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sábado, 28 de setembro de 2019

Vales do Jequitinhonha e Mucuri perdem mais de R$ 1 bilhão e 40 mil empregos com a saída de rochas ornamentais da região.

Granito, mármore, pedra-sabão e quartzito são as rochas mais extraídas na região, quase toda beneficiada por indústrias do Espírito Santo.

Maiores jazidas estão nos municípios de Datas, Diamantina, Itinga, Medina e São Gonçalo do Rio Preto, no Vale do Jequitinhonha, e Franciscópolis, no Vale do Mucuri.




Foto: Gazeta de AraçuaiVale do Jequitinhonha perde bilhões com a saída de granito bruto da região
Carretas transportam granito extraído em Coronel Murta. Pedreiras geram poucos empregos no município.
Nem só de minério de ferro são feitas as montanhas de Minas Gerais. Entre granito, mármore, pedra-sabão, quartzito e vários outros tipos, o Estado é o segundo maior produtor de rochas ornamentais do país.
Das 9 milhões de toneladas extraídas nacionalmente em 2018, Minas produziu 21%, mas ficou com apenas 10% do faturamento das exportações brasileiras. É que, apesar da grande quantidade de jazidas – concentradas na região Norte e nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri, de onde saem os blocos brutos –, o Estado não beneficia a matéria prima.
Essa etapa industrial, que agrega valor, é feita pelo Espírito Santo. O vizinho produz cerca de 60% a mais, mas tem ganhos 555% maiores com a exportação.
Isso acontece porque, embora tenha a maior diversidade de rochas do Brasil, Minas praticamente não tem indústrias. São aproximadamente dez plantas, contra 1.600 no Espírito Santo, que recebe as rochas mineiras em estado bruto, beneficia e exporta.
É o caso do Avocatus, um quartzito esverdeado abundante em São Gonçalo do Rio Preto, na região do Alto Jequitinhonha, onde a capixaba Magban tem uma pedreira. De lá, os blocos são retirados e seguem de caminhão, por cerca de 400 km, até Cachoeiro do Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, onde fica a planta de beneficiamento da empresa.
A Magban transforma esse material bruto em chapas que, a partir do porto de Tubarão, em Vitória, são colocadas em navios com destino a países como Estados Unidos, China, Itália e Emirados Árabes. Os preços das rochas variam de acordo com o tipo do material, mas, segundo estimativas feitas por empresários do setor, entre a forma bruta e o produto acabado, o valor pode subir de 50% a 400%.
Extração de granito gera impactos ambientais que nem sempre são compensados pelas empresas.
Extração de granito gera impactos ambientais que nem sempre são compensados pelas empresas.

“Um bloco bruto de quartzito branco, por exemplo, custa US$ 26,4 mil. Ele é transformado em 56 chapas, somando US$ 60 mil. Tirando o gasto com frete e a parte da industrialização, que inclui serrar, resinar e polir, o valor agregado é de 30% a 50%. Esse é o dinheiro que Minas deixa de ganhar porque, como não tem indústria, manda as rochas para o Espírito Santo”, explica o vice-presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Beneficiamento de Mármores, Granitos e Rochas Ornamentais do Estado de Minas Gerais (Sinrochas-MG), Eduardo Félix.
Já o empresário Evandro Sena, da cidade de Medina, no Médio Jequitinhonha,  calcula que, em média, cada metro quadrado bruto de rocha ornamental custa US$ 30. Depois de beneficiado, o metro quadrado da chapa custa de US$ 100 a US$ 150.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas), o país exportou US$ 992 milhões em 2018. Desse total, US$ 791 milhões (80%) são do Espírito Santo.
Ao todo, Minas exporta US$ 121 milhões, sendo metade de rochas como ardósia, que já saem na forma de chapas, pois o processo industrial é mais simples. Já granito e feldspato, que são pedras mais duras e precisam de teares de diamante para o processamento, foram praticamente todos exportados como matéria prima.
“Considerando os blocos, Minas exportou US$ 60 milhões. Se fossem produtos acabados, poderia exportar US$ 140 milhões”, afirma o geólogo Cid Chiodi, consultor da Abirochas.
Mas o potencial de ganho é ainda maior. “Dos US$ 791 milhões exportados pelo Espírito Santo, US$ 205 milhões são proporcionados por rochas que Minas manda para serem beneficiadas pelas indústrias capixabas.
Se exportasse os produtos acabados e tivesse indústria capaz de beneficiar tudo que o Estado manda para o Espírito Santo, o faturamento (considerando blocos e chapas processadas) praticamente triplicaria, chegando a US$ 345 milhões”, acrescenta Chiodi.
Ou seja, nessa conta, só em blocos que poderiam ser processados aqui, dos US$ 60 milhões para os US$ 345 milhões, são US$ 285 milhões que ficam pelo caminho – aproximadamente R$ 1,1 bilhão.
Espírito Santo concentra maioria das industrias de beneficiamento. Rochas são exportadas para os Estados Unidos, China, Itália e Emirados Árabes
Espírito Santo concentra maioria das industrias de beneficiamento. Rochas são exportadas para os Estados Unidos, China, Itália e Emirados Árabes

