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terça-feira, 3 de março de 2020

Agricultores familiares implantam hortas circulares no Vale do Jequitinhonha e norte de Minas


Hortas circulares complementam renda de famílias de agricultores familiares.

O modelo funciona com curvas de nível, o que faz com que toda água que cai na horta permaneça dentro dela. Foto: Kelson Tolentino.
Um projeto da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) ajuda na alimentação e complementa a renda de famílias do Norte do estado e do Vale do Jequitinhonha. A empresa auxilia na construção de hortas circulares agroecológicas em associações ou em áreas de agricultura familiar como alternativa às formas convencionais de produção de vegetais.
A ideia de implementar hortas circulares no Norte de Minas surgiu em 2009, com objetivo de alimentar os próprios funcionários da Epamig nos cinco campos experimentais da empresa na região. No início, toda produção era dividida entre os trabalhadores. A equipe local começou a utilizar água captada da chuva para irrigar a horta durante os períodos de estiagem. O modelo funcionou e o projeto começou a ser levado para outros municípios mineiros.
De acordo com a pesquisadora da Epamig, Polyanna de Oliveira, o modelo de plantios circulares agroecológicos já existia em outros locais do país. Mas, aliada ao uso racional da água, a iniciativa se destacou no Norte de Minas como resposta às necessidades de famílias e pequenos agricultores.
“As famílias da região que possuem hortas circulares implementadas utilizam a produção para consumo próprio e vendem o excedente. Em um mês, uma horta média consegue alimentar facilmente uma família de cinco pessoas”, avalia Polyanna.
As hortas não são circulares por acaso. O modelo funciona como curvas de nível, o que faz com que toda água que cai na horta permaneça dentro dela. Desse modo, é possível reduzir a erosão em locais com maior declive e, em locais planos, aproveita-se melhor a água da irrigação. Outra vantagem é a redução do deslocamento dos trabalhadores.
A pesquisadora afirma que importa não o tamanho das hortas, mas a diversidade delas. Polyanna afirma que, mesmo em regiões semiáridas, é possível plantar de tudo: hortaliças folhosas, tubérculos, legumes, verduras, grandes culturas e até fruteiras. As cercas das hortas são aproveitadas para plantio de maracujá e de feijão guandu. Já o centro é reservado para galinheiro, tanque de peixes ou espiral de ervas aromáticas, medicinais ou condimentos.
“A escolha do que colocar no centro da horta depende da disponibilidade de área, água e do interesse do produtor. No total, já construímos 12 hortas em municípios do Norte de Minas, no Vale do Jequitinhonha e também na região Leste do estado. No mínimo 50 famílias já foram diretamente beneficiadas com esse projeto. Indiretamente o número é ainda maior”, conclui Polyanna.
Exemplo de beneficiados indiretamente são escolas, creches e famílias do entorno da Associação Mãos de Fada, em Leme do Prado (MG). A associação recebeu auxílio da Epamig no passado e hoje trabalha com hortas circulares para atender a comunidade. “Nossa horta circular veio para ajudar. Uma excelente ideia que supre exatamente a demanda por alimentos sem agrotóxicos  na nossa microrregião, e alimentos sem agrotóxicos”, celebra a presidente da entidade, Eliane Xavier.
Fonte: Agência Minas

terça-feira, 11 de junho de 2019

Rio Araçuaí: Poluição e assoreamento afetam abastecimento

Órgãos públicos ouvem reivindicações de lideranças e moradores, inclusive sobre irregularidades em barragens do Estado.

