sábado, 31 de dezembro de 2011
Desejo a você...
Desejo a você...“Fruto do mato, cheiro de jardim,
namoro no portão, domingo sem chuva,
segunda sem mau humor, sábado com seu amor”.
Filme Kenoma, em Itira, ou no Meninos de Araçuaí,
Cerveja com amigos, cachaça de Salinas,
declamar poemas de Gonzaga Medeiros, Luiz Carlos Prates
e Cláudio Bento.
Ouvir e cantar com Coral Trovadores do Vale, Ícaros,
Bem-te-vi e Ouro de Minas.
“Viver sem inimigos, filme antigo na TV,
ter uma pessoa especial e que ela goste de você”.
Música de Paulinho Pedraazul, Pedro Morais,
Rubinho do Vale e Pereira da Viola.
Brincar no carnaval em Diamantina, Minas Novas ou Jequitinhonha.
Ouvir cantos das Lavadeiras de Almenara,
com regência de Carlos Farias.
Frango caipira em pensão do interior, andu com torresmo,
arroz com pequi.
“Ouvir uma palavra amável, ter uma surpresa agradável,
ver a banda passar”.
Banda de Música dos quilombolas da Vila Santo Izidoro,
de Joaíma ou Veredinha.
Rezar/orar na Festa de Nossa Senhora da Lapa ou nas Semanas
de Cultura Evangélica.
Tomar café em Ca(f)elinha, Angelândia, Setubinha,
Novo Cruzeiro e Malacacheta.
Jogar futebol, acompanhar os meninos nas escolinhas,
sonhar em jogar a Copa Aranãs.
Admirar a Serra Negra, em Itamarandiba, o Parque Florestal de
São Gonçalo do Rio Preto.
Nadar nas cachoeiras, poços e remansos do rio Araçuaí, Fanado,
Capivari, filhos diletos do Jequitinhonha com seu marzão besta do
Lago de Irapé, no Grão Mogol, Botumirim, Cristália,
Leme do Prado e José Gonçalves de Minas.
Ou no Lago de Itapebi, em Salto da Divisa.
Sacolejar nas cavalgadas de Joaíma, Jacinto, Rubim,
Mata Verde e Santo Antônio do Jacinto.
Passear por entre ruas e prédios coloniais de Diamantina, Serro,
Minas Novas, Chapada do Norte, Berilo, Grão Mogol e Itacambira.
Dançar e se divertir nas micaretas de Almenara, Araçuaí;
Festa da Manga de Itaobim; Capelinhense Ausente; e
Festival da Cachaça de Novo Cruzeiro.
Vestir de branco, dançar ao som do tambor e vivas à Senhora
do Rosário em Chapada do Norte, Minas Novas, Berilo, Francisco
Badaró e Serro.
Ver os olhos da amada nas pepitas de diamantes, turmalinas,
rubelitas e esmeraldas de Coronel Murta, Itinga, Medina e Padre Paraíso.
Ser moldado pelo barro nas mãos divinas de Dona Izabel Mendes,
de Ponto dos Volantes, ou das hábeis artesãs de Coqueiro Campo e
Campo Alegre, de Minas Novas e Turmalina.
Estudar, lecionar, pesquisar, ter amigos, filhos e sobrinhos na
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Tomar banho de cultura de raízes e asas no Festivale, Festur de
Turmalina, Carboarte, em Carbonita, e Cantoria de Virgem da Lapa.
“Noite de lua cheia, rever uma velha amizade, ter fé em Deus...
Não ter que ouvir a palavra não nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança, ouvir canto de passarinho, sarar de resfriado,
escrever um poema de amor, que nunca será rasgado.
Formar um par ideal, tomar banho de cachoeira, pegar um
bronzeado legal, aprender uma nova canção...
Esperar alguém na estação”.
Queijo com geléia de mocotó, pôr-do-sol na roça. Trocar um
dedo de prosa nas feiras de Araçuaí, Salinas e Almenara.
Ter o amor do bicho de Pedra Azul ou da “menina-flor”.
Uma festa, um violão, uma seresta em Minas Novas ou vesperata
em Diamantina.
“Recordar um amor antigo, ter um ombro sempre amigo, bater
palmas de alegria.
Uma tarde amena, calçar um velho chinelo, sentar numa velha
poltrona, tocar violão para alguém, ouvir a chuva no telhado”,
viola de Ornelas ou sanfona do Dora Brasamundo,
e muito carinho meu.
Ser feliz
Em algum lugar do Vale do Jequitinhonha,
Ou no trecho que você escolheu para viver.
Sob inspiração de Carlos Drumond de Andrade, no poema "Desejo(s) e/ou Síntese da Felicidade".
namoro no portão, domingo sem chuva,
segunda sem mau humor, sábado com seu amor”.
Filme Kenoma, em Itira, ou no Meninos de Araçuaí,
Cerveja com amigos, cachaça de Salinas,
declamar poemas de Gonzaga Medeiros, Luiz Carlos Prates
e Cláudio Bento.
Ouvir e cantar com Coral Trovadores do Vale, Ícaros,
Bem-te-vi e Ouro de Minas.
“Viver sem inimigos, filme antigo na TV,
ter uma pessoa especial e que ela goste de você”.
Música de Paulinho Pedraazul, Pedro Morais,
Rubinho do Vale e Pereira da Viola.
Brincar no carnaval em Diamantina, Minas Novas ou Jequitinhonha.
Ouvir cantos das Lavadeiras de Almenara,
com regência de Carlos Farias.
Frango caipira em pensão do interior, andu com torresmo,
arroz com pequi.
“Ouvir uma palavra amável, ter uma surpresa agradável,
ver a banda passar”.
Banda de Música dos quilombolas da Vila Santo Izidoro,
de Joaíma ou Veredinha.
Rezar/orar na Festa de Nossa Senhora da Lapa ou nas Semanas
de Cultura Evangélica.
Tomar café em Ca(f)elinha, Angelândia, Setubinha,
Novo Cruzeiro e Malacacheta.
Jogar futebol, acompanhar os meninos nas escolinhas,
sonhar em jogar a Copa Aranãs.
Admirar a Serra Negra, em Itamarandiba, o Parque Florestal de
São Gonçalo do Rio Preto.
Nadar nas cachoeiras, poços e remansos do rio Araçuaí, Fanado,
Capivari, filhos diletos do Jequitinhonha com seu marzão besta do
Lago de Irapé, no Grão Mogol, Botumirim, Cristália,
Leme do Prado e José Gonçalves de Minas.
Ou no Lago de Itapebi, em Salto da Divisa.
Sacolejar nas cavalgadas de Joaíma, Jacinto, Rubim,
Mata Verde e Santo Antônio do Jacinto.
Passear por entre ruas e prédios coloniais de Diamantina, Serro,
Minas Novas, Chapada do Norte, Berilo, Grão Mogol e Itacambira.
Dançar e se divertir nas micaretas de Almenara, Araçuaí;
Festa da Manga de Itaobim; Capelinhense Ausente; e
Festival da Cachaça de Novo Cruzeiro.
Vestir de branco, dançar ao som do tambor e vivas à Senhora
do Rosário em Chapada do Norte, Minas Novas, Berilo, Francisco
Badaró e Serro.
Ver os olhos da amada nas pepitas de diamantes, turmalinas,
rubelitas e esmeraldas de Coronel Murta, Itinga, Medina e Padre Paraíso.
Ser moldado pelo barro nas mãos divinas de Dona Izabel Mendes,
de Ponto dos Volantes, ou das hábeis artesãs de Coqueiro Campo e
Campo Alegre, de Minas Novas e Turmalina.
Estudar, lecionar, pesquisar, ter amigos, filhos e sobrinhos na
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Tomar banho de cultura de raízes e asas no Festivale, Festur de
Turmalina, Carboarte, em Carbonita, e Cantoria de Virgem da Lapa.
“Noite de lua cheia, rever uma velha amizade, ter fé em Deus...
Não ter que ouvir a palavra não nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança, ouvir canto de passarinho, sarar de resfriado,
escrever um poema de amor, que nunca será rasgado.
Formar um par ideal, tomar banho de cachoeira, pegar um
bronzeado legal, aprender uma nova canção...
Esperar alguém na estação”.
Queijo com geléia de mocotó, pôr-do-sol na roça. Trocar um
dedo de prosa nas feiras de Araçuaí, Salinas e Almenara.
Ter o amor do bicho de Pedra Azul ou da “menina-flor”.
Uma festa, um violão, uma seresta em Minas Novas ou vesperata
em Diamantina.
“Recordar um amor antigo, ter um ombro sempre amigo, bater
palmas de alegria.
Uma tarde amena, calçar um velho chinelo, sentar numa velha
poltrona, tocar violão para alguém, ouvir a chuva no telhado”,
viola de Ornelas ou sanfona do Dora Brasamundo,
e muito carinho meu.
Ser feliz
Em algum lugar do Vale do Jequitinhonha,
Ou no trecho que você escolheu para viver.
Sob inspiração de Carlos Drumond de Andrade, no poema "Desejo(s) e/ou Síntese da Felicidade".
Feliz Livro Novo!
Feliz Livro Novo! Quando 2011 começou, ele era todo seu. Foi colocado em suas mãos. Você podia fazer dele o que quisesse, como se fosse um livro em branco. Você podia colocar nele um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma confidência íntima.
Podia. Hoje não pode mais. Já não é seu. É um livro já escrito, concluído, escrito por você.
Um dia, será lido em todos os detalhes e você não poderá corrigi-lo. Estará fora de seu alcance. Assim, antes que 2011 termine, reflita, pegue seu velho livro e folheie com cuidado, passando cada página por suas mãos e pela consciência.
Pratique esse exercício de ler sobre si mesmo. Leia tudo. Aprecie essas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito. Não, não tente arrancá-las. Seria inútil. Já estão escritas. Mas você também pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue. Assim, poderá repetir aquilo que deu certo e evitar repetir determinadas situações que nem é bom lembrar.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com a sua liberdade de escolha, e terá, para preencher, toda a imensidão do seu mundo. Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o. Se tiver vontade de chorar, fique à vontade. Não importa como esteja, mesmo que tenha páginas negras, entregue suas últimas 365 páginas nas mãos do destino!
E, quando 2012 chegar, você receberá outro livro, novo, limpo, em branco, todo seu, no qual você poderá escrever o que desejar ou não.
Feliz Livro Novo!
Afetuoso abraço,
ALAN
Alânderson Silveira Machado, meu irmão, é escritor, ator e Relações Públicas. Enviou esta colaboração, retirada da internet. Alan é natural de Berilo, mora em BH há 33 anos.
Podia. Hoje não pode mais. Já não é seu. É um livro já escrito, concluído, escrito por você.
Um dia, será lido em todos os detalhes e você não poderá corrigi-lo. Estará fora de seu alcance. Assim, antes que 2011 termine, reflita, pegue seu velho livro e folheie com cuidado, passando cada página por suas mãos e pela consciência.
Pratique esse exercício de ler sobre si mesmo. Leia tudo. Aprecie essas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito. Não, não tente arrancá-las. Seria inútil. Já estão escritas. Mas você também pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue. Assim, poderá repetir aquilo que deu certo e evitar repetir determinadas situações que nem é bom lembrar.
Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com a sua liberdade de escolha, e terá, para preencher, toda a imensidão do seu mundo. Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o. Se tiver vontade de chorar, fique à vontade. Não importa como esteja, mesmo que tenha páginas negras, entregue suas últimas 365 páginas nas mãos do destino!
E, quando 2012 chegar, você receberá outro livro, novo, limpo, em branco, todo seu, no qual você poderá escrever o que desejar ou não.
Feliz Livro Novo!
Afetuoso abraço,
ALAN
Alânderson Silveira Machado, meu irmão, é escritor, ator e Relações Públicas. Enviou esta colaboração, retirada da internet. Alan é natural de Berilo, mora em BH há 33 anos.
Vai, ano velho!
Vai, ano velho!
Affonso Romano Sant'Anna Vai, ano velho, vai de vez,
vai com tuas dívidas
e dúvidas, vai, dobra a ex-
quina da sorte, e no trinta e um,
à meia-noite, esgota o copo
e a culpa do que nem me lembro
e me cravou entre janeiro e dezembro.
Vai, leva tudo: destroços,
ossos, fotos de presidentes,
beijos de atrizes, enchentes,
secas, suspiros, jornais.
Vade retrum, pra trás,
leva pra escuridão
quem me assaltou o carro,
a casa e o coração.
Não quero te ver mais,
só daqui a anos, nos anais,
nas fotos do nunca-mais.
Vem, Ano Novo, vem veloz,
vem em quadrigas, aladas, antigas
ou jatos de luz moderna, vem,
paira, desce, habita em nós,
vem com cavalhadas, folias, reisados,
fitas multicores, rebecas,
vem com uva e mel e desperta
em nossso corpo a alegria,
escancara a alma, a poesia,
e, por um instante, estanca
o verso real, perverso,
e sacia em nós a fome
- de utopia.
.....Vem na areia da ampulheta com a
.........semente que contivesse outra se-
.............mente que contivesse ou-
.................tra semente ou pérola
.....................na casca da ostra
..............................como se
....................................se
.............................outra se-
........................mente pudesse
................nascer do corpo e mente
.........ou do umbigo da gente como o ovo
...o Sol a gema do Ano Novo que rompesse
a placenta da noite em viva flor luminescente.
Adeus, tristeza: a vida
é uma caixa chinesa
de onde brota a manhã.
Agora
é recomeçar.
A utopia é urgente.
Entre flores de urânio
é permitido sonhar.
Affonso Romano de Sant'Anna é poeta, cronista e ensaista. Publicou diversos livros como A Mulher Madura, Que presente te dar, Intervalo Amoroso, Canibalismo amoroso, Que país é este? e outros poemas. Publica crônica todos os domingos, no jornal Estado de Minas. É de Belo Horizonte e vive no Rio de Janeiro, há 40 anos.
Affonso Romano Sant'Anna Vai, ano velho, vai de vez,
vai com tuas dívidas
e dúvidas, vai, dobra a ex-
quina da sorte, e no trinta e um,
à meia-noite, esgota o copo
e a culpa do que nem me lembro
e me cravou entre janeiro e dezembro.
Vai, leva tudo: destroços,
ossos, fotos de presidentes,
beijos de atrizes, enchentes,
secas, suspiros, jornais.
Vade retrum, pra trás,
leva pra escuridão
quem me assaltou o carro,
a casa e o coração.
Não quero te ver mais,
só daqui a anos, nos anais,
nas fotos do nunca-mais.
Vem, Ano Novo, vem veloz,
vem em quadrigas, aladas, antigas
ou jatos de luz moderna, vem,
paira, desce, habita em nós,
vem com cavalhadas, folias, reisados,
fitas multicores, rebecas,
vem com uva e mel e desperta
em nossso corpo a alegria,
escancara a alma, a poesia,
e, por um instante, estanca
o verso real, perverso,
e sacia em nós a fome
- de utopia.
.....Vem na areia da ampulheta com a
.........semente que contivesse outra se-
.............mente que contivesse ou-
.................tra semente ou pérola
.....................na casca da ostra
..............................como se
....................................se
.............................outra se-
........................mente pudesse
................nascer do corpo e mente
.........ou do umbigo da gente como o ovo
...o Sol a gema do Ano Novo que rompesse
a placenta da noite em viva flor luminescente.
Adeus, tristeza: a vida
é uma caixa chinesa
de onde brota a manhã.
Agora
é recomeçar.
A utopia é urgente.
Entre flores de urânio
é permitido sonhar.
Affonso Romano de Sant'Anna é poeta, cronista e ensaista. Publicou diversos livros como A Mulher Madura, Que presente te dar, Intervalo Amoroso, Canibalismo amoroso, Que país é este? e outros poemas. Publica crônica todos os domingos, no jornal Estado de Minas. É de Belo Horizonte e vive no Rio de Janeiro, há 40 anos.
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PMMG e Polícia Civil prendem 4 traficantes em Almenara
PMMG e Polícia Civil prendem 4 traficantes em Almenara
Henrique Santos Araujo
Operação conjunta da Policia Civil e Militar prende 4 pessoas, apreende drogas, dinheiro e veículos Uma operação conjunta entre a Polícia Militar e a Polícia Civil, na manhã de 29.12, quinta-feira, resultou na prisão de 4 pessoas e na apreensão de drogas e dinheiro, em Almenara, no Baixo Jequitinhonha, nordeste de Minas. A operação denominada "Balanço Geral" cumpriu 7 mandados de busca e apreensão.
Durante a operação, foram apreendidos 89 pedras de crack, 8 buchas de maconha, mais de 1.300 reais, um carro, duas motos, uma espingarda artesanal e dois celulares. A operação contou com o efetivo de 24 policias militares e 19 policiais civis.
Os quatro presos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil em Almenara onde foram autuados por tráfico de drogas e encontram-se no Presídio em Almenara, à disposição da justiça. Fonte: Assessoria de Comunicação Organizacional do 44º BPM - SD Henrique Santos
Henrique Santos Araujo
Operação conjunta da Policia Civil e Militar prende 4 pessoas, apreende drogas, dinheiro e veículos Uma operação conjunta entre a Polícia Militar e a Polícia Civil, na manhã de 29.12, quinta-feira, resultou na prisão de 4 pessoas e na apreensão de drogas e dinheiro, em Almenara, no Baixo Jequitinhonha, nordeste de Minas. A operação denominada "Balanço Geral" cumpriu 7 mandados de busca e apreensão.