Falta de incentivo gera fuga de indústrias
O Espírito Santo é o maior exportador de rochas ornamentais do Brasil, mas cerca de um terço do que é vendido de lá para outros países sai das jazidas mineiras.
“No geral, 30% das rochas beneficiadas no Espírito Santo são fornecidas por Minas. Se formos considerar só os materiais mais exóticos, sobe para 50%”, explica o presidente do sindicato do setor (Sinrochas-MG), José Balbino.
Se Minas Gerais tem tanta matéria prima, por que não tem indústrias? “Para mim, isso é uma interrogação. Talvez não tenha respostas. Minas é o segundo maior produtor de rochas, é uma economia potente e tem uma infraestrutura logística que muitos Estados invejam. O que falta é estratégia e diálogo entre o poder público e o setor produtivo”, responde o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria das Rochas Ornamentais (Abirochas), Reinaldo Sampaio.
Segundo Balbino, não há uma política pública eficiente por aqui. “Minas perdeu o timing da industrialização do setor. Há 40 anos, o governo perdeu a oportunidade de incentivar as empresas que estavam extraindo. Essa falta de incentivo significou a ida das indústrias para o Espírito Santo e fez com que elas crescessem na parte do beneficiamento. Tudo isso, junto da falta de apoio em relação à agilidade nos licenciamentos ambientais, à falta de incentivos tributários e de linhas de financiamento em Minas, acabou com a possibilidade de crescimento da indústria no Estado”, avalia Balbino.
Segundo o representante do setor, a combinação de falhas também tirou do Norte de Minas, do Vale do Jequitinhonha e Mucuri a chance de diversificar a economia da região. Hoje, só de granito, das 91 cidades que têm lavras registradas na Agência Nacional de Mineração (ANM), 34 ficam nessas regiões.
Fonte: OTEMPO
Comentário do Blog
O setor de beneficiamento de rochas ornamentais do Espírito Santo gera em torno de 135 mil empregos. Considerando que Minas contribui com 30% da matéria prima para o setor, o beneficiamento realizado em Minas e a posterior exportação poderia gerar cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos no Estado.
E toda essa produção estadual poderia contribuir com o desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e norte de Minas, regiões de maior incidência da produção natural desses minerais.

As principais jazidas de rochas ornamentais estão em municípios como Coronel Murta, Datas, Diamantina, Itinga, Medina, Serro e São Gonçalo do Rio Preto, no Vale do Jequitinhonha e Franciscópolis, no Vale do Mucuri.  

domingo, 15 de setembro de 2019

Vale do Jequitinhonha: Mineradora quer megabarragem 70 vezes maior que a de Brumadinho.

Mineradora tem projeto de R$ 9,1 bi com mineroduto de 


480 km e megabarragem em Grão Mogol, com 845 milhões 

de metros cúbicos.

Projeto prevê a produção de 27 milhões de toneladas 
de minério de ferro por ano.

Construção de uma das maiores barragens de rejeitos 

do país é condenada por entidades sociais.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Vale do Jequitinhonha produzirá 85% do lítio no Brasil.

Projeto em Itinga produzirá 440 mil toneladas até 2022, gerando 500 empregos diretos e 3.500 indiretos.
Municípios de Itinga e Araçuaí podem arrecadar R$ 11,7 milhões por ano.

