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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Medina: Prefeito usa arame farpado por isolamento social de idosos


Prefeito cercou praça com arame farpado para evitar permanência de idoso sentados nos bancos.
Município de Medina tem cerca de 21 mil habitantes e está com 15 casos confirmados da Covid-19.
Por Marina Pereira, G1 Grande Minas, 29/05/2020 12h01  
Arame foi colocado ao redor da praça para evitar aglomeração — Foto: Ascom/Prefeitura
 Arame foi colocado ao redor da praça para evitar aglomeração — Foto: Ascom/Prefeitura

O avanço do coronavírus pelo interior de Minas tem preocupado as autoridades. Em Medina, no Vale do Jequitinhonha, o prefeito decidiu cercar a principal praça da cidade com arame farpado para evitar aglomeração de idosos. Com cerca de 21 mil habitantes, o município já tem 15 casos confirmados da doença.
O prefeito Evaldo Lúcio Peixoto explicou ao G1 que já havia passado uma tinta à base de cal nos bancos e mesmo assim, os idosos davam um jeito de sentarem.

“Eles pegavam folha de jornal e papelão, colocam no banco e sentavam. Como vi que não tinha jeito, decidi colocar arame farpado perto dos bancos e resolveu o problema. Ninguém vai querer sentar em cima de arame farpado. Colocamos fita de isolamento e folhetos informativos com orientações”.
Praça Max Machado fica no Centro de Medina — Foto: Ascom/Prefeitura
 Praça Max Machado fica no Centro de Medina — Foto: Ascom/Prefeitura
No município, tem outras praças mas o local preferido dos idosos era a Praça Max Machado, que fica na área central. Segundo o Prefeito, eles costumavam chegar por volta das 7h, as 11h saíam para almoçar, tiravam um cochilo e 14h estavam de volta.

“Estamos tomando todas as medidas de prevenção e a nossa maior preocupação é com os idosos. Colocamos carros de som nas ruas com orientações e pedindo para a população ficar em casa. Aos poucos, as pessoas estão mais conscientes e estão ficando dentro de casa”.

O uso de máscaras nas ruas de Medina é obrigatório e vários funcionários da Prefeitura passam o dia fiscalizando se a medida está sendo cumprida.
Arame foi colocado no espaço onde os idosos sentavam — Foto: Ascom/Prefeitura
 Arame foi colocado no espaço onde os idosos sentavam — Foto: Ascom/Prefeitura
Entre as principais ações para conter o avanço da doença, o prefeito destacou a dedetização das ruas, fechamento de igrejas, academias e escolas, além da suspensão do serviço de mototáxi e restrição no funcionamento do comércio, que é fechado as 14h.
“Também mandamos fechar nove locais de acesso à cidade e apenas a entrada principal está liberada, mas com barreira sanitária”, disse o 
prefeito.

Casos em Medina

Medina fica no Vale do Jequitinhonha e tem cerca de 21 mil habitantes — Foto: Ascom/Prefeitura
Medina fica no Vale do Jequitinhonha e tem cerca de 21 mil habitantes — Foto: Ascom/Prefeitura
O município confirmou mais quatro casos da doença no último boletim, divulgado nessa quinta-feira (28.05), e o número subiu para 15. As quatro pacientes são mulheres e estão assintomáticas. Ao todo, foram notificados 41 casos suspeitos.

Onze moradores de Medina testam positivo para Covid-19, diz Prefeitura

Os outros 11 moradores que já haviam testado positivo têm faixa etária entre 18 e 57 anos e estão em isolamento domiciliar.