Durante a operação, foram apreendidos 89 pedras de crack, 8 buchas de maconha, mais de 1.300 reais, um carro, duas motos, uma espingarda artesanal e dois celulares. A operação contou com o efetivo de 24 policias militares e 19 policiais civis.
Os quatro presos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil em Almenara onde foram autuados por tráfico de drogas e encontram-se no Presídio em Almenara, à disposição da justiça. Fonte: Assessoria de Comunicação Organizacional do 44º BPM - SD Henrique Santos
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O que um vereador deveria fazer e o que faz
O que um vereador deveria fazer
1) Criar consulta popular por bairro e segmento social para definir prioridades para elaboração de leis
2) Criar comissões técnicas com representação de segmentos sociais vulneráveis (minorias, adolescentes e jovens em situação de risco, áreas de risco)
3) Criar sistema de monitoramento e divulgação popular da execução orçamentária do município
4) Adotar mecanismos de democracia deliberativa no ciclo orçamentário local (PPA, LDO e LOA)
5) Criar jornal municipal semanal (ou quinzenal) da Câmara Municipal, para divulgação das discussões e aprovações das sessões do parlamento local
6) Criar conselho consultivo com representação social (conselhos municipais, ongs existentes, associação comercial e industrial, sindicatos, OAB e outros) e territorial (bairros e comunidades)
O QUE O VEREADOR FAZ
1) Aguarda seis meses após a sua eleição e, então, começa a atacar o Prefeito
2) Negocia benesses com o Executivo (mesmo sendo teoricamente da situação) e inclui o que pode no orçamento a ser votado
3) Mede força para esboçar a nova mesa diretora
4) Contrata assessorias internas e externas (por vários motivos, nem todos explícitos)
5) Distribui bolas de futebol, sacos de cimento, lotes e tudo o mais que conseguir negociar com secretários e Prefeito
6) Fala grosso, principalmente nos bares e restaurantes que frequenta. E adota a prática do "morde e assopra", entrecortada por moções de pesar, requerimentos para abertura de discussões e muitas viagens (que rendem diárias...).
Texto de Rudá Ricci, no De esquerda em esquerda
1) Criar consulta popular por bairro e segmento social para definir prioridades para elaboração de leis
2) Criar comissões técnicas com representação de segmentos sociais vulneráveis (minorias, adolescentes e jovens em situação de risco, áreas de risco)
3) Criar sistema de monitoramento e divulgação popular da execução orçamentária do município
4) Adotar mecanismos de democracia deliberativa no ciclo orçamentário local (PPA, LDO e LOA)
5) Criar jornal municipal semanal (ou quinzenal) da Câmara Municipal, para divulgação das discussões e aprovações das sessões do parlamento local
6) Criar conselho consultivo com representação social (conselhos municipais, ongs existentes, associação comercial e industrial, sindicatos, OAB e outros) e territorial (bairros e comunidades)
O QUE O VEREADOR FAZ
1) Aguarda seis meses após a sua eleição e, então, começa a atacar o Prefeito
2) Negocia benesses com o Executivo (mesmo sendo teoricamente da situação) e inclui o que pode no orçamento a ser votado
3) Mede força para esboçar a nova mesa diretora
4) Contrata assessorias internas e externas (por vários motivos, nem todos explícitos)
5) Distribui bolas de futebol, sacos de cimento, lotes e tudo o mais que conseguir negociar com secretários e Prefeito
6) Fala grosso, principalmente nos bares e restaurantes que frequenta. E adota a prática do "morde e assopra", entrecortada por moções de pesar, requerimentos para abertura de discussões e muitas viagens (que rendem diárias...).
Texto de Rudá Ricci, no De esquerda em esquerda
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Salário mínimo cria grande impacto nas contas das prefeituras
Salário mínimo cria grande impacto nas contas das prefeituras
Aumento salarial preocupa prefeitos que buscam reeleição
De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o reajuste terá um impacto de R$ 2,759 bilhões nas contas municipais.
Grande contingente de servidores municipais recebe até 1 ½ salários mínimos mensais, ou R$ 933 (valor a partir de 01.01.2012), sobretudo nas regiões do Vale do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, como também no norte e nordeste do país.
Ao longo dos últimos 10 anos com a política de aumento real do salário mínimo o impacto nas contas municipais já alcançou mais de R$ 13 bilhões.
Municípios com cerca de 5 mil habitantes possuem cerca de 300 servidores municipais; 10 mil habitantes com 450 servidores; 20 mil habitantes, com 600 servidores; 30 mil habitantes, com 1.000 servidores; 40 mil habitantes com 1.500 servidores; com 50 mil habitantes com 2.000 servidores.
Se os pequenos municípios vivem à base de FPM - Fundo de Participação dos Municípios, repasse mensal nos dias 10, 20 e 30 do governo federal, que não são suficientes, como as administrações farão em pleno ano eleitoral?
Como contratar ainda mais gente para garantir a reeleição ou a eleição do sucessor?
Os cabos eleitorais vão apertar o cerco aos agentes políticos.
Os candidatos da oposição riem àtoa.
Aumento salarial preocupa prefeitos que buscam reeleição
De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o reajuste terá um impacto de R$ 2,759 bilhões nas contas municipais.
Grande contingente de servidores municipais recebe até 1 ½ salários mínimos mensais, ou R$ 933 (valor a partir de 01.01.2012), sobretudo nas regiões do Vale do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, como também no norte e nordeste do país.
Ao longo dos últimos 10 anos com a política de aumento real do salário mínimo o impacto nas contas municipais já alcançou mais de R$ 13 bilhões.
Municípios com cerca de 5 mil habitantes possuem cerca de 300 servidores municipais; 10 mil habitantes com 450 servidores; 20 mil habitantes, com 600 servidores; 30 mil habitantes, com 1.000 servidores; 40 mil habitantes com 1.500 servidores; com 50 mil habitantes com 2.000 servidores.
Se os pequenos municípios vivem à base de FPM - Fundo de Participação dos Municípios, repasse mensal nos dias 10, 20 e 30 do governo federal, que não são suficientes, como as administrações farão em pleno ano eleitoral?
Como contratar ainda mais gente para garantir a reeleição ou a eleição do sucessor?
Os cabos eleitorais vão apertar o cerco aos agentes políticos.
Os candidatos da oposição riem àtoa.
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Ministério da Saúde inaugura Unidade de Pronto Atendimento-UPA em Teófilo Otoni
Ministério da Saúde inaugura Unidade de Pronto Atendimento-UPA em Teófilo Otoni
Em dois meses de funcionamento, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, já atendeu cerca de 14 mil pacientes, fez mais de dois mil exames radiológicos e quase três mil exames laboratoriais.
A unidade, inaugurada oficialmente nesta quarta-feira (28.12), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, está aberta desde outubro deste ano, mas não em sua capacidade total.
A UPA faz parte da estratégia das Redes de Urgência e Emergência que estão sendo implantadas em Minas Gerais. A rede planejada para a Macrorregião Nordeste, polarizada por Teófilo Otoni, estará totalmente instalada em fevereiro.
A UPA tem capacidade para atender até 400 pessoas por dia. Conta com uma equipe de seis médicos, 19 leitos, posto de enfermagem, sala de exames, laboratórios, sala de urgência e sala de classificação de risco. A unidade funcionará em regime de plantão 24 horas, todos os dias da semana.
Os recursos de manutenção vem das três esferas de governo. O Ministério da Saúde vai destinar mensalmente R$ 300 mil e o Governo de Minas e a prefeitura de Teófilo Otoni, R$ 250 mil cada, totalizando R$ 800 mil por mês.
A administração da unidade caberá ao Hospital Santa Rosália em Teófilo Otoni. Atualmente, em parceria com os programas governamentais, o hospital presta serviços à população dos Vales do Mucuri, Jequitinhonha, São Mateus e também de cidades do sul da Bahia e Norte do Espírito Santo.
Fim do passivo histórico
Durante a inauguração, o ministro Alexandre Padilha afirmou que a UPA de Teófilo Otoni sinaliza para a reorganização do Sistema Único de Saúde (SUS), que na sua concepção original privilegiou a atenção primária e a assistência hospitalar.
“As Unidades Básicas de Saúde (UBS) têm horário para abrir e para fechar, mas o cidadão não tem hora para adoecer. Assim, se ele sente alguma coisa depois que a unidade fecha, só lhe resta recorrer aos hospitais. As UPAs vieram preencher essa lacuna”, garantiu o ministro.
As UPAs, segundo o secretário Antônio Jorge, vieram recuperar um passivo histórico na saúde. “São equipamentos bem financiados”, destacou ele, ao se referir ao custeio tripartite. “Cada ente federado – Município, Estado e União - faz o aporte financeiro acordado. No caso de Teófilo Otoni, ao Estado cabe o aporte anual de R$ 3 milhões/ano, mesmo valor sob a responsabilidade do Município; o governo federal participa com R$ 3.6 milhões/ano”, completou.
“Temos um sentimento de reconhecimento regional”, disse a prefeita de Teófilo Otoni, Maria José Hauisen, ao elencar os avanços da saúde no município e na macrorregião e citar a Rede de Urgência e Emergência. “Reconhecemos o esforço coletivo para que aqui o milagre da vida se multiplique”, disse.
O diretor técnico do Hospital Santa Rosália, Ilter Martins, lembrou a origem da UPA de Teófilo Otoni. “Em 2007, o Governo de Minas convidou o Santa Rosália para ser parceiro no atendimento macrorregional. Para isso, fez grande aporte de recursos do Tesouro. A partir de 2010, o aporte tripartite possibilitou a abertura do serviço. O que vemos hoje é o resultado dessa parceria”, reconheceu. “Inicialmente ali era uma policlínica, que com um esforço político muito grande, junto ao Ministério da Saúde, conseguimos qualificar como UPA”, completou Antônio Jorge.
Assistência hospitalar: Hospital regional
O secretário adiantou que o Governo de Minas vai participar da implantação de um hospital regional com capacidade para 400 leitos. “Será um centro de traumatologia que vai atuar em sintonia fina com a Rede de Urgência e Emergência. Vamos co-financiar as portas de entrada dos hospitais dos municípios da região. Para garantir o custeio, o aporte adicional será de R$ 36 milhões/ano. Com isso, vamos garantir a fixação dos profissionais de saúde no entorno de Teófilo Otoni, desconcentrando o Santa Rosália”.
Além do hospital regional, Antônio Jorge também anunciou que será criada uma “força tarefa” para a reabertura do Hospital São Lucas. “Esse dever de caso, possível e urgente, envolverá Município, Estado e governo federal, para que possamos, o mais rápido possível, entregar à população um hospital com 120 leitos.
Agência Minas e Ministério da Saúde
Em dois meses de funcionamento, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, já atendeu cerca de 14 mil pacientes, fez mais de dois mil exames radiológicos e quase três mil exames laboratoriais.
A unidade, inaugurada oficialmente nesta quarta-feira (28.12), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, está aberta desde outubro deste ano, mas não em sua capacidade total.
A UPA faz parte da estratégia das Redes de Urgência e Emergência que estão sendo implantadas em Minas Gerais. A rede planejada para a Macrorregião Nordeste, polarizada por Teófilo Otoni, estará totalmente instalada em fevereiro.
A UPA tem capacidade para atender até 400 pessoas por dia. Conta com uma equipe de seis médicos, 19 leitos, posto de enfermagem, sala de exames, laboratórios, sala de urgência e sala de classificação de risco. A unidade funcionará em regime de plantão 24 horas, todos os dias da semana.
Os recursos de manutenção vem das três esferas de governo. O Ministério da Saúde vai destinar mensalmente R$ 300 mil e o Governo de Minas e a prefeitura de Teófilo Otoni, R$ 250 mil cada, totalizando R$ 800 mil por mês.
A administração da unidade caberá ao Hospital Santa Rosália em Teófilo Otoni. Atualmente, em parceria com os programas governamentais, o hospital presta serviços à população dos Vales do Mucuri, Jequitinhonha, São Mateus e também de cidades do sul da Bahia e Norte do Espírito Santo.
Fim do passivo histórico
Durante a inauguração, o ministro Alexandre Padilha afirmou que a UPA de Teófilo Otoni sinaliza para a reorganização do Sistema Único de Saúde (SUS), que na sua concepção original privilegiou a atenção primária e a assistência hospitalar.
“As Unidades Básicas de Saúde (UBS) têm horário para abrir e para fechar, mas o cidadão não tem hora para adoecer. Assim, se ele sente alguma coisa depois que a unidade fecha, só lhe resta recorrer aos hospitais. As UPAs vieram preencher essa lacuna”, garantiu o ministro.
As UPAs, segundo o secretário Antônio Jorge, vieram recuperar um passivo histórico na saúde. “São equipamentos bem financiados”, destacou ele, ao se referir ao custeio tripartite. “Cada ente federado – Município, Estado e União - faz o aporte financeiro acordado. No caso de Teófilo Otoni, ao Estado cabe o aporte anual de R$ 3 milhões/ano, mesmo valor sob a responsabilidade do Município; o governo federal participa com R$ 3.6 milhões/ano”, completou.
“Temos um sentimento de reconhecimento regional”, disse a prefeita de Teófilo Otoni, Maria José Hauisen, ao elencar os avanços da saúde no município e na macrorregião e citar a Rede de Urgência e Emergência. “Reconhecemos o esforço coletivo para que aqui o milagre da vida se multiplique”, disse.
O diretor técnico do Hospital Santa Rosália, Ilter Martins, lembrou a origem da UPA de Teófilo Otoni. “Em 2007, o Governo de Minas convidou o Santa Rosália para ser parceiro no atendimento macrorregional. Para isso, fez grande aporte de recursos do Tesouro. A partir de 2010, o aporte tripartite possibilitou a abertura do serviço. O que vemos hoje é o resultado dessa parceria”, reconheceu. “Inicialmente ali era uma policlínica, que com um esforço político muito grande, junto ao Ministério da Saúde, conseguimos qualificar como UPA”, completou Antônio Jorge.
Assistência hospitalar: Hospital regional
O secretário adiantou que o Governo de Minas vai participar da implantação de um hospital regional com capacidade para 400 leitos. “Será um centro de traumatologia que vai atuar em sintonia fina com a Rede de Urgência e Emergência. Vamos co-financiar as portas de entrada dos hospitais dos municípios da região. Para garantir o custeio, o aporte adicional será de R$ 36 milhões/ano. Com isso, vamos garantir a fixação dos profissionais de saúde no entorno de Teófilo Otoni, desconcentrando o Santa Rosália”.
Além do hospital regional, Antônio Jorge também anunciou que será criada uma “força tarefa” para a reabertura do Hospital São Lucas. “Esse dever de caso, possível e urgente, envolverá Município, Estado e governo federal, para que possamos, o mais rápido possível, entregar à população um hospital com 120 leitos.
Agência Minas e Ministério da Saúde
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Virada do ano tem festa em cidades do Vale
Virada do ano tem festa em cidades do Vale
Araçuaí- Xibalada Baiana e Jequitisamba, no Mercado Municipal - Entrada franca. No Clube Planalto, Banda Santha Nova faz a festa da elite.
Berilo - Show com a banda Pisadocha da Bahia, no Espaço Multiuso, no Bairro Dom Silvestre, a partir das 23 horas.
Chapada do Norte - Dia 31/12/11 (Sábado); Show com Fernanda Garcia, na praça pública.
Dia 01/01/12 (Domingo): Churrasco na praça (Tarde) - Show com a Dupla Wilson Costa e Ademir.
Francisco Badaró - No dia 01.01.2012, domingo, a partir das 15 horas, no Mercado Municipal, haverá a 4ª Beer Fest, com DJ Flash, de Araçuaí.
Jequitinhonha - Grande festa na Praça de Eventos , à beira do Rio Jequitinhonha, com show da BANDA D´LIRIUS e queima de fogos.
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Salinas: construção de 30 pequenas barragens incentiva 150 irrigantes na produção do Vale do Bananal
Salinas: construção de 30 pequenas barragens incentiva 150 irrigantes na produção do Vale do Bananal
Explorando uma área aproximada de 270 hectares, mas com potencial para produzir alimentos numa área irrigável de 900 hectares, o Vale do Rio Bananal, sediado no município de Salinas, Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas, considerado a capital nacional da cachaça, está contribuindo para a contenção do êxodo rural na região do semi-árido.
Entre 2004 e 2010, o Governo Federal, endo a parceria do Governo de Minas, viabilizou investimentos superiores a R$ 22,1 milhões num projeto de irrigação composto pela construção de 30 pequenas barragens, melhoria da via de acesso ao projeto e instalação de sistemas de irrigação.
Com os investimentos realizados, o Vale do Bananal tem se constituído numa grande fonte de produção de frutas, hortaliças e grãos. A atividade emprega cerca de 500 trabalhadores, sendo a maioria composta por agricultores familiares.