Foto: ALMGPoluição e assoreamento do Rio Araçuaí afetam abastecimento
Audiência realizada na Assembléia Legislativa durou cerca de 5 horas.
Rio Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, tem registrado vazões críticas – quando é necessário impor restrições ao uso – com mais frequência nos últimos quatro anos. Esse período já é o pior dos últimos 20 anos. A água que resta ainda sofre com a descarga de esgoto, sobretudo dos municípios de Turmalina, Minas Novas, Francisco Badaró e Araçuaí. 
As informações são do Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam) e foram apresentadas em audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, realizada nesta quarta-feira (5/6/19), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na reunião, foram discutidas também medidas para a revitalização do manancial. 
Lixo jogado nas margens do rio Araçuai, é outra ameaça.
Lixo jogado nas margens do rio Araçuai, é outra ameaça.
O Araçuaí abastece 23 municípios, com 290 mil pessoas, e é um dos principais afluentes do Jequitinhonha. Mas está “por um fio”, segundo o prefeito de Araçuaí, Armando Paixão. “Se a situação continuar a mesma, em três ou quatro anos não teremos água para beber”, alertou. De acordo com o prefeito, como a cidade está próximo à foz do rio, recebe água de péssima qualidade.
Sobrevivência
Em 2018, segundo Armando Paixão, a prefeitura gastou R$ 800 mil com caminhões-pipa para levar água à zona rural. Neste ano, deve gastar R$ 1 milhão. “É água para sobrevivência. O morador do campo não pode produzir e nem gerar renda com ela”, observou. Ele pediu a união de todos os órgãos para um trabalho de longo prazo em prol do rio.
Na fase de debates, Josias Gomes, membro do Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Araçuaí, acrescentou que nem mesmo a Copanor consegue limpar a água da barragem do Rio Setúbal, que abastece parte da região. A água, segundo ele, está sendo levada à zona rural de Araçuaí junto com sulfato de alumínio, para os próprios consumidores, sem experiência, fazerem a sedimentação.
O jornalista Sérgio Vasconcelos, da Gazeta de Araçuai, apresentou edição do jornal de novembro de 1997 cuja manchete já chamava a atenção para a poluição do Rio Araçuai. " Já se passaram 21 anos e nenhuma autoridade tomou providências para resolver esta grave situação", destacou o jornalista que solicitou estudos para saber sobre a possibilidade de esvaziar a Barragem do Setúbal, de forma a promover a limpeza da mesma. As águas da barragem estão aumentando a turbidez do rio do mesmo nome, que deságua no Araçuai. 
O prefeito de Berilo, Lázaro Neves, lembrou a tese de que a região se transformaria em deserto e salientou que o primeiro passo para isso, o desaparecimento das nascentes, já ocorre há muito tempo. “O Rio Araçuaí está na UTI. E, por tabela, morrem outros rios”, apelou também o Frei José Natalino Martins Jardim, pároco de Berilo e presidente da Caritas Diocesana. 
Audiência reuniu lideranças políticas e comunitárias da região banhada pelo Rio Araçuai
Audiência reuniu lideranças políticas e comunitárias da região banhada pelo Rio Araçuai
 CBH denuncia falta de licenciamento em barragens 
Barragem do Setúbal não tem licenciamento e está poluindo rio do mesmo nome que deságua no Araçuai
Barragem do Setúbal não tem licenciamento e está poluindo rio do mesmo nome que deságua no Araçuai
 As barragens dos Rios Setúbal e Calhauzinho, que impactam diretamente o Rio Araçuaí e são geridas pelo governo de Minas, não têm licença de operação. A denúncia é da presidente do CBH do Rio Araçuaí, Bruna de Souza Otoni. “O Estado não cumpriu nenhum dos programas de controle do plano ambiental da barragem e está ausente do comitê”, reforçou, apelando para a regularização.
Para a presidente, é preciso também regulamentar a preservação da Serra do Gavião, onde estão localizadas nascentes dos Rios Araçuaí e Jequitinhonha. Com o pisoteio e fogo no alto, não teremos água”, afirmou. Outro problema, segundo ela, é a monocultura de eucalipto, que chega a 150 mil hectares na bacia. “Há outorgas de águas para eles também”, pontuou.
Ocupações irregulares, com supressão de matas ciliares, falta de saneamento e de reuso da água, presença de lixões e aterros, além da mineração, foram outros problemas citados por Bruna. Ela também lamentou o sucateamento dos órgãos ambientais da União e do Estado, inclusive com contingenciamento de recursos para os comitês.
Prefeitos e vereadores de vários municípios estiveram na audiência. Na fase de debates, vários participantes reforçaram os problemas relacionados ao abastecimento de água no Vale do Jequitinhonha, como o pisoteamento de nascentes pelo gado, a monocultura de eucalipto, as grandes outorgas para uso de água e também os gargalos sociais gerados por essa situação.
Programas
Por outro lado, Igam e Copasa apresentaram projetos que podem beneficiar a região. Está em fase de consulta pública para priorização de áreas, por exemplo, o Somos Todos Água, do Igam, voltado para a recuperação dos cursos d’água com vistas à segurança hídrica e à diversidade. 
A Copasa/Copanor citou o Pró-mananciais, que investiu R$ 423 mil em cinco municípios da região. O programa faz replantio de nascentes, cercas e pequenas barragens, com educação ambiental de crianças. Outros R$ 22,5 milhões serão aportados no semiárido para projetos alternativos de oferta hídrica. Há, ainda investimento de R$ 10 milhões em Araçuaí para Estações de Tratamento. 
Para o vice-presidente da Copasa, Tadeu José de Mendonça, o grande desafio é o uso racional da água. Outros órgãos públicos também enviaram representantes, como a Emater, que tem experiência em construções de barraginhas e adequação ambiental de estradas vicinais e se dispôs a trabalhar na zona rural dos municípios. O Instituto Estadual de Florestas (IEF) também se colocou à disposição.
Deputado pede providências
Natural do Jequitinhonha, o deputado estadual Dr. Jean Freire (PT) enfatizou o descaso com a região. “Produzimos 90% do lítio brasileiro e mendigamos água”, comparou. Ele anunciou a formação da Frente Parlamentar do Semiárido Mineiro, que vai tratar da situação dos rios. “Não podemos discutir os grandes sem tratar dos pequenos”, salientou.
Fonte: ALMG

