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terça-feira, 1 de outubro de 2019

Coral Lavadeiras de Almenara faz "Roda de conversa e cantoria" em 7 cidades do Vale do Jequitinhonha


Carlos Farias e o Coral de Lavadeiras de Almenara se apresentam em escolas de Almenara, Joaíma, Jequitinhonha, Minas Novas, Ponto dos Volantes, Santa Maria do Salto e Santo Antônio do Jacinto.

Esse é o terceiro ano do Projeto Rodas de Conversa e Cantoria com as Lavadeiras. 
Nesse ano, as apresentação serão de 02 a 10 de outubro, em grandes escolas estaduais dos municípios citados.
O pátio da Escola Municipal Tinah Ripalta de Menezes, em Almenara, ficou lotado por centenas de crianças e adolescentes, em 2017.

Coral Lavadeiras de Almenara e o cantor e compositor Carlos Farias Maxakali realizaram apresentações culturais em escolas públicas de seis municípios do Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas,em 2017.
Carlos Farias e Coral das Lavadeiras na Escola Estadual João dos Santos Amaral, em Bandeira, em 2017

Nosso maestro Carlos Farias Maxacali coordena as apresentações, estimulando a participação dos alunos.

O projeto tem o nome de "Rodas de Conversa e Cantoria" com a apresentação do Coral Lavadeiras de Almenara e o cantor/compositor Carlos Farias Maxakali que é também o maestro do Coral.


As "rodas de conversa" possibilitam uma rica troca de experiências artísticas entre os participantes. 
Canções e histórias para os alunos da Escola Estadual João dos Santos Amaral, em Bandeira.

Um grupo de lavadeirinhas homenageou o Coral.

O projeto foi proposto pela Associação Comunitária das Lavadeiras de Almenara e contou com recursos do Fundo Estadual de Cultura. Participação especial da psicóloga Beatriz Farias.
Tereza Novais compartilha suas experiência de vida. Ela é a atual presidente da Associação Comunitária das Lavadeiras de Almenara.
As lavadeiras e Carlos Farias receberam o aplauso de centenas de crianças e adolescentes em Jacinto.
A Escola Estadual de Jordânia preparou um "Chá Lobateano" para receber o Coral das Lavadeiras.
Apresentação de Carlos Farias e Coral Lavadeiras de Almenara, na Escola Estadual São Miguel, em Jequitinhonha.
 Rubim: o ginásio poliesportivo recebeu centenas de alunos no encontro com as lavadeiras. Pessoas de todas as idades reunidas no encontro com o coral.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Santo Antônio do Jacinto: Protesto pede justiça após PM matar adolescente

De acordo com a Polícia Militar, o soldado e um outro militar estavam de folga e em trajes civis quando houve os disparos.

Foto: redes sociaisProtesto pede justiça após PM matar adolescente no Vale do Jequitinhonha
Garoto tinha 17 anos e foi morto após sair de uma igreja
A população de Santo Antonio do Jacinto, no Vale do Jequitinhonha,
nordeste de Minas, na divisa com o sul da Bahia, realizou, nesta
terça-feira (12), um protesto contra a morte de um adolescente
de 17 anos, após disparos de um soldado da Polícia Militar (PM).

O policial está preso em Almenara, desde domingo (10) quando ocorreu 
o crime. De acordo com a PM, o soldado e um outro militar estavam de 
folga e em trajes civis quando houve os disparos.

Na versão da corporação, Alessandro Viana, estava em atitude 
suspeita, já familiares e amigos da vítima alegam que o menino voltava 
da igreja quando foi morto.

Ainda de acordo com a polícia, o soldado e o colega também policial 
estavam em uma lanchonete, por volta das 22h30, quando foram 
avisados que havia duas pessoas em atitude suspeitas em um lote 
vago próximo a lanchonete. O soldado que atirou contou que viu o 
adolescente em uma motocicleta e deu ordem de parada, porém ele 
não acatou e seguiu em direção ao policial, que disse ter se assustado 
e ter feito um disparo acidental.

A versão é bem diferente da dos moradores da cidade. Segundo eles, 
o policial estava bebendo em um bar e soube de uma briga em uma 
praça da cidade. O policial teria abordado o adolescente que 
não teria envolvimento na confusão e estava saindo de uma igreja. 
O menino subia na moto quando foi dada a voz de parada, mas ele 
seguiu por não ter ouvido e o policial atirou contra ele.