População faz muitas perguntas: a empresa apresenta um plano de recuperação ambiental e segurança da população? Haverá barragens de rejeitos como as que provocaram as tragédias de Mariana e Brumadinho?
Por RAFAELA MANSUR
11/09/19 - 03h00, no Jornal OTEMPO

A produção de concentrado de lítio da Sigma Mineração, no Vale do Jequitinhonha, que deve chegar a 440 mil toneladas por ano, vai corresponder a cerca de 85% do mercado nacional.
A China será o principal consumidor da planta, que começará a ser construída no primeiro trimestre do próximo ano, em Itinga, já com planos de verticalização: o objetivo é produzir, no futuro, carbonato ou hidróxido de lítio, a primeira fase da fabricação de baterias.
A estimativa de investimento é de R$ 500 milhões no projeto.
Na primeira etapa, após a inauguração, em meados de 2021, serão produzidas 220 mil toneladas de concentrado de lítio por ano, o equivalente a 70% da produção nacional, segundo o diretor de sustentabilidade da Sigma, Itamar Resende.
“Logo que concluirmos a primeira fase, com o processo já estabilizado e o mercado sendo atendido, havendo espaço para expansão, vamos imediatamente trabalhar para 440 mil toneladas por ano. Calculamos que em um ano, no máximo, vamos iniciar a segunda fase”, afirmou, em entrevista concedida durante a Exposibram, no Expominas, na capital mineira. “Dessa forma, a empresa se posiciona como uma das principais fornecedoras de concentrado de lítio do mercado mundial”, disse Resende.
A Sigma já obteve as licenças prévia e de instalação e, atualmente, está executando a parte de engenharia detalhada e buscando financiamento. 
A companhia firmou um acordo com a japonesa Mitsui, que vai ficar com um terço da produção anual e aportou US$ 30 milhões, que permitem o início da implantação do projeto. “Para complementar, estamos trabalhando em outras frentes de financiamento, estimamos US$ 90 milhões na primeira fase”, disse Resende.
Trabalho
Cerca de 500 empregos diretos devem ser gerados na etapa inicial, e, na segunda, mais 250, aproximadamente. Segundo o diretor, a mão de obra local será priorizada. Estimativas de mercado apontam que os recursos aplicados na planta devem alcançar R$ 1 bilhão, considerando os aportes previstos de terceirizadas. “Uma empresa como a nossa sempre atrai um grande número de atividades indiretas. Estimamos que, a cada funcionário direto, teremos pelo menos sete indiretos. Isso significa uma mudança muito grande no Jequitinhonha”, diz.
Segundo ele, a verticalização da produção é um objetivo da Sigma. “O grande sonho não só da nossa empresa, mas de todos os produtores de concentrado de lítio no Brasil, é chegar pelo menos na primeira fase do processo da fabricação da bateria, que é a produção do carbonato ou hidróxido de lítio, mas o próximo passo é ter uma mina bem-feita, capaz de produzir quantidade e qualidade com longevidade e competitividade”, afirma. Ele diz que as reservas que a Sigma possui atualmente, em Itinga e Araçuaí, são suficientes para cerca de 20 anos, mas novas reservas serão pesquisadas.
O mercado chinês, abastecido especialmente pela Austrália, será o principal destino da produção, devido aos incentivos dados aos veículos elétricos. Segundo Resende, a China tem 176 produtores do modelo.

‘Ferro é de milhões de toneladas, novos mercados são de quilos’
O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) lançou, durante a Exposibram, um guia de boas práticas de gestão de barragens e estruturas de disposição de rejeitos. Segundo o diretor de meio ambiente do instituto, Rinaldo Mancin, o rompimento do barramento da Vale, em Brumadinho, na região metropolitana, mudou a forma como as mineradoras trabalham.
“Há um movimento global de um novo padrão de segurança. Sem dúvida, vamos ter um ambiente mais seguro”, diz.
Segundo ele, apesar da tragédia, o setor está reagindo. Nesta terça-feira, houve um painel sobre tendências da mineração, com participação da Sigma. “Estamos acostumados com milhões de toneladas de minério de ferro. Esses novos mercados são de quilos, um valor muito pequeno, mas é uma belíssima oportunidade para Minas”, afirmou, sobre o lítio no Jequitinhonha.
Concorrência
Mercado. Além da Sigma, a AMG Mineração tem o Projeto Lítio, no complexo industrial da mina de Volta Grande, na Zona da Mata, e uma fábrica em São João del Rei.
Fonte: Jornal OTEMPO