“Há seis anos não tenho unhas bonitas e nem o cabelo arrumado, mas trabalhar como agricultora é muito melhor do que os 20 anos que atuei como professora na rede pública municipal de Rubelita”, garante a ex-professora Vera Lúcia Ramos.
Aproveitando os conhecimentos obtidos no curso técnico agrícola, ela trabalha numa área de seis hectares, na companhia da mãe, Maria Ramos dos Santos, e do esposo, Vanderlúcio. “Atualmente tenho uma vida menos estressada. Além disso, por semana, obtemos uma renda média de R$ 500,00 com a comercialização de alface, rúcula, beterraba, cenoura, espinafre, agrião e couve”, comemora Vera Lúcia.
Assim como acontece com a maioria das famílias residentes no Vale do Bananal, a maior parte da produção obtida pela família de Vera Lúcia é comercializada no mercado municipal de Salinas. Mas, pelo fato da produção agrícola ser totalmente orgânica, a procura tem aumentado. Com isso, a agricultora passou a conquistar clientes fiéis, principalmente proprietários de restaurantes e lanchonetes.
Em 2011 a procura pela produção agrícola garantida pela família Ramos foi tão grande que Vera Lúcia não teve condições de fornecer cenoura e beterraba para escolas públicas, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “Não tenho dúvidas de que deixar de trabalhar como professora para me dedicar integralmente à agricultura compensou”, conclui a técnica agrícola.
Emprego e renda
O presidente da Associação dos Irrigantes do Vale do Bananal, Dorivaldo Ferreira de Oliveira, comenta o projeto: “Temos conseguido assegurar a geração de emprego e renda no campo”. O líder comunitário revela que atualmente 160 famílias fazem parte da Associação dos Irrigantes, cada uma trabalhando em áreas que variam de 0,5 a 15 hectares.
A maior parte das lavouras é destinada à produção de hortaliças, mas a produção agrícola vem sendo diversificada com a introdução da fruticultura, liderada pelo plantio de banana, coco e mamão. Outra atividade de destaque é a pecuária de corte e de leite.
A produção leiteira é beneficiada pela Cooperativa de Produtores Rurais de Salinas que fornece parte do produto para o Programa Leite pela Vida, criado pelo Governo de Minas para suprir alimentação de qualidade a famílias carentes dos vales Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas.
“Mesmo produzindo alimentos apenas em cerca de 30% da área irrigável atualmente ocupada, já temos uma noção clara de que o Vale do Rio Bananal tem condições de ampliar a produção agrícola e abastecer outras regiões do Estado”, assinala o extensionista da Emater, Harley Alex Soares, responsável pela prestação de assistência técnica aos agricultores.
Na mesma linha de raciocínio, o presidente da Associação dos Irrigantes entende que “a experiência do Vale do Bananal deveria ser difundida para outros municípios do Estado pois, além de garantir a perenização de uma importante bacia hidrográfica, viabiliza a contenção do êxodo rural, a geração de emprego e renda, bem como a produção de alimentos de qualidade”.
Novos investimentos
Animado com os resultados que o Vale do Bananal vêm alcançando, Dorivaldo Oliveira explica que está trabalhando para organizar a Associação dos Irrigantes com o objetivo de, futuramente, buscar novas alternativas de investimentos para a região. Uma das metas é investir na compra de máquinas e equipamentos para prestação de serviços aos agricultores, que atualmente enfrentam dificuldades para contratação de mão de obra.
Com o incremento da produção agrícola a diretoria da Associação dos Irrigantes pretende constituir uma central visando viabilizar a compra conjunta de insumos e a comercialização dos alimentos. Ciente dos desafios que os agricultores têm que enfrentar diante de um mercado cada ano mais competitivo, Dorivaldo Oliveira entende que “é preciso que a Associação seja forte para estimular os produtores rurais”.
Atualmente os agricultores do Vale do Bananal não enfrentam maiores dificuldades para a comercialização da produção agrícola, porque a maior parte é vendida na própria região. Além disso, através do apoio da Emater, vários agricultores fornecem parte dos alimentos para a merenda escolar e para entidades de assistência social por meio do Programa de Aquisição de Alimentos, que envolve prefeituras e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
O extensionista Harley Soares avalia que o projeto vem apresentando bons resultados, pois além de garantir a perenização do Rio Bananal, garantiu benefícios para os produtores já instalados na própria região. “O desafio agora é conscientizar os agricultores e seus familiares sobre a importância da ampliação do aproveitamento das potencialidades do Vale do Bananal, o que já tem sido feito através de cursos e palestras ministrados a pequenos grupos de agricultores”.
Pelo fato de estar inserido numa região de terras férteis e com fartura de água, o Vale do Bananal tem passado por um processo de valorização das propriedades rurais. O técnico da Emater revela que nos últimos anos o preço médio do hectare saltou de R$ 3 mil para R$ 15 mil. E, “apesar da valorização das áreas, quem tem alguma propriedade não quer vender porque o futuro aqui é promissor”, garante.
Recentemente, através do Programa de Combate à Pobreza Rural (PCPR), o Governo de Minas entregou um micro trator para a Associação dos Moradores do Baixo Bananal, objetivando facilitar a formação dos canteiros de hortaliças.
Cachaça de qualidade
Além da produção de alimentos, os investimentos realizados no Vale do Rio Bananal, pelo Governo Federal, em parceria com o Governo de Minas, têm garantido a produção de matéria-prima para a produção da famosa cachaça de Salinas.
Dentro do perímetro irrigado existem várias áreas de cultivo de cana-de-açúcar e unidades de produção de cachaça. Parte da produção de cana é fornecida por pequenos produtores rurais, que encontram na atividade uma fonte segura de incremento da renda familiar.
Um dos empreendimentos de destaque do Vale do Bananal é a fábrica das cachaças Seleta e Boazinha, que ocupa área de 120 hectares de cana-de-açúcar. Em 2011 a produção da empresa foi superior a 1,118 milhão de litros de cachaça, com faturamento estimado em cerca de R$ 2 milhões.
O empresário e produtor rural Sabino Pinto, proprietário da Indústria, Comércio e Exportação de Cachaça Sabinosa Ltda., entende que a implantação do Projeto Bananal “trouxe novo alento para os produtores rurais”. “Fui o primeiro a irrigar uma área de 16 hectares. Atualmente tenho 14 marcas de cachaças registradas e, em 2011, obtive uma produção de 68 mil litros. Estou muito satisfeito com os resultados”, atesta. Como integrante da Associação dos Produtores de Cachaça de Salinas, Sabino Pinto revela que atualmente os 22 empresários ligados à entidade produzem anualmente cerca de dois milhões de litros de cachaça e geram mais de mil empregos diretos.
Com informações do MDA e Agência Minas
Explorando uma área aproximada de 270 hectares, mas com potencial para produzir alimentos numa área irrigável de 900 hectares, o Vale do Rio Bananal, sediado no município de Salinas, Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas, considerado a capital nacional da cachaça, está contribuindo para a contenção do êxodo rural na região do semi-árido.
Entre 2004 e 2010, o Governo Federal, endo a parceria do Governo de Minas, viabilizou investimentos superiores a R$ 22,1 milhões num projeto de irrigação composto pela construção de 30 pequenas barragens, melhoria da via de acesso ao projeto e instalação de sistemas de irrigação.
Com os investimentos realizados, o Vale do Bananal tem se constituído numa grande fonte de produção de frutas, hortaliças e grãos. A atividade emprega cerca de 500 trabalhadores, sendo a maioria composta por agricultores familiares.
“Há seis anos não tenho unhas bonitas e nem o cabelo arrumado, mas trabalhar como agricultora é muito melhor do que os 20 anos que atuei como professora na rede pública municipal de Rubelita”, garante a ex-professora Vera Lúcia Ramos.
Aproveitando os conhecimentos obtidos no curso técnico agrícola, ela trabalha numa área de seis hectares, na companhia da mãe, Maria Ramos dos Santos, e do esposo, Vanderlúcio. “Atualmente tenho uma vida menos estressada. Além disso, por semana, obtemos uma renda média de R$ 500,00 com a comercialização de alface, rúcula, beterraba, cenoura, espinafre, agrião e couve”, comemora Vera Lúcia.
Assim como acontece com a maioria das famílias residentes no Vale do Bananal, a maior parte da produção obtida pela família de Vera Lúcia é comercializada no mercado municipal de Salinas. Mas, pelo fato da produção agrícola ser totalmente orgânica, a procura tem aumentado. Com isso, a agricultora passou a conquistar clientes fiéis, principalmente proprietários de restaurantes e lanchonetes.
Em 2011 a procura pela produção agrícola garantida pela família Ramos foi tão grande que Vera Lúcia não teve condições de fornecer cenoura e beterraba para escolas públicas, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “Não tenho dúvidas de que deixar de trabalhar como professora para me dedicar integralmente à agricultura compensou”, conclui a técnica agrícola.
Emprego e renda
O presidente da Associação dos Irrigantes do Vale do Bananal, Dorivaldo Ferreira de Oliveira, comenta o projeto: “Temos conseguido assegurar a geração de emprego e renda no campo”. O líder comunitário revela que atualmente 160 famílias fazem parte da Associação dos Irrigantes, cada uma trabalhando em áreas que variam de 0,5 a 15 hectares.
A maior parte das lavouras é destinada à produção de hortaliças, mas a produção agrícola vem sendo diversificada com a introdução da fruticultura, liderada pelo plantio de banana, coco e mamão. Outra atividade de destaque é a pecuária de corte e de leite.
A produção leiteira é beneficiada pela Cooperativa de Produtores Rurais de Salinas que fornece parte do produto para o Programa Leite pela Vida, criado pelo Governo de Minas para suprir alimentação de qualidade a famílias carentes dos vales Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas.
“Mesmo produzindo alimentos apenas em cerca de 30% da área irrigável atualmente ocupada, já temos uma noção clara de que o Vale do Rio Bananal tem condições de ampliar a produção agrícola e abastecer outras regiões do Estado”, assinala o extensionista da Emater, Harley Alex Soares, responsável pela prestação de assistência técnica aos agricultores.
Na mesma linha de raciocínio, o presidente da Associação dos Irrigantes entende que “a experiência do Vale do Bananal deveria ser difundida para outros municípios do Estado pois, além de garantir a perenização de uma importante bacia hidrográfica, viabiliza a contenção do êxodo rural, a geração de emprego e renda, bem como a produção de alimentos de qualidade”.
Novos investimentos
Animado com os resultados que o Vale do Bananal vêm alcançando, Dorivaldo Oliveira explica que está trabalhando para organizar a Associação dos Irrigantes com o objetivo de, futuramente, buscar novas alternativas de investimentos para a região. Uma das metas é investir na compra de máquinas e equipamentos para prestação de serviços aos agricultores, que atualmente enfrentam dificuldades para contratação de mão de obra.
Com o incremento da produção agrícola a diretoria da Associação dos Irrigantes pretende constituir uma central visando viabilizar a compra conjunta de insumos e a comercialização dos alimentos. Ciente dos desafios que os agricultores têm que enfrentar diante de um mercado cada ano mais competitivo, Dorivaldo Oliveira entende que “é preciso que a Associação seja forte para estimular os produtores rurais”.
Atualmente os agricultores do Vale do Bananal não enfrentam maiores dificuldades para a comercialização da produção agrícola, porque a maior parte é vendida na própria região. Além disso, através do apoio da Emater, vários agricultores fornecem parte dos alimentos para a merenda escolar e para entidades de assistência social por meio do Programa de Aquisição de Alimentos, que envolve prefeituras e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
O extensionista Harley Soares avalia que o projeto vem apresentando bons resultados, pois além de garantir a perenização do Rio Bananal, garantiu benefícios para os produtores já instalados na própria região. “O desafio agora é conscientizar os agricultores e seus familiares sobre a importância da ampliação do aproveitamento das potencialidades do Vale do Bananal, o que já tem sido feito através de cursos e palestras ministrados a pequenos grupos de agricultores”.
Pelo fato de estar inserido numa região de terras férteis e com fartura de água, o Vale do Bananal tem passado por um processo de valorização das propriedades rurais. O técnico da Emater revela que nos últimos anos o preço médio do hectare saltou de R$ 3 mil para R$ 15 mil. E, “apesar da valorização das áreas, quem tem alguma propriedade não quer vender porque o futuro aqui é promissor”, garante.
Recentemente, através do Programa de Combate à Pobreza Rural (PCPR), o Governo de Minas entregou um micro trator para a Associação dos Moradores do Baixo Bananal, objetivando facilitar a formação dos canteiros de hortaliças.
Cachaça de qualidade
Além da produção de alimentos, os investimentos realizados no Vale do Rio Bananal, pelo Governo Federal, em parceria com o Governo de Minas, têm garantido a produção de matéria-prima para a produção da famosa cachaça de Salinas.
Dentro do perímetro irrigado existem várias áreas de cultivo de cana-de-açúcar e unidades de produção de cachaça. Parte da produção de cana é fornecida por pequenos produtores rurais, que encontram na atividade uma fonte segura de incremento da renda familiar.
Um dos empreendimentos de destaque do Vale do Bananal é a fábrica das cachaças Seleta e Boazinha, que ocupa área de 120 hectares de cana-de-açúcar. Em 2011 a produção da empresa foi superior a 1,118 milhão de litros de cachaça, com faturamento estimado em cerca de R$ 2 milhões.
O empresário e produtor rural Sabino Pinto, proprietário da Indústria, Comércio e Exportação de Cachaça Sabinosa Ltda., entende que a implantação do Projeto Bananal “trouxe novo alento para os produtores rurais”. “Fui o primeiro a irrigar uma área de 16 hectares. Atualmente tenho 14 marcas de cachaças registradas e, em 2011, obtive uma produção de 68 mil litros. Estou muito satisfeito com os resultados”, atesta. Como integrante da Associação dos Produtores de Cachaça de Salinas, Sabino Pinto revela que atualmente os 22 empresários ligados à entidade produzem anualmente cerca de dois milhões de litros de cachaça e geram mais de mil empregos diretos.
Com informações do MDA e Agência Minas
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Alunos de escolas públicas representam 35% dos classificados no vestibular da UFMG
Alunos de escolas públicas representam 35% dos classificados no vestibular da UFMG
Os alunos da rede estadual de ensino de Minas Gerais se destacaram mais uma vez no vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Dos 18.624 candidatos classificados para a segunda etapa, 6.345 são da rede estadual, o que corresponde a 35% do total de classificados na primeira fase do concurso. As provas da segunda etapa do vestibular UFMG 2012 serão aplicadas entre 3 e 10 de janeiro, nos turnos da manhã e tarde, no campus Pampulha e em Montes Claros, conforme opção feita pelo candidato no ato da inscrição no concurso.
Entre os estudantes da rede estadual classificados para a segunda etapa do vestibular da UFMG está Bárbara Aparecida Lemes Paixão. A estudante que concluiu este ano o 3º ano do ensino médio na Escola Estadual Santos Dumont, em Belo Horizonte, tenta uma vaga para o curso de Engenharia Elétrica. Segundo Bárbara, a classificação para a segunda etapa foi uma surpresa. “Para a primeira etapa eu estudei com o que aprendi na escola e no Programa Aprofundamento de Estudos. Fiquei muito feliz por ter passado e agora estou estudando muito para conseguir uma vaga no meu curso”.
O Programa de Aprofundamento de Estudos, da Secretaria de Estado de Educação (SEE), tem por objetivo incentivar o hábito de estudo em tempo integral e assim melhorar o desempenho em sala de aula e nas avaliações externas. As aulas são ministradas no contraturno escolar. Este ano, a UFMG utilizou em substituição à primeira etapa do seu vestibular o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Vestibular UFMG 2012
Os candidatos ao vestibular da UFMG 2012 podem consultar o local de provas pelo Comprovante Definitivo de Inscrição, que está disponível no site da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve) (http://www.ufmg.br/copeve/site_novo/index.php). No comprovante constam informações sobre o local, data e horário das provas. Para ter acesso ao local dos exames o candidato deve apresentar o comprovante de inscrição, além do documento de identidade.
Agência Minas
Os alunos da rede estadual de ensino de Minas Gerais se destacaram mais uma vez no vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Dos 18.624 candidatos classificados para a segunda etapa, 6.345 são da rede estadual, o que corresponde a 35% do total de classificados na primeira fase do concurso. As provas da segunda etapa do vestibular UFMG 2012 serão aplicadas entre 3 e 10 de janeiro, nos turnos da manhã e tarde, no campus Pampulha e em Montes Claros, conforme opção feita pelo candidato no ato da inscrição no concurso.
Entre os estudantes da rede estadual classificados para a segunda etapa do vestibular da UFMG está Bárbara Aparecida Lemes Paixão. A estudante que concluiu este ano o 3º ano do ensino médio na Escola Estadual Santos Dumont, em Belo Horizonte, tenta uma vaga para o curso de Engenharia Elétrica. Segundo Bárbara, a classificação para a segunda etapa foi uma surpresa. “Para a primeira etapa eu estudei com o que aprendi na escola e no Programa Aprofundamento de Estudos. Fiquei muito feliz por ter passado e agora estou estudando muito para conseguir uma vaga no meu curso”.