De acordo com a Polícia Militar, o adolescente chegou a ser socorrido 
pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não 
resistiu e morreu a caminho do hospital. Cerca de 200 pessoas, entre 
familiares e amigos da vítima fizeram um  protesto pedindo Justiça. 
Eles alegam que o adolescente era trabalhador e não estava envolvido 
com a criminalidade.

“Esse policial já deu vários problemas aqui na cidade. Não é a primeira 
vez, só que agora ele matou um adolescente que nada tinha a 
ver com a confusão. Nós queremos que a Justiça seja feita. Esse policial
 não pode continuar na ativa”, reclamou um morador da cidade, que 
preferiu não se identificar. 

Ainda segundo a Polícia Militar, o soldado foi preso em flagrante e
encaminhado para o batalhão em Almenara, onde está à disposição da
Justiça. Ele teve a arma recolhida e passou por teste de alcoolemia,
sendo que não foi constatada a presença de álcool no sangue do
policial. O adolescente não podia dirigir a motocicleta por não ter
18 anos. Um processo interno também será instaurado para apurar o
caso.

SEPULTAMENTO E PROTESTO

Com faixas e cartazes, moradores pediram justiça para adolescente morto por policial militar (Foto: Rick Dias
Com faixas e cartazes, moradores pediram justiça para adolescente morto por policial militar (Foto: Rick Dias

O corpo do rapaz foi velado e depois o caixão foi transportado à pé 
por dois quilômetros pela cidade. Segundo testemunhas, colegas de 
escola se revezaram para carregar o caixão, que foi levado aberto 
durante todo o tempo. 
O cortejo passou por uma igreja católica, onde houve celebração, e 
depois pela porta do batalhão da Polícia Militar, onde a população 
fez novos pedidos de justiça. Após os protestos, o grupo seguiu para 
o cemitério da cidade, onde o adolescente foi enterrado.
O vendedor José Carlos Gonçalves participou do protesto e diz que
conhecia o adolescente e o considerava um bom rapaz. “Era um
menino de família humilde e trabalhadora; só se via ele ir da escola
para o trabalho, do trabalho para a igreja. Não era de bagunça”.
Fonte: OTEMPO

sexta-feira, 7 de abril de 2017

TRE reverte cassação do prefeito reeleito de Santo Antônio do Jacinto

Emerson Pinheiro Ruas, prefeito reeleito de Santo Antônio do Jacinto.
A Corte Eleitoral, por unanimidade, reformou, na sessão desta terça-feira (4), a sentença de primeira instância que determinou a cassação do registro do prefeito reeleito de Santo Antônio do Jacinto (norte de Minas), Emerson Pinheiro Ruas (PRB) e do vice-prefeito, João Anailson Luz Santos (PRB).Também foi afastada a sanção de inelegibilidade por oito anos que havia sido aplicada aos eleitos e a multa de R$ 30 mil. 
A ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) foi proposta pela Coligação “unidos por um novo tempo” (PSD/PMN/PTC/DEM/SD/PTB) contra os candidatos reeleitos, na qual foi alegado que Emerson Ruas, na condição de Prefeito Municipal, teria distribuído 150 lotes às famílias cadastradas em programa de assistência social. Os lotes teriam sido doados em 2016, mas com alvarás expedidos com data retroativa ao ano de 2015. O prefeito também teria distribuído alimentação a eleitores, após a convenção partidária e autorizado o uso de veículos da Prefeitura para transportar eleitores para comícios e demais eventos eleitorais realizados em prol de sua campanha à reeleição. 
Tais fatos configurariam abuso de poder político e prática de conduta vedada (art. 19 e 22 da Lei Complementar nº 64/1990 e art. 73 e 74 da Lei nº 9.504/1997), que favoreceram os candidatos.  A sentença cassou os registros por entender que restou demonstrada a doação irregular dos lotes. 
De acordo com a relatora do processo, juíza Cláudia Coimbra “o procedimento de doação dos terrenos, com efetiva entrega da posse, ocorreu ainda no ano de 2015, amparado pela Lei Municipal nº 635/2015 e pelo Decreto nº 27/2015, sendo utilizado o cadastro social permanente do município”. Acrescentou, ainda, que a “a utilização de um cadastro social prévio à edição da lei que instituiu o programa habitacional, para o fim de selecionar beneficiários, não é ilegítima, uma vez que não há impedimento para que a administração aproveite o ato já praticado para servir a um outro propósito legítimo”. 
Ao final, concluiu não existir qualquer abuso de poder político ou prática de conduta vedada pelo candidato a prefeito reeleito. 
O prefeito reeleito, Emerson Ruas obteve 2.978 votos (43,36% da votação válida); Nilza Rocha, do PTB, obteve 2.845 votos ( 41,42%); Raniene Chumbim, do PT, 1.045 votos (15,22%).
O prefeito segue no exercício do mandato, pois não houve afastamento quando foi proferida a  sentença, agora reformada pelo TRE. Da decisão proferida cabe recurso.
 
