Mostrando postagens com marcador Comercinho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Comercinho. Mostrar todas as postagens

sábado, 5 de dezembro de 2015

Crise Hídrica permanente no Vale do Jequitinhonha gera Audiência Pública

Comissão Extraordinária das Águas busca soluções para todos os municípios da região que sofrem com a escassez de chuvas e crise de gestão dos órgãos governamentais.Twitter Facebook 
 
 Email Versão para impressão

Falta de chuva no Jequitinhonha preocupa a população, que sofre com o abastecimento de água - Arquivo/ALMG
Falta de chuva no Jequitinhonha preocupa a população, que sofre com o abastecimento de água - Arquivo/ALMG - Foto: Guilherme Bergamini
A crise hídrica que atinge Minas Gerais, especialmente os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, motiva audiência pública da Comissão Extraordinária das Águas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Solicitada pelo deputado Doutor Jean Freire (PT), a reunião será na próxima quinta-feira (10/12/15), às 9h30, no Plenarinho I.
Segundo o Mandato do parlamentar, vários municípios da região são atendidos com carros-pipa, cerca de 4 meses no ano, pois a Copasa e sua subsidiária, a Copanor, que atende o Jequitinhonha e o Vale do Mucuri, não está conseguindo fornecer água aos moradores. Entre as localidades atingidas estão Medina, Chapada do Norte, Itinga, além dos distritos de Lelivéldia, em Berilo, de São João de Vacaria, em Virgem da Lapa, e de Chapadinha, em Capelinha.
Além disso, os desmatamento desenfreado, principalmente para o plantio de eucalipto, arrebenta com os cursos d' água, e impede a produção da escassa quantidade de água na região.
E mais: as outorgas para o uso da água de projetos de irrigação de eucalipto e café, tem deixado o atendimento prioritário, o humano, prejudicado. O abastecimento de água como direito humano será abordado por representantes de diversos movimentos sociais que se farão presentes.
Crise hídrica no Jequitinhonha é a vida toda
Em 2015, diversas denúncias feita pelo deputado estadual Dr Jean Freire vem ecoando pela região e levando a população a pressionar os órgãos como a COPASA,  a COPANOR e a SUPRAM - Superintendência Regional do Meio Ambiente do Jequitinhonha, a olhar para as questões da seca e da crise hídrica de forma diferente.
"Durante a vida toda, nós, moradores do Vale, sabemos e convivemos com a escassez de água devido a questões da natureza. Porém, sempre percebemos a falta de vontade política de tratar desta questão. Agora, com a água faltando nas torneiras das grandes cidades surgiu a denominação de Crise Hídrica. Aí, os governos despertaram para a questão e debatem os problemas e soluções para a falta de água. Queremos mostrar e exigir soluções para a crise hídrica no Vale do Jequitinhonha que alia a falta de água com a gestão governamental que vem falhando, deixando muitos cidadãos sem uma água de qualidade", concluiu o deputado.
Todos os anos, muitas comunidades rurais e algumas localidades urbanas ( povoados e cidades) vem lutando para ter água para beber. As principais populações que sofrem este problema, há mais de 20 anos, são Chapada do Norte, Comercinho e Medina, no Médio Jequitinhonha. Os povoados de Lelivéldia, em Berilo; Chapadinha, em Capelinha; São João do Vacaria, em Virgem da Lapa; e muitos outros. Comunidades rurais dispersas são centenas.
Em algumas cidades o abastecimento é captado de poços artesianos. Com o baixo [indice pluviométrico, a Copasa e Copanor foram obrigadas a fazer o rodízio para garantir o fornecimento no período mais crítico, não descartando também a perfuração de poços profundos e utilização de caminhões-pipa. 
Embora esteja à beira do rio Araçuaí, os moradores de Itinga ficaram sem água por 20 dias e acusaram a Copanor de ser responsável pelo caos. Um galão de água mineral de 20 litros, cujo valor médio era de R$ 10 saltou para R$ 32. Na prefeitura, os banheiros foram interditados e os hotéis da cidade estão recusando hóspedes.
Em Chapada do Norte, o rio Capivari é represado para irrigar uma plantação de café e eucalipto, em fazenda na região de Alagadiço, em Minas Novas, de propriedade da CBI Madeiras. Tem água para para a agricultura, ultrapassando o limite que a outorga libera, mas falta para o consumo humano.
Convidados - Foram convidados o diretor-presidente dos Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Copanor), Alonso Reis da Silva; a diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Maria de Fátima Chagas Dias Coelho; o diretor de Operação Norte da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Gilson de Carvalho Queiroz Filho; a coordenadora da Secretaria Executiva do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro), Maria de Lourdes Amaral Nascimento.
Além deles, também foram chamadas as presidentes dos Comitês das Bacias Hidrográficas (CBHs): dos Afluentes Mineiros do Alto Jequitinhonha, Carla Cristina de Oliveira Silva; do Rio Araçuaí, Cléa Amorim de Araújo; além da vice-presidente do CBH dos Afluentes Mineiros do Médio e Baixo Jequitinhonha, Emanuele Mares Oliveira.

