASSARINHO TA PEGANDO SIRIRI 
6-Paulo Rogério Gusmão (Paulinho Medina) - Medina-MG
Nome da Canção: DE JEQUITINHONHA A FRANCISCO 
7-Nino Aras - Diamantina-MG
Nome da Canção: JEQUITINHONHA O CICLO DA VIDA 
8-Pedro de Sousa Murta - Diamantina-MG
Nome da Canção: TIJUCO PRETO 
9-Valdecir Ton - Eunápolis-BA
Nome da Canção: VEIO DE MINAS 
10-Carlos Alberto Ramos da Cruz Itambacuri-MG
Nome da Canção: VIVA O POVO BRASILEIRO E A CULTURA POPULAR
23:00 – Show Wilson Dias - Praça da Matriz
00:30 – Barraca Festivale - Av. Beira Rio
Dia 26/07 – Sexta-Feira
07:00 – Café da Manhã
08:00 – Oficina 
12:00 – Almoço - Intervenção Musical UFVJM
14:00 - Oficinas 
17:00 – Teatro Jerus Mirra - Um sonho de Clown Belmonte - Esporte Clube America
19:00 – Jantar
21:00 – Festival da Canção – Final
22:30 – Show Saldanha Rolim - Praça da Matriz
00:00 – Barraca Festivale - Av. Beira Rio
Dia 27/07 – Sábado
07:00 – Café da Manhã
09:00 – Mostra de Oficinas
12:00 – Almoço 
19:00 – Jantar
16:00 – Encontro da Mostra de Cultura Popular – Cortejo com a Filarmonica Lira Popular de Belmonte
22:00 – Show Aislan - Praça da Matriz
23:00 – Show Bilora - Praça da Matriz
00:00 – Barraca Festivale

Localização de Belmonte, Bahia.

No Baixo Jequitinhonha, bem perto de Almenara (a 256 km), Santa Cruz da Cabrália (a 56 km) e Porto Seguro (a 72 km).

 

Conheça Belmonte, a cidade da arte e da cultura do  Vale do Jequitinhonha baiano:

blogdobanu/2019/07/conheca-belmonte-cidade-do-36º-FESTIVALE

Suas praias, história, patrimônio e manifestações culturais, economia, turismo, hotéis e restaurantes.
Mapa da Costa do Descobrimento, no sul da Bahia

Fontes:  FECAJE, Prefeitura de Belmonte, Secretaria de Cultura de Belmonte.