O Programa de Aprofundamento de Estudos, da Secretaria de Estado de Educação (SEE), tem por objetivo incentivar o hábito de estudo em tempo integral e assim melhorar o desempenho em sala de aula e nas avaliações externas. As aulas são ministradas no contraturno escolar. Este ano, a UFMG utilizou em substituição à primeira etapa do seu vestibular o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Vestibular UFMG 2012
Os candidatos ao vestibular da UFMG 2012 podem consultar o local de provas pelo Comprovante Definitivo de Inscrição, que está disponível no site da Comissão Permanente do Vestibular (Copeve) (http://www.ufmg.br/copeve/site_novo/index.php). No comprovante constam informações sobre o local, data e horário das provas. Para ter acesso ao local dos exames o candidato deve apresentar o comprovante de inscrição, além do documento de identidade.
Agência Minas
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Redes sociais atraem gente mais velha
Redes sociais atraem gente mais velha
Reveja a tese de que para interagir no ambiente online é preciso ser jovem. Aqueles que beiram a chamada melhor idade ou que já desfrutam dela começam a invadir os Facebooks e Twitters e já representam a categoria com crescimento mais rápido no uso de redes sociais.
Pesquisa da comScore divulgada nesta quarta-feira avaliou a performance dos internautas durante outubro e relatou alta de 80% na taxa de acesso de pessoas com 55 anos ou mais. Em julho de 2010, o número era apenas 10%.
O estudo cita, no entanto, que os usuários entre 15 e 24 nos seguem como os mais engajados no uso da plataforma. Foi constatada média de 8 horas por visitante durante o mês.
"A adoção global generalizada de redes sociais tem influenciado muito a interação humana em nível individual e social e ressalta a convergência dos mundos online e offline", resume Linda Boland Abraham, CMO e EVP da consultoria americana.
Quanto tempo é gasto?
No mesmo relatório, a comScore disponibiliza um raio x que avalia a quantidade de tempo online retido pelas redes. O resultado é surpreendente a favor do Facebook. Em nível global, 1 em cada 7 minutos gastos na internet é com a rede de Zuckerberg.
O domínio fica ainda mais evidente quando a comparação é com outras ferramentas sociais: neste caso, o Facebook é responsável por 3 em cada 4 minutos de interação frente aos concorrentes de categoria. O Twitter cresceu 59% e fisgou 1 em cada 10 internautas que acessaram constantemente. Já o Tumblr teve aumento expressivo de 172% em 2011.
Segundo o estudo, as mídias sociais reúnem atualmente 82% dos internautas globais acima de 15 anos, que acessam a internet de casa ou do trabalho. São 1,2 bilhão de pessoas.
Abaixo, os 10 maiores países em média de horas acessadas por visitante. O Brasil não está na lista.
Israel
Argentina
Rússia
Turquia
Chile
Filipinas
Colômbia
Peru
Venezuela
Canadá
Reveja a tese de que para interagir no ambiente online é preciso ser jovem. Aqueles que beiram a chamada melhor idade ou que já desfrutam dela começam a invadir os Facebooks e Twitters e já representam a categoria com crescimento mais rápido no uso de redes sociais.
Pesquisa da comScore divulgada nesta quarta-feira avaliou a performance dos internautas durante outubro e relatou alta de 80% na taxa de acesso de pessoas com 55 anos ou mais. Em julho de 2010, o número era apenas 10%.
O estudo cita, no entanto, que os usuários entre 15 e 24 nos seguem como os mais engajados no uso da plataforma. Foi constatada média de 8 horas por visitante durante o mês.
"A adoção global generalizada de redes sociais tem influenciado muito a interação humana em nível individual e social e ressalta a convergência dos mundos online e offline", resume Linda Boland Abraham, CMO e EVP da consultoria americana.
Quanto tempo é gasto?
No mesmo relatório, a comScore disponibiliza um raio x que avalia a quantidade de tempo online retido pelas redes. O resultado é surpreendente a favor do Facebook. Em nível global, 1 em cada 7 minutos gastos na internet é com a rede de Zuckerberg.
O domínio fica ainda mais evidente quando a comparação é com outras ferramentas sociais: neste caso, o Facebook é responsável por 3 em cada 4 minutos de interação frente aos concorrentes de categoria. O Twitter cresceu 59% e fisgou 1 em cada 10 internautas que acessaram constantemente. Já o Tumblr teve aumento expressivo de 172% em 2011.
Segundo o estudo, as mídias sociais reúnem atualmente 82% dos internautas globais acima de 15 anos, que acessam a internet de casa ou do trabalho. São 1,2 bilhão de pessoas.
Abaixo, os 10 maiores países em média de horas acessadas por visitante. O Brasil não está na lista.
Israel
Argentina
Rússia
Turquia
Chile
Filipinas
Colômbia
Peru
Venezuela
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Dívida coloca em xeque legado do choque de gestão em Minas
Dívida coloca em xeque legado do choque de gestão em Minas
Por Marcos de Moura e Souza De Belo Horizonte
Quando elegeram o professor de Direito Antonio Anastasia governador de Minas Gerais no ano passado, os mineiros não esperavam grandes mudanças. Ele já havia sido secretário de governo no primeiro mandato de Aécio Neves e, no segundo, vice, tendo assumido o governo nos seus últimos nove meses. Discreto, inteligente e dono de uma imagem mais acadêmica e administrativa do que a de articulador político, Anastasia faria, na cabeça de boa parte da população, um governo de continuidade, focado em resultados e eficiência e sem maiores sobressaltos. Seu primeiro ano de mandato, no entanto, rendeu a muitos eleitores surpresas incômodas.
Eles assistiram a uma longa e desgastante greve dos servidores da educação que arrastou o governo do Estado para um embate que custou 112 dias para ser equacionado. Para alguns analistas, o episódio revelou uma dose de ineficiência do novo governo em dialogar - apesar da cancha que Anastasia já havia adquirido em quase uma década no Executivo.
Outra surpresa para muita gente foi com relação às contas do Estado. A dívida com a União passou a ser tratada como motivo de preocupação urgente e como um sério risco às contas públicas.
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Um estudo realizado pelo Tribunal de Contas do Estado apontou que para honrar a dívida de R$ 57 bilhões que tem com a União até o prazo de 2038, Minas teria de reservar 16,8% da receita líquida real. Hoje, o governo usa 13% dessa receita. O porcentual, o máximo segundo a regra em vigor, é insuficiente para que a conta seja paga no prazo.
"Um aumento significaria sacrifícios de algumas políticas e investimentos porque o Estado teria de reservar uma fatia maior do Orçamento", diz o economista Fabrício de Oliveira, consultor do governo federal e organismos internacionais e que participou do estudo do TCE. "A questão da dívida surgiu como uma surpresa para muita gente e uma das razões de ela ter passado a ser discutida mais abertamente foi o estudo do tribunal", diz Oliveira. "O governo anterior nunca pareceu se preocupar muito com a questão. E o saneamento da dívida deveria ter estado no coração do choque de gestão."
Minas deve fechar o ano com uma arrecadação acima dos R$ 32 bilhões registrados no ano passado e com uma relação das despesas com o funcionalismo abaixo do nível prudencial. E embora a dívida supere em muito a receita, a relação está ainda um pouco abaixo do limite permitido. Mesmo assim o Estado teve de apertar o cinto este ano. Adiou, por exemplo, para o início de 2012 o pagamento do que chama de prêmio de produtividade aos servidores. Além de adiado, o pagamento será feito em duas vezes.
Tudo isso contribuiu para desgastar a imagem do governador, segundo analistas ouvidos pela reportagem -- embora nenhuma pesquisa sobre sua aprovação tenha sido divulgada. Eleito com 62,7% dos votos válidos, Anastasia não poderá tentar a reeleição em 2014 porque no início de 2010, meses antes das eleições, assumiu o governo para liberar Aécio à disputa pelo Senado.
"Anastasia assumiu como continuidade do governo e sabia-se qual seria o seu modelo de gestão: perfil técnico e marcado pela propaganda da eficiência", diz Carlos Ranulfo, professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais. "Neste primeiro ano, não fez nada de novo. Houve muita propaganda e ele foi ajudado ainda pelo tratamento conferido ao governo pela imprensa local que dá muito pouco espaço para o contraditório."
O tucano governa com folgada maioria na Assembleia. Mesmo assim, segundo o líder do PT da Casa, o deputado estadual, Pompílio Canavez, a relação com o Legislativo não foi das melhores. "Foi um ano de baixa produtividade do Legislativo porque muitos dos temas que poderíamos ter apreciado, como modificações na administração do Estado, o governador resolveu por meio de leis delegadas." O líder tucano, o deputado Luiz Humberto, rebate assim: "Nunca vimos oposição tão ferrenha e que antecipa a eleição de 2014. E ao mesmo tempo, o governo nunca esteve tão presente na Casa, por meio de secretários que vieram discutir projetos fundamentais".
No primeiro semestre, o bloco de oposição que era formado pelo PT, PMDB, PRB e PCdoB ainda conseguia impor algum trabalho à bancada governista. Mas em agosto, o PMDB foi para o lado dos 'independentes', deixando Anastasia com a mesma tranquilidade legislativa da qual desfrutou Aécio.
Nos corredores do Palácio Tiradentes, sede do Executivo, no entanto, a atmosfera este ano não foi tão calma, segundo sociólogo e analista político Rudá Ricci. "Houve troca de guarda no alto escalão e alguns nomes que tinham muita influência no governo Aécio caíram na estrutura de poder", diz Ricci. Uma das afetadas pela suposta perda de prestígio interno teria sido Andrea Neves, irmã e braço de direito de Aécio durante seus mandatos. "Essas trocas desacomodaram muita gente e isso abriu brigas internas", diz Ricci. Os rumores de uma reforma iminente no secretariado estariam levando agitação extra à equipe.
Além de tourear acomodações, Anastasia que não é exatamente conhecido pela habilidade política, teve pela frente um ano de ajuste nas contas e de incertezas na economia. Alguns analistas dizem que ele acabou fechando seu primeiro ano com pouca exposição pública e sem uma grande marca de governo.
Seu plano de governo anunciado durante a campanha apresentava sete grandes áreas de ação. Muitas, como é praxe, genéricas. Sobre a primeira área, a gestão, o então candidato prometia, entre outras medidas, "planejamento regional e política de valorização dos servidores públicos"; na saúde, "melhoria da qualidade do atendimento básico à saúde e fortalecimento de hospitais regionais"; na educação, ampliação do ensino profissional e das escolas de tempo integral; na área de infraestrutura, a prioridade era asfaltar 7,6 mil km de estradas; na segurança, "a meta é a consolidação do modelo de gestão integrada das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros"..
Opositores e governistas se digladiam quando avaliam o andamento das propostas. Para os primeiros, tudo vai em marcha muito lenta; para os outros, as coisas avançam apesar do ano de desaceleração da economia.
No terceiro trimestre, a economia mineira cresceu apenas 0,3% em relação ao mesmo período de 2010.
Segundo projeções da federação das indústrias do Estado, Minas fechará o ano com um crescimento de 2,6% e em 2012, de 2,8%.
Publicado em 21.12.2011, no Jornal Valor Econômico
Por Marcos de Moura e Souza De Belo Horizonte
Quando elegeram o professor de Direito Antonio Anastasia governador de Minas Gerais no ano passado, os mineiros não esperavam grandes mudanças. Ele já havia sido secretário de governo no primeiro mandato de Aécio Neves e, no segundo, vice, tendo assumido o governo nos seus últimos nove meses. Discreto, inteligente e dono de uma imagem mais acadêmica e administrativa do que a de articulador político, Anastasia faria, na cabeça de boa parte da população, um governo de continuidade, focado em resultados e eficiência e sem maiores sobressaltos. Seu primeiro ano de mandato, no entanto, rendeu a muitos eleitores surpresas incômodas.
Eles assistiram a uma longa e desgastante greve dos servidores da educação que arrastou o governo do Estado para um embate que custou 112 dias para ser equacionado. Para alguns analistas, o episódio revelou uma dose de ineficiência do novo governo em dialogar - apesar da cancha que Anastasia já havia adquirido em quase uma década no Executivo.
Outra surpresa para muita gente foi com relação às contas do Estado. A dívida com a União passou a ser tratada como motivo de preocupação urgente e como um sério risco às contas públicas.
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Um estudo realizado pelo Tribunal de Contas do Estado apontou que para honrar a dívida de R$ 57 bilhões que tem com a União até o prazo de 2038, Minas teria de reservar 16,8% da receita líquida real. Hoje, o governo usa 13% dessa receita. O porcentual, o máximo segundo a regra em vigor, é insuficiente para que a conta seja paga no prazo.
"Um aumento significaria sacrifícios de algumas políticas e investimentos porque o Estado teria de reservar uma fatia maior do Orçamento", diz o economista Fabrício de Oliveira, consultor do governo federal e organismos internacionais e que participou do estudo do TCE. "A questão da dívida surgiu como uma surpresa para muita gente e uma das razões de ela ter passado a ser discutida mais abertamente foi o estudo do tribunal", diz Oliveira. "O governo anterior nunca pareceu se preocupar muito com a questão. E o saneamento da dívida deveria ter estado no coração do choque de gestão."
Minas deve fechar o ano com uma arrecadação acima dos R$ 32 bilhões registrados no ano passado e com uma relação das despesas com o funcionalismo abaixo do nível prudencial. E embora a dívida supere em muito a receita, a relação está ainda um pouco abaixo do limite permitido. Mesmo assim o Estado teve de apertar o cinto este ano. Adiou, por exemplo, para o início de 2012 o pagamento do que chama de prêmio de produtividade aos servidores. Além de adiado, o pagamento será feito em duas vezes.
Tudo isso contribuiu para desgastar a imagem do governador, segundo analistas ouvidos pela reportagem -- embora nenhuma pesquisa sobre sua aprovação tenha sido divulgada. Eleito com 62,7% dos votos válidos, Anastasia não poderá tentar a reeleição em 2014 porque no início de 2010, meses antes das eleições, assumiu o governo para liberar Aécio à disputa pelo Senado.
"Anastasia assumiu como continuidade do governo e sabia-se qual seria o seu modelo de gestão: perfil técnico e marcado pela propaganda da eficiência", diz Carlos Ranulfo, professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais. "Neste primeiro ano, não fez nada de novo. Houve muita propaganda e ele foi ajudado ainda pelo tratamento conferido ao governo pela imprensa local que dá muito pouco espaço para o contraditório."
O tucano governa com folgada maioria na Assembleia. Mesmo assim, segundo o líder do PT da Casa, o deputado estadual, Pompílio Canavez, a relação com o Legislativo não foi das melhores. "Foi um ano de baixa produtividade do Legislativo porque muitos dos temas que poderíamos ter apreciado, como modificações na administração do Estado, o governador resolveu por meio de leis delegadas." O líder tucano, o deputado Luiz Humberto, rebate assim: "Nunca vimos oposição tão ferrenha e que antecipa a eleição de 2014. E ao mesmo tempo, o governo nunca esteve tão presente na Casa, por meio de secretários que vieram discutir projetos fundamentais".
No primeiro semestre, o bloco de oposição que era formado pelo PT, PMDB, PRB e PCdoB ainda conseguia impor algum trabalho à bancada governista. Mas em agosto, o PMDB foi para o lado dos 'independentes', deixando Anastasia com a mesma tranquilidade legislativa da qual desfrutou Aécio.
Nos corredores do Palácio Tiradentes, sede do Executivo, no entanto, a atmosfera este ano não foi tão calma, segundo sociólogo e analista político Rudá Ricci. "Houve troca de guarda no alto escalão e alguns nomes que tinham muita influência no governo Aécio caíram na estrutura de poder", diz Ricci. Uma das afetadas pela suposta perda de prestígio interno teria sido Andrea Neves, irmã e braço de direito de Aécio durante seus mandatos. "Essas trocas desacomodaram muita gente e isso abriu brigas internas", diz Ricci. Os rumores de uma reforma iminente no secretariado estariam levando agitação extra à equipe.
Além de tourear acomodações, Anastasia que não é exatamente conhecido pela habilidade política, teve pela frente um ano de ajuste nas contas e de incertezas na economia. Alguns analistas dizem que ele acabou fechando seu primeiro ano com pouca exposição pública e sem uma grande marca de governo.
Seu plano de governo anunciado durante a campanha apresentava sete grandes áreas de ação. Muitas, como é praxe, genéricas. Sobre a primeira área, a gestão, o então candidato prometia, entre outras medidas, "planejamento regional e política de valorização dos servidores públicos"; na saúde, "melhoria da qualidade do atendimento básico à saúde e fortalecimento de hospitais regionais"; na educação, ampliação do ensino profissional e das escolas de tempo integral; na área de infraestrutura, a prioridade era asfaltar 7,6 mil km de estradas; na segurança, "a meta é a consolidação do modelo de gestão integrada das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros"..
Opositores e governistas se digladiam quando avaliam o andamento das propostas. Para os primeiros, tudo vai em marcha muito lenta; para os outros, as coisas avançam apesar do ano de desaceleração da economia.
No terceiro trimestre, a economia mineira cresceu apenas 0,3% em relação ao mesmo período de 2010.