domingo, 29 de março de 2015

Governo de Minas estabelece critérios para definir crise hídrica e racionamento.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Moradora do Vale do Jequitinhonha participa do programa “Hora do Faro” e ganha R$ 30 mil.


Claudia Pereira, moradora do município de Francisco Badaró, no Vale do Jequitinhonha, participou do programa “Hora do Faro”, exibido no último domingo, 9 de novembro na Rede Record de Televisão.

Em visita no Vale do Jequitinhonha, no dia 27 de outubro, Rodrigo Faro visitou algumas comunidades carentes, e conheceu de perto a realidade de várias famílias. Na oportunidade, Faro ficou impressionado com a qualidade da água consumida pelas famílias da região. “Eu sou conhecia a história das pessoas Vale do Jequitinhonha de ver pela televisão. Só que quando a gente vê pela televisão, a gente ver outra realidade. A gente não sente na pele o que as pessoas que vivem nessa região passam.”, disse emocionado.
Durante sua passagem pelo Vale, o apresentador conheceu as histórias de moradores, e aproveitou para apresentar o projeto “Água pura para crianças”, que transforma água contaminada em potável.
O projeto vai beneficiar mais de 24 mil pessoas nos municípios de Araçuaí, Berilo, Chapada do Norte, Coronel Murta, Comercinho, Francisco Badaró, Jenipapo de Minas, Medina e Virgem da Lapa. “É tanta coisa que precisa ser feita aqui. Mas eu acho que a água é talvez o principal.”, afirmou Rodrigo.
Ainda no Vale, Faro surpreendeu a todos ao revelar que a sua vinda tinha mais um objetivo. Ele queria conhecer a dona de casa Cláudia. Emocionada, ela afirmou que já tinha enviado 150 cartas ao programa. Revelou ainda que, foi jogada em um lixão após sua mãe ser assassinada e, por causa disso, sofreu muito nessa vida.
No palco, Claudia participou do quadro “Hora da Virada”, e apesar do nervosismo, no final deu tudo certo. Ela ganhou R$ 30 mil após participar de uma prova.


sexta-feira, 16 de maio de 2014

IMA identifica o Vale do Jequitinhonha como produtor de Queijo Artesanal Cabacinha

Reconhecimento veio com a publicação da Portaria nº 1403, no Diário Oficial, no último sábado (10/05). Objetivo é padronizar os processos, incentivar e legalizar a produção.

Municípios reconhecidos como produtores na Portaria: Pedra Azul, Medina, Cachoeira do Pajeú, Comercinho e Itaobim.


Foto: divulgaçãoIMA identifica o Vale do Jequitinhonha como produtor de Queijo Artesanal Cabacinha
O Cabacinha é do tipo muçarela, feito com massa cozida

 

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) acaba de reconhecer, oficialmente, a Região do Vale do Jequitinhonha para produção do Queijo Artesanal Cabacinha, por meio da Portaria nº 1403, publicada no Diário Oficial, no dia 10 de maio de 2014.

O objetivo deste reconhecimento é padronizar os processos, incentivar e legalizar, medidas fundamentais para agregar valor e gerar renda.

Altino Rodrigues Neto, diretor-geral do IMA, afirma que o Queijo Artesanal Cabacinha possui uma importância econômica, cultural e social e é produzido há décadas no Vale do Jequitinhonha. “O objetivo é padronizar os processos, incentivar e legalizar, medidas fundamentais para agregar valor e gerar renda.

