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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Falta de estrutura atrapalha venda de pescado em Minas Novas, Leme do Prado, Turmalina e José Gonçalves de Minas


Produtores precisam de uma Unidade de Processamento de Pescado para obter selo de inspeção sanitária e expandir as vendas


A criação de tilápias tailandesas está sendo desenvolvida no lago de Irapé com atingidos pela barragem

A falta de uma Unidade de Processamento de Pescados, está dificultando a venda de tilápias tailandesas criadas no lago de Irapé por piscicultores de Leme do Prado, Turmalina e José Gonçalves de Minas, no Vale do Jequitinhonha (MG).

 No ano passado, a EMATER que dá assistência técnica aos piscicultores, enviou um projeto para o Ministério da Pesca e Aqüicultura, na tentativa de conseguir recursos para construir a Unidade. “ Até hoje não recebemos resposta”, afirma Inácio Francisco de Oliveira, Coordenador Regional da Emater em Diamantina.
  
Sem a Unidade de Processamento, que conta com frigorífico, local de abate e câmara fria para estocagem dos peixes, fica difícil para os piscicultores obter selo de inspeção sanitária e expandir a venda em maior escala para aumentar a renda familiar.

 A Unidade de Processamento é uma exigência do  IMA( Instituto Mineiro de Agropecuária) e do SIF-Serviço de Inspeção Federal (SIF) que  atestam a qualidade dos produtos de origem animal, sob o aspecto sanitário e tecnológico, oferecidos ao mercado consumidor.
  
O projeto de criação de tilápias teve início em fevereiro de 2012 através do ProgramaMinas sem Fome, do Governo Mineiro.

“ De início, a proposta era apenas melhorar a qualidade da alimentação das famílias dos pequenos agricultores que foram atingidos pelo lago de Irapé. Como o lugar apresenta boas condições para a criação das tilápias, houve excesso da produção e então surgiu a necessidade de vender este excedente”, explica Inácio Francisco.
  
No entanto, esta comercialização é motivo de preocupação para os técnicos da Emater, já que a mercadoria não possui um selo de inspeção sanitária.
  
“ Estão vendendo de forma artesanal e na ilegalidade. Os peixes saem acondicionados em caixas isotérmicas ( de isopor ), com gelo. A venda é feita em feiras livres e direto ao consumidor das cidades de Berilo, Minas Novas, Turmalina, Leme do Prado e comunidades vizinhas”, informa Inácio Francisco.
  
A saída, segundo ele,  seria a criação de um Consórcio Intermunicipal para dar suporte técnico aos pequenos produtores e buscar recursos em torno de R$ 500 mil  para a construção de uma Unidade de Processamento que possa atender a todos.

 Atualmente existem 95 tanques-rede instalados no lago. A expectativa é  produzir 40 toneladas de pescado por ano.O quilo da tilápia é vendido a R$ 10.

Participam do projeto, 62 famílias que pertencem a duas associações do município de Leme do Prado( região de Mandassaia),outra em Peixe Cru (Turmalina) e a terceira  em Malhada (José Gonçalves de Minas). Elas foram reassentadas durante a construção da Hidrelétrica de Irapé, inaugurada em 2006.

A usina, construída no leito do rio Jequitinhonha, pertence à CEMIG e está localizada nos municípios de Berilo e Grão Mogol. Com 208 metros de altura está entre as mais altas do mundo.
  
Sérgio Vasconcelos
Repórter
Gazeta de Araçuai

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Peixe Vivo comemora cinco anos com bons resultados