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Situação precária do Rio Araçuaí é debatido na Assembléia Legislativa

Poluição e assoreamento do Rio Araçuaí afetam abastecimento

As informações são do Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam) e foram apresentadas em audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, realizada na quarta-feira (5/6/19), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na reunião, foram discutidas também medidas para a revitalização do manancial.

O Araçuaí abastece 23 municípios, com 290 mil pessoas, e é um dos principais afluentes do Jequitinhonha. Mas está “por um fio”, segundo o prefeito de Araçuaí, Armando Paixão. “Se a situação continuar a mesma, em três ou quatro anos não teremos água para beber”, alertou. De acordo com o prefeito, como a cidade está próximo à foz do rio, recebe água de péssima qualidade.
Sobrevivência – Em 2018, segundo Armando Paixão, a prefeitura gastou R$ 800 mil com caminhões-pipa para levar água à zona rural. Neste ano, deve gastar R$ 1 milhão. “É água para sobrevivência. O morador do campo não pode produzir e nem gerar renda com ela”, observou. Ele pediu a união de todos os órgãos para um trabalho de longo prazo em prol do rio.
Na fase de debates, Josias Gomes, membro do Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Araçuaí, acrescentou que nem mesmo a Copanor consegue limpar a água da barragem do Rio Setúbal, que abastece parte da região. A água, segundo ele, está sendo levada à zona rural de Araçuaí junto com sulfato de alumínio, para os próprios consumidores, sem experiência, fazerem a sedimentação.
O prefeito de Berilo, Lázaro Neves, lembrou a tese de que a região se transformaria em deserto e salientou que o primeiro passo para isso, o desaparecimento das nascentes, já ocorre há muito tempo. “O Rio Araçuaí está na UTI. E, por tabela, morrem outros rios”, apelou também o Frei José Natalino Martins Jardim, pároco de Berilo e presidente da Caritas Diocesana.
Participantes destacaram problemas como a destruição de nascentes e as grandes outorgas de água – Foto: Guilherme Dardanhan/ALMG