O Cabacinha é do tipo muçarela, feito com massa cozida. Após chegar ao ponto da muçarela é separado em porções, enrolado manualmente no formato de uma cabaça, amarrado em um das pontas com barbante e pendurado para secar e esfriar.

O processo de produção do Queijo Artesanal Cabacinha no Estado de Minas Gerais obedecerá às normas e condições mencionadas na Lei 20.549 de 18 de dezembro de 2012 e demais pertinentes.

A região do Vale do Jequitinhonha reconhecida pela Portaria como produtora de Queijo Artesanal Cabacinha  são os municípios: Pedra Azul, Medina, Cachoeira do Pajeú, Comercinho e Itaobim.

Os estudos de caracterização da região de forma a comprovar a sua tradição histórica e cultural na produção dos queijos artesanais competem à Emater-MG e Epamig.

A identificação do Vale do Jequitinhonha como região produtora do Queijo Artesanal Cabacinha foi desenvolvido por equipes técnicas da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), IMA, Emater-MG e Epamig. 

Fonte: ALMG
 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Temporal inunda Comercinho e deixa rastro de destruição

Pequena cidade do Médio Jequitinhonha sofre grande temporal, na madrugada de 09.12, terça-feira

20a6e9a39dd336384a5e40820de28007
Um forte temporal, caiu sobre Comercinho, cidade do Vale do Jequitinhonha, deixando um rastro de destruição. O fato ocorreu na madrugada desta segunda-feira (09/12).
Segundo informações da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), o grande fluxo de chuva fez com que o Riacho das Areias saísse da calha, alagando várias casas e comércios. Os bairros mais atingidos foram o Centro e Cidade Nova. Um veículo da prefeitura também foi arrastado pela enxurrada até o canal de escoamento da água.
O palco de eventos da prefeitura foi totalmente tomado por água e por uma grande camada de lama. Houve queda de muros e muitas famílias ficaram desabrigadas, pois com o alagamento não houve tempo necessário para salvar os seus pertences.
A equipe da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos foi para as ruas a fim de limparem o espaço público e colher destroços deixadas pela ação do temporal. Ruas ficaram totalmente enlameadas e em determinados pontos com muitas pedras que foram arrastadas pela forte enxurrada. Os trabalhos dos agentes da Prefeitura vão perdurar todo o fim de semana, já que há previsão de mais chuva.
Apesar dos estragos provocados pelo temporal, não há registros de vítimas. O prejuízo ainda não foi contabilizado.
cbf0e5af5d60bd31b006ea43e3959cbb b86ec9571ca76f29aa2c11a54eda9425 621418c7e138ff0715b1e82c2421b343 048c7338666b7ac9738d2c8595b127bf 4a13c4c725839c6fe41d5b6d8e6e6960
 Fonte: Diário do Jequi
Fotos: Isaque Batista

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Serviços ruins da Copasa levam municípios do Vale a ameaçar rompimento de contrato


Na região do Vale do Jequitinhonha também são muitas as reclamações contra a Copasa
A insatisfação com os serviços prestados pela estatal durante pelo menos 30 anos de vigência de cada contrato e a falta de investimentos, deixando a coleta de esgoto sob a responsabilidade das prefeituras, seriam os principais motivos.

A baixa qualidade em serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto prestados pela Copasa pode colocar em risco a renovação dos contratos com cidades mineiras.

Presente em 612 dos 853 municípios, em apenas 201 há tratamentos de esgoto. Porém, a Copasa cobra a taxa de esgoto, normalmente, como se prestasse os serviços. Isso acontece em cidades como Capelinha, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais. Desde 2005, a taxa de esgoto é cobrada e não existe tratamento dos dejetos.

Em Comercinho, no Médio Jequitinhonha, falta água principalmente em época de seca. Os poços artesianos não liberam a água suficiente para a população. O socorro da Copasa é através de caminhão-pipa, soltando a água a conta-gotas.

Há 36 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) em Belo Horizonte e região metropolitana, construídas há mais de dez anos e que não funcionam 100%, além de vários bairros da Grande BH com abastecimento de água precário.