Segundo projeções da federação das indústrias do Estado, Minas fechará o ano com um crescimento de 2,6% e em 2012, de 2,8%.
Publicado em 21.12.2011, no Jornal Valor Econômico
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Malacacheta: Soldado morre em acidente, mulher e sogro ficam feridos
Malacacheta: Soldado morre em acidente, mulher e sogro ficam feridos Um policial militar morreu depois de se envolver em um acidente na MG-217, perto de Malacacheta, no Vale do Jequitinhonha, nessa terça-feira, 27.12.
No acidente a mulher dele, de 19 anos, e o pai dela, de 57, também ficaram feridos.
De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual o soldado perdeu o controle do Marea, com placa de Contagem, em uma curva e se chocou de frente com um ônibus de viagem da empresa Gontijo, que seguia no sentido Malacacheta/Teófilo Otoni. O acidente foi na altura do 75 KM e o corpo do policial precisou ser retirado do carro pelo Corpo de Bombeiros.
O soldado era natural de Malacacheta e era lotado em um batalhão de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A mulher dele teve uma fratura na clavícula e o pai dela um corte na cabeça e uma fratura na mão.
Eles foram socorridos pelos bombeiros para o Hospital de Malacacheta, em estado estável. A Polícia Rodoviária Estadual não soube informar se chovia no momento do acidente. Nenhum passageiro do ônibus ficou ferido.
OTEMPO / via Capelinha.net
No acidente a mulher dele, de 19 anos, e o pai dela, de 57, também ficaram feridos.
De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual o soldado perdeu o controle do Marea, com placa de Contagem, em uma curva e se chocou de frente com um ônibus de viagem da empresa Gontijo, que seguia no sentido Malacacheta/Teófilo Otoni. O acidente foi na altura do 75 KM e o corpo do policial precisou ser retirado do carro pelo Corpo de Bombeiros.
O soldado era natural de Malacacheta e era lotado em um batalhão de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. A mulher dele teve uma fratura na clavícula e o pai dela um corte na cabeça e uma fratura na mão.
Eles foram socorridos pelos bombeiros para o Hospital de Malacacheta, em estado estável. A Polícia Rodoviária Estadual não soube informar se chovia no momento do acidente. Nenhum passageiro do ônibus ficou ferido.
OTEMPO / via Capelinha.net
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Gouveia-MG: Grave acidente faz vitima fatal na MGT 259 com FIAT UNO da Bahia
Gouveia-MG: Grave acidente faz vitima fatal na MGT 259
FIAT UNO de Camanu-BA capota, mata adolescente e deixa 3 feridos gravemente
FIAT UNO de Camanu-BA capota, mata adolescente e deixa 3 feridos gravemente
Trevo entre Gouveia e Curvelo
No município de Gouveia, no Alto Jequitinhonha, Minas Gerais, houve um grave acidente, com vítima fatal, no MGT 259 - KM 259. No dia 28 de dezembro, por volta das 10:20 horas, o Sétimo Batalhão de Bombeiros Militar através do Pelotão BM de Diamantina, foi acionado para atender ocorrência de acidente com veículo automotor.
No local, tratava-se de acidente envolvendo o veículo Fiat Uno placa de Camamu/BA, que era conduzido por Admilson de Souza, com 54 anos. O veículo trafegava no sentido Curvelo à Gouveia/MG. Por motivos ainda desconhecidos, o motorista perdeu o controle vindo a capotar na margem direita da rodovia. No veículo havia outros três passageiros.
As equipes de Bombeiros, após sinalizar o trânsito e fazer a segurança do local, usando técnicas de atendimento pré-hospitalar, iniciaram o atendimento das vítimas. O condutor do veículo Admilson apresentava trauma na coluna sem mobilidade das pernas. Entre os três passageiros, Mariza Luiz do Nascimento, de 38 anos, apresentava fratura no braço, um corte na face e escoriações pelo corpo.
As equipes de Bombeiros, após sinalizar o trânsito e fazer a segurança do local, usando técnicas de atendimento pré-hospitalar, iniciaram o atendimento das vítimas. O condutor do veículo Admilson apresentava trauma na coluna sem mobilidade das pernas. Entre os três passageiros, Mariza Luiz do Nascimento, de 38 anos, apresentava fratura no braço, um corte na face e escoriações pelo corpo.
Marina Nascimento de Souza, de 13 anos, apresentava ferimentos e escoriações múltiplas pelo corpo.
Já Francielle Nascimento dos Santos, de 14 anos, sofreu pólitraumatismo e veio a óbito ainda no local.
As vítimas com ferimentos, após receberem os primeiros socorros, foram imobilizadas e conduzidas pelas equipes de Bombeiros ao Pronto Atendimento Santa Izabel em Diamantina/MG. Já a vítima fatal ficou sob os cuidados da perícia da Polícia Civil.
Com informações do Jornal de Montes Claros
As vítimas com ferimentos, após receberem os primeiros socorros, foram imobilizadas e conduzidas pelas equipes de Bombeiros ao Pronto Atendimento Santa Izabel em Diamantina/MG. Já a vítima fatal ficou sob os cuidados da perícia da Polícia Civil.
Com informações do Jornal de Montes Claros
2011: o ano em que a oposição sumiu
2011: o ano em que a oposição sumiu
O principal fato político do ano não foi produzido pelo governo, como costuma ser, mas pela oposição. Foi, na verdade, um não fato: o desaparecimento da oposição partidária (sobrou apenas aquela que se abriga em setores da velha mídia e em alguns blogs).
O PSDB e seus satélites DEM e PPS sumiram da cena política brasileira junto com seus líderes, que não pararam de brigar entre si durante todo o ano, e deixaram o campo livre e tranquilo para a presidente Dilma Rousseff inaugurar o seu governo.
A tal da "Faxina da Esplanada", outro tema de destaque em 2010, que fez Dilma trocar sete ministros em menos de um ano, foi mais um evento de imprensa do que uma iniciativa do novo governo, que ainda não começou para valer, dando apenas continuidade ao que herdou.
O DEM, ou o que sobrou da antiga Arena, que virou PDS, PFL e outros partidos menores, foi engolido pelo PSD, a antiga sigla ressuscitada pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab.
Outro fato político de destaque do ano, o neo-PSD já nasceu com mais de 50 deputados e se tornou a terceira maior legenda do país. Com largo espectro ideológico ("não é de direita, nem de centro, nem de esquerda"), já nasceu governista.
Juntos, os três partidos de oposição chegaram ao final do ano com apenas 88 deputados federais (elegeram 109 em 2010), aos quais podemos agregar ainda os três figurantes do nanico PSOL, que também estão fora da monumental base aliada, mas correndo pela esquerda radical.
Levantamento publicado pela "Folha" neste final de semana contabiliza somente 17,5% das cadeiras da Câmara Federal ocupadas por parlamentares oposicionistas _ o menor índice desde a redemocratização do país.
Desta forma, a presidente Dilma Rousseff deitou e rolou no Congresso Nacional, aprovando tudo o que queria, sem maiores sacrifícios, a não ser atender aos apetites dos aliados, que lhe deram bem mais trabalho do que a indigente oposição.
Este cenário projeta um 2012 tranquilo para Dilma na área política, embora sua anunciada reforma ministerial possa deixar aqui e ali alguns descontentes entre os partidos aliados.
Diante desta maioria avassaladora, no entanto, levando ainda em conta os altos índices de aprovação popular da presidente Dilma e uma economia razoavelmente estabilizada, que alternativa restaria aos aliados que se sentirem rejeitos na reforma?
Vão se jogar ao mar para se agarrar às bóias murchas da oposição mambembe? Correrão para os braços de Serra, Aécio, Agripino Maia, Roberto Freire?
Aécio conseguiu derrotar Serra em todas as instâncias partidárias tucanas, mas o ex-governador paulista não quer largar o osso da sucessão presidencial em 2014 e o ex-govenador mineiro ainda não se afirmou como liderança oposicionista de expressão nacional. Os outros dois estão juntando os cacos.
Com Lula momentaneamente fora de combate tratando um câncer na laringe e Fernando Henrique Cardoso dedicando-se mais às suas palestras, já sem esperanças de dar um rumo ao PSDB, Dilma assumiu de vez o protagonismo político. Em outubro, enfrentará sua primeira eleição na cadeira de presidente dando as cartas numa posição bastante confortável, com cacife alto e sem concorrentes à vista para 2014.
Seus principais adversários não conseguem se entender nem para lançar um candidato para a Prefeitura de São Paulo, berço do tucanato, capaz de enfrentar Fernando Haddad, o candidato petista de Lula/Dilma. O PMDB, como de costume, a tudo assiste, calculando onde poderá obter maiores vantagens.
Em 2012, tudo pode mudar, claro, a depender do que vai acontecer com a abalada economia mundial. No final de 2011, porém, a um ano das eleições municipais, é este o quadro, absolutamente favorável ao governo central e seus aliados, e melancólico para a oposição.
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho
O principal fato político do ano não foi produzido pelo governo, como costuma ser, mas pela oposição. Foi, na verdade, um não fato: o desaparecimento da oposição partidária (sobrou apenas aquela que se abriga em setores da velha mídia e em alguns blogs).
O PSDB e seus satélites DEM e PPS sumiram da cena política brasileira junto com seus líderes, que não pararam de brigar entre si durante todo o ano, e deixaram o campo livre e tranquilo para a presidente Dilma Rousseff inaugurar o seu governo.
A tal da "Faxina da Esplanada", outro tema de destaque em 2010, que fez Dilma trocar sete ministros em menos de um ano, foi mais um evento de imprensa do que uma iniciativa do novo governo, que ainda não começou para valer, dando apenas continuidade ao que herdou.
O DEM, ou o que sobrou da antiga Arena, que virou PDS, PFL e outros partidos menores, foi engolido pelo PSD, a antiga sigla ressuscitada pelo prefeito paulistano Gilberto Kassab.
Outro fato político de destaque do ano, o neo-PSD já nasceu com mais de 50 deputados e se tornou a terceira maior legenda do país. Com largo espectro ideológico ("não é de direita, nem de centro, nem de esquerda"), já nasceu governista.
Juntos, os três partidos de oposição chegaram ao final do ano com apenas 88 deputados federais (elegeram 109 em 2010), aos quais podemos agregar ainda os três figurantes do nanico PSOL, que também estão fora da monumental base aliada, mas correndo pela esquerda radical.
Levantamento publicado pela "Folha" neste final de semana contabiliza somente 17,5% das cadeiras da Câmara Federal ocupadas por parlamentares oposicionistas _ o menor índice desde a redemocratização do país.
Desta forma, a presidente Dilma Rousseff deitou e rolou no Congresso Nacional, aprovando tudo o que queria, sem maiores sacrifícios, a não ser atender aos apetites dos aliados, que lhe deram bem mais trabalho do que a indigente oposição.
Este cenário projeta um 2012 tranquilo para Dilma na área política, embora sua anunciada reforma ministerial possa deixar aqui e ali alguns descontentes entre os partidos aliados.
Diante desta maioria avassaladora, no entanto, levando ainda em conta os altos índices de aprovação popular da presidente Dilma e uma economia razoavelmente estabilizada, que alternativa restaria aos aliados que se sentirem rejeitos na reforma?
Vão se jogar ao mar para se agarrar às bóias murchas da oposição mambembe? Correrão para os braços de Serra, Aécio, Agripino Maia, Roberto Freire?
Aécio conseguiu derrotar Serra em todas as instâncias partidárias tucanas, mas o ex-governador paulista não quer largar o osso da sucessão presidencial em 2014 e o ex-govenador mineiro ainda não se afirmou como liderança oposicionista de expressão nacional. Os outros dois estão juntando os cacos.
Com Lula momentaneamente fora de combate tratando um câncer na laringe e Fernando Henrique Cardoso dedicando-se mais às suas palestras, já sem esperanças de dar um rumo ao PSDB, Dilma assumiu de vez o protagonismo político. Em outubro, enfrentará sua primeira eleição na cadeira de presidente dando as cartas numa posição bastante confortável, com cacife alto e sem concorrentes à vista para 2014.
Seus principais adversários não conseguem se entender nem para lançar um candidato para a Prefeitura de São Paulo, berço do tucanato, capaz de enfrentar Fernando Haddad, o candidato petista de Lula/Dilma. O PMDB, como de costume, a tudo assiste, calculando onde poderá obter maiores vantagens.
Em 2012, tudo pode mudar, claro, a depender do que vai acontecer com a abalada economia mundial. No final de 2011, porém, a um ano das eleições municipais, é este o quadro, absolutamente favorável ao governo central e seus aliados, e melancólico para a oposição.
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho
Palmópolis inaugura Farmácia de Minas
Palmópolis inaugura Farmácia de Minas
Farmácia de Minas. Foto: Allan Campos
A Gerência Regional de Saúde de Pedra Azul e a Secretaria Municipal de Saúde de Palmópolis, no Baixo Jequitinhonha, nordeste de Minas, inauguraram no dia 23 de dezembro, mais uma unidade da rede Farmácia de Minas, na Regional de Saúde de Pedra Azul. A partir de agora, 6.800 pessoas serão beneficiadas com a nova unidade, que irá distribuir gratuitamente para a população cerca de 150 itens de medicamentos básicos. Para a construção da Farmácia, o Governo de Minas repassou R$ 50 mil e o município investiu R$ 4.786,90. O estado também irá repassar, mensalmente, o valor de R$1.200 para complementação salarial do profissional farmacêutico.
O prefeito de Palmópolis, Arilvaldo Costa, agradeceu ao Governo de Minas pelo investimento no município e disse que a administração municipal tem buscado investir vários recursos na área da saúde para melhorar a qualidade de vida da população. “Esse ano inauguramos uma Unidade Básica de Saúde e temos buscado trabalhar para melhorar o atendimento à nossa população, pois temos uma preocupação com a saúde da nossa comunidade. Ressalto também a parceria que temos com o governo estadual que veio nos presentear com mais uma obra de sua importância que é a Farmácia de Minas”, agradeceu.
O diretor da Gerência Regional de Saúde de Pedra Azul, Gregory Fortunato, lembrou que em 2011, a região teve cinco unidades da Farmácia de Minas inauguradas na região. “Tivemos unidades inauguradas em Salto da Divisa, Divisópolis, Itaobim, Jacinto e agora em Palmópolis. É muito gratificante acompanharmos essas inaugurações porque elas representam avanços com relação à assistência farmacêutica e isso só foi possível graças ao investimento da Secretaria de Estado de Saúde (SES) na estruturação do serviço”, lembrou.
Fonte: Autor: Allan Campos / GRS-Pedra Azul - Saúde MG
RECEITA DE ANO NOVO
RECEITA DE ANO NOVO
Carlos Drumond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drumond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
CASA DE CADA UM
Casa de cada um
Nesta época, gosto de tratar da vida. Dou a roupa que não uso mais. Livros que não pretendo reler. Envio caixas para bibliotecas. Ou abandono um volume em um shopping ou café, com uma mensagem: "Leia e passe para frente!".
Tento avaliar meus atos através de uma perspectiva maior.
Penso na história dos Três Porquinhos. Cada um construiu sua casa. Duas, o Lobo derrubou facilmente. Mas a terceira resistiu porque era sólida. Em minha opinião, contos infantis possuem grande sabedoria, além da história propriamente dita. Gosto desse especialmente.
Imagino que a vida de cada um seja semelhante a uma casa. Frágil ou sólida, depende de como é construída. Muita gente se aproxima de mim e diz: Eu tenho um sonho, quero torná-lo realidade! Estremeço.
Freqüentemente, o sonho é bonito, tanto como uma casa bem pintada. Mas sem alicerces. As paredes racham, a casa cai repentinamente, e a pessoa fica só com entulho. Lamenta-se.
Na minha área profissional, isso é muito comum.
Diariamente sou procurado por alguém que sonha em ser ator ou atriz sem nunca ter estudado ou feito teatro. Como é possível jogar todas as fichas em uma profissão que nem se conhece?
Há quem largue tudo por uma paixão. Um amigo abandonou mulher e filho recém-nascido. A nova paixão durou até a noite na qual, no apartamento do 10º andar, a moça afirmou que podia voar. Deixa de brincadeira , ele respondeu.
Eu sei voar, sim! rebateu ela.
Abriu os braços, pronta para saltar da janela. Ele a segurou. Gritou por socorro. Quase despencaram. Foi viver sozinho com um gato, lembrando-se dos bons tempos da vida doméstica, do filho, da harmonia perdida!
Algumas pessoas se preocupam só com os alicerces. Dedicam-se à vida material. Quando venta, não têm paredes para se proteger. Outras não colocam portas. Qualquer um entra na vida delas.
Tenho um amigo que não sabe dizer não (a palavra não é tão mágica quanto uma porta blindada). Empresta seu dinheiro e nunca recebe. Namora mulheres problemáticas. Vive cercado de pessoas que sugam suas energias como autênticos vampiros emocionais. Outro dia lhe perguntei: Por que deixa tanta gente ruim se aproximar de você?
Garante que no próximo ano será diferente. Nada mudará enquanto não consertar a casa de sua vida.
São comuns as pessoas que não pensam no telhado. Vivem como se os dias de tempestade jamais chegassem. Quando chove, a casa delas se alaga.