Municípios devem receber 11,7 milhões por ano de impostos
As atividades de exploração do lítio nos municípios de Itinga e Araçuaí devem gerar, durante 14 anos, R$ 265 milhões de CFEM - Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais que é uma contraprestação paga à União pelo aproveitamento econômico de recursos minerais.
Os recursos recolhidos de CFEM são distribuídos aos Estados, Distrito Federal, Municípios e órgãos da administração da União, sempre relacionados ao local onde é realizada a exploração do minério. 
A distribuição desses recursos é realizada da seguinte maneira:
  • 12% - Destinados a União e distribuídas entre o DNPM/ANM, Ibama e MCT/FNDCT;
  • 23% - Repassados ao Estado de origem da extração;
  • 65% - Destinados ao município onde ocorre a extração.
  • Portanto, do total previsto de R$ 265 milhões arrecadados de CFEM, em 14 anos, daria uma média de R$ 18 milhões/ano. Os municípios de Itinga e Araçuaí teriam direito a cerca de R$ 11 milhões/ano.
  • Esses recursos podem ser aplicados em projetos que revertam em benefícios da comunidade local, seja em melhoria da infraestrutura, da qualidade ambiental, da saúde ou educação.
  • Fonte de consulta: Instituto Minere, de Belo Horizonte.
População faz muitas perguntas sobre o grande projeto do lítio
É de grande impacto sócio-econômico o projeto de exploração do lítio no Médio Jequitinhonha, em Itinga e Araçuaí, no nordeste de Minas. 
Torcemos para que tal projeto provoque uma melhoria na qualidade de vida do povo que busca oportunidades de trabalho e diminui a migração sazonal, uma  característica regional.
Muitos grandes projetos de desenvolvimento foram implantados no Vale do Jequitinhonha, nos últimos 50 anos. Todos apontam soluções para implantar o "progresso" na região. Foi assim com a chegada das empresas reflorestadoras do eucalipto, com a construção da Barragem de Irapé, com a cafeicultura na região de Capelinha... Recentemente, vem rompendo a frente de exploração do minério de ferro, na região de Grão Mogol e Salinas, com a proposta de construção de um mineroduto. 
Nem tudo são flores quando se trata de empreendimentos minerários. Os indicadores de impactos sócio-econômico-ambientais deverão ser levantados e debatidos com a população de forma transparente.
Algumas perguntas já rondam os corações e mentes da população: 
Quais os impactos no meio ambiente de tal empreendimento?  
Os garimpeiros que hoje têm suas lavras em vários locais de pesquisa do lítio serão atingidos? 
Como os proprietários das terras de acesso ao subsolo para extração do lítio serão indenizados? 
Quais as contrapartidas da empresa exploradora do lítio para os serviços públicos de saúde, educação, social, infra-estrutura e segurança pública?  
Quais os impactos na saúde pública de doenças derivadas da exploração minerária do lítio? 
Os municípios de Itinga e Araçuaí têm acesso a todo o projeto de exploração do lítio e já realizaram estudos técnicos que possam liberar licenças ambientais obrigatórias?
Quais as condições de trabalho, de segurança e garantia de vida aos trabalhadores  e moradores nas imediações de exploração do lítio?
Serão construídas barragens de rejeitos como as que causaram as tragédias de Mariana e Brumadinho?
Quais são as atividades de prevenção e recuperação do meio ambiente, considerando  que a atividade minerária é violentamente predatória?
O projeto a ser implantado leva em consideração apenas as demandas da empresa? Como serão atendidas as demandas da população?
A extração e produção do lítio serão realizadas em Itinga e Araçuaí. Há projetos de aproveitamento da matéria prima para a produção de bens como baterias, pilhas, remédios, graxas, ligas de alumínio, etc?  
Quais seriam os incentivos dos Governos Estadual e Federal para que a região não continue como exportadora de fornecimento de matérias primas como o carvão vegetal, café, banana, granito, fedspato, etc , além de expulsão da mão de obra? 
Estas e outras questões rondam as cabeças e preocupações dos cidadãos e das famílias da região.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Bolsonaro: brasileiros têm direitos demais.