A insatisfação com os serviços prestados pela estatal durante pelo menos 30 anos de vigência de cada contrato e a falta de investimentos, deixando a coleta de esgoto sob a responsabilidade das prefeituras, seriam os principais motivos.

Sem renovação

Em Luz, no Centro-Oeste de Minas, por exemplo, o contrato de concessão para tratamento e fornecimento de água entre a Copasa e o município não será renovado.

Vencido há quatro anos, uma nova concessão não interessa mais à prefeitura, que criou um Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Saneamento Urbano (SAAE) em substituição à companhia de abastecimento.

Pelo menos outros cinco municípios não renovaram o contrato e estudam tomar a mesma decisão de Luz. Pará de Minas, na Região Central; Lagoa Santa e Santa Luzia, na Grande BH; Patos de Minas, no Alto Paranaíba; Santo Antônio do Amparo, no Centro-Oeste, entres outras cidades, enfrentam o mesmo impasse e estudam criar uma autarquia ou buscar Parceria Público Privada (PPP) para resolver os problemas de abastecimento e coleta de esgoto dos respectivos municípios.

Vencendo

Até 2015, segundo uma fonte ligada à Copasa, que pediu sigilo sobre o seu nome, cerca de 30% dos contratos vencerão e muitos podem ser cancelados. A estatal se recusou a passar a lista das cidades nessa situação, mas afirmou que as renovações estão em negociação.

Não é o que afirma a Prefeitura de Luz. Mesmo com o contrato vencido, a Copasa se nega a entregar o serviço e não aceita participar de licitação para solucionar o impasse. Segundo a prefeitura, para entregar o serviço, a companhia cobra indenização de aproximadamente R$ 9 milhões.

O município se recusa a pagar, alegando que durante 30 anos não houve investimento na proteção ambiental das nascentes de água da cidade.

Para esse serviço, o município e o governo federal gastaram R$ 1,3 milhão com limpeza da lagoa que abastece o município, serviço que deveria ter sido feito pela estatal.

FONTE: HOJE EM DIA

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Secretaria de Saúde realiza mais de 2 mil mamografias na microrregião de Itaobim


Araçuaí será o próximo município a ser atendido pela Unidade de Mamografia. Cerca de 1.250 exames deverão ser realizados no período de 18 de fevereiro até o dia 15 de março.
Outros municípios serão beneficiados: Berilo, Francisco Badaró, Coronel Murta, Virgem da Lapa e Jenipapo de Minas.

A agilidade na entrega dos resultados é um dos destaques da Unidade Móvel de Mamografia

Uma das grandes conquistas para as mulheres do Vale do Jequitinhonha, a Unidade Móvel de Mamografia, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), já realizou na Microrregião de Saúde de Itaobim mais de 2 mil mamografias desde o dia 30 de outubro de 2012, quando chegou à região e atendeu à demanda dos municípios de Itaobim (928 exames), Comercinho (401), Medina (400), Ponto dos Volantes (439) e Itinga.

Nessa última cidade, a unidade permanecerá até o dia 15 de fevereiro, com a realização de mais 325 mamografias.
  
A aposentada Luiza Maria do Carmo Alves, de 65 anos, mora no povoado de Pasmado, em Itinga, e conta que fez o exame pela primeira vez. “Fiquei sabendo da vinda da unidade móvel, por meio do alto falante da igreja e também com a visita dos agentes de saúde e dos enfermeiros. Essa é uma oportunidade única de poder fazer o exame perto da minha casa”, disse.

Quem também ficou contente com a novidade foi a professora da Escola Estadual Povoado do Taquaral, Benta Alves Gonçalves da Silva, de 49 anos, que estava planejando tirar uma licença da escola para ir à capital realizar o exame. “Essa é a segunda vez que faço mamografia. Da primeira vez tive que ir a Belo Horizonte, mas agora, com a Unidade de Mamografia vindo até a minha cidade, foi muito melhor. Estamos muito satisfeitas com essa novidade”, comemorou.

Resultado na hora 
A agilidade na entrega dos resultados é um dos destaques da Unidade Móvel de Mamografia. Assim que a mulher realiza o exame, o resultado, que fica pronto na hora, é encaminhado para um médico que faz o laudo e encaminha para a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) de referência da paciente. 
  