Programa investe em pesquisa e integração com comunidades

Programa Peixe Vivo, da Cemig, completa cinco anos no mês de junho

Estudantes de Berilo, no Médio Jequitinhonha, fazem soltura de peixes no rio Araçuaí. Eles  participaram do projeto em 2010
O Programa Peixe Vivo, criado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para preservar as espécies nativas de peixes das bacias hidrográficas onde a empresa tem usinas, completa cinco anos no mês de junho. Nesse período, o programa tem desenvolvido soluções e tecnologias de manejo para a preservação das espécies nativas de peixes, beneficiando as comunidades que utilizam os recursos hídricos como fator de desenvolvimento.
Ao longo dos anos, os resultados alcançados pelo Peixe Vivo expressam os estudos, pesquisas e ações desenvolvidas com os diversos públicos, entre eles, pesquisadores e a comunidade. A partir de 2007, ano de implantação do programa, foi observada redução de 87% na mortandade de peixes nas usinas da Cemig. Os impactos reduziram a quase zero, principalmente durante as operações de manutenção das hidrelétricas.
De acordo com João de Magalhães Lopes, analista de Meio Ambiente da Cemig, uma das maiores destaques do Peixe Vivo é a colaboração. “As parcerias firmadas com diversos setores interessados na preservação dos peixes em Minas Gerais são fundamentais para o fortalecimento das ações e projetos desenvolvidos”, considera.
Pescadores de Berilo denunciam que muitas pessoas não esperam os alevinos crescerem e pescam com rede antes dos peixes se tornarem adultos
Atuação
O Peixe Vivo divide sua atuação em três frentes: os programas de conservação da ictiofauna e bacias hidrográficas, a produção de conhecimento científico para subsidiar esses programas e a promoção do envolvimento da comunidade nas atividades previstas.
Os programas de conservação prevêem ações voltadas à conservação das bacias hidrográficas, como a implantação de sistemas de transposição de peixes, o repovoamento com espécies nativas, restauração de habitats críticos, ações preventivas na operação de usinas e reflorestamento.
Atualmente, na produção de conhecimento científico, estão em andamento mais de 12 projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e outros quatro em fase de contratação. Para Newton Prado, gerente de Ictiofauna e Programas Especiais da Cemig, o Peixe Vivo conseguiu integrar o conhecimento adquirido junto aos pesquisadores com os procedimentos de geração de energia, criando inclusive dispositivos de preservação.
“Os resultados obtidos até hoje dão segurança na operação e manutenção das usinas em relação ao manejo da ictiofauna, além de reduzir, consideravelmente, o risco ambiental. A participação da comunidade também tem sido essencial nesse processo, dando respaldo nos esforços realizados pelo programa.”
A comunidade também tem papel fundamental nas ações do Peixe Vivo. A Cemig divulga os resultados gerados e estabelece canais de comunicação com a população local, garantindo a transparência das atividades. Também são realizadas atividades de educação ambiental em todo o Estado. Ao longo desses cinco anos, mais de 8.800 crianças e adolescentes participaram das atividades promovidas pelo Peixe Vivo.
Denúncia de pescadora
A pescadora Ailza, de Berilo, denunciou ao Blog que muitas pessoas estão pescando com rede no rio Araçuaí e não permitem o crescimento dos alevinos, prejudicando o projeto de peixamento do rio como propõe o Peixe Vivo.
A Polícia Florestal de Minas Novas proibiu a pesca de rede, por 3 anos, para permitir que haja um repovoamento da bacia. Aílza informa que a pescaria só poderá ser feita através de anzol, neste período.
Conheça as ações do Peixe Vivo em Berilo:

estudantes-de.berilo.soltam-5-mil-alevinos-rio.araçuaí.peixe.vivo.cemig


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Chapada do Norte: crianças e jovens soltam mais de 10 mil alevinos no rio Capivari

Chapada do Norte: Mais de 10 mil filhotes de peixes são soltos no rio Capivari

Barragem perto da cidade teve ação ambiental de crianças e jovens

Com o objetivo de perenizar o rio Capivari, a Prefeitura Municipal de Chapada do Norte, no mèdio Jequitinhonjha, nordeste de Minas, construiu no ano passado, em parceria com o Governo de Minas Gerais, uma grande barragem próximo a Sede do Município.
Hoje o lago encontra-se em sua capacidade máxima. São mais de 2 km de água represada.

Com a preocupação de repovoar o rio, foram soltos na barragem do Capivari mais de 10 mil alevinos (filhotes de peixe). Entre estes peixes estão Piaus, Curimatãs, entre outros.
No momento da soltura, foram convidados os alunos da Escolinha de Futebol de Chapada do Norte que tiveram todo o cuidado e carinho com os alevinos soltos no lago.



Por Adailton Rodrigues, de Chapada do Norte, no seu Blog do Tim

sábado, 25 de junho de 2011

Piranhas são encontradas nos rios Araçuaí e Jequitinhonha


Piranhas são encontradas nos rios Araçuaí e Jequitinhonha


Pescadores da região têm se deparado com uma espécie de peixe que não é nativo das bacias dos rios Araçuaí e Jequitinhonha. Trata-se da piranha, uma espécie de peixe envolvida em diversos mitos reforçados pelo senso comum e até mesmo pelo cinema.

A piranha é conhecida pelo senso comum como uma espécie de peixe extremamente perigosa capaz de acabar com suas presas em questão de segundos. Vários filmes de terror foram produzidos para reforçar estes mitos, causando muito medo na maioria da população. A notícia de que foram encontrados exemplares dessa espécie nos rios da região causou uma certa estranheza, pelo fato dela não ser nativa da bacia do rio Jequitinhonha.