Processo relacionado: RE 32248 

Fonte: TRE-MG

segunda-feira, 27 de março de 2017

Veículos ‘clonados’ são apreendidos pela Polícia Civil em Santo Antônio do Jacinto, no Vale do Jequitinhonha

Carros roubados ou furtados e, posteriormente, adulterados, os chamados “clones”, foram apreendidos pela Polícia Civil de Minas Gerais, em Santo Antônio do Jacinto, município localizado na divisa com estado da Bahia, no Vale do Jequitinhonha.


Os agentes chegaram até os veículos depois de apurar suspeita de atuação de uma quadrilha especializada em furtos e roubos na região, com ramificações em outras cidades no entorno.

O trabalho investigativo foi coordenado pela Delegacia Regional de Almenara e resultou na operação deflagrada nessa sexta-feira, 24 de março de 2017, com apreensão de cinco automóveis – quatro caminhonetes e um veículo de passeio. Todos tinham sinais de adulteração e documentação falsa.
De acordo com a PC, foram presas em flagrante cinco pessoas, por receptação, ou seja, por terem adquirido os veículos fruto de crime. A corporação informou ainda que chamou a atenção para o início das investigações o grande número de automóveis com placas de outras cidades de Minas, porém de localidades mais distantes, circulando em Santo Antônio do Jacinto.
Diante da suspeita, o trabalho de apuração constatou que os carros eram produto de furto e roubo do grupo criminoso, que repassava os automóveis na região. Todos tinham sinais de adulteração e também documentação falsa. A polícia já identificou os receptadores e ainda trabalha para chegar aos integrantes da quadrilha. As diligências serão intensificadas ainda no sentido de identificar e localizar mais veículos.


Fonte: Estado de Minas / Fotos: Divulgação Polícia Civil.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Receita Federal bloqueia FPM de 4 municípios do Vale do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas.

O Tesouro Nacional bloqueou, na última sexta-feira, todos os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de oito cidades mineiras que não cumpriram com suas obrigações fiscais e financeiras no último exercício. Pelo fato de o fundo ser um dos principais meios de receita das administrações municipais, essas prefeituras terão problemas para arcar com gastos e investimentos necessários, como coleta de lixo, educação infantil e saúde.
De acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do governo federal, foram bloqueados temporariamente os repasses para as cidades de Águas Vermelhas, Araguari, Caratinga, Fronteira dos Vales, Jequitaí, Natalândia, Santo Antônio do Jacinto e Vargem Grande do Rio Pardo.

Localizada no Triângulo Mineiro, Araguari é a cidade mais desenvolvida e rica do grupo. Em 2016, o repasse do FPM para os caixas da prefeitura representou um valor de quase R$ 32 milhões. Para a secretária de Administração da cidade, Tereza Cristina, a ausência dessa receita resultaria em uma grande dificuldade para os serviços cotidianos do município. “O orçamento é de quase R$ 300 milhões, ou seja, o FPM representa um valor altíssimo e essencial para nosso caixa. Não tem como a cidade funcionar sem esse dinheiro”, garante a chefe da pasta, que responsabiliza a última administração pelo bloqueio. “O antigo prefeito perdeu prazos de pagamento, não pagou nos últimos meses algumas obrigações de servidores nem o 13º. Então, o bloqueio se deve a isso”.

Realizado mensalmente, o bloqueio do FPM acontece a partir das irregularidades apresentadas pelos municípios. Na maioria dos casos, a proibição do repasse ocorre por conta da falta de pagamentos do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Os recursos utilizados no fundo são arrecadados por meio do Imposto de Renda e de impostos sobre produtos industrializados.