O resultado do exame é classificado de quatro formas. Na primeira, de cor azul, o exame é considerado normal e a paciente é agendada para o exame clínico das mamas e deverá realizar uma nova mamografia a cada dois anos.
  
Quando o diagnóstico é de cor amarela, considera-se o exame alterado, com achado provavelmente benigno, sendo que é realizado um exame clínico das mamas e repetição da mamografia em seis meses. Neste caso, é realizado o controle mamográfico por três anos para se confirmar a estabilidade da lesão e retorno ao ginecologista.
  
Quando a avaliação indica a cor laranja, o médico faz o exame clínico das mamas e uma ultrassonografia mamária ou ressonância magnética, além de encaminhar a paciente para o ginecologista.


Nos casos mais graves, de cor vermelha, a paciente é encaminhada imediatamente para o mastologista nos Centros de Alta Complexidade em Oncologia.
  
Como agendar o exame
 Mulheres da faixa etária de 45 a 69 anos que queiram realizar o exame de mamografia devem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa e solicitar a guia para realização do exame ou então obter o documento via internet, para agendar o dia em que a paciente será atendida pela Unidade Móvel.
  
A referência técnica da Coordenação do Programa Viva Mulher, Elói Martins Diniz da Silva, lembrou que em Minas Gerais as mulheres não precisam passar pelo médico para solicitar o exame. Segundo Elói, essa é uma grande conquista do estado de Minas. 
  
Segundo informações da Coordenação do Programa Viva Mulher da SES-MG, Araçuaí será o próximo município a ser atendido pela Unidade de Mamografia. Cerca de 1.250 exames deverão ser realizados no período de 18 de fevereiro até o dia 15 de março.

Outros cincos municípios da microrregião de Araçuaí também serão atendidos. A Unidade Móvel visitará os municípios de Coronel Murta (de 18 a 28 de março), Virgem de Lapa (1 a 19 de abril), Berilo (22 de abril a 3 de maio), Francisco Badaró (6 a 10 de maio) e Jenipapo de Minas (13 a 17 de maio).

Fonte: Agência Minas

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Comercinho apresenta cultura popular na virada do ano

Comercinho, no Médio Jequitinhonha, a 40 km da BR 116, a Rio-Bahia, apresenta manifestações de cultura popular, no dia 28 de dezembro, fazendo uma Revirada Cultural


“A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA, A GENTE QUER COMIDA, DIVERSÃO E ARTE!”

Dia 28/12,  todos estão convidados para a RIVIRADA CULTURAL, em Comercinho-MG. 
Evento que valorizará o que nossa terra tem de melhor A CULTURA POPULAR!!!

CRONOGRAMA DO EVENTO

Manhã: 7:00 às 11:00 horas:
Palhaços
Boi
Teatro (Comercinho e Água Branca de Minas – Charque :“O Fuxico”)
Capoeira (Comercinho)
Os sombras (Comercinho e ABM- Charque)
Batuque (Comercinho)

Tarde 15:00 às 19:00 horas:
Teatro infantil
Praça de lazer

Noite 20:00
Filme
Dança Afro (ABM- Charque)
Participações especiais
Banda de Calazans (Sem nome até o momento, podem dar sua sugestão de nomes nos cometários)
Banda Onhaki (Medina – MG)
Teatro Meninos do Vale (Medina –MG)

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Comercinho: Copanor não fornece água mas cobra de consumidores

Segundo os moradores, caminhões-pipa contratados pela COPANOR não estão dando conta de abastecer toda a cidade. Além disso, há cobrança pelo fornecimento de água no caminhão-pipa.
Fonte: G1



Segundo moradores, em todos
os bairros de Comercinho, no 
Vale do Jequitinhonha, o fornecimento
de água está comprometido.

E a situação seria mais grave 
para quem mora na parte alta 
da cidade, como dona Terezinha 
Franca, do bairro Cruzeiro. Ela abre 
todas as torneiras da cozinha, 
mas não pinga uma gota. 
Água, só comprando.

No terreno da casa de dona 
Florípes Dutra de Lima, zona 
rural de Comercinho, havia uma
horta onde ela mesmo plantava
de tudo.


Água?! Ela tem, só que não é mais tratada.