Ao contrário das que só cuidam dos alicerces, não se preocupam com o dia de amanhã.
Certa vez uma amiga conseguiu vender um terreno valioso recebido em herança. Comentei:
Agora você pode comprar um apartamento para morar.
Preferiu alugar uma mansão. Mobiliou. Durante meses morou como uma rainha. Quase um ano depois, já não tinha dinheiro para botar um bife na mesa!
Aproveito as festas de fim de ano para examinar a casa que construí. Alguma parede rachou porque tomei uma atitude contra meus princípios?
Deixei alguma telha quebrada?
Há um assunto pendente me incomodando como uma goteira?
Minha porta tem uma chave para ser bem fechada quando preciso, mas também para ser aberta quando vierem as pessoas que amo?
É um bom momento para decidir o que consertar. Para mudar alguma coisa e tornar a casa mais agradável.
Sou envolvido por um sentimento muito especial.
Ao longo dos anos, cada pessoa constrói sua casa.
O bom é que sempre se pode reformar, arrumar, decorar!
E na eterna oportunidade de recomeçar reside a grande beleza de ser o arquiteto da própria vida.
Texto de Walcyr Carrasco, autor de livros infanto-juvenis, dramaturgo e de novelas da TV Globo como Esperança, Chocolate com Pimenta, Caras e Bocas, e da recente Morde e Assopra.
Nesta época, gosto de tratar da vida. Dou a roupa que não uso mais. Livros que não pretendo reler. Envio caixas para bibliotecas. Ou abandono um volume em um shopping ou café, com uma mensagem: "Leia e passe para frente!".
Tento avaliar meus atos através de uma perspectiva maior.
Penso na história dos Três Porquinhos. Cada um construiu sua casa. Duas, o Lobo derrubou facilmente. Mas a terceira resistiu porque era sólida. Em minha opinião, contos infantis possuem grande sabedoria, além da história propriamente dita. Gosto desse especialmente.
Imagino que a vida de cada um seja semelhante a uma casa. Frágil ou sólida, depende de como é construída. Muita gente se aproxima de mim e diz: Eu tenho um sonho, quero torná-lo realidade! Estremeço.
Freqüentemente, o sonho é bonito, tanto como uma casa bem pintada. Mas sem alicerces. As paredes racham, a casa cai repentinamente, e a pessoa fica só com entulho. Lamenta-se.
Na minha área profissional, isso é muito comum.
Diariamente sou procurado por alguém que sonha em ser ator ou atriz sem nunca ter estudado ou feito teatro. Como é possível jogar todas as fichas em uma profissão que nem se conhece?
Há quem largue tudo por uma paixão. Um amigo abandonou mulher e filho recém-nascido. A nova paixão durou até a noite na qual, no apartamento do 10º andar, a moça afirmou que podia voar. Deixa de brincadeira , ele respondeu.
Eu sei voar, sim! rebateu ela.
Abriu os braços, pronta para saltar da janela. Ele a segurou. Gritou por socorro. Quase despencaram. Foi viver sozinho com um gato, lembrando-se dos bons tempos da vida doméstica, do filho, da harmonia perdida!
Algumas pessoas se preocupam só com os alicerces. Dedicam-se à vida material. Quando venta, não têm paredes para se proteger. Outras não colocam portas. Qualquer um entra na vida delas.
Tenho um amigo que não sabe dizer não (a palavra não é tão mágica quanto uma porta blindada). Empresta seu dinheiro e nunca recebe. Namora mulheres problemáticas. Vive cercado de pessoas que sugam suas energias como autênticos vampiros emocionais. Outro dia lhe perguntei: Por que deixa tanta gente ruim se aproximar de você?
Garante que no próximo ano será diferente. Nada mudará enquanto não consertar a casa de sua vida.
São comuns as pessoas que não pensam no telhado. Vivem como se os dias de tempestade jamais chegassem. Quando chove, a casa delas se alaga.
Ao contrário das que só cuidam dos alicerces, não se preocupam com o dia de amanhã.
Certa vez uma amiga conseguiu vender um terreno valioso recebido em herança. Comentei:
Agora você pode comprar um apartamento para morar.
Preferiu alugar uma mansão. Mobiliou. Durante meses morou como uma rainha. Quase um ano depois, já não tinha dinheiro para botar um bife na mesa!
Aproveito as festas de fim de ano para examinar a casa que construí. Alguma parede rachou porque tomei uma atitude contra meus princípios?
Deixei alguma telha quebrada?
Há um assunto pendente me incomodando como uma goteira?
Minha porta tem uma chave para ser bem fechada quando preciso, mas também para ser aberta quando vierem as pessoas que amo?
É um bom momento para decidir o que consertar. Para mudar alguma coisa e tornar a casa mais agradável.
Sou envolvido por um sentimento muito especial.
Ao longo dos anos, cada pessoa constrói sua casa.
O bom é que sempre se pode reformar, arrumar, decorar!
E na eterna oportunidade de recomeçar reside a grande beleza de ser o arquiteto da própria vida.
Texto de Walcyr Carrasco, autor de livros infanto-juvenis, dramaturgo e de novelas da TV Globo como Esperança, Chocolate com Pimenta, Caras e Bocas, e da recente Morde e Assopra.
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Concursos públicos municipais no Vale do Jequitinhonha
Concursos públicos municipais no Vale do Jequitinhonha
Concursos públicos no Vale do Jequitinhonha são oportunidades para quem pretende seguir carreira como servidor público.
Veja alguns que estão com inscrições abertas:
Itinga
Salário entre R$ 550,00 e R$ 2.586,00, segundo a Legitimus Assessoria e Serviços Ltda., organizadora do certame.
Inscrições: 27 de fevereiro e 25 de março de 2012 pelo site www.legitimusassessoria.com.br
Turmalina
Inscrições presenciais; Local: Sede da Prefeitura Municipal de Turmalina, situada na Av. Lauro Machado, 230 – Centro – Turmalina/MG - Telefone: (38) 3527-1257.
Período: 16 de janeiro de 2012 a 15 de fevereiro de 2012, exceto aos sábados, domingos
e feriados. Horário: 8hs. às 11hs. e de 13hs. às 17hs
Pela Internet no endereço eletrônico: www.jmsbhz.com.br/concurso
Concursos públicos no Vale do Jequitinhonha são oportunidades para quem pretende seguir carreira como servidor público.
Veja alguns que estão com inscrições abertas:
Itinga
Salário entre R$ 550,00 e R$ 2.586,00, segundo a Legitimus Assessoria e Serviços Ltda., organizadora do certame.
Inscrições: 27 de fevereiro e 25 de março de 2012 pelo site www.legitimusassessoria.com.br
Turmalina
Inscrições presenciais; Local: Sede da Prefeitura Municipal de Turmalina, situada na Av. Lauro Machado, 230 – Centro – Turmalina/MG - Telefone: (38) 3527-1257.
Período: 16 de janeiro de 2012 a 15 de fevereiro de 2012, exceto aos sábados, domingos
e feriados. Horário: 8hs. às 11hs. e de 13hs. às 17hs
Pela Internet no endereço eletrônico: www.jmsbhz.com.br/concurso
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Veredinha: Escola-Família abre inscrições para 2012
Veredinha: Escola-Família abre inscrições para 2012
Curso Técnico em Agropecuária Integrando ao Ensino Médio
Curso Técnico em Agropecuária Integrando ao Ensino Médio
Período de inscrição: 19 de Dezembro a 14 de Janeiro 2012
A Escola-Família Agrícola de Veredinha está localizado no município de mesmo nome, no Alto Jequitinhonha, entre os municípios de Turmalina e Capelinha.
Escola Famílias Agrícolas
A Escola Famílias Agrícolas (EFAs), juntamente, com as Casas Familiares Rurais (CFRs) e as Escolas Comunitárias Rurais (ECRs) surgiram como resposta à problemática da educação rural francesa. Ela tornou-se, com o passar dos anos, uma alternativa viável e promissora para os filhos dos camponeses que antes não viam possibilidades de oferecer um ensino formal aos seus filhos. Estes três modelos acima apresentados possuem suas respectivas diferenças, mas todas adotam como metodologia educacional a Pedagogia da Alternância.
Com informações do CAV - Centro de Agricultura Vicente de Nica, em Turmalina
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Fato e Versão em política
Fato e Versão em política
É comum se dizer que, em política, a versão vale mais que o fato. A questão é: por qual motivo?
Se pensarmos no período pós-Guerra esta situação teve relação direta com o processo de urbanização acelerado. As massas urbanas, fenômeno do século XX, se inseriram na lógica política a partir do voto e, principalmente, dos benefícios públicos oriundos da vida nas cidades: acesso a serviços públicos, à moradia e ao emprego com segurança.É comum se dizer que, em política, a versão vale mais que o fato. A questão é: por qual motivo?
No meio do caminho, uma relação entre o coronelismo e a relação tradicional, fincada na fidelidade e troca de favores. Assim, o discurso e as promessas apareciam como algo muito mais significativo que o fato em si (ou o real benefício que emergia do voto popular).
Alguns autores chegaram a formular uma teoria focada no conceito de populismo (Octávio Ianni e Francisco Weffort foram dois autores que se destacaram nesta análise) para expressar a relação direta entre liderança carismática - que atrai pela emoção - e as massas urbanas emergentes. Os líderes carismáticos procuram sugerir que foram tocados pela história ou por Deus. São escolhidos. O que, de longe, faz da versão seu poder maior.
Nos anos 1980, contudo, as forças políticas e sociais que desejavam mudanças neste padrão político rasgaram os laços afetivos entre massa e representante. Durou pouco. Já nos anos 1990, tudo voltou ao eixo anterior. Com algumas nuanças inéditas.
A maior delas foi a polarização entre PT e PSDB e um sistema partidário vinculado a esses dois partidos. Americanizamos a política tupiniquim e o marketing político foi acionado para substituir a militância. E a versão ganhou asas.
O quem menos importa, desde então, é o fato. O importante é existir alguma versão a respeito do ocorrido. A versão vira notícia, tema de livro, organiza o embate entre forças políticas, polariza, emociona, gera revolta, opõe os iguais, demonstra astúcia e força, gera orgulho e identidade.
A versão política, assim, é algo próximo daquela máxima "rouba, mas faz". Não interessa o fundo moral que gera a versão. O que interessa é o resultado.
Texto de Rudá Ricci, cientista político, no Blog De esquerda em Esquerda
Texto de Rudá Ricci, cientista político, no Blog De esquerda em Esquerda
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Aécio antecipa 2014 e já sai pelo Brasil em busca de votos
Aécio antecipa 2014 e já sai pelo Brasil em busca de votos
Pedro Venceslau (pvenceslau@brasileconomico.com.br)
Pedro Venceslau (pvenceslau@brasileconomico.com.br)
Movimentação de Aécio Neves se sustenta em dois pilares: estar em evidência no Congresso e manter ânimos tucanos sob controle
Longe de um entendimento com Serra, senador tucano bota o bloco na rua e prioriza Norte e Nordeste, onde tem poucos votos.
O ano de 2012 será intenso para o senador mineiro Aécio Neves (PSDB). Seus assessores estão montando uma agenda nacional de viagens sob medida para contemplar dois objetivos: ajudar a campanha dos candidatos a prefeito do partido e, ao mesmo tempo, torná-lo conhecido fora da região sudeste para abrir caminhos no pleito presidencial de 2014.
"Recebemos muitas solicitações e vamos usar os fins de semana para as viagens. A primeira parada será no Pará", conta um assessor do tucano. A escala foi escolhida a dedo.
"O Aécio não tem penetração nenhuma na região Norte. No Nordeste também não, mas lá ele tem boas pontes com o DEM. Já no Rio ele tem lastro e um bom campo para trabalhar", avalia o cientista político mineiro Rudá Ricci, autor do livro "Lulismo".
Ele observa, ainda, que enquanto o senador mineiro está em plena campanha para a sucessão de Dilma Rousseff, seu adversário interno no PSDB, o ex-governador paulista José Serra, patina em disputas internas em São Paulo.
"A candidatura do Aécio já está em campo, a do Serra ainda não. É necessário rodar o Brasil", diz o deputado federal Otávio Leite, pré-candidato do PSDB à prefeitura do Rio de Janeiro no ano que vem. "Estou negociando com ele (Aécio). Em janeiro vamos fazer alguma coisa no Rio. A presença dele agrega muito, repercute e traz votos", conclui o parlamentar.
"O Aécio será uma figura chave na eleição de 2012. Ele é o grande líder das oposições no Brasil. O que se espera dele é que coloque seu nome nacionalmente", diz, entusiasmado, o deputado federal mineiro Rodrigo Castro, principal interlocutor de Aécio Neves na Câmara.
Tabuleiro de xadrez
A estratégia do senador, que começou a ser desenhada no segundo semestre do ano, é dividida em dois pilares. O primeiro é manter-se em evidência no Congresso Nacional, colocando-se sempre na linha de frente dos grandes debates do Senado.
Para isso, Aécio montou uma verdadeira seleção em seu gabinete, que mistura assessores do tempo em que era governador de Minas com os melhores técnicos de Brasília.
O comandante da equipe é o servidor Mozart Viana, que durante vinte anos foi secretário-geral da Mesa da Câmara.
Neste ano o foco central das viagens foram os estados que estão na área de influência direta de outro forte presidenciável, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Aécio viajou diversas vezes para Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Em todos os lugares, foi recebido como se estivesse em campanha.
"Quando o Aécio viaja, isso é bom para o partido e fortalece a gente. Mas é preciso deixar claro que essa uma estratégia dele e não do PSDB", relativiza o deputado federal Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB. Em outra frente, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, ficou com a missão de manter a paz no quintal tucano. Ao contrário de José Serra, o senador não tem adversários internos em seu estado.
Pelo contrário. Em sua base, a situação política é tão confortável que o PSDB está em vias de reeditar a aliança com o PSB e o PT em torno do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. "A ofensiva do Aécio lembra muito a caravana do Lula nas campanhas de 1998 e 2002", lembra Rudá Ricci.
O ano de 2012 será intenso para o senador mineiro Aécio Neves (PSDB). Seus assessores estão montando uma agenda nacional de viagens sob medida para contemplar dois objetivos: ajudar a campanha dos candidatos a prefeito do partido e, ao mesmo tempo, torná-lo conhecido fora da região sudeste para abrir caminhos no pleito presidencial de 2014.
"Recebemos muitas solicitações e vamos usar os fins de semana para as viagens. A primeira parada será no Pará", conta um assessor do tucano. A escala foi escolhida a dedo.
"O Aécio não tem penetração nenhuma na região Norte. No Nordeste também não, mas lá ele tem boas pontes com o DEM. Já no Rio ele tem lastro e um bom campo para trabalhar", avalia o cientista político mineiro Rudá Ricci, autor do livro "Lulismo".
Ele observa, ainda, que enquanto o senador mineiro está em plena campanha para a sucessão de Dilma Rousseff, seu adversário interno no PSDB, o ex-governador paulista José Serra, patina em disputas internas em São Paulo.
"A candidatura do Aécio já está em campo, a do Serra ainda não. É necessário rodar o Brasil", diz o deputado federal Otávio Leite, pré-candidato do PSDB à prefeitura do Rio de Janeiro no ano que vem. "Estou negociando com ele (Aécio). Em janeiro vamos fazer alguma coisa no Rio. A presença dele agrega muito, repercute e traz votos", conclui o parlamentar.
"O Aécio será uma figura chave na eleição de 2012. Ele é o grande líder das oposições no Brasil. O que se espera dele é que coloque seu nome nacionalmente", diz, entusiasmado, o deputado federal mineiro Rodrigo Castro, principal interlocutor de Aécio Neves na Câmara.
Tabuleiro de xadrez
A estratégia do senador, que começou a ser desenhada no segundo semestre do ano, é dividida em dois pilares. O primeiro é manter-se em evidência no Congresso Nacional, colocando-se sempre na linha de frente dos grandes debates do Senado.
Para isso, Aécio montou uma verdadeira seleção em seu gabinete, que mistura assessores do tempo em que era governador de Minas com os melhores técnicos de Brasília.
O comandante da equipe é o servidor Mozart Viana, que durante vinte anos foi secretário-geral da Mesa da Câmara.
Neste ano o foco central das viagens foram os estados que estão na área de influência direta de outro forte presidenciável, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Aécio viajou diversas vezes para Bahia, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Em todos os lugares, foi recebido como se estivesse em campanha.
"Quando o Aécio viaja, isso é bom para o partido e fortalece a gente. Mas é preciso deixar claro que essa uma estratégia dele e não do PSDB", relativiza o deputado federal Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB. Em outra frente, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, ficou com a missão de manter a paz no quintal tucano. Ao contrário de José Serra, o senador não tem adversários internos em seu estado.
Pelo contrário. Em sua base, a situação política é tão confortável que o PSDB está em vias de reeditar a aliança com o PSB e o PT em torno do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. "A ofensiva do Aécio lembra muito a caravana do Lula nas campanhas de 1998 e 2002", lembra Rudá Ricci.