Ele propõe acabar  com a Justiça do Trabalho!
afirma  Bolsonaro...
Segundo o jornal El País:
(...) Jair Bolsonaro reafirmou sua visão de que é preciso aprofundar a reforma trabalhista aprovada pelo Governo Temer: “O Brasil é o país dos direitos em excesso, mas faltam empregos. Olha os Estados Unidos, eles quase não têm direitos. A ideia é aprofundar a reforma trabalhista” (...)

Em dezembro, o então presidente eleito havia sido incisivo ao dizer que a legislação trabalhista teria "que se aproximar da informalidade" para que empregos pudessem ser gerados. Em outras ocasiões, Bolsonaro já havia falado sobre o "tormento" de ser patrão no país, algo que repetiu em teor semelhante nesta quinta: 
"Eu não quero, eu podia ter uma micro empresa com cinco funcionários. Não tenho por quê? Eu sei das consequências depois se o meu negócio der errado, se eu mandar alguém embora, entre outras coisas. Devemos mudar isso daí". 
Por fim, o presidente (...) atacou o Ministério Público do Trabalho, cujas atribuições incluem fiscalizar trabalho em condições análogas à escravidão, trabalho infantil e outras irregularidades, e a própria existência da Justiça do Trabalho. (...)

Durante a campanha, a proposta de criar uma carteira de trabalho alternativa, "verde e amarela", foi apresentada como um dos grandes trunfos do plano de Governo para resolver o problema do desemprego. Além da capa inovadora, nas cores da bandeira nacional ao invés da tradicional azul-escuro, o documento contemplaria novas regras para um regime de trabalho “flexibilizado” – e, pela legislação vigente, contrário à Constituição Federal e à CLT. Paulo Guedes, o poderoso ministro da Econômica do Governo Bolsonaro, já adiantou que estes contratos (...) vão “libertar” o trabalhador da “legislação fascista” da CLT. (...).
(...) O presidente disse que em nenhum país do mundo há uma Justiça do Trabalho como no Brasil e criticou a legislação trabalhista atual por defender demais o trabalhador.

Bolsonaro afirmou que estuda a extinção da Justiça do Trabalho e afirmou que as questões trabalhistas devem ser analisadas pela Justiça comum. " Temos mais ações trabalhistas do que o mundo todo junto. Então algo está errado. É o excesso de proteção" (...) "Havendo clima nós poderemos discutir essa proposta [de extinguir a Justiça do Trabalho] e mandar para frente", anunciou. (...).
"Ser patrão é um tormento!", diz Bolsonaro
O presidente, Jair Bolsonaro (PSL), defendeu mudanças nas leis trabalhistas para que elas se aproximem da "informalidade".
"No que for possível, sei que está engessado o artigo sétimo [da Constituição], mas tem que se aproximar da informalidade", disse o presidente.
Bolsonaro voltou a dizer que é muito difícil ser empresário. "Ser patrão no Brasil é um tormento", afirmou.
Ele afirmou ainda que, se tiver clima, vai "resolver o problema" do Ministério Público do Trabalho. 
"O Ministério Público do Trabalho, por favor, se tiver clima, a gente resolve esse problema. Não dá mais para continuar quem produz sendo vítima de uma minoria, mas uma minoria atuante", disse.
(...)