De acordo com a Secretária de Saúde, Tatyana Figueiredo Navarro, o município adquiriu testes rápidos com recurso próprio para examinar pacientes assintomáticos que tiveram contato com caso positivo.
“Nesta semana, já realizamos cerca de 50 testes e o objetivo é evitar  o maior número possível de proliferação dos casos”.
Hospital Santa Rita não foi classificado como referência para Covid  — Foto: Ascom/Prefeitura
Hospital Santa Rita não foi classificado como referência para Covid — Foto: Ascom/Prefeitura

Ela esclareceu ainda que o hospital da cidade não foi classificado como referência para Covid-19 e também não tem leitos de UTI. Os pacientes 
que dão entrada na unidade com sintomas da doença, são estabilizados e depois transferidos para os municípios de Itaobim ou Teófilo Otoni. 
De Medina a Itaobim, o percurso é de 42 km e para Teófilo Otoni, 200 km pela BR-116.
Ainda de acordo com a secretária, o município recebeu um recurso do Ministério da Saúde no valor de R$ 230 mil para enfrentamento  da Covid-19 e a maior parte do dinheiro foi investido no Hospital  Santa Rita.
“A unidade não recebeu nenhum recurso porque não é referência, mas decidimos usar mais de 80% do dinheiro para fortalecimento do hospital para termos condições mínimas de atendimento. Adquirimos suporte, medicamentos, EPIs e um respirador”.
Fonte: G1 

sábado, 28 de setembro de 2019

Vales do Jequitinhonha e Mucuri perdem mais de R$ 1 bilhão e 40 mil empregos com a saída de rochas ornamentais da região.

Granito, mármore, pedra-sabão e quartzito são as rochas mais extraídas na região, quase toda beneficiada por indústrias do Espírito Santo.

Maiores jazidas estão nos municípios de Datas, Diamantina, Itinga, Medina e São Gonçalo do Rio Preto, no Vale do Jequitinhonha, e Franciscópolis, no Vale do Mucuri.




Foto: Gazeta de AraçuaiVale do Jequitinhonha perde bilhões com a saída de granito bruto da região
Carretas transportam granito extraído em Coronel Murta. Pedreiras geram poucos empregos no município.
Nem só de minério de ferro são feitas as montanhas de Minas Gerais. Entre granito, mármore, pedra-sabão, quartzito e vários outros tipos, o Estado é o segundo maior produtor de rochas ornamentais do país.
Das 9 milhões de toneladas extraídas nacionalmente em 2018, Minas produziu 21%, mas ficou com apenas 10% do faturamento das exportações brasileiras. É que, apesar da grande quantidade de jazidas – concentradas na região Norte e nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri, de onde saem os blocos brutos –, o Estado não beneficia a matéria prima.
Essa etapa industrial, que agrega valor, é feita pelo Espírito Santo. O vizinho produz cerca de 60% a mais, mas tem ganhos 555% maiores com a exportação.
Isso acontece porque, embora tenha a maior diversidade de rochas do Brasil, Minas praticamente não tem indústrias. São aproximadamente dez plantas, contra 1.600 no Espírito Santo, que recebe as rochas mineiras em estado bruto, beneficia e exporta.
É o caso do Avocatus, um quartzito esverdeado abundante em São Gonçalo do Rio Preto, na região do Alto Jequitinhonha, onde a capixaba Magban tem uma pedreira. De lá, os blocos são retirados e seguem de caminhão, por cerca de 400 km, até Cachoeiro do Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, onde fica a planta de beneficiamento da empresa.
A Magban transforma esse material bruto em chapas que, a partir do porto de Tubarão, em Vitória, são colocadas em navios com destino a países como Estados Unidos, China, Itália e Emirados Árabes. Os preços das rochas variam de acordo com o tipo do material, mas, segundo estimativas feitas por empresários do setor, entre a forma bruta e o produto acabado, o valor pode subir de 50% a 400%.
Extração de granito gera impactos ambientais que nem sempre são compensados pelas empresas.
Extração de granito gera impactos ambientais que nem sempre são compensados pelas empresas.

“Um bloco bruto de quartzito branco, por exemplo, custa US$ 26,4 mil. Ele é transformado em 56 chapas, somando US$ 60 mil. Tirando o gasto com frete e a parte da industrialização, que inclui serrar, resinar e polir, o valor agregado é de 30% a 50%. Esse é o dinheiro que Minas deixa de ganhar porque, como não tem indústria, manda as rochas para o Espírito Santo”, explica o vice-presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Beneficiamento de Mármores, Granitos e Rochas Ornamentais do Estado de Minas Gerais (Sinrochas-MG), Eduardo Félix.
Já o empresário Evandro Sena, da cidade de Medina, no Médio Jequitinhonha,  calcula que, em média, cada metro quadrado bruto de rocha ornamental custa US$ 30. Depois de beneficiado, o metro quadrado da chapa custa de US$ 100 a US$ 150.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais (Abirochas), o país exportou US$ 992 milhões em 2018. Desse total, US$ 791 milhões (80%) são do Espírito Santo.
Ao todo, Minas exporta US$ 121 milhões, sendo metade de rochas como ardósia, que já saem na forma de chapas, pois o processo industrial é mais simples. Já granito e feldspato, que são pedras mais duras e precisam de teares de diamante para o processamento, foram praticamente todos exportados como matéria prima.
“Considerando os blocos, Minas exportou US$ 60 milhões. Se fossem produtos acabados, poderia exportar US$ 140 milhões”, afirma o geólogo Cid Chiodi, consultor da Abirochas.
Mas o potencial de ganho é ainda maior. “Dos US$ 791 milhões exportados pelo Espírito Santo, US$ 205 milhões são proporcionados por rochas que Minas manda para serem beneficiadas pelas indústrias capixabas.
Se exportasse os produtos acabados e tivesse indústria capaz de beneficiar tudo que o Estado manda para o Espírito Santo, o faturamento (considerando blocos e chapas processadas) praticamente triplicaria, chegando a US$ 345 milhões”, acrescenta Chiodi.
Ou seja, nessa conta, só em blocos que poderiam ser processados aqui, dos US$ 60 milhões para os US$ 345 milhões, são US$ 285 milhões que ficam pelo caminho – aproximadamente R$ 1,1 bilhão.
Espírito Santo concentra maioria das industrias de beneficiamento. Rochas são exportadas para os Estados Unidos, China, Itália e Emirados Árabes
Espírito Santo concentra maioria das industrias de beneficiamento. Rochas são exportadas para os Estados Unidos, China, Itália e Emirados Árabes

Falta de incentivo gera fuga de indústrias
O Espírito Santo é o maior exportador de rochas ornamentais do Brasil, mas cerca de um terço do que é vendido de lá para outros países sai das jazidas mineiras.
“No geral, 30% das rochas beneficiadas no Espírito Santo são fornecidas por Minas. Se formos considerar só os materiais mais exóticos, sobe para 50%”, explica o presidente do sindicato do setor (Sinrochas-MG), José Balbino.
Se Minas Gerais tem tanta matéria prima, por que não tem indústrias? “Para mim, isso é uma interrogação. Talvez não tenha respostas. Minas é o segundo maior produtor de rochas, é uma economia potente e tem uma infraestrutura logística que muitos Estados invejam. O que falta é estratégia e diálogo entre o poder público e o setor produtivo”, responde o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria das Rochas Ornamentais (Abirochas), Reinaldo Sampaio.
Segundo Balbino, não há uma política pública eficiente por aqui. “Minas perdeu o timing da industrialização do setor. Há 40 anos, o governo perdeu a oportunidade de incentivar as empresas que estavam extraindo. Essa falta de incentivo significou a ida das indústrias para o Espírito Santo e fez com que elas crescessem na parte do beneficiamento. Tudo isso, junto da falta de apoio em relação à agilidade nos licenciamentos ambientais, à falta de incentivos tributários e de linhas de financiamento em Minas, acabou com a possibilidade de crescimento da indústria no Estado”, avalia Balbino.
Segundo o representante do setor, a combinação de falhas também tirou do Norte de Minas, do Vale do Jequitinhonha e Mucuri a chance de diversificar a economia da região. Hoje, só de granito, das 91 cidades que têm lavras registradas na Agência Nacional de Mineração (ANM), 34 ficam nessas regiões.
Fonte: OTEMPO
Comentário do Blog
O setor de beneficiamento de rochas ornamentais do Espírito Santo gera em torno de 135 mil empregos. Considerando que Minas contribui com 30% da matéria prima para o setor, o beneficiamento realizado em Minas e a posterior exportação poderia gerar cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos no Estado.
E toda essa produção estadual poderia contribuir com o desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e norte de Minas, regiões de maior incidência da produção natural desses minerais.