Jornal Brasil Econômico
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terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Governo de Minas anuncia investimentos de R$ 2,5 milhões em Joaíma
Município comemora 63 anos de emancipação política e 100 anos de fundação
Governo de Minas anuncia investimentos de R$ 2,5 milhões em Joaíma
O vice-governador Alberto Pinto Coelho anuncia, nesta terça-feira (27.12), às 10h, na cidade de Joaíma, na região do Vale do Jequitinhonha, investimentos da ordem de R$ 2,5 milhões para as obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário naquela cidade.
O vice-governador participa ainda da entrega da Comenda Cipriano Souza Ferreira, um dos fundadores do município. A medalha será entregue a 100 personalidades e entidades que tiveram atuação relevante para o desenvolvimento da comunidade.
História
O nome Joaíma é uma homenagem a um chefe indígena botocudo, que vivia nas proximidades da antiga Vila de São Miguel, atual Jequitinhonha. Auguste Saint-Hilaire, viajante e historiador francês, o conheceu e o descreve como de baixa estatura, sem batoques nos lábios e nas orelhas.
Joaíma chefiou um grupo em revolta contra os maus tratos infligidos ao gentio por Julião Fernandes Leão, que comandava uma aldeia nas margens do Jequitinhonha. Com o grupo que o seguia fundou uma aldeia próxima ao ribeirão Água Branca.
Até a criação do distrito, em 1911, o atual município de Joaíma era conhecido como "Quartéis", "Quartel de Água Branca" ou ainda "Quartéis do Senhor do Bonfim", nomes que lhes foram dados por causa de um quartel pertencente à Sétima Divisão de São Miguel.
Em 1892, Cipriano de Sousa chegou com a família ao povoado, proveniente de Santa Rita (atual Medina), iniciou plantações e construiu a primeira capela, por inspiração do padre Emerenciano Alves de Oliveira, vigário de São Miguel. Nessa capela, a 6 de agosto de 1900, realizou-se a primeira festa do Senhor do Bonfim padroeiro local.
Chegaram depois, Manuel Luís e mais cerca de duzentos homens, entre brancos e índios. Radicando-se na foz do ribeirão Anta Podre, dedicaram-se à lavoura, contribuindo de modo apreciável para o crescimento da localidade.
Mais tarde, muitos deles se foram para as margens do Córrego Pavão, deixando o arraial fundado.
Um distrito foi criado com a denominação de Bonfim de Joaíma, em 30 de agosto de 1911, subordinado ao município de Araçuaí. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito aparece com a denominação de Joaíma e figura no município de São Miguel Jequitinhonha.
O município de Joaíma emancipou-se de Jequitinhonha, em 27.12.1943, sendo instalado em 1948, com 2 distritos: Joaíma e Felizburgo.
O vice-governador Alberto Pinto Coelho anuncia, nesta terça-feira (27.12), às 10h, na cidade de Joaíma, na região do Vale do Jequitinhonha, investimentos da ordem de R$ 2,5 milhões para as obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário naquela cidade.
O vice-governador participa ainda da entrega da Comenda Cipriano Souza Ferreira, um dos fundadores do município. A medalha será entregue a 100 personalidades e entidades que tiveram atuação relevante para o desenvolvimento da comunidade.
História
O nome Joaíma é uma homenagem a um chefe indígena botocudo, que vivia nas proximidades da antiga Vila de São Miguel, atual Jequitinhonha. Auguste Saint-Hilaire, viajante e historiador francês, o conheceu e o descreve como de baixa estatura, sem batoques nos lábios e nas orelhas.
Joaíma chefiou um grupo em revolta contra os maus tratos infligidos ao gentio por Julião Fernandes Leão, que comandava uma aldeia nas margens do Jequitinhonha. Com o grupo que o seguia fundou uma aldeia próxima ao ribeirão Água Branca.
Até a criação do distrito, em 1911, o atual município de Joaíma era conhecido como "Quartéis", "Quartel de Água Branca" ou ainda "Quartéis do Senhor do Bonfim", nomes que lhes foram dados por causa de um quartel pertencente à Sétima Divisão de São Miguel.
Em 1892, Cipriano de Sousa chegou com a família ao povoado, proveniente de Santa Rita (atual Medina), iniciou plantações e construiu a primeira capela, por inspiração do padre Emerenciano Alves de Oliveira, vigário de São Miguel. Nessa capela, a 6 de agosto de 1900, realizou-se a primeira festa do Senhor do Bonfim padroeiro local.
Chegaram depois, Manuel Luís e mais cerca de duzentos homens, entre brancos e índios. Radicando-se na foz do ribeirão Anta Podre, dedicaram-se à lavoura, contribuindo de modo apreciável para o crescimento da localidade.
Mais tarde, muitos deles se foram para as margens do Córrego Pavão, deixando o arraial fundado.
Um distrito foi criado com a denominação de Bonfim de Joaíma, em 30 de agosto de 1911, subordinado ao município de Araçuaí. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito aparece com a denominação de Joaíma e figura no município de São Miguel Jequitinhonha.
O município de Joaíma emancipou-se de Jequitinhonha, em 27.12.1943, sendo instalado em 1948, com 2 distritos: Joaíma e Felizburgo.
Virgem da Lapa faz 63 anos
Virgem da Lapa faz 63 anos
Festa de Nossa Senhora da Lapa, em Virgem da Lapa.
Uma música do poeta Luiz Carlos Prates e do Basti de Mattos em homenagem a este município que, hoje, 27.12.2011, completa 63 anos de emancipação política.
Confiram o link:
VIRGEM DA LAPA: Música: Basti de Mattos - Letra: Luiz Carlos Prates
http://www.youtube.com/watch?v=oCRhCmur8d4&feature=youtu.be
Virgem da Lapa está localizada no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, estando abraçada por Araçuaí, Berilo, Coronel Murta, Francisco Badaró, Grão Mogol, Josenópolis, Rubelita e Salinas.
Vivem nela 13.625 habitantes, segundo o IBGE de 2010, em 871,88 km2.
Seu povo vive do trabalho na agricultura familiar e sonha com a sorte do garimpo de pedras preciosas.
Orgulha-se por apresentar a maior romaria do Vale do Jequitinhonha: a Festa de Nossa Senhora da Lapa, em agosto.
Festa de Nossa Senhora da Lapa, em Virgem da Lapa.
Uma música do poeta Luiz Carlos Prates e do Basti de Mattos em homenagem a este município que, hoje, 27.12.2011, completa 63 anos de emancipação política.
Confiram o link:
VIRGEM DA LAPA: Música: Basti de Mattos - Letra: Luiz Carlos Prates
http://www.youtube.com/watch?v=oCRhCmur8d4&feature=youtu.be
Virgem da Lapa está localizada no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, estando abraçada por Araçuaí, Berilo, Coronel Murta, Francisco Badaró, Grão Mogol, Josenópolis, Rubelita e Salinas.
Vivem nela 13.625 habitantes, segundo o IBGE de 2010, em 871,88 km2.
Seu povo vive do trabalho na agricultura familiar e sonha com a sorte do garimpo de pedras preciosas.
Orgulha-se por apresentar a maior romaria do Vale do Jequitinhonha: a Festa de Nossa Senhora da Lapa, em agosto.
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Os passos incertos de um prefeito inexperiente
Os passos incertos de um prefeito inexperiente
Rudá Ricci 1. Se elege com todo fôlego e indica seus mais próximos auxiliares para o governo
2. Tenta desenvolver muitas ações e esbarra no orçamento, nas regras para contratar e empenhar, na queda de arrecadação, nos conselhos conservadores da assessoria jurídica e nas chantagens dos vereadores
3. Se irrita, bate na mesa e diz que foi eleito pela vontade popular e que agora tudo será diferente. Todos ouvem, mas ninguém se convence
4. Começa a ser bombardeado pela Cãmara Municipal, pelo Ministério Público e pelos jornais e rádios de oposição. Alguns secretários já não olham para o Prefeito com muita compaixão. É o início da depressão
5. Vira o ano se perguntando se o mundo é assim mesmo
6. Começa a se fechar. Entra no gabinete pelos fundos, não sai ás ruas, desconfia de todos, se irrita nas reuniões e começa a disparar ligações pelo celular a cada demanda ou crítica que recebe nas ruas, ouve nos rádios ou lê nos jornais. Seus assessores e secretários começam a dizer que o Prefeito está surtando. Começam as piadinhas desabonadoras que se repetem nos escaninhos da Prefeitura
7. Choque de pragmatismo. O Prefeito se apóia num consultor, secretário ou assessor direto e pisa no acelerador. Vai à luta. Faz acordos exóticos com alguns vereadores, contrata empresas e seus pacotes de luxo, viaja toda semana para Brasília em busca de obras e mais obras. Já se prepara para anunciar as obras e pensa em marketing.
8. Os acordos se proliferam e o governo acende velas para todos os santos. O projeto não é mais a mudança, mas a reeleição, vista como desforra. Agora é o orgulho próprio que conta.
9. O secretariado fica perplexo. Há cisões. Os antigos apoiadores não sabem se acham as mudanças boas ou ruins. Os vereadores mudam o rumo. O prefeito volta a ser cumprimentado nas ruas e abre um largo sorriso a cada dois minutos
10. O Prefeito ganha a reeleição. Mas seu governo não tem mais charme e seus apoiadores são muito distintos daqueles que o apoiaram a vida toda. A soberba se soma à agressividade e cinismo. Entrou na lógica do poder que criticava no passado. E não sabe se é feliz ou infeliz.
Moral da história: se começa errado, melhor não terminar errado.
Rudá Ricci é cientista político, moderador do Blog De esquerda em esquerda
Rudá Ricci 1. Se elege com todo fôlego e indica seus mais próximos auxiliares para o governo
2. Tenta desenvolver muitas ações e esbarra no orçamento, nas regras para contratar e empenhar, na queda de arrecadação, nos conselhos conservadores da assessoria jurídica e nas chantagens dos vereadores
3. Se irrita, bate na mesa e diz que foi eleito pela vontade popular e que agora tudo será diferente. Todos ouvem, mas ninguém se convence
4. Começa a ser bombardeado pela Cãmara Municipal, pelo Ministério Público e pelos jornais e rádios de oposição. Alguns secretários já não olham para o Prefeito com muita compaixão. É o início da depressão
5. Vira o ano se perguntando se o mundo é assim mesmo
6. Começa a se fechar. Entra no gabinete pelos fundos, não sai ás ruas, desconfia de todos, se irrita nas reuniões e começa a disparar ligações pelo celular a cada demanda ou crítica que recebe nas ruas, ouve nos rádios ou lê nos jornais. Seus assessores e secretários começam a dizer que o Prefeito está surtando. Começam as piadinhas desabonadoras que se repetem nos escaninhos da Prefeitura
7. Choque de pragmatismo. O Prefeito se apóia num consultor, secretário ou assessor direto e pisa no acelerador. Vai à luta. Faz acordos exóticos com alguns vereadores, contrata empresas e seus pacotes de luxo, viaja toda semana para Brasília em busca de obras e mais obras. Já se prepara para anunciar as obras e pensa em marketing.
8. Os acordos se proliferam e o governo acende velas para todos os santos. O projeto não é mais a mudança, mas a reeleição, vista como desforra. Agora é o orgulho próprio que conta.
9. O secretariado fica perplexo. Há cisões. Os antigos apoiadores não sabem se acham as mudanças boas ou ruins. Os vereadores mudam o rumo. O prefeito volta a ser cumprimentado nas ruas e abre um largo sorriso a cada dois minutos
10. O Prefeito ganha a reeleição. Mas seu governo não tem mais charme e seus apoiadores são muito distintos daqueles que o apoiaram a vida toda. A soberba se soma à agressividade e cinismo. Entrou na lógica do poder que criticava no passado. E não sabe se é feliz ou infeliz.
Moral da história: se começa errado, melhor não terminar errado.
Rudá Ricci é cientista político, moderador do Blog De esquerda em esquerda
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Entre ser amado ou temido
Entre ser amado ou temido Maquiavel ensinava que entre ser amado e temido, melhor o segundo sentimento.
Nas minhas andanças como consultor de governos (há vinte anos), percebi que a grande maioria dos gestores públicos não aprendeu com esta máxima. O pragmatismo que granjeia nosso país-continente diminui ainda mais a inteligência política.
É lugar comum a noção que em final de mandato, o chutão para frente é o melhor negócio. Mas não é. Anunciar e inaugurar obras a rodo pode ser um tiro no pé.
Primeiro, porque o cidadão distante do mundo da política formal não consegue criar uma visão de conjunto. Assim, percebe a obra que aparece e aquele que lhe convém. Mas não percebe lógica administrativa e raramente pensa a cidade como um todo.
Se o gestor for muito pragmático, não consegue explicar ou traduzir o que faz. A partir daí, inaugura não apenas obras, mas uma corrida maluca onde quem faz mais é melhor. Imagine se fosse assim em nossa casa! Seria um show de arte kitsch. Quantidade pode saciar, mas pode reforçar uma lógica pedinte, sem construção de cidadania, o que só alimenta o status quo tupiniquim.
E é aí que voltamos à máxima de Maquiavel: o que os políticos pragmáticos desejam é o amor. As obras anunciadas se transformam em capitulação à ânsia de ser amado. O líder abandona sua função pedagógica. Ao cair nesta vala comum sentimental, desconhece que terá que alimentar eternamente este amor com dádivas. E amor não correspondido pode gerar ingratidão. Ao menos nesta lógica.
Isto é que ensina Maquiavel. Tornando-se ingrato, o objeto do desejo do político ofenderá sem dó.
Algo que não acontece com quem teme. Porque estará sempre temendo o castigo ou punição. Quem teme é mais precavido, pensa mais antes de ofender.
Enfim, a política tupiniquim está mais infantilizada. E mais carente.
Texto do cientista político Rudá Ricci, no Blog De esquerda em esquerda
Nas minhas andanças como consultor de governos (há vinte anos), percebi que a grande maioria dos gestores públicos não aprendeu com esta máxima. O pragmatismo que granjeia nosso país-continente diminui ainda mais a inteligência política.
É lugar comum a noção que em final de mandato, o chutão para frente é o melhor negócio. Mas não é. Anunciar e inaugurar obras a rodo pode ser um tiro no pé.
Primeiro, porque o cidadão distante do mundo da política formal não consegue criar uma visão de conjunto. Assim, percebe a obra que aparece e aquele que lhe convém. Mas não percebe lógica administrativa e raramente pensa a cidade como um todo.
Se o gestor for muito pragmático, não consegue explicar ou traduzir o que faz. A partir daí, inaugura não apenas obras, mas uma corrida maluca onde quem faz mais é melhor. Imagine se fosse assim em nossa casa! Seria um show de arte kitsch. Quantidade pode saciar, mas pode reforçar uma lógica pedinte, sem construção de cidadania, o que só alimenta o status quo tupiniquim.
E é aí que voltamos à máxima de Maquiavel: o que os políticos pragmáticos desejam é o amor. As obras anunciadas se transformam em capitulação à ânsia de ser amado. O líder abandona sua função pedagógica. Ao cair nesta vala comum sentimental, desconhece que terá que alimentar eternamente este amor com dádivas. E amor não correspondido pode gerar ingratidão. Ao menos nesta lógica.
Isto é que ensina Maquiavel. Tornando-se ingrato, o objeto do desejo do político ofenderá sem dó.
Algo que não acontece com quem teme. Porque estará sempre temendo o castigo ou punição. Quem teme é mais precavido, pensa mais antes de ofender.
Enfim, a política tupiniquim está mais infantilizada. E mais carente.
Texto do cientista político Rudá Ricci, no Blog De esquerda em esquerda
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Capelinha: Escolas participarão de projetos na prevenção ao uso de drogas
Capelinha: Escolas participarão de projetos na prevenção ao uso de drogas A partir de 2012, escolas das redes municipal e estadual de ensino de Capelinha, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas, irão participar de projetos voltados à prevenção ao uso de drogas.
Os projetos serão desenvolvidos por cinco entidades sem fins lucrativos selecionadas pelo programa Aliança Pela Vida. Além de Capelinha, foram selecionados projetos em Berilo Horizonte, Pedro Leopoldo e Betim, estas na região metropolitana.
“Vamos ter o número de escolas atendidas a partir de fevereiro. Até lá as entidades irão apresentar os projetos para as escolas do município e fazer um levantamento de quais comunidades querem desenvolver as ações”, ressalta diretora de Temáticas Especiais da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Soraya Hissa.
Entre as ações previstas nos projetos das entidades selecionadas estão a sensibilização e capacitação de professores para abordar o tema com os alunos, mobilizar os estudantes a encontrarem ações coletivas e preventivas contra o uso abusivo de drogas. Além do desenvolvimento de atividades que envolvam toda a comunidade escolar formando assim multiplicadores das ações preventivas e de valorização da vida.
Programa Aliança Pela Vida
As ações do Aliança pela Vida, lançado em agosto de 2011, são voltadas ao atendimento de usuários, dependentes de drogas e seus familiares e à capacitação de profissionais de saúde, da área de assistência social e do sistema de defesa, atuando também na repressão ao tráfico de drogas.