Não foi o PT que quebrou o Brasil


Fatos que desmentem o que muitos pregam sobre os governos Lula e Dilma que "quebraram" o país.
1. Produto Interno Bruto:
2002 – R$ 1,48 trilhões
2013 – R$ 4,84 trilhões
2. PIB per capita:
2002 – R$ 7,6 mil
2013 – R$ 24,1 mil
3. Dívida líquida do setor público:
2002 – 60% do PIB
2013 – 34% do PIB
4. Lucro do BNDES:
2002 – R$ 550 milhões
2013 – R$ 8,15 bilhões
5. Lucro do Banco do Brasil:
2002 – R$ 2 bilhões
2013 – R$ 15,8 bilhões
6. Lucro da Caixa Econômica Federal:
2002 – R$ 1,1 bilhões
2013 – R$ 6,7 bilhões
7. Produção de veículos:
2002 – 1,8 milhões
2013 – 3,7 milhões
8. Safra Agrícola:
2002 – 97 milhões de toneladas
2013 – 188 milhões de toneladas
9. Investimento Estrangeiro Direto:
2002 – 16,6 bilhões de dólares
2013 – 64 bilhões de dólares
10. Reservas Internacionais:
2002 – 37 bilhões de dólares
2013 – 375,8 bilhões de dólares
11. Índice Bovespa:
2002 – 11.268 pontos
2013 – 51.507 pontos
12. Empregos Gerados:
Governo FHC – 627 mil/ano
Governo Lula – 1,79 milhões/ano
13. Taxa de Desemprego:
2002 – 12,2%
2013 – 5,4%
14. Valor de Mercado da Petrobras:
2002 – R$ 15,5 bilhões
2014 – R$ 104,9 bilhões
15. Lucro médio da Petrobras:
Governo FHC – R$ 4,2 bilhões/ano
Governo Lula – R$ 25,6 bilhões/ano
16. Falências Requeridas em Média/ano:
Governo FHC – 25.587
Governo Lula – 5.795
17. Salário Mínimo:
2002 – R$ 200 (1,42 cestas básicas)
2014 – R$ 724 (2,24 cestas básicas)
18. Dívida Externa em Relação às Reservas:
2002 – 557%
2014 – 81%
19. Posição entre as Economias do Mundo:
2002 - 13ª
2014 - 7ª
20. PROUNI – 1,2 milhões de bolsas
21. Salário Mínimo Convertido em Dólares:
2002 – 86,21
2014 – 305,00
22. Passagens Aéreas Vendidas:
2002 – 33 milhões
2013 – 100 milhões
23. Exportações:
2002 – 60,3 bilhões de dólares
2013 – 242 bilhões de dólares
24. Inflação Anual Média:
Governo FHC – 9,1%
Governo Lula – 5,8%
25. PRONATEC – 6 Milhões de pessoas
26. Taxa Selic:
2002 – 18,9%
2012 – 8,5%
27. FIES – 1,3 milhões de pessoas com financiamento universitário
28. Minha Casa Minha Vida – 1,5 milhões de famílias beneficiadas
29. Luz Para Todos – 9,5 milhões de pessoas beneficiadas
30. Capacidade Energética:
2001 - 74.800 MW
2013 - 122.900 MW
31. Criação de 6.427 creches
32. Ciência Sem Fronteiras – 100 mil beneficiados
33. Mais Médicos (Aproximadamente 14 mil novos profissionais): 50 milhões de beneficiados
34. Brasil Sem Miséria – Retirou 22 milhões da extrema pobreza
35. Criação de Universidades Federais:
Governo Lula - 18
Governo FHC - ZERO!!!
36. Criação de Escolas Técnicas:
Governo Lula- 214
Governo FHC - 11
De 1500 até 1994 - 140
37. Desigualdade Social:
Governo FHC - Queda de 2,2%
Governo Lula - Queda de 11,4%
38. Produtividade:
Governo FHC - Aumento de 0,3%
Governo Lula - Aumento de 13,2%
39. Taxa de Pobreza:
2002 - 34%
2012 - 15%
40. Taxa de Extrema Pobreza:
2003 - 15%
2012 - 5,2%
41. Índice de Desenvolvimento Humano:
2000 - 0,669
2005 - 0,699
2012 - 0,730
42. Mortalidade Infantil:
2002 - 25,3 em 1000 nascidos vivos
2012 - 12,9 em 1000 nascidos vivos
43. Gastos Públicos em Saúde:
2002 - R$ 28 bilhões
2013 - R$ 106 bilhões
44. Gastos Públicos em Educação:
2002 - R$ 17 bilhões
2013 - R$ 94 bilhões
45. Estudantes no Ensino Superior:
2003 - 583.800
2012 - 1.087.400
46. Risco Brasil (IPEA):
2002 - 1.446
2013 - 224
47. Operações da Polícia Federal:
Governo FHC - 48
Governo Lula- 1.273 (15 mil presos)
48. Varas da Justiça Federal:
2003 - 100
2010 - 513
49. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe Média (Classe C)
50. 42 milhões de pessoas saíram da MISÉRIA!
FONTES:
47/48 - http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas
39/40 - http://www.washingtonpost.com
42 - OMS, Unicef, Banco Mundial e ONU
37 - índice de GINI: www.ipeadata.gov.br
45 - Ministério da Educação
13 - IBGE
26 - Banco Mundial
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