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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Romeu Zema é o 2º pior governador, segundo levantamento do G1


Zema é o 2º pior governador do país, segundo levantamento
 Romeu Zema, Governadode Minas Gerais.
Dados de avaliação de desempenho dos governadores brasileiros realizada pelo portal G1, ligado à Rede Globo, revelam que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), é o penúltimo no ranking de avaliação dos gestores do Executivo estaduais. Em 26º lugar, Zema ganhou apenas do governador do Acre, Gladson de Lima Cameli (PP). Segundo o levantamento, os governadores brasileiros cumpriram apenas 18% das promessas feitas durante a campanha eleitoral de 2018.
Liderando ranking aparece o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). Ele conseguiu cumprir 44,11% dos compromissos assumidos com os eleitores capixabas. 
Zema, por sua vez, cumpriu meros 7,14% das propostas de governo. Que Minas Gerais está com cofres vazios não é novidade para ninguém, nem mesmo para o governador, que sabia a situação calamitosa do estado quando se candidatou – e, por conseguinte, elaborou suas promessas numa eventual eleição. Além disso, outros estados em situação semelhante à de Minas, como é o caso do Rio de Janeiro, obtiveram maior êxito no cumprimento – Wilson Witzel, por exemplo, cumpriu 12,06% do que prometeu e aparece em 21º lugar no ranking.
Vale lembrar que a checagem feita pelo levantamento independe da opinião do eleitor mineiro, uma vez que apenas avaliou as promessas feitas pelos governadores durante campanha e o que, de fato, foi colocado em prática nos 12 primeiros meses do ano. Nesse sentido, fica evidente que Romeu Zema não conseguiu mostrar o resultado que se espera dele, pelo menos até o momento.
Das 14 promessas feitas por Zema, nove não foram cumpridas ainda e três foram parcialmente cumpridas. A única promessa cumprida em sua totalidade foi a de não aumentar a carga tributária, que até o momento ainda não aconteceu. Contudo, o governo encaminhou à Assembléia Legislativa um projeto de lei que prorroga a cobrança de alíquotas mais altas do ICMS. A proposta ainda está em tramitação.
A principal proposta do governador durante campanha acabou decepcionando muitos mineiros. O fim do parcelamento dos salários não só não aconteceu como também o 13º salário ainda não teve sequer um primeiro pagamento para parte do funcionalismo. Zema prometeu que não receberia seu salário até que os servidores voltassem a receber no 5º dia útil. Já o primeiro cheque recebido por Zema foi impossibilitado de ser recusado, uma vez que a medida foi considerada inconstitucional. O governador, então, doou os salários para instituições sem fins lucrativos. Ao todo, 14 instituições foram beneficiadas.
Ainda em 2019, os deputados estaduais aprovaram dispositivo que permite ao governador o não recebimento de seus salários. Mesmo assim, Romeu Zema optou por continuar recebendo e doando a instituições de caridade.
Quanto ao pagamento do funcionalismo, já nos primeiros meses de mandato o governador foi alvo de protestos ao sugerir que o 13º salário de 2018 fosse quitado em 11 parcelas para toda a categoria. Zema, então, cedeu à pressão e mudou a escala de pagamento, deixando somente quem recebe acima de R$ 8,9 mil por mês recebendo o benefício natalino em 11 parcelas. Os demais servidores tiveram o 13º salário quitado em julho.
Outra grande expectativa criada foi com relação ao 13º salário de 2019, que Zema prometeu até o último minuto que seria pago antes do fim do ano, inclusive pressionando a ALMG a aprovar a venda dos royalties do nióbio da Codemig, que acabou sendo feita a toque de caixa. Mas o pagamento não veio – pelo menos não para todos. Mais uma vez algumas categorias foram beneficiadas em detrimento das demais, que continuam com um grande ponto de interrogação sobre quando verão a cor do dinheiro a que têm direito de receber.
Dos 567 mil servidores, 348 mil receberam o benefício no dia 23 de dezembro. A maior parte deles integra a educação: cerca de 197 mil servidores (54%). Outro número expressivo é o da saúde, com 35%. O restante do funcionalismo ainda espera pela concretização do leilão, postergado devido à ação apresentada pelo Ministério Público de Contas do Estado, segundo justificou Otto Levy no fim do ano passado.
O governo do Estado jogou um balde de água fria no funcionalismo, que esperava a equiparação dos direitos, ou seja, que todos recebessem pelo menos parte do benefício. Em coletiva de imprensa no fim do ano, Otto Levy explicou que o critério utilizado pelo governo foi social, ou seja, quem tinha até R$ 2.000 para receber como 13º salário foram beneficiados. Quem ganharia mais do que isso não recebeu nem um real.
Horas antes do anúncio no ano passado, milhares de servidores da educação, saúde e da administração se reuniram na Cidade Administrativa para cobrar do governo um posicionamento sobre o 13º salário das outras categorias do funcionalismo. Insatisfeitos com a apresentação de propostas apenas para a área de segurança pública, eles levaram faixas pedindo isonomia no tratamento. O protesto acabou após o anúncio feito pelo governo, mas parte dos servidores se mostraram insatisfeitos com a medida apresentada pelo governo, que deixou 38,5% dos servidores sem o 13º salário em 2019.
As três promessas parcialmente cumpridas são:
Reduzir secretarias e cortar cargos por indicação política – Zema prometeu reduzir de 21 para 9 secretarias estaduais e cortar 80% dos cargos de indicação política. A reforma administrativa do governo foi aprovada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais em 1º de maio, baixando o número de secretarias para 13; na sanção, Zema cortou mais uma, ficando 12 ao total. Além disso, houve indicações políticas, como o secretário de governo, Custódio de Matos (PSDB), ex-prefeito de Juiz de Fora, atualmente substituído pelo deputado Bilac Pinto (DEM). Zema também vetou o dispositivo que determinava a reserva de 50% a 70% da ocupação de cargos comissionados por servidores. Segundo o governador, o estado já tem mecanismos de valorização de carreira dos funcionários públicos.
Transformar Palácio das Mangabeiras em museu – a promessa de Romeu Zema era morar em residência própria e fazer da residência oficial do governador em Minas um museu. Apesar de não morar no Palácio das Mangabeiras, o espaço não foi transformado em museu. Ele perdeu a destinação pública determinada e deixou de ser a residência oficial do chefe do Executivo.
Proibir a exigência de autenticação em documentos públicos – a ideia do então candidato era reduzir o poder dos cartórios. A promessa foi parcialmente cumprida, uma vez que a obrigatoriedade da autenticação atingiu 27 serviços do estado.
As promessas feitas e não cumpridas ainda são:
Criar o cartão estudante para alunos que se destacarem, concedendo incentivos ao aluno com bom desempenho
Conceder recursos para estudantes de baixa renda usarem em produtos educacionais
Fazer parcerias com o setor privado para complementar o atendimento feito pelo SUS
Implantar prontuários eletrônicos e implementar centros de atendimento online
Fazer com que os equipamentos da saúde sejam administrados por OSs e por PPP
Integrar os centros de saúde a hospitais regionais de maior porte com gestão privada
Adotar o uso de aplicativos em celulares com câmeras acoplados aos coletes de policiais para gravem suas ações
Integrar cooperativas, associações e consórcios intermunicipais para contratar serviços de segurança privada na área rural
Confira o ranking completo do desempenho dos governadores:
Casagrande – Espírito Santo – 44,11%
Wilson Lima – Amazonas – 43,90%
Camilo – Ceará - 31,57%
Moisés – Santa Catarina – 30,76%
Azambuja – Mato Grosso do Sul – 29,16%
Belivaldo – Sergipe - 25,92%
Caiado – Goiás - 23,80%
Eduardo Leite – Rio Grande do Sul - 23,52%
João Doria – São Paulo – 22,97%
Flávio Dino – Maranhão – 22,41%
Ibaneis – Distrito Federal – 21,42%
Wellington – Piauí - 20,75%
Câmara – Pernambuco - 20,00%
Barbalho – Pará – 18,00%
Ratinho – Paraná – 17,42%
Carlesse – Tocantins – 17,24%
Marcos Rocha – Rondônia – 15,38%
Rui Costa – Bahia – 13,19%
Fátima – Rio Grande do Norte – 13,20%
Renan Filho – Alagoas – 12,82%
Witzel – Rio de Janeiro – 12,06%
João Azevedo – Paraíba – 12,04%
Mauro Mendes – Mato Grosso – 11,11%
Denarium – Roraima – 9,75%
Waldez –Amapá - 8,33%
Zema – Minas Gerais - 7,14%
Gladson – Acre – 5,88
­