Comitê Coordenador da Agenda Intersetorial de Prevenção ao Uso de drogas
A Secretaria de Estado de Educação (SEE) é um dos órgãos que fazem parte do comitê que visa reforçar as ações governamentais no combate às drogas. O comitê é responsável por receber e analisar as propostas de ações enviadas pelos órgãos da administração pública direta ou indireta, autárquica e fundacional que desenvolvam programas sociais que contribuem com ações educativas e preventivas em relação ao uso indevido de drogas.
Fazem parte do Comitê Coordenador da Agenda Intersetorial de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas as secretarias de Estado de Governo (Segov), de Casa Civil e de Relações Institucionais (Seccri), Planejamento e Gestão (Seplag), Defesa Social (Seds), Desenvolvimento Social (Sedese), Saúde (SES), Esporte e Juventude (Seej), Trabalho e Emprego (Sete), Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan) e Extraordinária de Gestão Metropolitana (Segem).
Participam ainda do Comitê, a Controladoria Geral do Estado e a Assessoria de Articulação, Parceria e Participação Social.
Porque Capelinha foi selecionada
O município de Capelinha vem se destacando no combate ao uso de drogas e assitência aos usuários. Vários programas sociais vem sendo implantados dando atenção especial à questão da prevenção e tratamento de dependentes de entorpecentes.
O COMAD - Conselho Municipal Anti-drogas tem tido uma atuação destacada em Minas Gerais. Outras instituições também vem atuando de forma conjunta na implantação de uma política municipal de prevenção e combate às drogas. Clique nos links abaixo e acompanhe algumas ações:
comad-de-capelinha-no-combate-as-drogas
capelinha-realiza-II-conferencia-sobre-drogas
seminário-jovem-vao-debater-drogas
Outra cidade que vem se destacando no Vale do Jequitinhonha no combate à drogas é Almenara.
Os projetos serão desenvolvidos por cinco entidades sem fins lucrativos selecionadas pelo programa Aliança Pela Vida. Além de Capelinha, foram selecionados projetos em Berilo Horizonte, Pedro Leopoldo e Betim, estas na região metropolitana.
“Vamos ter o número de escolas atendidas a partir de fevereiro. Até lá as entidades irão apresentar os projetos para as escolas do município e fazer um levantamento de quais comunidades querem desenvolver as ações”, ressalta diretora de Temáticas Especiais da Secretaria de Estado de Educação (SEE), Soraya Hissa.
Entre as ações previstas nos projetos das entidades selecionadas estão a sensibilização e capacitação de professores para abordar o tema com os alunos, mobilizar os estudantes a encontrarem ações coletivas e preventivas contra o uso abusivo de drogas. Além do desenvolvimento de atividades que envolvam toda a comunidade escolar formando assim multiplicadores das ações preventivas e de valorização da vida.
Programa Aliança Pela Vida
As ações do Aliança pela Vida, lançado em agosto de 2011, são voltadas ao atendimento de usuários, dependentes de drogas e seus familiares e à capacitação de profissionais de saúde, da área de assistência social e do sistema de defesa, atuando também na repressão ao tráfico de drogas.
Comitê Coordenador da Agenda Intersetorial de Prevenção ao Uso de drogas
A Secretaria de Estado de Educação (SEE) é um dos órgãos que fazem parte do comitê que visa reforçar as ações governamentais no combate às drogas. O comitê é responsável por receber e analisar as propostas de ações enviadas pelos órgãos da administração pública direta ou indireta, autárquica e fundacional que desenvolvam programas sociais que contribuem com ações educativas e preventivas em relação ao uso indevido de drogas.
Fazem parte do Comitê Coordenador da Agenda Intersetorial de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas as secretarias de Estado de Governo (Segov), de Casa Civil e de Relações Institucionais (Seccri), Planejamento e Gestão (Seplag), Defesa Social (Seds), Desenvolvimento Social (Sedese), Saúde (SES), Esporte e Juventude (Seej), Trabalho e Emprego (Sete), Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan) e Extraordinária de Gestão Metropolitana (Segem).
Participam ainda do Comitê, a Controladoria Geral do Estado e a Assessoria de Articulação, Parceria e Participação Social.
Porque Capelinha foi selecionada
O município de Capelinha vem se destacando no combate ao uso de drogas e assitência aos usuários. Vários programas sociais vem sendo implantados dando atenção especial à questão da prevenção e tratamento de dependentes de entorpecentes.
O COMAD - Conselho Municipal Anti-drogas tem tido uma atuação destacada em Minas Gerais. Outras instituições também vem atuando de forma conjunta na implantação de uma política municipal de prevenção e combate às drogas. Clique nos links abaixo e acompanhe algumas ações:
comad-de-capelinha-no-combate-as-drogas
capelinha-realiza-II-conferencia-sobre-drogas
seminário-jovem-vao-debater-drogas
Outra cidade que vem se destacando no Vale do Jequitinhonha no combate à drogas é Almenara.
Coronel Murta: Projeto "Da Gema" participa da IV Bienal Brasileira de Design
Coronel Murta: Projeto "Da Gema" se prepara para participar da IV Bienal Brasileira de Design
A natureza geológica do território mineiro evidencia a abundância de minerais de elevado padrão de qualidade, o que destaca o setor de gemas e joias como um importante gerador de divisas do estado. Tendo em vista o sucesso que a iniciativa de inserção do design proporcionou no projeto anterior, DA GEMA, o Centro Minas Design (CMD), coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) iniciam o DA GEMA III - ITAPORARTE, que vai atender a cidade de Coronel Murta, no Médio Jequitinhonha, nas áreas de capacitação e desenvolvimento de produtos.
O projeto busca o maior aproveitamento das riquezas da região, utilizando resíduos da extração de gemas aplicados em 48 protótipos de linhas de produtos, além de capacitar 42 pessoas da região. Todas as atividades vão ocorrer no Laboratório ITAPORARTE de Lapidação e Artesanato Mineral, instalado pela Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e Fapemig em 2005. O intuito do projeto é contribuir para a transferência de conhecimentos e o desenvolvimento de tecnologia própria associada a aspectos de inovação e design.
De acordo com o designer e consultor do projeto, Adriano Mol, a matéria-prima existe em abundância em Coronel Murta, principalmente a turmalina e o feldspato, mas ainda é subutilizada e "a possibilidade de desenvolver produtos de joalheria com os materiais - no seu local de extração - oferece um novo ofício à comunidade e aumenta a sua renda. E fazer isto por meio do processo do design é um dos focos do DA GEMA ITAPORARTE", garantiu.
O projeto busca o maior aproveitamento das riquezas da região, utilizando resíduos da extração de gemas aplicados em 48 protótipos de linhas de produtos, além de capacitar 42 pessoas da região. Todas as atividades vão ocorrer no Laboratório ITAPORARTE de Lapidação e Artesanato Mineral, instalado pela Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e Fapemig em 2005. O intuito do projeto é contribuir para a transferência de conhecimentos e o desenvolvimento de tecnologia própria associada a aspectos de inovação e design.
De acordo com o designer e consultor do projeto, Adriano Mol, a matéria-prima existe em abundância em Coronel Murta, principalmente a turmalina e o feldspato, mas ainda é subutilizada e "a possibilidade de desenvolver produtos de joalheria com os materiais - no seu local de extração - oferece um novo ofício à comunidade e aumenta a sua renda. E fazer isto por meio do processo do design é um dos focos do DA GEMA ITAPORARTE", garantiu.
Para a execução do projeto, o Laboratório conta com infraestrutura e equipamentos adequados à realidade produtiva local, investimentos que a Fapemig alocou para aproximar pesquisa e setor produtivo, buscando uma produção eficiente e com ganhos para toda região. O Projeto DA GEMA III - ITAPORARTE tem duração de dois anos e tem como parceiro o Centro de Estudos em Design de Gemas e Joias da Universidade do Estado de Minas Gerais (CEDGEM/Uemg), ao qual o Laboratório está ligado.
DA GEMA
Os resultados obtidos em projetos desenvolvidos na região do Vale do Jequitinhonha comprovam a possibilidade de desenvolver tecnologia própria em micro-unidades produtivas com o apoio e transferência de conhecimentos de instituições de pesquisa e desenvolvimento.
DA GEMA
Os resultados obtidos em projetos desenvolvidos na região do Vale do Jequitinhonha comprovam a possibilidade de desenvolver tecnologia própria em micro-unidades produtivas com o apoio e transferência de conhecimentos de instituições de pesquisa e desenvolvimento.
O Projeto Piloto DA GEMA, coordenado também pelo Centro Minas Design, em 2008, com o apoio da Fapemig, teve como objetivo ampliar a estratégia competitiva de produtos de pequenas e médias unidades produtivas do setor, pela inovação de aspectos associados ao processo de design. A linha ITAPORARTE desenvolvida neste projeto privilegiou o uso do feldspato, material de baixo valor intrínseco, aliado à qualificação profissional de jovens e o aprimoramento de técnicas e processos.
DA GEMA – ITAPORARTE
Empreendimento continuado na cidade de Coronel Murta, que trabalha com 40 jovens e dois lapidários que estão sendo capacitados para se tornarem futuros artesãos minerais e empreendedores. O Projeto, que está em andamento, vai desenvolver 48 protótipos com base em resíduos de feldspato e turmalina, oriundos de descartes, e contemplam quatro linhas de produtos: souvenires; objetos de adornos; objetos decorativos; e objetos utilitários. O projeto vai até fevereiro de 2012 e é financiado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
DA GEMA – ITAPORARTE
Empreendimento continuado na cidade de Coronel Murta, que trabalha com 40 jovens e dois lapidários que estão sendo capacitados para se tornarem futuros artesãos minerais e empreendedores. O Projeto, que está em andamento, vai desenvolver 48 protótipos com base em resíduos de feldspato e turmalina, oriundos de descartes, e contemplam quatro linhas de produtos: souvenires; objetos de adornos; objetos decorativos; e objetos utilitários. O projeto vai até fevereiro de 2012 e é financiado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Este projeto se prepara para participar da IV Bienal Brasileira de Design.
Fonte: Minas Design, via Blog do Jequi
Fonte: Minas Design, via Blog do Jequi
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Brasil, 6ª economia do Mundo
Brasil, 6ª economia do Mundo
O jornal britânico "The Guardian" informa na edição desta segunda-feira 26.12.11, que o Brasil superou o Reino Unido e se tornou a sexta maior economia do mundo. O levantamento publicado pelo jornal foi feito pelo Centro para Pesquisa Econômica e de Negócios (Centre for Economics and Business Research).
Agora, o ranking das maiores economias é liderado pelos EUA, seguido por China, Japão, Alemanha, França e Brasil. O Reino Unido ocupa o sétimo lugar.
Agora, o ranking das maiores economias é liderado pelos EUA, seguido por China, Japão, Alemanha, França e Brasil. O Reino Unido ocupa o sétimo lugar.
Almenara, facho de luz
Almenara, facho de luz
Emille Xavier Cordeiro, 15 anos Minas Gerais e a produção de ouro e outras riquezas minerais tornaram-se de tal forma sinônimos que o próprio nome do nosso estado indica essa condição de grande produtor de minérios, cuja descoberta completa 300 anos em 2011.
Emille Xavier Cordeiro, 15 anos Minas Gerais e a produção de ouro e outras riquezas minerais tornaram-se de tal forma sinônimos que o próprio nome do nosso estado indica essa condição de grande produtor de minérios, cuja descoberta completa 300 anos em 2011.
É impossível para qualquer mineiro desconhecer, desde os primeiros anos da escola, a importância que o Ciclo do ouro trouxe para nosso Estado. Essa paixão por nossa terra nasce em cada um de nós e é de tal forma que não pode ser medida apenas em riquezas, uma vez que, no entender dos nossos historiadores mais renomados, a descoberta e a exploração das minas pouca melhoria trouxe à população mais humilde durante o período colonial.
Apesar disso, é impossível não reconhecer que a época do ouro tem importância de primeira ordem.
Temos como exemplo o que aconteceu quando se inaugurou Brasília: com o deslocamento do
Governo Federal, houve a interiorização do poder, antes limitado à faixa litorânea do nosso país. A descoberta do ouro há 300 anos foi sem dúvida o primeiro incentivo para que os Sertões então inóspitos e desconhecidos se beneficiassem com a chegada da civilização. O movimento das entradas e bandeiras e a debandada em massa das populações litorâneas em busca de um El Dourado, aparentemente fácil e muitas vezes fictício, foram decisivos para fixar o homem nessas regiões.
Governo Federal, houve a interiorização do poder, antes limitado à faixa litorânea do nosso país. A descoberta do ouro há 300 anos foi sem dúvida o primeiro incentivo para que os Sertões então inóspitos e desconhecidos se beneficiassem com a chegada da civilização. O movimento das entradas e bandeiras e a debandada em massa das populações litorâneas em busca de um El Dourado, aparentemente fácil e muitas vezes fictício, foram decisivos para fixar o homem nessas regiões.
Almenara e todo o Baixo Jequitinhonha nunca foram grandes produtores de ouro mas, nas outras regiões centrais do Estado, com tanta mão de obra disponível utilizada na extração do minério, às outras áreas ficou o papel de prover com mantimentos e servindo de vias de escoamento e controle de contrabandos para que os mineradores pudessem exercer seu trabalho.
Almenara e a região onde está situada tiveram durante o Ciclo do Ouro esse papel secundário. Com a inexistência de estradas, o Rio Jequitinhonha, então navegável e caudaloso, era um escoamento natural da produção aurífera da parte central de Minas para a Bahia, daí a importância de postos de vigia para controlar o fluxo migratório e proteger os viajantes. Esses postos de vigia, à margem dos rios, deram origem às cidades como hoje as conhecemos.
Minha cidade foi fundada pelo Alferes Julião Fernandes Leão e recebeu inicialmente o nome de São João do Vigia, que indicava a finalidade da pequena população nascente. Somente em 1938 foi elevada à condição de cidade, tendo a sorte de ter seu nome mudado para o lindo topônimo Almenara. Essa decisão foi tomada por um dos secretários de Estado do governador Benedito Valadares, que escolheu esse vocábulo de origem árabe, tão sonoro e tão bonito, para não fugir muito do seu nome anterior, uma vez que a palavra Almenara, entre as muitas acepções no idioma árabe, pode também ser traduzida para farol, torre de vigia, local de reunião dos soldados que defendiam as fortalezas ao redor de fogueiras, que eram fachos
de luz.
de luz.
Durante os meus 15 anos de vida, pude perceber o quanto o ciclo do ouro transformou minha
região, possibilitando-me usufruir de diversas culturas, enchendo-me de orgulho por viver em uma cidade cujo nome sugere focos de luz.
região, possibilitando-me usufruir de diversas culturas, enchendo-me de orgulho por viver em uma cidade cujo nome sugere focos de luz.
Esta redação foi premiada no concurso do redação "Eu, minha cidade e os 300 anos do Ciclo do Ouro em Minas", promovido pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais. A redação de Émile foi a escolhida entre as escolas da Superintendência Regional de Ensino de Almenara.
Emille Xavier Cordeiro, 15 anos, é aluna do Curso Técnico em Agropecuária (integrado ao Ensino Médio) - IFNMG – Campus Almenara
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Almenara: Estudante de Instituto Federal recebe prêmio em concurso de redação
Almenara: Estudante de Instituto Federal recebe prêmio em concurso de redação
A estudante Emille Xavier Cordeiro, de 15 anos, aluna do 1º Ano do Curso Técnico em Agropecuária o IFNMG - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas, do Campus Almenara foi uma das vencedoras do concurso de redação, cujo tema era, “Eu, minha cidade e os 300 anos do ciclo do ouro em Minas”.
O concurso foi instituído pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, os vencedores do concurso participaram de uma programação especial entre os dias 12 e 14 de dezembro.
Emille Xavier, segunda da esqueda para a direita - (Arquivo - Campus Almenara)O concurso foi instituído pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, os vencedores do concurso participaram de uma programação especial entre os dias 12 e 14 de dezembro.
No dia 12/12/11 participaram da gravação do programa “Geração” da TV Assembleia, no dia 13/12/11 a aluna e sua mãe, Zilda Xavier Cordeiro, o professor Pedro Borges Pimenta Júnior, orientador do trabalho e o professor André Oliveira, representando a diretora do Campus Almenara – Professora Terezita Pereira Braga Barroso, participaram de uma visita à cidade de Ouro Preto.
Os vencedores, seus professores orientadores, pais e diretores das escolas foram premiados no dia 14/12/11, na ALMG, em uma solenidade que contou com as presenças do presidente da Casa, deputado Dinis Pinheiro, e da Secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola.
Com o objetivo de homenagear o tricentenário de Ouro Preto, Mariana e Sabará, o concurso envolveu 1.500 escolas, reunindo aproximadamente 200 mil alunos. Cada estudante ganhador e seu professor receberam um notebook, e sua instituição de ensino, um prêmio de R$ 5 mil. As redações vencedoras serão publicadas em um caderno que terá como capa a ilustração da obra “Do descobrimento ao ciclo do café”, da artista mineira Yara Tupinambá.
O texto da aluna Emille Xavier Cordeiro destacou-se por apresentar um olhar poético sobre a formação do município de Almenara, relacionando essa gênese à exploração do ouro no sul do estado
Fonte: Assessoria de Comunicação e Eventos – IFNMG / Campus Almenara