Entretanto, a piranha encontrada aqui não é tão perigosa quanto parece e nenhum pescador ou banhista precisa ficar aterrorizado com a presença desta espécie nas águas dos rios da região.
A piranha é um peixe muito voraz, predador e com mandíbulas fortíssimas. A maioria das piranhas são rápidas, mas geralmente atacam quando estão estimuladas para isso. Dentro das inúmeras espécies de piranhas, algumas são canibais e outras não, mas todas possuem comportamentos agressivos. A piranha tem dentes que deixam qualquer um morrendo de medo.



Seu nome veio exatamente deste detalhe tão sutil de sua anatomia. O seu modo de caça é organizado e os cardumes numerosos. Se faltar comida, eles se alimentam de outros peixes da própria espécie. Não pense que pelos peixes serem pequenos eles não são tão perigosos. Um grupo de piranhas pode consumir um animal de grande porte (daí a expressão boi de piranha).

Fonte: TV ARAÇUAÍ , repórter André Sá

sábado, 23 de abril de 2011

XVIII Feira do Peixe em Teófilo Otoni

XVIII Feira do Peixe em Teófilo Otoni

Prefeira Maria José e o deputado federal Leonardo Monteiro na XVIII Feira do Peixe




Oitenta expositores devem comercializar aproximadamente 52 toneladas de produtos
A Prefeitura de Teófilo Otoni, através da Secretaria Municipal de Agropecuária e Abastecimento e a Associação dos Aquicultores de Teófilo Otoni e região (AQUATO), realizou nesta quarta-feira, 20.04, a abertura oficial da XVIII Feira do Peixe. O evento contou com a presença da Prefeita de Teófilo Otoni, Maria José Haueisen Freire, o Deputado Federal Leonardo Monteiro, secretários municipais, vereadores, presidente da Associação dos Aquicultores de Teófilo Otoni, Heideline Leonardo, o Gerente Geral do Banco do Brasil, Múcio Esteves Machado, aquicultores e demais feirantes.

A Feira do peixe é uma tradição da cidade que acontece todos os anos na Semana Santa, com aproximadamente oitenta expositores comercializando peixes, ovos de páscoa, ingredientes para canjica e tempero verde.

O Secretário Municipal de Agropecuária e Abastecimento, Daniel Sucupira, destacou a importância da Feira do Peixe para a cidade. “A Prefeita Maria José tem como objetivo o fortalecimento a economia local e o desenvolvimento rural, e a feira do peixe veio coroar todo um trabalho produtividade do peixe na região,” disse o secretário.

Daniel falou ainda dos projetos da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento, que com o prestigio da prefeita Maria José foram viabilizados. “Recebemos um carro e uma retro-escavadeira, o Banco do Brasil anunciou o Projeto Barraginhas, com o objetivo de abrir barragens na zona rural para melhorar a convivência do semi-árido e o projeto Caminhão Feira do Peixe, que tem como objetivo, viabilizar o acesso a um pescado de qualidade. A população compra na porta de casa, com mais freqüência, com preço mais acessível, de forma mais prática e permitindo o aumento da renda do produtor e do pescador”, afirmou Daniel.

A Prefeita Maria José, falou que a feira já se tornou uma tradição na cidade. “A cada ano a feira melhora, nós estamos trabalhando tanto na parte de estrutura física quanto na apresentação do material que é vendido, e sobre tudo incentivar os piscicultores para que eles produzam cada vez mais”, ressaltou a prefeita.

O expositor Bruno Neto Reis, falou que a feira é uma grande oportunidade econômica para os piscicultores da região. “Esta é uma forma de comercializar os nossos produtos, fazendo também com que os recursos fiquem dentro da região, e a cada ano mais organizado, administração esta de parabéns”, falou Bruno.

Para esta edição estima-se um público de aproximadamente 30 mil pessoas e uma comercialização de 52 toneladas de produtos. A feira esta situada na Avenida Luiz Boali, próximo a Escola Estadual Alfredo Sá.