Fonte:  JM Online e republicado no site do Sindieletro

 Confira a avaliação completa no link

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Jordânia x Israel : uma guerra no imaginário do Vale do Jequitinhonha

Jordânia foi palco de uma guerra: 
verídica ou imaginária?
Cidade se armou para se defender de Exército de Israel Pinheiro, o governador, que era adversário político do prefeito de Jordânia.
Era 1967, do outro lado do  mundo ocorria a Guerra dos Seis Dias, entre Israel x Egito. 
Causo gerou o filme "O primeiro tiro" e o cordel "Israel x Jordânia", de Tadeu Martins.
Poucos mineiros ficaram sabendo, mas a cidade de Jordânia, no Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas, bem na divisa com o Sul da Bahia, já foi abalada por uma guerra. 
É o que conta o filme “A hora do primeiro tiro”, do cineasta mineiro Gustavo Jardim, de 36 anos, que marcou presença na primeira exibição do projeto Tela Viva, em 2012, em Cataguases, Zona da Mata de Minas Gerais.
Mas, para muitos, tudo não passa de mais um causo dos grotões de Minas. Era junho de 1967 e as rádios divulgaram que Israel havia declarado guerra e anunciava a invasão da Jordânia, com dezenas de tanques e milhares de soldados.
 Acreditando que se tratava do então governador de Minas, Israel Pinheiro, que tinha o prefeito de Jordânia como inimigo político, a cidade se mobilizou para se defender da tropa e dos tanques de guerra, jamais imaginando que a verdadeira guerra estava do outro lado do mundo, no Oriente Médio.
“É um documentário ligado à ficção e verdade", conta o cineasta, que escutou a história de um morador de Jordânia e resolveu levá-la para a tela. “Na década de 1960, você tinha aquela coisa de polarização do prefeito com a ditadura militar. Ou você estava junto, ou era inimigo. E o prefeito de Jordânia era declaradamente contra o então governador de Minas Israel Pinheiro. Jordânia era um lugar problemático, com a violência do cangaço”, disse Gustavo. 
Enquanto isso, do outro lado do mundo, em 1967, no Oriente Médio, começava a Guerra dos Seis Dias, entre Israel e Egito. 
Notícia de invasão pelo rádio.


Em Minas, segundo Gustavo, o acesso às notícias internacionais era basicamente pelo rádio, principalmente o "Repórter Esso", noticiário informativo, que anunciou que Israel iria invadir a Jordânia com tanques de guerra e 2.500 soldados. 
Um jordanense que morava em Belo Horizonte escutou a notícia e entrou em pânico, acreditando que a sua cidade seria varrida do mapa. “Ele voltou para Jordânia e armou toda uma defensiva, com todo mundo de garrucha, cavando trincheiras, esperando a chegada do governador com sua tropa. Um pacifista da cidade, segundo contam, tentou convencer o povo de que não haveria guerra e teria sido morto”, disse Gustavo. Na história contada pelos próprios moradores de Jordânia, dona Juliana, personagem que tinha 98 anos na época das filmagens, em 2004, e que morreu dois anos depois, sem ver o filme terminado, relata com detalhes uma guerra imaginária em sua cidade. “Quando veio o primeiro avião, uma mulher estava fazendo biscoito no forno. Disse que o mundo vinha acabando. Ela tocou dentro do forno e morreu torrada (sic)”, relatou a idosa.
VIOLÊNCIA LOCAL
Para alguns, a verdadeira guerra na cidade era promovida pelo “cangaço desgraçado” e também pelas pessoas que matavam outras, sem piedade, por um pedacinho de terra. “Matavam com pau, carabina. Era um açougue de matar gente", afirmou dona Juliana. Na época, segundo os moradores, bandidos do Sul e do Norte da Bahia se escondiam em Jordânia, que fica as margens do rio Jequitinhonha que divide os dois estados.
Para o poeta e compositor do Vale do Jequitinhonha, Geovane Antunes Figueiredo, o Nenguinha, que também aparece nas filmagens e dá seu depoimento ao som da música Mentir, de Noel Rosa, “aquele que só acredita no que vê e no que pegar, para as coisas mentirosas a luz dos olhos é cega. E é um burro cargueiro que grande peso carrega”.
O documentário, lançado na Mostra de Cinema de Tiradentes de 2008, já recebeu três prêmios. Ele é todo legendado, pois o sotaque das pessoas é bastante carregado e cheio de expressões típicas da região.
Veja aqui o filme:
https://vimeo.com/182428612 - A hora do primeiro tiro (2007).

Cordel de Tadeu Martins
Este causo gerou um cordel do Tadeu Martins, professor, poeta, agente cultural, contador de causos e militante político.
Ele é natural de Itaobim, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, um dos fundadores do jornal GERAIS e do Festivale - Festival de Cultural Popular do Vale do Jequitinhonha, evento que se realiza há 40 anos, na região.

ISRAEL x JORDÂNIA
Companheiros me escutem
prestem bastante atenção
nessa estória acontecida
lá na minha região. 

Quando se passava um ano
da “gloriosa” revolução
Ainda tinha validade
o título de eleitor
pois o povo ainda podia
votar para governador
escolher quem bem quisesse
para ser seu defensor.

Era uma disputa braba
como não podia deixar de ser
pois só tinha dois partidos
para o povo escolher
de um lado a UDN.
do outro lado o PSD.

Cá nas Minas Gerais
esse Estado Brasileiro
ao Palácio da Liberdade
um queria chegar primeiro
Roberto Resende pela UDN.
pelo PSD Israel Pinheiro


Na cidade de Jordânia
onde esse fato se deu
o prefeito era udenista
Roberto Resende venceu
mas no resto do Estado
pra Israel Pinheiro ele perdeu.

Passados quinze dias
da posse do eleito
o povo de Jordânia
ainda estava insatisfeito
pela sofrida derrota
do candidato do prefeito.

No outro lado do mundo
a coisa empretava
dessa vez no Oriente Médio
uma guerra estourava
fato que o prefeito de Jordânia
nem sequer  imaginava.

No noticiário matinal
da Rádio Guarani
o repórter anunciou
essa manchete aqui:
EXÉRCITO DE ISRAEL FOI PARA JORDÂNIA
PRONTO PRA INVADIR.