A falta d'água em Comercinho obriga muitos moradores mudarem a rotina. 
Eles caminham por quase um quilômetro, enfrentam poeira, calor, até chegar 
em uma nascente para lavar roupas. E do lado, o córrego de areia, ou o que
sobrou dele.

É o que dona Elizabete Gomes tem feito há quase três meses. Ela leva, pelos 
menos, 200 peças de roupa para lavar na nascente todos os dias.

A água que chega na casa da dona Florípes, sai de um córrego. Os moradores 
dizem que o esgoto é despejado em um leito. Eles encaminharam ofícios à 
Fundação Estadual do Meio Ambiente e ao Ministério Público comunicando a 
situação. 

O problema já dura cerca de oito meses, segundo os moradores. Transtorno que
mobilizou parte dos oito mil habitantes. 

Na Câmara Municipal foi realizada uma audiência pública com a participação de representantes da prefeitura, comunidade e um Promotor de Justiça de Medina, 
cidade a 40 quilômetros de Comercinho. 

Todos queriam uma explicação da Copanor, companhia responsável pelo 
fornecimento de água no município. O promotor não quis gravar entrevista. 
Após a audiência, alguns moradores foram para as ruas protestar. Com faixas 
e baldes na cabeça, pararam em frente à sede da Copanor e mostraram as 
contas de água que não param de chegar. A do mês de julho, chegou no valor
de quase R$90.

Ninguém na Copanor estava autorizado a falar sobre o assunto. Um funcionário 
tentou explicar porque a água não estaria chegando a alguns lugares.

Comentário:
Comercinho é um município do Médio Jequitinhonha que vive problemas profundos.
É um dos mais pobres do pobre Vale do Jequitinhonha, com indicadores 
sócio-econômicos preocupantes.
Percebe-se que o prefeito Rogério Rafael não participou da audiência pública na
Câmara Municipal. Com certeza, participou do convencimento de entrega da
concessão dos serviços de água municipais à COPANOR.

A concessionária, parida no governo Aécio Neves, poucos investimentos faz nas
localidades onde assumiu os serviços de abastecimento de água.


Rogério é prefeito da cidade pela terceira vez. Poderia ser candidato novamente, 
mas desistiu.
Poucas famílias controlam o poder político há décadas. Com este controle ferrenho, 
nestas eleições municipais de 2012 há um candidato a prefeito somente. 
Candidato único que indica que as coisas devem permanecer como estão.
Ou seja, muito ruins.
Tomara que não piore.

sábado, 25 de agosto de 2012

Entrevista sobre municípios com um único candidato a prefeito


No Vale do Jequitinhonha, Comercianho e Jenipapo de Minas possuem apenas um candidato a prefeito

Entrevista do cientista político Rudá Ricci  à Revista Viver Brasil:

1) Em geral, o que leva um município a ter apenas um candidato?
Rudá Ricci: Na maioria dos casos, trata-se do governismo que está tomando o país de norte a sul, pouco a pouco. Uma modalidade iniciada na gestão Lula, em nível nacional, com a coalizão presidencialista que montou, diminuindo em muito a margem de manobra das oposições. Há vários casos neste sentido, como Abdon Batista, no interior de Santa Catarina: a oposição existente se uniu ao projeto do governo, foi incorporada. O mesmo ocorreu em Marmeleiro, no Paraná. Os exemplos são nítidos. Deve-se levar em consideração, ainda, o custo elevado que as campanhas atingiram. Fazer campanha exige recursos, quase sempre, oriundos das ações de um deputado (estadual ou federal) que apadrinha o partido ou candidatura local. A campanha municipal, este ano, se estadualizou ou se nacionalizou, pelas mãos dos deputados. De fato, a disputa é entre deputados que, também, comandam os partidos em cada Estado. Algo extremamente negativo para a democracia brasileira.

2) Se for grande o número de votos brancos e nulos (mesmo não sendo válidos), quais as consequências?
RR: Basta um voto válido e o candidato está eleito. Brancos e nulos não são computados como válidos. Para municípios com menos de 200 mil habitantes, basta maioria simples. Para municípios acima de 200 mil habitantes, elege quem tiver 50% dos votos válidos mais um voto. Embora o artigo 244 do Código Eleitoral afirme que haverá nulidade se a eleição atingir mais da metade dos votos do país, o Tribunal Superior Eleitoral entende por nulidade votos anulados por fraude ou outros problemas legais. Neste caso, votos nulos espontâneos não são contabilizados. A consequência é que o eleito não será, efetivamente, uma representação da comunidade de cidadãos. Pode ser representante de si, apenas.