Fonte: site da Prefeitura de Teófilo Otoni

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Rio não está para peixe
Pescadores do Jequitinhonha reclamam da diminuição da atividade pesqueira após a construção de barragens
Se o Rio Jequitinhonha fosse mar, seria possível dizer que ele não está para peixe. "A rotina de trabalho ta péssima, ruim, mas ruim mesmo. Pescador aqui que antes ganhava 800 reais, hoje, se não trabalhar muito não ganha 200 reais por mês", diz o pescador e um dos fundadores da colônia de Pescadores do Vale do Jequitinhonha z-13 senhor Manuel Juventino dos Santos.
Mas, se antes a pesca era boa e garantia a sobrevivência dos pescadores, o que aconteceu para que os peixes sumissem do rio? Segundo os próprios pescadores, os problemas começaram com a construção das barragens das usinas hidrelétricas de Itapebi, sl da Bahia, na divisa com Minas, e Irapé, entre Berilo e Grão Mogol, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas. "O rio satisfazia a gente, antes das duas represas. Fez a represa de Itapebi piorou pra nós. Ai veio a outra usina, a de Irapé. Essa foi a pior porque ela matou o pouco peixe que tinha", conta o senhor Manuel.
Segundo o coordenador do centro de transposição de peixes da UFMG, professor Alexandre Godinho, "o impacto da construção de barragens sobre os organismos vivos são diversos e complexos, já que a água, que era corrente, passa a ser água parada, mudando completamente suas características". A barragem provoca alterações na temperatura da água, na dinâmica de cheias do rio, no transporte de nutrientes, e nos processos de migrações dos peixes, sobretudo daqueles que são importantes para a pesca. "Surubim, dourado, pacu, tambaqui, são todos peixes migradores de água doce e importantes para a pesca comercial. A construção da barragem bloqueia a migração dos peixes e com isso a tendência natural é a quantidade de peixe diminuir e, conseqüentemente, a pesca", diz o professor.
CEMIG EXPLICA
O coordenador do Programa Peixe-Vivo da Cemig, Newton Prado, conta que é realizado monitoramento semestral no reservatório de Irapé, para saber dos impactos sobre os seres vivos, mas, por ser um reservatório novo, os dados ainda são insuficientes para afirmar se houve alterações significativas. "Temos os dados de monitoramento anteriores ao enchimento do reservatório que serão comparados com dados do monitoramento que está sendo realizado pelo Programa Peixe Vivo", diz.
A Colônia z -13
Fundada em 1993, A colônia de Pescadores do Vale do Jequitinhonha, Z-13 abrange todas as cidades do Baixo e Médio, indo de Salinas até Salto da Divisa, num total de 42 municípios.
Atualmente, a colônia conta com aproximadamente 356 pescadores registrados. "A gente luta porque a gente não tem outra sobrevivência, a sobrevivência do pescador é essa", diz o senhor Manuel.
E outro pescador da colônia, Ariobaldo Teixeira de Oliveira, acrescenta: "A gente não está na situação de passar fome porque a gente trabalha dia e noite, sábado e domingo pra conseguir um pouquinho. Do jeito que tá indo, nós não temos como continuar com isso não".

domingo, 7 de junho de 2009

Nova espécie de peixe é encontrada no Rio Jequitinhonha

Projeto é transformar o piau em exemplar da fauna do rio

A bacia do Rio Jequitinhonha é rica em belezas naturais. Tem pelo menos 35 tipos de peixes. Recentemente o monitoramento do reservatório da usina de Irapé, localizada entre os municipios de Berilo e Grão Mogol, revelou uma nova espécie de piau.
Um dos mais altos do Brasil, segundo a Cemig. São 209 metros de altura para represar 6 bilhões de metros cúbicos de água do Rio Jequitinhonha. A força das águas movimenta três turbinas e garante a produção de 360 mil kwatts. Números e paisagem que impressionam. Mas que não revelam todo o potencial dessa natureza. Mesmo com a intervenção do homem ela ainda é capaz de surpreender.
NOVA ESPÉCIE DE PIAU
O monitoramento das áreas de influência da Usina Hidrelétrica de Irapé acabou descobrindo uma outra riqueza da bacia do Jequitinhonha: uma nova espécie de piau.Valdir Alves foi quem fez a descoberta. As pintas diferentes no corpo do peixe despertaram a atenção do pescador que desempenha a atividade a 20 anos. Para confirmar que não era só uma história de pescador, o biológo Francisco Andrade comparou as pintas e as escamas. Ele e Valdir são responsáveis pelo monitoramento do reservatório da usina e do entorno do lago, para descobrir áreas de reprodução de peixes, antes e depois da barragem. A confirmação de que o animal de 10 centímetros era um adulto foi decisiva para a definição de que se tratava de uma nova espécie de piau. Um estudo completo está sendo feito para transformar o peixe oficialmente no mais novo exemplar da fauna do Rio Jequitinhonha. Um reconhecimento que pode ajudar na preservação de toda a bacia.
Fonte:
Diário do Jequi