O prefeito quase desmaia
quando ouviu aquela notícia
chamou o seu secretário
e ordenou com malícia
“Avisa pro Delegado
pôr de prontidão a polícia”.

Mandou a família pra roça
foi pro correio telegrafar
pro deputado majoritário
mandar homens lhe ajudar
pois Dr Israel Pinheiro
vinha pronto pra brigar.

E explicou ao telegrafista
que ouvia tudo a sorrir
“Dr Israel Pinheiro não gostou
de ter perdido a eleição aqui
e agora que tomou posse
mandou o exército invadir”. 

O vigário que estava presente
lhe pôs a par da situação
que se tratava de uma batalha
travada em outra nação
que não tinha cabimento
essa sua preocupação. 

Olhando pro vigário
disse o prefeito aliviado
“ Se Dr Israel viesse mesmo
ele ia voltar desmoralizado
nós arrasava o exército dele
eu , dez  jagunços , um cabo
e três soldados .”

Fontes: Pedro Ferreira – Estado de Minas , publicado em 13 de julho de 2.009; e  Jequitinhonha - Antologia Poética, 1982. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Zema é o Novo Governo de velhos tucanos

Zema, o Novo Tucanato
por Marco Aurélio Carone, no Novojornal
Secretariado do governo Zema e seus líderes na Assembleia comprovam que o Novo é o velho PSDB mineiro.

Veja quem são.

Nossa matéria “Zema. O Cavalo de Troia”, publicada em 29 de janeiro último, informava a unanimidade entre os analistas políticos de que a eleição de Romeu Zema para o governo de Minas Gerais só ocorreu em função de sua apresentação no período eleitoral como não politico, além da promessa de não adotar em seu governo o fisiologismo dos “finórios tradicionais”. Em síntese um novo modelo de governar.

Confira aqui:

E que, em função de suas decisões e escolhas, os mesmos analistas entendiam que o governador e seu partido foram utilizados estrategicamente por antigas lideranças politicas mineiras, ciente da insatisfação da população com seus nomes e praticas.

Fatos que vinham causando, além de decepção aos eleitores, a morte prematura das carreiras dos parlamentares eleitos em função da proposta do partido Novo.

Houve grande manifestação de internautas eleitores do Zema ou militantes do Novo, insatisfeitos com a sutileza da matéria, que passaram a cobrar do Novojornal, que fossem citados nomes e casos concretos.

Já tínhamos os nomes, porém esperávamos a posse dos deputados estaduais eleitos, o retorno dos trabalhos legislativos, assim como a apresentação da reforma administrativa para satisfazer os internautas leitores.

Constatamos que o desconforto com a situação tinha sido maior. Tanto que, na última terça-feira (05.02) o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), mostrou-se incomodado com as críticas que têm recebido por nomear para o primeiro escalão do governo pessoas que sabidamente são tucanas ou atuaram na gestão do PSDB à frente do Governo do Estado de Minas Gerais.

Ao ser questionado se a ex-secretária de Planejamento do governo tucano Renata Vilhena continuaria prestando serviços para o Estado, Zema não respondeu, disse que ia ao banheiro e não voltou.
O jornal O Tempo, dias antes, noticiara que Vilhena fora contratada por meio da Fundação Dom Cabral (FDC), para prestar serviços para o Estado, e que participara ativamente na elaboração da reforma administrativa apresentada.

A questão relativa a Renata Vilhena, na verdade vinha servindo para tirar o foco da participação maciça de outros integrantes, comprometidos ou participante de governos anteriores do PSDB na gestão de Romeu Zema. Ficando difícil para o governador negar o fato, principalmente após informar a redução do número de pastas de 21 para 12.
Dos 12 secretários, 8 participaram das administrações do PSDB ou são comprometidos com o partido
Este número amplia-se para 9 somando a “consultora”, Renata Vilhena, que atuou desde 2003 no denominado “Choque de Gestão”. Primeiro, como Secretária Adjunta de Planejamento e Gestão até dezembro de 2006, quando passou a ocupar a titularidade da Pasta após a candidatura do então Secretário Antônio Anastasia a Vice-Governador do Estado, onde permaneceu nos governos Antônio Anastasia e Alberto Pinto Coelho.

Merece destaque que o vice de Zema, Paulo Brant, foi escolhido pessoalmente por Andréa Neves em 2008, para ocupar a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, após exoneração da Secretária Eleonora Santa Rosa, amiga de Andréa, que deixava enorme passivo de irregularidades. Oriundo do BDMG, Brant fez uma gestão voltada apenas para corrigir as irregularidades praticadas por Santa Rosa.

Integram hoje o primeiro escalão do governo de Romeu Zema (Novo ou o velho PSDB):
Secretário de Governo, Custódio Mattos, que foi secretário de Desenvolvimento Social durante governo Aécio Neves (PSDB).

Secretário Adjunto de Governo, José Geraldo Oliveira Prado, ex Secretário em 2014, é funcionário de carreira da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais onde chegou a secretário-geral da Mesa, homem de confiança do ex governado Alberto Pinto Coelho.