Mais um. Com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) pior do que o da Zâmbia e da Gana, na África, o município de Santo Antônio do Jacinto, no Vale do Jequitinhonha, também tem os repasses do FPM bloqueados, segundo divulgação do Tesouro Nacional. O prefeito Emerson Ruas (PRB), no entanto, afirma desconhecer a informação. “Aqui nunca teve bloqueio de nada, inclusive fechamos o último ano sem dívidas e com todas as certidões negativas”, garante.

Santo Antônio do Jacinto, de fato, consta no sistema do Ministério da Fazenda como município com todas as contas comprovadas e aprovadas. A cidade, porém, aparece na lista, já que a validade da comprovação desses pagamentos estava vigorando só até essa terça-feira (17). Em 2016, a cidade recebeu R$ 7,5 milhões por meio do fundo.


Em Fronteira dos Vales, perda seria de 33,3%

Em Fronteira dos Vales, no Vale do Mucuri, o peso que o bloqueio pode representar é enorme. Em 2016, a previsão total de arrecadação do município era de 16,8 milhões. O FPM representa R$ 5,6 milhões, ou um terço de tudo o que a cidade tem à disposição para honrar seus compromissos.

No município, que também tem um IDH semelhante ao de países subdesenvolvidos, o bloqueio acontece sem que o ex-prefeito Hayden Matos (PT) conheça os motivos. “Recebi a informação até com certa surpresa, já que deixamos a administração com R$ 500 mil nas contas do fundo e quase R$ 1,5 milhão nos convênios”, garante o petista. Ele endossou o discurso feito pela secretária de Araguari e garantiu que seria muito difícil o município sobreviver sem essa verba.

AMEAÇA

Recurso deveria ser repassado nesta sexta-feira 

No Brasil, o bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) pela Receita Federal ainda atingia, até essa quarta-feira (18), 180 municípios. Cerca de 20 outras prefeituras já haviam conseguido resolver a situação.

De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a maior parte da receita orçamentária de cerca de 80% dos municípios brasileiros provém de transferências de recursos da União ou dos respectivos Estados, com especial destaque para o FPM.

Segundo nota técnica da entidade, prefeituras com o bloqueio decretado no último dia 13 poderão não receber parte do FPM prevista para liberação nesta sexta-feira (20).

“O bloqueio do FPM é realizado todo dia 13 de cada mês pelo sistema da Receita. Essa situação impossibilita a utilização, pelo município, dos recursos creditados a partir do segundo decêndio do mês. O recurso, mesmo bloqueado, pode ser visualizado no extrato da conta pela consulta pública do Banco do Brasil, mas fica impossibilitado o seu uso para saques, transferências, pagamentos, investimentos”, explica a nota da entidade.

O bloqueio é determinado pela União, por meio de seus órgãos como Receita, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Secretaria do Tesouro Nacional e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, ou ainda por sentença judicial.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Caminhões com mamógrafos percorrem cidades do Vale do Jequitinhonha e norte de Minas

Secretaria de Estado de Saúde informa que, por meio do diagnóstico precoce da doença, é possível aumentar em mais de 90% o sucesso do tratamento.
6 cidades do Vale do Jequitinhonha recebem os benefícios.
Em 2015, dez caminhões equipados para realizar mamografias realizam uma rota por diversas cidades mineiras. O objetivo é percorrer as regiões onde não há acesso ao exame, facilitando o diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2014 eram esperados 5.210 novos casos de câncer de mama em Minas Gerais. Por meio do diagnóstico precoce da doença, possibilitado pela mamografia, é possível aumentar em mais de 90% o sucesso do tratamento.


Para ter acesso ao exame disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), as mulheres com idade entre 40 a 49 anos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (também conhecida como Posto de Saúde) e pedir para marcar uma consulta médica. A partir dessa consulta, será avaliada a necessidade de realizar o exame de mamografia. Já para as mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos, basta solicitar a requisição de mamografia e agendar o exame pelo SUS.



Além dos 10 caminhões equipados com mamógrafos, em Minas Gerais existem aproximadamente 196 prestadores de serviço de mamografia que atendem pelo SUS. Em 2014 foram realizados 649.820 exames de mamografia em todo o estado, já no primeiro semestre de 2015 foram feitas 276.643 mamografias. 



A seguir, confira as cidades que receberão os caminhões equipados com mamógrafos durante o mês de outubro: 

Fonte: Agência Minas