CBH denuncia falta de licenciamento em barragens
As barragens dos Rios Setúbal e Calhauzinho, que impactam diretamente o Rio Araçuaí e são geridas pelo governo de Minas, não têm licença de operação. A denúncia é da presidente do CBH do Rio Araçuaí, Bruna de Souza Otoni. “O Estado não cumpriu nenhum dos programas de controle do plano ambiental da barragem e está ausente do comitê”, reforçou, apelando para a regularização.
Para a presidente, é preciso também regulamentar a preservação da Serra do Gavião, onde estão localizadas nascentes dos Rios Araçuaí e Jequitinhonha. Com o pisoteio e fogo no alto, não teremos água”, afirmou. Outro problema, segundo ela, é a monocultura de eucalipto, que chega a 150 mil hectares na bacia. “Há outorgas de águas para eles também”, pontuou.
Ocupações irregulares, com supressão de matas ciliares, falta de saneamento e de reuso da água, presença de lixões e aterros, além da mineração, foram outros problemas citados por Bruna. Ela também lamentou o sucateamento dos órgãos ambientais da União e do Estado, inclusive com contingenciamento de recursos para os comitês.
Prefeitos e vereadores de várias cidades estiveram na audiência. Na fase de debates, vários participantes reforçaram os problemas relacionados ao abastecimento de água no Vale do Jequitinhonha, como o pisoteamento de nascentes pelo gado, a monocultura de eucalipto, as grandes outorgas para uso de água e também os gargalos sociais gerados por essa situação.
Programas – Por outro lado, Igam e Copasa apresentaram projetos que podem beneficiar a região. Está em fase de consulta pública para priorização de áreas, por exemplo, o Somos Todos Água, do Igam, voltado para a recuperação dos cursos d’água com vistas à segurança hídrica e à diversidade.
A Copasa/Copanor citou o Pró-mananciais, que investiu R$ 423 mil em cinco cidades da região. O programa faz replantio de nascentes, cercas e pequenas barragens, com educação ambiental de crianças. Outros R$ 22,5 milhões serão aportados no semiárido para projetos alternativos de oferta hídrica. Há, ainda investimento de R$ 10 milhões em Araçuaí para Estações de Tratamento.
Para o vice-presidente da Copasa, Tadeu José de Mendonça, o grande desafio é o uso racional da água. Outros órgãos públicos também enviaram representantes, como a Emater, que tem experiência em construções de barraginhas e adequação ambiental de estradas vicinais e se dispôs a trabalhar na zona rural dos municípios. O Instituto Estadual de Florestas (IEF) também se colocou à disposição.
Deputados pedem providências
Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), autor do requerimento para a audiência, ressaltou a importância ambiental, cultural, histórica e econômica do Rio Araçuaí. “Esse patrimônio do Jequitinhonha sofre com descaso, assoreamento, esgoto e desmatamento de mata ciliar”, contrapôs. Ao final da reunião, ele sugeriu vários requerimentos solicitando providências dos órgãos públicos.
Natural do Jequitinhonha, Doutor Jean Freire (PT) enfatizou o descaso com a região. “Produzimos 90% do lítio brasileiro e mendigamos água”, comparou. Ele anunciou a formação da Frente Parlamentar do Semiárido Mineiro, que vai tratar da situação dos rios. “Não podemos discutir os grandes sem tratar dos pequenos”, salientou.
Já Rosângela Reis (Pode), presidente da Comissão, também reforçou que a discussão sobre o Rio Araçuaí é ainda mais importante em função de a água ser escassa na região.
Fonte: ALMG

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Incêndio na Estação Ecológica de Acauã já dura nove dias e moradores precisam de doações


Um incêndio de grandes proporções está devastando a Estação Ecológica de Acauã, entre os municípios de Turmalina, Leme do Prado e Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. O fogo, que começou na terça-feira da semana passada, já queimou mais da metade da reserva que têm mais de cinco mil hectares. As chamas se alastraram em direção a propriedades rurais causando prejuízos.
De acordo com Kenia Orsine, moradora de Turmalina, o incêndio segue agora em direção à localidade de Mato Grande, que é uma área com várias casas. “Não é só a destruição da estação ecológica, mas o risco real de uma tragédia. Em nove dias de incêndio, moradores vizinhos da reserva perderam plantações, currais e parte de suas propriedades. Se o fogo chega a Mato Grande, muitas famílias vão ficar desabrigadas, além do risco de vítimas”, alertou.
Segundo o major Anderson Passos, do Batalhão de Emergências Ambientais e Respostas a Desastres (Bemad), a maior dificuldade do combate ao incêndio na região é a vegetação bastante seca, o difícil acesso ao local e o forte calor. Da capital, uma equipe de 18 militares do Corpo de Bombeiros está reforçando o combate ao fogo, acompanhado de brigadistas do Instituto Estadual de Florestas e voluntários. Um helicóptero Arcanjo e dois aviões Air Tractor estão empenhados na contenção das chamas.
A estação ecológica foi criada em setembro de 1974. Somam-se 5.196 hectares de mata nativa. Sua vegetação é composta por cerrado denso com transição para mata atlântica, sendo a flora composta de plantas de grande e médio porte, e a fauna por espécies como tatu, lobo-guará, cutia, paca, caititu, macaco-prego, jacaré-de-papo-amarelo, contando ainda com mais de 190 espécies de pássaros identificados.