Secretário da Saúde, Wagner Eduardo Ferreira foi Secretário adjunto da mesma Secretaria de Saúde no Governo Anastasia (PSDB)

Secretário de Planejamento e Gestão, Otto Alexandre Levy Reis, foi dirigente da Magnesita Refratários e da entidade “Gente e Gestão”, que tem como maior cliente a Ambev, pertencente a Jorge Paulo Lemann, um dos principais financiadores da campanha de Aécio Neves (PSDB) a presidência da República em 2014.

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Manoel Vítor de Mendonça Filho, foi vice-presidente da Gerdau/ Açominas, uma das maiores financiadoras das campanhas politicas do PSDB.

Secretário de Meio Ambiente, Germano Luiz Gomes Vieira, foi diretor de Prevenção e Combate à Corrupção da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais, na gestão do PSDB, ocupando a seguir a Secretaria de Meio Ambiente na gestão do PT.

Secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio Barcelos, foi assessor jurídico e ex-diretor da Unidade PPP do Estado de Minas Gerais, executando a PPP da Rodovia MG-50 e do sistema prisional mineiro no governo do PSDB.

Secretaria de Educação, Julia Sant'Anna, integrante da Fundação Lemann, patrocinada por um dos principais financiadores da campanha de Aécio Neves (PSDB) a presidência da República em 2014.

Jorge Paulo Lemann, cotista, junto com Verônica Serra, filha de José Serra, do Fundo Innova. Ambos envolvidos no ruidoso caso da compra de 20% da Diletto, pequena sorveteria com faturamento de R$ 30 milhões, fundada em 2007 pelo empresário paulista Leandro Scabin. De acordo com alguns relatos, Lemann e Verônica Serra avaliaram a empresa em R$ 500 milhões.

O mais espantoso: Jorge Paulo Lemann é dono do Fundo de Investimentos Gera, que tem como objetivo a exploração privada do ensino no Brasil. A exemplo da “Escola Eleva”, em Botafogo, no Rio de Janeiro, onde cada aluno paga R$ 3.900 por mês.

Demonstrando querer manter em funcionamento o mesmo fisiologismo no trato com o Poder Legislativo, Romeu Zema escolheu como seu líder na Assembleia Legislativa o Deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), eleito em 2002 e reeleito em 2006 e 2010.
Em 2005, foi escolhido, por unanimidade, como líder do PSDB na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, sendo reeleito para esse cargo por cinco vezes consecutivas (2005-2010). Também foi líder do maior bloco de apoio ao ex-governador Aécio Neves, o Bloco Social-Democrata (PSDB, PTB, PMN e PR), por quatro anos (2007-2010).

Nesta quarta-feira (06.02), desprezando os parlamentares do partido de Zema, o deputado Gustavo Valadares (PSDB), foi eleito líder do Bloco de Governo em apoio a Romeu Zema na Assembleia, composto pelos partidos, PSDB, PPS, PP, PSC, Avante, PSB, SD e PHS e Novo, com 21  parlamentares.

Nota da redação: Este levantamento diz respeito apenas ao primeiro escalão do Governo Zema e integrantes do Poder Legislativo.
Marco Aurélio Carone - Editor Novojornal - BH

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Zema nega o NOVO e se alia à velha política mineira


Novo é o novo PSDB.


Zema trai a confiança dos 
eleitores mineiros.