3) É comum haver candidatura única? Esse número é significativo? Já houve eleições com número maior?
RR: Em 2012, pouco menos de 2% dos municípios se encontram nesta situação em todo país (1,96%, ou 106 municípios). Minas Gerais é o Estado campeão, seguido pelo Rio Grande do Sul e São Paulo. Em 2008, Minas Gerais teve 19 municípios nesta situação. Este ano serão 21 municípios. No Rio Grande do Sul, foram 35 municípios nesta condição, em 2008; neste ano, serão 20. Em Mato Queimado (RS), nunca houve disputa eleitoral, já que sempre se apresentou um único candidato a prefeito. Em São Paulo, serão 17 municípios com candidato único nas eleições de outubro próximo. Enfim, é possível que este fenômeno aumente no Brasil, na medida em que o governismo e o custo de campanha se alastram, mas não se configura como uma tendência nítida em relação às últimas duas eleições municipais. São municípios muito pequenos: a média de habitantes dos municípios paulistas com candidato único neste ano é de 6 mil (Agudos, com 34 mil habitantes, é a maior cidade nesta condição).

Publicado no Blog De esquerda em Esquerda, do Rudá Ricci

domingo, 5 de agosto de 2012

Município do Vale terá 100% das crianças apadrinhadas


ChildFund Brasil lança projeto em Comercinho, no Médio Jequitinhonha 

child ChildFund Brasil lança projeto para apadrinhar 100% das crianças de Comercinho, Vale do Jequitinhonha MGCom o objetivo de transformar a vida de crianças que se encontram em situação de privação, exclusão e vulnerabilidade social, o ChildFund Brasil lança o Programa Transformar, que objetiva apadrinhar 100% das crianças atendidas pela organização, mas que ainda aguardam pela oportunidade de terem seus padrinhos e madrinhas.

Convidamos os padrinhos, madrinhas e doadores do ChildFund Brasil a fazer a diferença mais uma vez, indicando amigos, parentes e pessoas do seu relacionamento, para que também se engajem neste grupo de pessoas que buscam um Brasil melhor.

 ChildFund Brasil lança projeto para apadrinhar 100% das crianças de Comercinho, Vale do Jequitinhonha MG

20120726095945844857i ChildFund Brasil lança projeto para apadrinhar 100% das crianças de Comercinho, Vale do Jequitinhonha MG
O 1º Desafio: apadrinhar 100% das crianças da cidade de Comercinho, no Vale do Jequitinhonha-MG

Para que o primeiro objetivo seja atingido, contamos com o seu apoio para que 47 crianças sejam apadrinhadas. Estas crianças, cuja maioria são da zona rural de Comercinho, participam de projetos sociais na organização social parceira do ChildFund Brasil, ARAIC – Associação Rural de Atendimento Infanto-Juvenil de Comercinho. Nos projetos desenvolvidos pela ARAIC, 922 crianças se beneficiam com atividades ligadas a educação, esporte e cultura, e suas famílias ganham projetos de geração de renda. Mas ainda assim, 47 crianças aguardam pelo apadrinhamento que levará oportunidades concretas para a quebra definitiva do ciclo da pobreza em suas vidas.

A cidade de Comercinho sofre com alto índice de pobreza, 77% da população sobrevive com renda mensal de até meio salário mínimo. As crianças amargam uma educação precária, com salas multiseriadas e, por consequência, um futuro com poucas oportunidades. O ChildFund Brasil e a ARAIC trabalham incessantemente para reverter esse quadro, através de projetos sociais que beneficiam cerca de 462 famílias na região. 

Se você ainda não é padrinho, venha fazer parte dessa rede! Você mudará a vida de uma criança e de sua família! Se você já é padrinho espalhe essa ideia! Repasse o site para seus amigos e familiares, converse no trabalho, na escola, em seus círculos sociais. Pequenos gestos que transformam!

Conheça e divulgue o site: