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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Governo abre linha de crédito a micro e pequenas empresas


O prazo de pagamento pode chegar a 24 meses, com até 90 dias de carência para pagar a primeira parcela de capital e com taxa em torno de 2,42% ao mês.
A linha conta ainda com o Bônus Parcela em Dia, benefício que devolve 10% dos juros a cada prestação quitada até o vencimento. O valor é creditado na conta corrente no dia seguinte à amortização de cada prestação paga em dia. Com o benefício, a taxa fica ainda mais atrativa, em torno de 2,18% ao mês.
Além disso, a medida assegura uma economia de 70% do valor do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado, uma vez que o encargo tem alíquota zero sobre a parcela de recursos do Pasep que compõe a linha.
Em 2016, foram realizados negócios da ordem de R$ 870 milhões com 20 mil clientes atendidos. A expectativa do BB é superar esse resultado em 2017.
As contratações podem ser realizadas até 31 de março de 2017 ou até o término dos recursos. Para ter acesso ao empréstimo, a empresa precisa ser correntista do BB e possuir cadastro e limite de crédito analisados.
Fonte: Portal Brasil

segunda-feira, 9 de junho de 2014

ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO DE TEÓFILO OTONI TEM APOIO DO BDMG

Com liberação do Tesouro Nacional, BDMG empresta R$ 8,5 milhões para Prefeitura comprar controle acionário da administradora da ZPEx.

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e o município de Teófilo Otoni assinaram, nesta segunda-feira, dia 9 de junho, na sede do Banco, contrato de financiamento, no valor de R$ 8,5 milhões, para aquisição do controle acionário e realização de aporte de capital na empresa administradora da Zona de Processamento de Exportação de Teófilo Otoni (ZPEX).

Estavam presentes o vice-presidente do BDMG, José Santana de Vasconcellos, o prefeito de Teófilo Otoni, Getúlio Neiva, e a gerente de Setor Público do Banco, Juliana Assis.
As Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) são distritos industriais incentivados, onde as empresas neles localizadas operam com suspensão de impostos, liberdade cambial (podem manter no exterior as divisas obtidas nas exportações) e procedimentos administrativos simplificados, mas com a condição de destinarem pelo menos 80% de sua produção ao mercado externo.
A expectativa é que o investimento gere cerca de dois mil empregos diretos e reduza a informalidade, principalmente do segmento extrativo mineral, e proporcione o aumento da arrecadação de ICMS e ISS. A zona de processamento do município foi autorizada pelo Decreto nº 1.276/94 e instituída para fomentar a cadeia de gemas e joias e promover o desenvolvimento de outras atividades de grande potencial, como a extração e o processamento de rochas ornamentais.
 Em abril deste ano, a Câmara Municipal de Teófilo Otoni autorizou o município a adquirir o controle acionário da ZPEX.
O projeto depende agora da implantação da alfândega pela Receita Federal para começar a operar.
 De acordo com o prefeito Getúlio Neiva, "já foi firmado contrato com a Associação Brasileira de ZPEs (Abrazpe) e contratada uma consultoria para fazer o cercamento do local. Três indústrias também já confirmaram a instalação". Umas das indústrias confirmadas é a Solar Par S/A, que atua na área de energia solar. Também uma fábrica de isopor e uma de aço inoxidável. Ainda será construído um prédio para abrigar uma indústria de lapidação, que vai trabalhar com gemas de todos os tipos, a exemplo do diamante, cristal e água marinha. Segundo o prefeito, cerca de quinhentos lapidários vão trabalhar na ZPE. 
Foto: Viviane Resende
Fonte: BDMG

Leia mais aqui sobre autorização do Tesouro Nacional:

http://blogdobanu.blogspot.com.br/2014/05/teofilo-otonifernando-pimentel-anuncia.html

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Capelinha abre uma empresa por dia

Capelinha vem se destacando no cenário econômico como uma das cidades mais promissoras e que se desenvolve no Estado.

Foto: divulgação Capelinha abre uma empresa por dia
Capelinha está situada no Alto Vale do Jequitinhonha
Todos os dias pelo menos uma  nova empresa se instala em Capelinha.

De janeiro a julho deste ano, em um total de 213 dias, foram solicitados 201 alvarás de funcionamento na cidade, conforme dados do Setor de Arrecadação da Prefeitura, o que dá em média, uma empresa sendo aberta na cidade por dia.

O número já representa mais do que o dobro apresentado durante todo o ano de 2011, quando 98 novas empresas foram criadas no município.

Capelinha vem se destacando no cenário econômico  como uma das cidades mais promissoras e que se desenvolve no Estado.
Fonte: Jornal Acontece e Capelinha.net

segunda-feira, 16 de abril de 2012

11 cidades do Vale terão unidades do "Minas Fácil"

Serviço “Minas Fácil” terá unidade 
em 11 cidades do Vale do Jequitinhonha
Governo instala programa, usando critérios políticos e deixa de servir à região
Fonte: Agência Minas
O governador Antonio Anastasia lançou, na sexta-feira,13.04, na sede da 
Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), 59 novas unidades 
do  Minas Fácil. O serviço, que facilita a abertura de negócios por empreendedores 
mineiros, é prestado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado 
de Planejamento e Gestão (Seplag), em parceria com a Jucemg, Receita Federal 
e prefeituras municipais. Para este ano, o investimento do Tesouro Estadual no 
serviço será de R$ 300 milhões.
Com as novas unidades, Minas Gerais passará a contar com 91 pontos de 
atendimento do Minas Fácil, que faz parte do Projeto Estruturador Descomplicar
do Governo do Estado. Atualmente, 80 unidades já estão em funcionamento 
e as demais estarão prontas até o final deste semestre.
Anastasia destacou a importância para o desenvolvimento econômico e social do 
Estado da redução do prazo para criação de novas empresas e da 
desburocratização nos procedimentos, como na emissão de alvarás sanitários e 
do Corpo de Bombeiros, também integrados ao sistema Minas Fácil.
“Sempre foi queixa dos empresários o fato de não conseguirem abrir as empresas. 
Assim, não geram negócios, não criam empregos, não pagam tributos e a riqueza 
não circula. Portanto, com o Minas Fácil nós estamos dando oportunidade para
que os mineiros contribuam para a prioridade absoluta de meu governo, a 
geração de empregos. Porque quem os gera não é o poder público, são os 
empresários. O poder público tem a responsabilidade de dar os instrumentos
e fomentar essas iniciativas, e é isso que estamos fazendo”, disse o governador.
O número de micro e pequenas empresas em Minas Gerais saltou de 20 mil 
para 130 mil, entre 2007 e 2011, segundo dados da Jucemg. Atualmente, mais
de 60% das empresas mineiras são criadas por meio do Minas Fácil.
Referência nacional
Criado em 2005, o Minas Fácil tornou o Estado referência nacional no processo
de abertura de empresas. Enquanto o prazo médio nacional, segundo levantamento 
do Banco Mundial, ultrapassa os 100 dias, Minas Gerais tem média de nove
dias. Desempenho que levou o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior a escolher o modelo adotado em Minas para ser exportado para 
outras unidades da federação.
A presidente da Jucemg, Ângela Pacce, destacou a descentralização do Minas Fácil a 
partir da implantação das novas unidades, contemplando, principalmente, municípios
da região Norte do Estado. “É uma demonstração da ação suprapartidária e da 
preocupação do Governo de Minas com os mais necessitados. Dessa forma levaremos 
mais atividade econômica para dentro de cidades que, até então, tinham sua 
população dependente de municípios próximos”, explicou ela.
O governador Anastasia corroborou as palavras da presidente da Jucemg. 
“Essa constatação demonstra nosso grande esforço de levar infraestrutura física e 
social para gerar negócios formais no Grande Norte. Levar mais facilidade aos 
empresários, evitando a necessidade de deslocamento para a capital ou cidade
polo da região, porque tudo isso significa custo, dinheiro e atraso”, explicou ele.

As novas unidades do Minas Fácil serão instaladas nas seguintes cidades
do Vale do Jequitinhonha: 
Almenara, Araçuaí, Bocaiúva, Diamantina, Grão Mogol, Itamarandiba, 
Jequitinhonha, Joaíma, Medina, Rio Pardo de Minas e Salinas.
Quatro passos
Pelo serviço Minas Fácil, o empreendedor pode abrir o seu negócio de maneira 
simplificada e ágil, seguindo quatro passos: preencher a consulta de viabilidade; 
preencher o formulário eletrônico do Cadastro Sincronizado; acessar o Módulo 
Integrador; apresentar os documentos necessários em uma unidade da Jucemg. 
Em até nove dias é entregue o contrato social registrado, o CNPJ, a inscrição 
municipal, o alvará de localização e, de acordo com a atividade, a inscrição 
estadual.
Projeto Descomplicar
O Minas Fácil é um dos pilares do Projeto Estruturador Descomplicar, coordenado
pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, com o objetivo de tornar mais
simples e ágeis as relações dos cidadãos e empresas com o Governo de Minas, por 
meio dos serviços prestados pelas secretarias de Estado da Fazenda e de Meio 
Ambiente, pela Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros.


Comentário do Blog:
Pergunta-se: qual critério a Secretaria de Planejamento adotou para a criação de unidades
do Minas Fácil. Se é para facilitar a formalização de empresas para que 3 unidades em 
cidades vizinhas do Baixo Jequitinhonha? Almenara, Jequitinhonha e Joaíma são cidades 
equidistantes a menos de 50 km. Se Almenara é cidade-polo e está no miolo da microrregião, 
realmente deve receber o programa. Mas, para que outra unidade em Jequitinhonha? 
Seria para atender a algum pedido e vaidade política de prefeito ou líder político?
As 4 maiores cidades do Baixo Jequitinhonha(Almenara, Jequitinhonha, Joaíma e 
Jordânia) tem juntas  1.488 empresas formalizadas.
O Médio Jequitinhonha ficaria melhor servido com 3 unidades em Araçuaí, Itaobim e 
Pedra Azul. Teria uma melhor distribuição espacial. Recebe apenas 2 unidades, em Araçuaí
e Medina. 
As 5 principais cidades do Médio Jequitinhonha (Araçuaí, Itaobim, Medina, Padre Paraíso e 
Pedra Azul) possuem 2.416 empresas formalizadas. Quase mil a mais do que o Baixo 
Jequitinhonha.
O Alto Jequitinhonha que tem maior movimento econômico e consequente criação 
de empresas necessitaria de mais uma unidade do Minas Fácil,  seja em Capelinha ou Minas
Novas. Duas unidades em Diamantina e Itamarandiba não são suficientes para atender a 
tanta empresa que nasce na região.
Somente Capelinha, Diamantina, Itamarandiba, Minas Novas e Turmalina possuem juntas
3.341 empresas formalizadas, segundo dados do IBGE de 2009.
Ou seja, quase 2 mil empresas formais a mais do que as principais cidades do Baixo 
Jequitinhonha; ou 2,3  vezes mais que o Baixo Jequitinhonha que recebeu 3 unidades. 
Isso mostra, que a Secretaria de Planejamento não apresentou uma boa proposta para o 
atendimento ao empreendedor do Vale. Ou não conhece a região, ou utilizou de critérios 
políticos para a instalação das unidades.
Para ficar em um só exemplo: Joaíma tem apenas 141 empresas formalizadas e será sede 
do Minas Fácil. Capelinha com 798, Turmalina com 446 e Minas Novas com 418 empresas 
formalizadas ficaram de fora.

terça-feira, 6 de março de 2012

Abrir empresas ficou mais fácil em Itamarandiba

Itamarandiba é contemplada com unidade do Minas Fácil
Apenas duas cidades do Vale possuem este serviço
Diário do JequiMinas Fácil chega a Itamarandiba. Imag. reproduzid
Itamarandiba passa a contar com unidade de atendimento da Junta Comercial de Minas Gerais.
Itamarandiba é a mais nova cidade a ser contemplada com uma unidade de atendimento da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais- JUCEMG, através do Minas Fácil, programa do Governo do Estado que busca a simplificação e desburocratização do processo de abertura de empresas a partir de um novo modelo de gestão pública. 

A instalação da unidade em Itamarandiba cria um ambiente favorável aos negócios, já que o processo informatizado e simplificado de documentação diminui de cem para menos de dez dias o tempo gasto para abertura de uma empresa. 

A Junta Comercial está para a pessoa jurídica assim como o Cartório de Registro Civil está para a pessoa física, vez que é na Junta Comercial que 'nasce' a pessoa jurídica com o registro de seus atos constitutivos. 

Além de facilitar o processo de abertura com o registro das sociedades empresárias e do empresário individual com uma única visita ao órgão, a Unidade do Minas Fácil também facilita o acesso ao serviço público para alterações contratuais, como a alteração do objeto social, transformações, abertura de filiais e alteração de nomes de sócios e controle da sociedade empresária ou seu encerramento, por exemplo. 

A Unidade do Minas Fácil em Itamarandiba é uma conquista não só da cidade, mas da região e vai beneficiar o empresariado e a comunidade de uma forma geral. 

A Prefeitura Municipal é a grande parceira da JUCEMG na cidade. De acordo com a assessoria de comunicação do município, o executivo local cedeu um imóvel adequado para a implantação da unidade, além de recursos humanos. A previsão é de que ainda neste trimestre a unidade entre em funcionamento. 

A Unidade Minas Fácil Itamarandiba funcionará na Rua Capitão Paula, no centro comercial da cidade, em frente ao Edificio Serra Negra. No mesmo imóvel, também serão inauguradas as novas instalações da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB-MG e o recém criado Posto do Sistema Nacional de Emprego - SINE.
 
Itamarandiba-MG: Minas Fácil vai estimular a abertura de empresas na cidade.
Fonte: Diário do Jequi

No Vale, além de Itamarandiba, apenas
Salinas possui este serviço 
Este programa de desburocratização de abertura de empresas é de fundamental importância para o desenvolvimento econômico regional. No site do Minas Fácil há a seguinte informação:
O Minas Fácil é um serviço prestado pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - Jucemg em parceria com diversos órgãos (Receita Federal do Brasil – RFB, Secretaria de Estado de Fazenda – SEF/MG, Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMAD, Vigilância Sanitária - VISA, Corpo de Bombeiros Militar – CBMMG e Prefeituras Municipais) e apoiado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, por meio do Projeto Estruturador Descomplicar.
Pelo serviço Minas Fácil, o empreendedor pode abrir o seu negócio de maneira simplificada e ágil, em no máximo 8 dias.
Então, pergunto: por que o Vale do Jequitinhonha só conta com este Posto de Atendimento de Itamarandiba e outro em Salinas?
Pelo menos, é o que consta no site do Programa. Confira lá: 
Por que as Prefeituras de cidades-pólo do Vale como Diamantina, Capelinha, Minas Novas, Araçuaí, Almenara e Taiobeiras ainda não providenciaram a instalação de um Posto de Atendimento do Minas Fácil?

Tento responder: porque a maioria das administrações municipais não se preocupa com a questão econômica que gera riqueza e empregos formais para o município, inclusive impostos para a receita municipal. A maioria fica embrulhada com as demandas varejistas dos cidadãos.
E mais: é preciso que estas unidades de atendimento orientem os empreendedores a conhecerem as vantagens do Microempreendedor Individual que regulamenta a vida de trabalhadores por conta própria como pedreiros, eletricistas, sacoleiras, taxistas ou de dono de pequenos negócios que possuem até um empregado.
A maioria dos contadores não dá esta orientação pois perdem receitas nos seus serviços prestados. Abrir empresa como Microempreendedor Individual é mais simples ainda que a abertura de uma microempresa. 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Palocci: é a política, estúpido!

Palocci: é a política, estúpido!
por Rodrigo Vianna

A queda de Palocci gerou debates acalorados na internet. Recapitulemos. O principal ministro do governo, acuado por denúncias de ter enriquecido 20 vezes enquanto exercia o mandato de deputado federal pelo PT, manteve-se calado por 20 dias. Quando resolveu falar, escolheu: entrevista exclusiva para a Globo.

O meio é a mensagem. Muita gente discutiu os argumentos do ministro naquela entrevista, as explicações, o tom “sóbrio”. O recado principal ali era outro: Palocci indicou que tinha (e tem) aliados poderosos no “establishment”. O meio é a mensagem. Falar à Globo – com exclusividade – é uma forma de dizer: eu sigo forte entre aqueles que mandam ou imaginam que mandam no Brasil. Isso era fundamental para que Palocci se sentisse mais “protegido” ao sair do governo.

Na segunda-feira, veio a decisão da Procuradoria Geral da República (PGR): o procurador não enxergou motivos (jurídicos) para investigar Palocci. Em alguns blogs e no twitter, choveram conclusões apressadas: “aí está a prova de que os detratores de Palocci estavam errados, ele é inocente, não há sequer indícios contra o ministro”. Espalharam-se ataques contra o jornalista Ricardo Kotscho, que havia escrito no blog dele, no dia da entrevista pra Globo: ”Palocci escolheu a guilhotina”. Kotscho errou feio, diziam alguns. Errou?? Outros blogueiros (entre eles esse escrevinhador), que escolheram o caminho da crítica (política) a Palocci, foram acusados de “traidores” e “oportunistas”. Um certo stalinismo de botequim espalhou-se por aí: quem não defende o governo unilateralmente é “traidor”. Hehe. Nessa, eu não caio.

Quem achou que a decisão da PGR era uma “vitória definitiva” de Palocci, desculpe-me, mas não entende muito de política. Palocci permaneceu no cargo durante mais de 20 dias justamente com esse objetivo: usar o cargo para evitar estragos maiores (especialmente na área judicial). Na segunda-feira, diante das conclusões apressadas dando conta da ”vitória jurídica” de Palocci, escrevi no twitter o que me parecia o óbvio ululante: a questão era – e continua a ser – política.

Agora que Palocci caiu, alguns blogueiros e tuiteiros que respeito muito dizem que “o governo acabou”. Bobagem…

Esse é um governo em disputa – ainda mais agora, com o rearranjo de forças. De minha parte, acho que o problema de Dilma não foi a queda de Palocci, mas sua nomeação numa função tão importante. Quando digo que a questaõ era, e é, política, refiro-me justamente a isso: a escolha de Palocci simbolizava a escolha de um nome completamente comprometido com o mundo financeiro e o grande capital. Em 2003, Lula precisava de um nome assim. FHC entregara o país à beira da bancarrota. Palocci cumpriu essa tarefa. Depois, foi derrubado pela soberba – no vergonhoso episódio do caseiro.

Dilma não precisava e não precisa disso. Ah, mas foi o Lula que indicou Palocci. E daí? Lula é um ser iluminado que não erra? Sigo a entender que Lula foi o melhor presidente da República, ao lado do Getúlio Vargas dos anos 50. Nem por isso deixaram (Vargas e Lula) de cometer erros.

A escolha de Palocci para a Casa Civil soma-se a outras escolhas da presidente Dilma – que apontam num rumo claro: o governo caminhou alguns graus rumo ao centro, na comparação com o segundo mandato de Lula – que foi razoavelmente avançado, um governo social-democrata clássico.

A saída de Palocci pode abrir caminho para um novo arranjo. Ninguém espera um governo “socialista” ou de “esquerda” na gestão Dilma. Claro está que a correlação de forças no Brasil exige acordos. Mas quem vai estar ao leme? Quem vai ter a hegemonia do processo? Num texto recente, escrevi sobre os risco das últimas escolhas de Dilma. Dizem por aí que as pesquisas já mostrariam certa queda no apoio à presidenta. Por conta do desgaste gerado pelo caso Palocci no noticiário. Isso é conjuntural. Mais grave pra mim é a corrosão de longo prazo: setores de esquerda sentem-se longe desse governo que prometia ser a continuidade de Lula.

O portal “Sul21″, que tem certa proximidade editorial com o governador petista Tarso Genro (RS), é muito claro na avaliação da queda de Palocci: “Soberba x Prestação de Contas”. Blogueiros como Idelber Avelar e Renato Rovai também escreveram texto curtos e precisos sobre o significado da queda de Palocci. Nenhum deles pode ser apontado como “traidor”, “oportunista”, ou “agente infiltrado do PIG”.

A idéia de que a queda de Palocci significa a “capitulação” de Dilma ao PIG é simplista. Foi Dilma quem tentou um acordo com a velha imprensa, no início do mandato: foi à “Folha”, à Globo, e deu sinais indiretos de que não iria avançar na “Ley de Medios” preparada por Franklin Martins. Escolhas. Palocci, no centro do governo, certamente tinha muito a ver com essas escolhas.

Essas escolhas criaram certo mal-estar entre gente que apoiou e/ou votou em Dilma durante a dura batalha de 2010. A queda de Palocci pode ser o símbolo de uma fase nova no governo.

O PT e o governo, se deixaremde lado o medo e os acertos “por cima”, podem usar o episódio Palocci contra a oposição. Se Palocci caiu por “enriquecer sem explicações convincentes”, o que dizer de Aécio e sua frota de carros na rádio? O que dizer da filha de Serra?

Não é por outro motivo que Serra (e muitos tucanos) ficaram ao lado de Palocci nesse episódio. Palocci era uma ponte com os tucanos e o empresariado atucanado.

A ponte ruiu. Isso não quer dizer que o governo Dilma vai avançar nas áreas onde tropeça e cede ao conservadorismo (Cultura, Relações Internacionais, MeioAmbiente). Mas a chance existe.


Rodrigo Viana é jornalista e responsável pelo site http://www.rodrigovianna.com.br/

sábado, 21 de maio de 2011

Sebrae em Ação atende a várias cidades do Vale

Sebrae em Ação atende a várias cidades do Vale

PROGRAMAS SEBRAE EM AÇÃO

Orientação Empresarial
Atendimentos individuais realizados por atendentes do Sebrae-MG para orientar empresários e potenciais empreendedores com dúvidas de caráter geral. Podem também ser oferecidos atendimento do Minas Fácil com informações sobre legalização e registro de empresas e da Rede de Contabilistas com informações sobre tributação.

Palestras Magnas
O tema da Palestra Magna deverá estar alinhado ao perfil dos empresários e empreendedores da região. O palestrante contratado pode ser um empresário reconhecido, personalidade, técnico e consultor do Sebrae ou outro convidado.

Duração: média de 1 hora e 30 minutos.

Palestras Gerenciais/ Temáticas/ Casos de Sucesso
Palestras desenvolvidas de forma interativa nos temas de marketing, finanças, Recursos Humanos e planejamento, temas da atualidade e depoimentos de empresários de Casos de Sucesso.
Duração: média de 1 hora e 30 minutos.

Oficinas
Atendimentos com até 20 (vinte) pessoas, ministrados pelo instrutor ou técnico de atendimento do Sebrae-MG, que utiliza os Manuais da Série Como Elaborar, da Rede Sebrae de Atendimento: - Plano de Negócio / - Plano de Marketing / - Campanhas Promocionais / - Recursos Humanos / - Estratégias de Comercialização / - Cadastro, Crédito e Cobrança / - Controles Financeiros / - Pesquisa de Mercado / - Plano de Vendas .
Duração: 4 horas.

Clínicas Tecnológicas
Atendimentos com até 10 (dez) pessoas, onde especialistas analisam a demanda apresentada pelo grupo e fornecem soluções em tecnologia nas áreas de interesse.
Duração: 2 horas.

Consultoria de Gestão em Grupo
Atendimento presencial com a participação de até 20 (vinte) pessoas, realizado pelos técnicos de atendimento do Sebra-MG. A Consultoria de Gestão em Grupo tem duração de 3 horas sendo 2 horas de exposição teórica e 1 hora de atividades práticas: troca de experiências e casos. Desenvolve os temas de Gestão, Finanças, RH e Marketing.

Consultoria de Gestão Individual

Atendimento presencial com a participação de até 3 (três) pessoas de uma mesma empresa/negócio, realizado pelos técnicos de atendimento e/ou instrutores da educação.
Duração: 1 hora e 30 minutos.

Cine Sebrae

Realização de atendimento desenvolvido a partir de cenas de filmes com foco em áreas de conhecimento (Finanças, Marketing, RH e Empreendedorismo), com a participação de até 20 (vinte) pessoas por seção.
Duração: 2 horas.

Teatro Empresarial

São palestra interativos apresentadas em forma de peças de teatro.
Duração: média de 1 hora e 30 minutos a 2 horas.

WorkShop Ponto de Partida

Mini-Palestras do Ponto de Partida do Serviço de Resposta Técnica do Sebrae –MG, que apresentam informações atualizadas sobre empreendimentos nos mais variados segmentos. Os temas são escolhidos de acordo com a demanda local.
Duração: 1 hora

Programação
Malacacheta - 03 a 05 de maio; Jequitinhonha - 16 a 18 de maio; Almenara - 18 e 19 de maio; Rio Pardo de Minas - 28 a 30 de junho; Rubim - 17 a 19 de junho; Salinas - 24 a 26 de maio.

Mais informações no site do Sebrae: http://www.sebraemg.com.br

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aécio Neves, senador da mineradora Vale S.A.

Aécio Neves, senador da mineradora Vale S.A.
O demo-tucano Aécio Neves andou defendendo os interesses de acionistas privados (grupo Bradesco) na mineradora Vale, ao tomar as dores do recém despedido Roger Agnelli e acusar o governo federal, que é legítimo grande acionista da Vale, de interferir na empresa.

Ao mesmo tempo soa como traição ao povo mineiro o silêncio do senador quanto aos R$ 4 BILHÕES em royalties de mineração cobrados da empresa pelo DNPM (Departamento Nacional da Produção Mineral) e contestado na justiça pela empresa.

A maior parte destes R$ 4 bilhões são para os cofres públicos do estado de Minas Gerais, que o senador demo-tucano deveria representar e estar brigando por eles.

Pelo menos R$ 7,25 milhões em financiamento de campanha.
A sensação de traição ao povo mineiro aumenta, quando se fica sabendo que o maior financiador oficial de campanha de Aécio e seus companheiros foram empresas coligadas da Vale e do Bradesco (o maior sócio privado da mineradora).Em 2010 as maiores doações para a campanha ao senado de Aécio são ocultas através do diretório estadual do PSDB, mas o diretório tucano de Minas recebeu das seguintes empresas subsidiárias ou ligadas à Vale:
Vale Fertilizantes S.A.: R$ 2,05 milhões.
Vale Manganês S.A.: R$ R$ 2 milhões.
Bradesco (patrão de Roger Agnelli): R$ 2,2 milhões
Banco Alvorada (pertencente ao Bradesco): R$ 1 milhão

Em 2006 foi a Vale, através da subsidiária Urucum Mineração S/A, a maior doadora oficial da campanha dele à reeleição de governador, com R$ 1 milhão.
Em 2002 a subsidiária Navegação Vale do Rio Doce S.A. doou R$ 600 mil, ficando entre os maiores doadores.

Coincidentemente nunca se ouviu uma palavra do demo-tucano contra a compra bilionária de navios pela empresa na China, prejudicando empregos na indústria naval e do aço nacional.

Esses valores foram encontrados em uma pesquisa superficial, apenas de bater os olhos na prestação de contas ao TSE. Uma pesquisa detalhada, cruzando e somando os dados, pode chegar a números bem maiores ligados à mineradora e ao Bradesco.

Nenhum político recusa financiamento privado para conseguir se eleger nesse sistema que está aí (por isso o financiamento privado tem que acabar). Mas os bons homens públicos aceitam dentro do conceito de financiar a democracia, e não como integrantes da bancada de uma empresa.

O senador deveria defender os R$ 4 bilhões do povo mineiro, que o elegeu para representar o estado de Minas, e não a empresa privada, como se estivesse pagando favores da conta eleitoral.

Pela atuação do senador demo-tucano, até agora, os interesses privados da Vale estão mandando mais em seu mandato, do que os interesses do eleitor mineiro que depositou seu voto nele.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Turmalina fortalece Pólo Moveleiro

Turmalina inaugura Núcleo Tecnológico para fortalecer Pólo Moveleiro
Turmalina - Alto Jequitinhonha
A FIEMG - Federação das Indústrias de Minas Gerais, através do Senai e do Instituto Euvaldo Lodi-IEL, e em parceria com o Ministério da Integração Nacional e o governo de Minas Gerais, inaugurou nessa última terça-feira(01/12), em Turmalina, Vale do Jequitinhonha, o Núcleo do Mobiliário e Artefatos de Madeira do Vale do Jequitinhonha-Movale.
O empreendimento, que tem ainda o apoio da Prefeitura de Turmalina, tem o objetivo de fortalecer o polo moveleiro dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri por meio do aumento da competitividade de suas empresas que utilizam madeira de florestas renováveis.
Projeto sutentável
O projeto foi elaborado pelo IEL que implantou um núcleo permanente de prototipagem e produção de móveis na região com infra-estrutura e tecnologia de ponta do setor, criando condições às indústrias moveleiras para desenvolver e produzir produtos com maior valor agregado.
O presidente da Regional Norte da Fiemg, Ariovaldo Melo, destacou que o empreendimento, fruto do sonho e da ação de pessoas que acreditam em um futuro melhor, vai proporcionar o oferecimento de cursos de capacitação e treinamento de empresários e funcionários e também prestação de serviços para as indústrias da região.
O diretor do INDI-Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerias-, Athos Avelino, que representou o governo do Estado na solenidade, disse que o Núcleo vai proporcionar a construção de móveis com identidade própria do Jequitinhonha.
O Senai ficará responsável pela coordenação dos diversos cursos de qualificação de mão-de-obra que serão oferecidos no Núcleo, e ainda pela consultoria e assessoria técnica e tecnológica.
A madeira proveniente das plantações de eucalipto que circundam a região, será a matéria prima utilizada na fabricação de móveis.
A Secretária de Programas Regionais do Ministério da Integração Nacional, Márcia Regina Sartori Damo, representou o Ministro Geddel Vieira Lima na solenidade de inauguração do Movale. Ela destacou a decisão da sociedade civil organizada em criar um empreendimento cujos resultados serão maior geração de emprego e renda.
O Movale será coordenado pelos empresários da indústria do Setor de Móveis e Artefatos de Madeira de Turmalina, liderados pelo empresário José Antônio Pereira, delegado regional do Sindicato das Indústrias do Mobiliário e Artefatos de Madeira do Estado de Minas Gerais.
Com informações do http://www.fcgt.com.br/