FacebookTwitterWhatsAppEmPriema, o Cavalo de Troia
Zema, o Cavalo de Tróia
Analistas políticos são unânimes na análise que a eleição de Romeu Zema para o governo de Minas Gerais só ocorreu em função de sua apresentação no período eleitoral como não politico, além da promessa de não adotar em seu governo o fisiologismo dos “finórios tradicionais”.
Em síntese um novo modelo de governar.
Hoje, em função de suas decisões e escolhas, os mesmos analistas entendem que ele e seu partido foram utilizados estrategicamente por antigas lideranças politicas, cientes da insatisfação da população com seus nomes e práticas.
Tal análise torna-se crível diante da desenvoltura e rapidez na adesão do governador ao modelo e método que combatia.
Este comportamento vem causando, além de decepção aos eleitores, a morte prematura das carreiras dos parlamentares eleitos em função da proposta do partido Novo.
Alguns destes, já deixaram claro que não concordam com a mudança de rumo, porém serão tragados pelo julgamento popular, por fazerem parte do mesmo partido do governador.
As decisões políticas de Zema deixam claro que a imagem passada durante a campanha de “não político” era irreal e a proposta do partido Novo uma utopia a serviço da mesma estratégia narrada por Homero, do artifício de Ulisses na guerra de Troia para invadir a cidade utópica.
Utopia, palavra grega que significa “lugar nenhum” e o rumo do partido Novo. Caminhando a passos largos para os braços de Hades, deus do mundo subterrâneo.
Pois, para o interior do governo do Novo caminham figuras sombrias, o que sobrou de pior na politica e administração pública mineira, que fatalmente, assim como fizeram no passado, saquearam as finanças públicas mantendo o povo mineiro escravo.
Evidente que soluções existiam. Bastava Zema convocar a qualificada mão de obra da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro, referência nacional e internacional, assim como desse espaço no Legislativo para seus colegas de partido.
Indiscutivelmente, ele traiu a confiança depositada pelos eleitores mineiros no projeto que ele representava.
“A política ama a traição, mas abomina o traidor”.
A frase de Brizola trata de episódios no mundo político. Onde a busca pelo poder e pela salvação pessoal e econômica motivaram traições históricas no Brasil e no mundo.
No entanto, aqueles que traíram, por mostrarem sua baixa confiabilidade, dificilmente conseguiram alcançar o prestígio desejado.
Joaquim Silvério dos Reis, um português que vivia no Brasil Colônia, era coronel da cavalaria, fazendeiro, proprietário de minas de ouro e estava falido devido aos altos impostos cobrados pela coroa portuguesa.
Isso o levou a participar do movimento que ficou conhecido como “Inconfidência Mineira”, que tinha como objetivo libertar o Brasil do regime colonial.
Contudo, em 1789, ele delatou o movimento ao governador de Minas Gerais, o Visconde de Barbacena, em troca do perdão de suas dívidas e de alguns outros privilégios.
A traição levou todos os Inconfidentes à prisão e ao posterior enforcamento de Tiradentes.
A imagem de traidor perseguiu Silvério dos Reis durante o resto da sua vida e até após a morte: seu túmulo foi destruído por populares.
Publicado no NovoJornal, por Marco Aurélio Carone, no dia 29.01.2019

sábado, 5 de janeiro de 2019

Fabinho Ramalho quer aumento de salários pros deputados federais

Deputados querem aumento de salário igual ao do STF

E o mesmo valeria para o Presidente, o vice, os ministros...Deputado federal Fabinho Ramalho com o ex-presidente Michel Temer.
O deputado federal Fábio Ramalho (MDB-MG) propõe o aumento dos salários dos deputados federais para o mesmo valor do STF - Supremo Tribunal Federal que é de R$ 39,3 mil.
Ele é candidato a presidente da Câmara dos Deputados.
Leia noticia no jornal Estado de São Paulo:
"A campanha para a presidência da Câmara ressuscitou a polêmica sobre o aumento salarial dos deputados. Depois que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) conseguiram elevar em 16,38% os seus vencimentos – que saltaram de R$ 33,7 mil para RS 39,3 mil –, parlamentares engrossaram a cobrança pelo mesmo reajuste.
Pela regra atual, o aumento da remuneração dos congressistas pode ser aprovado em 2019 e entrar em vigor no mesmo ano. Uma das propostas em tramitação há vários anos na Casa, que voltou ao debate por causa da disputa no Congresso, prevê que o presidente da República, o vice, ministros, senadores e deputados tenham vencimentos idênticos aos dos integrantes do Supremo.
Adversário do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) – que concorre à reeleição –, o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) defendeu o reajuste para seus pares. “Há colegas que não dependem do salário, mas outros dependem e passam necessidades que a gente não sabe. É preciso dar ao parlamentar uma melhor qualidade de vida. Não é aumento de salário: é reajuste dentro da lei”, argumentou Ramalho, conhecido como Fabinho.
A eleição que renovará o comando do Congresso ocorrerá em 1.º de fevereiro. No último dia 12, Ramalho – hoje vice-presidente da Câmara – ocupou a tribuna para defender o aumento. “Precisamos que os salários de todos os deputados sejam reajustados como estão sendo os de todos os outros Poderes.” 
Questionado pelo Estado sobre a conveniência do aumento em um momento de crise econômica e ajuste das contas públicas, Ramalho disse não ter medo de enfrentar assuntos áridos e destacou que a decisão caberá à maioria. “É melhor o parlamentar ser bem remunerado porque você pode cobrar dele a lisura, mas eu também defendo a reforma da Previdência, que conserta tudo isso”, insistiu".
(...) 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Conheça o perfil técnico-empresarial e político-conservador do Governo Zema.

Toma posse o Governo neoliberal de Romeu Zema
Secretariado tem perfil político conservador e técnico-empresarial

Custódio Mattos, do PSDB,  ligado a Aécio Neves, será Secretário de Governo.

Atual Secretário do Meio Ambiente, Germano Vieira, permanece no cargo.

Governador Romeu Zema e vice Paulo Brant.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), empossa os Secretários de Estado com perfil político tradicional e técnico-empresarial. O condutor político da gestão será um ex-secretário no governo Aécio Neves e ex-presidente do PSDB-MG, Custódio Mattos. O Secretário do Meio Ambiente da administração de Fernando Pimentel (PT) permanece no cargo.

Os outros Secretários têm experiência em gestões anteriores ou são originários do meio empresarial.  

Veja abaixo o perfil dos Secretários do Governo Zema:
Secretaria de Estado de Governo e Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais.

Custódio Mattos
Amigo do vice-governador Paulo Brant, Custódio Mattos, ex-prefeito de Juiz de Fora, presidiu o PSDB mineiro em 2007 e foi secretário de Desenvolvimento Social na gestão do tucano Aécio Neves. Também foi Secretário de Desenvolvimento da Prefeitura de Belo Horizonte, na gestão de Márcio Lacerda. Experiente, Mattos também foi deputado  estadual e federal por três mandatos. Aceitou convite de Zema para ser o titular da Secretaria de Governo.
Mineiro de Bicas, na Zona da Mata, Custódio Antonio de Mattos é formado em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Tem mestrados em Administração Pública, pela Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em Ciências Sociais pela Universidade de Birmingham, Inglaterra.
Possui especialização em Gestão Empresarial Avançada, já foi diretor do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). É aposentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) do Governo Federal como técnico de pesquisa e planejamento na área previdenciária. 
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão 
Otto Alexandre Levy Reis  - natural de Belo Horizonte. Graduado em Engenharia Metalúrgica pela UFMG. Já foi vice-presidente de Gente e Gestão, vice- presidente Comercial e de Marketing, tendo sido mais recentemente o Chief Operating Offficer (COO) da Magnesita Refratários. Têm diversos cursos no Brasil, Estados Unidos e Japão em Recursos Humanos (RH) e Gestão.

Secretaria de Estado de Fazenda
Gustavo de Oliveira Barbosa - mineiro de Uberaba, tem 53 anos. Indicado por Gustavo Franco, guru da economia neoliberal nacional. Ele é graduado em ciências contábeis e tem pós-graduação em gestão executiva de fundos de pensão. Gustavo Barbosa já ocupou a Secretaria de Finanças e Planejamento do Estado do Rio de Janeiro, entre julho de 2016 e fevereiro de 2018, ainda na gestão do governador Luiz Fernando Pezão (MDB). Foi gerente nacional de Previdência Pública e Privada e gerente de relacionamento institucional da Caixa Econômica Federal.

Secretaria de Transportes e Obras Públicas - SETOP
Atual Secretaria de Estado de Infra-Estrutura e Mobilidade
Marco Aurélio Barcelos Silva - 38 anos, é mineiro de Belo Horizonte. É bacharel em Direito pela UFMG. Tem especialização em Direito Público pela PUC Minas (2005) e em Finanças pelo IBMEC Business School (2007). Ele é mestre em Direito Administrativo, em Direito e doutorando em Direito do Estado pela USP. Ele exerceu os cargos de assessor de ministro do Superior Tribunal de Justiça – STJ (2009 a 2011). Foi também consultor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em projetos de concessões e parcerias público-privadas.
Secretaria de Estado de Educação e Secretaria de Estado de Esporte 
Julia Sant'Anna - Júlia Sant’Anna é doutora em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre em estudos de desenvolvimento pela University of London.
É servidora concursada do estado do Rio de Janeiro na carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental. Há oito anos, exerce funções estratégicas na Secretaria de Educação fluminense, sendo, até dezembro, Subsecretária de Infraestrutura e Tecnologia.

Secretaria de Estado de Saúde 

Wagner Eduardo Ferreira - É médico. Tem especialização em Clínica Médica na Santa Casa de Misericórdia de BH e mestrado em Infectologia pela Universidade de São Paulo (USP). É professor assistente de Clínica Médica da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais desde 1993. Foi consultor da Organização Mundial da Saúde para a América Latina de DST/AIDS, vice-presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), além de ter sido presidente do MG Transplantes.

Também participou do grupo que fundou e criou o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Estado de Minas Gerais. Trabalhou por 17 anos no Hospital João XXIII. Já publicou vários trabalhos científicos na área da saúde.
Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania e Secretaria de Estado de Turismo .
Atual Secretaria de Estado de Impacto Social.

Elizabeth Jucá - A pasta que reunirá as atuais Secretarias de Trabalho e Desenvolvimento Social será ocupada pela economista Elizabeth Jucá. Radicada em Juiz de Fora, na Zona da Mata, desde 1 ano de idade, Beth Jucá, como é chamada, é servidora pública efetiva do município mineiro, tendo ocupado os cargos de Controladora Geral do Município e Secretária de Planejamento e Gestão e de Saúde.
É master em Liderança e Gestão Pública, especialista em Finanças pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde também se graduou em Ciências Econômicas. Concursada como técnica de Nível Superior III, também é professora da Faculdade Vianna Júnior. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Organizações Públicas, atuando principalmente com os temas: planejamento, financiamento em saúde, orçamento público, patrimônio cultural, regionalização e controle interno.
Secretaria de Estado de Cultura
Vice-governador Paulo Brant - 66 anos, nasceu em Diamantina, mas desde os 4 anos vive em Belo Horizonte. Filho de família típica mineira, com pai juiz e desembargador. Economista (PUC-MG), engenheiro civil (UFMG), professor.  Mestre em economia na UFMG e Especialização em Estratégia Empresarial na Fundação Dom Cabral/INSEAD. Foi Secretário de Cultura de Belo Horizonte, na gestão de Márcio Lacerda. 

Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário
Ana Maria Soares Valentini - Natural de Capitólio, no Sul de Minas, Ana Maria Soares Valentini é produtora rural e engenheira florestal, formada pela Universidade Federal de Viçosa em 1984. Tem especializações em Administração Rural e em Gestão Ambiental de Projetos Agrícolas.
Representa o agronegócio  mineiro. Atualmente, ela preside a Associação dos Produtores Rurais e Irrigantes do Noroeste de Minas (Irriganor) e produz grãos em uma propriedade rural em Bonfinópolis de Minas, na região Noroeste do estado. Participa, desde 1987, do Programa de Desenvolvimento do Cerrado, que contou com o apoio do governo japonês para ampliar as áreas agricultáveis de soja no Brasil. Entre seus trabalhos como engenheira de pesquisa florestal esteve em meados dos anos 80 no projeto na Amazônia ˜Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais”, coordenado pela fundação WWF ( World Wide Fund for Nature), Organização não governamental internacional que atua nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental.
Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Integração do Norte e do Nordeste de Minas Gerais.
Atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
 Manoel Vitor de Mendonça Filho - Natural de Belo Horizonte,  Manoel Vitor de Mendonça Filho é engenheiro formado pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas  (FGV) e especializações em Gestão Avançada pela Fundação Dom Cabral e INSEAD (European Institute of Business Administration) e em Total Quality Management  pela JUSE (Union of Japanese Scientist and Engineers).
Foi membro dos conselhos estratégico da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e do Conselho Deliberativo do Instituto Minas pela Paz. Foi vice-presidente da Gerdau.
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Germano Luiz Gomes Vieira - Mineiro de Lavras, cidade do Campo das Vertentes. Ele é servidor público estadual efetivo. Graduado em Direito, professor universitário, especialista em educação ambiental, mestre em Direito público pela Universidade Católica Portuguesa de Porto/Portugal.
Atuou como diretor de prevenção e combate à corrupção pela Controladoria Geral do Estado, e exerceu cargos e funções no Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, no Instituto Mineiro de Gestão das Águas, na Fundação Estadual do Meio Ambiente e na Secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de onde é servidor concursado.
Secretaria de Estado de Segurança Pública e Secretaria de Estado de Administração Prisional.
Atual Secretaria de Estado da Segurança Pública.
General Mário Lúcio Alves de Araújo - Mineiro de Montes Claros, o General da Reserva tem formação de oficial de Infantaria e bacharelado em Ciências Militares. Possui curso de aperfeiçoamento em Infantaria, mestrado e doutorado em Ciências Militares e curso de Comando e Estado-Maior, no Rio de Janeiro (RJ). Também tem curso de Política, Estratégia e Alta Administração pela Escola de Alto Comando e Estado-Maior do Exército. No âmbito profissional, o general foi o Comandante da 4ª Região Militar em Belo Horizonte (MG), entre 2014 e 2015.
Polícia Militar de Minas Gerais
Giovane Gomes da Silva – Comandante-geral
Marcelo Fernandes – chefe do Estado Maior
Polícia Civil
Delegado da Polícia Civil Wagner Pinto de Souza

Corpo de Bombeiros
Edgard Estevo da Silva – Comandante-geral
Erlon Dias do Nascimento Botelho – chefe do Estado Maior
Controladoria-Geral do Estado 
Rodrigo Fontenelle de Araújo Miranda - Radicado em Brasília (DF) após aprovação em concurso público na Controladoria Geral da União (CGU), Rodrigo Fontenelle de Araújo Miranda é doutorando em Administração pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em Contabilidade também pela UnB, pós-graduado em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) e graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 
Rodrigo já foi auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU). Lotado em Brasília/DF, até dezembro, e está cedido ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, exercendo o cargo de Chefe da Assessoria Especial do Controle Interno, no Governo Temer. 
Advocacia-Geral do Estado 
Sérgio Pessoa de Paula Castro - Natural de Belo Horizonte, Sérgio Pessoa é graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e Mestre em Direito Administrativo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Servidor público efetivo, é procurador do Estado de Minas Gerais, desde 1998, tendo exercido os cargos de Procurador-Chefe da Consultoria Jurídica e Advogado-Geral Adjunto. Sérgio também tem experiências na área acadêmica e ficará responsável pela Advogado Geral do Estado.
Ouvidoria-Geral do Estado  
Simone Deoud Siqueira - Nascida em Barbacena, também na Zona da Mata, Simone Deoud Siqueira será responsável pela Ouvidoria Geral do Estado. Graduada em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1986, a advogada tem mais de 30 anos de experiência em Direito Civil, Empresarial, contratos e obrigações, e societário. Atuou como profissional liberal e em empresas nos ramos de engenharia e infraestrutura. Atualmente é consultora jurídica.