DOAÇÕES

O grupo “Somos Mais Fortes” está arrecadando os seguintes materiais:
- Detergente;

- Papel higiênico;
- Água;
- Café;
- Açúcar;
- Pão;
- Cestas básicas;
- 27 mil metros de mangueira de água;
- Combustível;
- Lanternas de cabeça.

Locais de entrega: Câmara Municipal de Turmalina, Sindicado dos Trabalhadores Rurais de Turmalina e Secretaria Municipal de Assistência Social de Turmalina.
As doações serão destinadas aos moradores de comunidades vizinhas a reserva, que tiveram mais de 27 mil metros de mangueira queimados pelo fogo, deixando dezenas de famílias sem água, e para os brigadistas, que trabalham dia e noite na tentativa de conter as chamas.

FOTOS































Fonte: Estado de Minas 

Bombeiros dizem que fogo na reserva da Acauã em Turmalina está controlado

Durante 9 dias, as chamas consumiram parte da vegetação.

Publicado no Hoje em Dia, 27.10.17

Foto: divulgaçãoBombeiros dizem que fogo na reserva da Acauã em Turmalina está controlado
Um homem foi preso sob suspeita de ter provocado o incêndio
Foi controlado na manhã desta quinta-feira (26.10) o incêndio na Estação Ecológica de Acauã, em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha. Há nove dias o fogo destruía a região. Nesse período, 43 pessoas trabalharam no combate às chamas, entre bombeiros, brigadistas e voluntários. 
Um helicóptero, tratores, veículos de tração 4x4 e caminhões pipa também foram utilizados. Segundo o Corpo de Bombeiros, nesta quinta, é realizado o trabalho de rescaldo. 

A vegetação da Estação Ecológica Acauã é composta por cerrado denso com transição para mata atlântica, sendo a flora composta de plantas de grande e médio porte e a fauna por espécies como tatu, lobo-guará, cutia, paca, caititu, macaco-prego, jacaré-de-papo-amarelo, contando ainda com mais de 190 espécies de pássaros identificados, de acordo com o Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Prisão de suspeito

Após uma diligência realizada pela Policia Militar Ambiental, um homem , foi preso e levado à Delegacia de Policia Civil de Turmalina para prestar esclarecimentos sobre o incêndio na unidade de conservação localizada entre os municípios de Turmalina e Leme do Prado, no Vale do Jequitinhonha.

O delegado Felipe Pontual decidiu por autuar o indivíduo em flagrante delito após ele confessar que iniciou o incêndio, através de uma “bituca” de cigarro. O delegado também disse que tal decisão foi tomada em virtude do suspeito ter sido preso anteriormente, no ano de 2008, por um crime da mesma natureza, na mesma unidade de conservação, com proporções semelhantes.

Segundo o major Anderson Passos, do Batalhão de Emergências Ambientais e Respostas a Desastres (Bemad), a maior dificuldade do combate ao incêndio na região é a vegetação bastante seca, o difícil acesso ao local e o forte calor.




Da capital, uma equipe de 18 militares do Corpo de Bombeiros está reforçando o combate ao fogo, acompanhado de brigadistas do Instituto Estadual de Florestas e voluntários. Um helicóptero Arcanjo e dois aviões air tactor foram empenhados na contenção das chamas.


FOTOS




domingo, 22 de outubro de 2017

Incêndio na Mata da Acauã chega a 10 km

Voluntários se juntam ao Corpo de Bombeiros e Polícia Militar para combater incêndio.

Na quinta-feira, 19.10, o combate começou desde cedo. As chamas estão localizadas em área de difícil acesso. O grupo de motoqueiros e voluntários age em solo com bombas costal, sopradores, abafadores, pás e motosserras. Há também um trator abrindo aceiros para impedir o alastramento do fogo.
Há informações que os focos de incêndio chegam a 10 km de extensão, na Mata da Acauã. 
Incêndio criminoso

O incêndio que consome a Estação Ecológica de Acauã, no município de Leme de Prado, é de natureza criminosa. A informação foi confirmada pelo Delegado da Comarca de Turmalina, Felipe Pontual Meira Rosa.

Após uma diligência realizada pela Policia Militar Ambiental, um homem com inicias C.G.S, foi preso e levado à Delegacia de Policia Civil de Turmalina para prestar esclarecimentos sobre o incêndio na unidade de conservação localizada entre os municípios de Turmalina e Leme do Prado, no Vale do Jequitinhonha.
Felipe Pontual decidiu por autuar o indivíduo em flagrante delito após o mesmo confessar que iniciou o incêndio, através de uma “bituca” de cigarro. O delegado também disse que tal decisão foi tomada em virtude de C.G.S já ter sido preso anteriormente, no ano de 2008, por um crime da mesma natureza, na mesma unidade de conservação, com proporções semelhantes.
A reiteração na prática criminosa indica que o investigado possa ser “piromaníaco”, que segundo a psiquiatria é um desejo mórbido de atear fogo em coisas ou até mesmo em pessoas.


Incêndio na Reserva de Acauã começou na terça-feira (Foto: Estação Ecológica de Acauã)

Motoqueiros trilheiros carregam bombas d'água nas costas para combater o incêndio.

Brigadistas voluntários
Motoqueiros de Turmalina, Leme do Prado e Minas Novas viram brigadistas de combate ao incêndio . É preciso mais gente ajudando para levar água até os brigadistas que estão tentando apagar o fogo que se alastra na mata da Acauã, e já se aproxima do Rio. 
O pessoal do Cross Trilha de Turmalina está se juntando em grupos para levar o máximo. 


Deputado estadual Jean Freire sobrevoa região do incêndio e se assusta com estrago
"Esse é um incêndio em áreas de difícil acesso. Estou assustado com as imnesas proporções que ele tomou e grandes estragos que deixará",  informa o deputado estadual' Jean Freire, que na tarde desse sábado 21/10/17, sobrevoou a região acompanhado por integrantes do Corpo de Bombeiros. 
O deputado está em constante contato com o Comandante-Geral da Corporação, coronel Cláudio Roberto de Souza, e com comandante do 7º Batalhão de Bombeiros Militar (7º BBM), Tenente Coronel Waldeci Gouveia Rodrigues. 
O presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Rui Verneque, também foi contactado, uma vez que a instituição tem uma fazenda experimental próximo à mata. 
O gestor disponibilizou um trator que ajudará a levar água para a região e abastecer as bombas que estão sendo utilizadas no trabalho. 


Incêndio se alastra

Confira abaixo em diversos videos postados por moradores da região e pela Polícia Militar:

INCÊNDIO NA MATA DE ACAUÃ- (LEME DO PRADO)- MG - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=aEpYkSEQ2JU
3 dias atrás - Vídeo enviado por Washington Miqueias
É sempre assim:" DEUS CONSTRÓI E O HOMEM DESTRÓI". Oramos para que tudo fique bem o mais

Helicóptero apagando incêndio na Reserva da Acauã - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=X_Dg3XWkBh4
2 dias atrás - Vídeo enviado por Sistema TOM de comunicação
Fogo segue descontrolado Créditos: Cross Trilha. ... Helicóptero apagandoincêndio na Reserva da ...

INCÊNDIO EM ACAUÃ (MG)- Entrevista com os ... - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=qWYeJDOU5Pk
14 horas atrás - Vídeo enviado por Washington Miqueias
Na tarde deste sábado a WM PRODUÇÕES entrevistou dois dos pilotos envolvidos na contenção dos focos ...

Destruição do Fogo na Reserva Ecológica da Acauã - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=1hXMttOcZ44
20 horas atrás - Vídeo enviado por KiauNoticias
Vídeo da Polícia Militar de Minas Gerais, do avião que esta combatendo oincêndio na Mata da Acauã.


Reserva de Acauã

Criada em 1974, a estação ecológica ocupa a área de 5.194 hectares nos municípios de Leme do Prado e Turmalina, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas. Sua vegetação é composta por cerrado denso com transição para mata atlântica, a flora inclui plantas de grande e médio porte e fauna espécies como tatu, lobo-guará, cutia, paca, caititu, macaco-prego, jacaré-de-papo-amarelo. A unidade ambiental conta ainda com mais de 190 espécies de pássaros.

Com informações da Rádio Turmalina, G1 Grande Minas