As principais jazidas de rochas ornamentais estão em municípios como Coronel Murta, Datas, Diamantina, Itinga, Medina, Serro e São Gonçalo do Rio Preto, no Vale do Jequitinhonha e Franciscópolis, no Vale do Mucuri.  

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

CEMIG rouba energia do Vale e trava desenvolvimento industrial


Governo diz que o Estado não tem condições financeiras para investir em energia na região. Cemig precisa de 21 bilhões de investimento na área.
Governo diz que o Estado não tem condições financeiras para investir em energia na região. Cemig precisa de 21 bilhões de investimento na área.
Se dependesse só dos empresários que extraem rochas ornamentais nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, as indústrias já existiriam, mas a vontade esbarra na falta de incentivos por parte do governo. Dono de pedreiras no Norte de Minas e nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, Adael Oliveira, proprietário do Grupo Qualitá e da Itinga Mineração, queria abrir uma planta para beneficiar as rochas nessas regiões. Mas, diante das dificuldades, acabou desistindo e levou o empreendimento de US$ 30 milhões para Cariacica, no Espírito Santo. 
“Primeiro, tentei em Itinga. Depois, mudei para Itaobim. Esperei um ano e meio e não consegui garantia de geração de energia”, explica Oliveira. Em Itaobim, a empresa chegou a gastar R$ 500 mil para a terraplenagem de um terreno cedido pelo município e a compra de três máquinas. 
Diante dos obstáculos, o projeto foi abortado. “Vendemos duas máquinas e mandamos outra para a sede da Qualitá no Espírito Santo”, explica o gerente administrativo da Itinga, Airton Novais. Ainda tentaram fazer uma planta em Itinga, porém, não havia energia disponível na região para suprir o projeto. 
Investimento de R$ 400 mil em linhas de transmissão nunca retornou 
O empresário Evandro Sena foi um dos poucos que resolveram investir no beneficiamento de rochas ornamentais em Minas Gerais. No ramo há mais de duas décadas, o proprietário da Gransena inaugurou em Medina, no Vale do Jequitinhonha, uma planta que teve investimento em torno de R$ 25 milhões. “Se eu fosse pela maré, teria instalado no Espírito Santo”, diz ele, que quis ficar por ser da região.
 Para conseguir energia, ele teve que custear parte da linha de transmissão com estação em Pedra Azul, na mesma região. Na parceria com a Cemig, a Gransena pagou R$ 406 mil. A obra, no entanto, não foi concluída, e a unidade acabou tendo que usar o fornecimento que já tinha. “Nem podemos expandir”, reclama. 
Em julho, a Cemig justificou à Gransena que faltava licenciamento ambiental por parte do Instituto Estadual de Florestas. 
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico informou, sobre a energia, que a Cemig necessita de R$ 21 bilhões em investimentos. “Porém, seu maior acionista, o Estado, não tem condições financeiras para tanto”, concluiu.
Fonte: OTEMPO

Comentário do BLOG
A Barragem de Irapé foi construída no Rio Jequitinhonha, entre os municípios de Berilo e Grão Mogol, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, e colocada em funcionamento, em 2006, sendo administrada pela CEMIG.

A diretoria da Cemig poderia ser mais sincera. Quando foi construída a a Usina Hidrelétrica de Irapé a principal e mais potente Linha de Transmissão de energia não foi pelo Vale a dentro. Priorizou os grandes centros industriais, a começar por Mones Claros.
O consórcio construiu uma Linha de Transmissão da Barragem de Irapé até Montes Claros, numa extensão de 150 km, com uma tensão de 345 kV, num investimento de R$ 116,47 milhões. Segundo a própria ANEEL, para a "Integração da usina hidrelétrica de Irapé e de futuras hidrelétricas da região à Rede Básica do Sistema Interligado e transporte de 584 megawatts adicionais para a região nordeste de Minas".
Para o Vale a dentro, construiu uma Linha de Transmissão Irapé – Araçuaí 2, com tensão de 230 kV, bem menor e menos potente. O principal objetivo do empreendimento é escoar a energia produzida pela Usina Hidrelétrica de Irapé, com capacidade instalada de 360 MW, para o sistema elétrico interligado da empresa em Minas Gerais e, especificamente, para o Vale do Jequitinhonha e região Leste do Estado. A linha percorre cerca de 61 quilômetros pelos municípios de Grão Mogol, Berilo, Virgem da Lapa, Coronel Murta e Araçuaí, na região do Médio Jequitinhonha.

domingo, 8 de julho de 2018

Medina: Mãe e filho morrem em desabamento de mina de pedras preciosas


Uma família de quatro pessoas foi soterrada durante o desabamento de uma mina de pedras preciosas desativada, na tarde desta quinta-feira (05/07/2018), no município de Medina, no Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas.
Euzita Francisca Alves, de 40 anos, e o filho dela, Vanilson Alves Ribeiro, de 17, morreram no local. O marido de Euzita e outro filho do casal, de 6 anos, sobreviveram sem ferimentos graves. Eles foram socorridos por terceiros e levados ao Hospital de Medina.
O pai, de acordo com a Polícia Civil, foi atingido parcialmente pelos blocos de terra e conseguiu sair da mina de pedras sozinho. A criança não escapou do soterramento, mas foi socorrido por terceiros sem nenhum ferimento graças a uma fresta que se abriu entre dois blocos grandes de terra.
A mãe e o filho adolescente, segundo a Polícia Civil, morreram no local e os óbitos foram atestados por uma equipe do SAMU. A polícia informou que o local do acidente é uma propriedade privada, que possui algumas minas de pequeno porte, localizada na região do Córrego dos Cachorros.
De acordo com a Polícia Militar, é a primeira ocorrência de desabamento registrada na região. A casa da família vítima do acidente fica próxima ao local, no Bairro da Saudade, em Medina. A Polícia acredita que o acidente tenha ocorrido porque o casal começou a escavar a parte de baixo do barranco, até que a região de cima cedeu e caiu em cima da família.
Ainda de acordo com a polícia, há várias famílias que fazem lavra no local em busca de pedras preciosas. Não há empresa que gerencie a extração. A PC acredita que as vítimas tinham acordo com o proprietário da fazenda para dividir porcentagem da venda de pedras preciosas, caso as encontrassem.
O homem e a criança de seis anos foram levados ao Hospital Santa Rita. Eles foram medicados e tiveram alta ainda na tarde desta quinta. Os corpos da mãe e do filho adolescente foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) em Almenara.
Duas pessoas morreram no desabamento de mina (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Fonte: G1 Grande Minas
WhatsApp

sábado, 19 de maio de 2018

Mais uma mulher é estuprada e assassinada no Vale do Jequitinhonha.

Sobrinho estupra e assassina tia, de 56 anos, em Medina, no Médio Jequitinhonha.


Crime ocorreu no bairro São Geraldo .
Foto: arquivo
Mulher é estuprada e assassinada pelo sobrinho em Medina, no Vale do Jequitinhonha
Uma mulher de 56 anos foi estuprada e assassinada na noite dessa quinta-feira (17) na casa dela em Medina, no Vale do Jequitinhonha. Os autores, de 22 e 27, foram presos pela Polícia Militar e confessaram a ação criminosa. O rapaz de 22 anos afirmou que é sobrinho da vítima.

A PM foi acionada por uma sobrinha da vítima, irmã do autor, que ouviu gritos vindos da casa da tia na Rua Macapá, no Bairro São Geraldo. Quando os militares chegaram ao local encontraram o corpo de Izabel Francisco Alves com dois travesseiros sobre a cabeça. Ela estava ainda com a blusa levantada e sem a roupa debaixo.
Aparelho de TV roubado da casa da vítima, foi recuperado pela polícia.
  Aparelho de TV roubado da casa da vítima, foi recuperado pela polícia.
Os policiais iniciaram o rastreamento e encontraram o sobrinho de Izabel em atitude suspeita. O rapaz confessou ter praticado o crime em companhia de outro jovem, que também foi localizado e preso. Os dois possuem diversas passagens pela polícia.
 Eles confessaram que estupraram, mataram e depois fugiram levando a televisão da casa da mulher. O aparelho foi recuperado e os dois bandidos foram levados para a Delegacia da cidade.
Fonte: Gazeta de Araçuaí.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Polícia prende suspeitos de ataques a bancos no Vale do Jequitinhonha

Grupo foi preso em Jequitinhonha (Fotos: Divulgação/44º BPM)

Segundo a PM, Rafael T.B, de 35 anos, e outros três indivíduos, foram presos em uma operação realizada no porto da balsa do distrito de São Pedro do Jequitinhonha, após os policiais terem recebido informações anônimas indicando a localização dos criminosos.
Ainda conforme os policiais, os suspeitos estavam numa caminhonete se deslocando para a cidade de Itaobim (MG). Durante a abordagem do veículo, Rafael arremessou um celular no chão e começou a destruí-lo. Um revólver .38 municiado com 6 cartuchos e outros 6 cartuchos foram apreendidos no interior do veículo.
Entre os presos, estava um rapaz de 25 anos que já havia sido encarcerado recentemente por porte ilegal de arma de fogo em Medina (MG), ocasião em o suspeito teria resistido à prisão e efetuado disparos contra os militares daquela cidade. Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia.
Material apreendido com os suspeitos (Fotos: Divulgação/44º BPM)

Fonte: 44º BPM.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Policiais da capital reforçam investigação de ataques a bancos no Vale do Jequitinhonha

O Departamento de Operações Especiais, em Belo Horizonte, vai reforçar as investigações sobre as explosões de caixas eletrônicos, que destruíram agências bancárias em Medina e Divisa Alegre, na região do Vale do Jequitinhonha, nesse domingo (12) e segunda-feira (13). A Polícia Civil faz buscas e levanta informações para encontrar os suspeitos e acredita que as ações, nas cidades vizinhas, têm ligação.
Até o momento, ninguém foi preso. Contudo, a polícia apreendeu três veículos, que podem ter sido usado pelos criminosos para as explosões e roubos. Um dos veículos foi encontrado carbonizado.
A delegada regional de Pedra Azul, na mesma região, Maria Aparecida Motta Martins, lidera os trabalhos que vai contar com a ajuda de policiais da capital.


Agência atacada em Medina (Foto: Reprodução/WhatsApp)


Relembre os casos
No último domingo (12.03), três bancos do município, uma loja de eletrodomésticos, o quartel da Polícia Militar (PM) e uma viatura da Polícia Civil foram alvos de tiros. Segundo relato dos moradores, ao menos dez bandidos promoveram os ataques munidos de fuzis.
Um morador, que não teve o nome divulgado, foi atingido de raspão no braço, quando tentou denunciar a ação aos militares.
Segundo o cabo Irlan Matos, por volta das 2h30, o quartel da PM foi alvo de diversos tiros. Logo em seguida, moradores ligaram para informar as explosões nas agências bancárias. A ação atingiu a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Bradesco.
Um dia após os ataques à cidade de Medina, o município de Divisa Alegre, na mesma região do Estado, também foi atacado. Na madrugada desta segunda-feira (13.03), os criminosos explodiram os caixas eletrônicos do Bradesco e levaram uma quantia em dinheiro não informada pela policia.
De acordo com a PM, assim como fizeram em Medina, os suspeitos atiraram contra o prédio do quartel da cidade. Alguns tiros acertaram residências e estabelecimentos comerciais próximos ao banco. Contudo, ninguém se feriu durante a ação do bando. Eles fugiram em três veículos e não foram localizados.
A Polícia Civil acredita que os crimes tenham relação e tenham sido cometidos pelas mesmas pessoas.
Fonte: OTEMPO

Deputado Jean Freire repercute na Assembleia Legislativa a situação de violência no Vale do Jequitinhonha.
Confira o video abaixo:
Nos últimos dias, vários municípios do Vale do Jequitinhonha foram alvos de ataques criminosos, entre eles, Coronel Murta, Padre Paraíso, Medina e Divisa Alegre. São assaltos a bancos, lojas e atentados a policiais. Nesta segunda-feira, 13, o deputado Dr. Jean Freire esteve em Medina e Divisa Alegre, junto com o Coronel Marcelo Fernandes, debatendo sobre o assunto.
No mesmo dia, algumas medidas foram tomadas para conter o avanço da violência na região. Já se encontram na cidade de Itaobim, Médio Jequitinhonha, uma aeronave da Polícia Militar, 9 guarnições Tático-Móvel, sendo duas de Teófilo Otoni, quatro de Governador Valadares e três de Belo Horizonte. Esta força tarefa ainda contará com o apoio do serviço de inteligência da Polícia Civil, além do patrulhamento da região em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal.
Assista ao pronunciamento feito por Dr. Jean na ALMG sobre o tema!

Confira pronunciamento do deputado no link abaixo:


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Medina: Polícia Civil prende suspeito de estuprar a própria filha, durante 10 anos


A adolescente de 15 anos procurou a Polícia Militar na tarde da última quarta-feira (21.12) e informou que o pai a estuprava desde a infância. Militares se deslocaram até o local de serviço do suspeito, em um estabelecimento comercial localizado na Praça Max Machado, e o conduziu à Delegacia da Polícia Civil.
De acordo com o Delegado Thiago de Carvalho Passos, J.R.A foi ouvido e liberado por não se encontrar em estado de flagrante. No entanto, a Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva dele, tendo o Ministério Público manifestado favoravelmente e na sexta-feira (23), o Poder Judiciário decretou a captura.
Ainda segundo o Delegado Thiago de Carvalho, a Polícia Civil de Medina diligenciou por todo o fim de semana e logrou êxito em localizar J.R.A nesta tarde na residência de sua genitora. Ele será encaminhado ao Presídio de Itaobim, onde permanecerá à disposição da Justiça.
“O inquérito policial que apura o fato será concluído e remetido ainda nesta semana à Justiça.”, informou Dr. Thiago em nota divulgada na noite desta segunda-feira.
Homem será encaminhado ao Presídio de Itaobim (Reprodução)
Fonte: Aconteceu no Vale

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Operação contra roubo de cargas e tráfico de drogas mobiliza PF e PRF em Medina

Os presos serão encaminhados para a cadeia de Itaobim

Foto: divulgaçãoOperação contra roubo de cargas e tráfico de drogas mobiliza PF e PRF em Medina
Foram apreendidas mercadorias de procedência duvidosa em residências e casas comerciais da cidade

Agentes da  Polícia Rodoviária Federal,  das Polícias Federal, Civil e Sistema Prisional realizaram  uma operação na manhã desta terça-feira (20)  em Medina, no Vale do Jequitinhonha  para cumprir  42 mandados judiciais.

Foram presas 13 pessoas,durante a operação que mobilizou 120 policiais. Um adolescente foi apreendido.

Uma rua foi interditada durante a operação
Uma rua foi interditada durante a operação

De acordo com informações policiais, a operação foi desencadeada para desmantelar uma quadrilha especializada em tráfico de drogas,  roubo e furto de cargas, principalmente dos Correios.

Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária, quatro conduções coercitivas e 30 mandados de busca e apreensão.
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Operação mobilizou 120 policiais e diversas viaturas
Operação mobilizou 120 policiais e diversas viaturas


A operação começou por volta das 6 horas da manhã. Foram apreendidas 3 armas de fogo, munições, celulares,  um pé de maconha, peças de vestuário e produtos eletrônicos de procedência duvidosa que estavam nas residências dos suspeitos e em casas comerciais.


armas apreendidas
armas apreendidas

Os presos  foram ouvidos na delegacia de Policia Civil e serão conduzidos para a cadeia de Itaobim a 42 km de Medina.


Gazeta de Araçuai