Foto: arquivo
trabalhos em cerâmica, tecelagem, cestaria, esculturas em madeira, peças em couro, bordados, pintura e desenho, com forte influência indígena e negra, são destaques d
Duas turismólogas criaram projeto social no Vale do Jequitinhonha com a intenção de promover o turismo sustentável, o associativismo, a capacitação e a promoção de destinos, destaca a Folha de São Paulo.
"Quando viemos para o vale nós percebemos que é possível fazer turismo sustentável, valorizar a cultura local e fazer uma coisa única para o turista", diz Mariana Madureira.
Outra frente de trabalho incentiva o desenvolvimento do artesanato solidário, composto por trabalhos em cerâmica, tecelagem, cestaria, esculturas em madeira, peças em couro, bordados, pintura e desenho, com forte influência indígena e negra, afirma a reportagem.
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O Vale do Jequitinhonha possui riquezas naturais, históricas e expressões artísticas de grande destaque entre os destinos turísticos de Minas Gerais. Localizado no norte do Estado (282 km de Belo Horizonte), é formado por 51 municípios, entre eles Diamantina, Turmalina e São Gonçalo.
Sua produção artesanal diversa é composta por trabalhos em cerâmica, tecelagem, cestaria, esculturas em madeira, peças em couro, bordados, pintura e desenho, com forte influência indígena e negra.
Quem se encantou com toda essa riqueza e resolveu empreender na região foram as turismólogas Mariana Madureira e Marianne Costa.
Em 2006, elas criaram o negócio social Raízes Turismo e Desenvolvimento Local, com foco em turismo sustentável, associativismo, capacitação e promoção de destinos. Três anos depois, inauguraram a Raízes Artesanato para comercializar artesanato solidário.
"Quando viemos para o vale nós percebemos que é possível fazer turismo sustentável, valorizar a cultura local e fazer uma coisa única para o turista", diz Madureira.
"Aqui trabalhamos muito com as mulheres. São batalhadoras e fortes, com histórias de vida um pouco difícil, mas que não perdem o sorriso."
Desde 2011, já apoiaram mais de 20 grupos produtivos mineiros, colocaram à venda cerca de 1.500 peças e ainda divulgaram a cultura local em grandes eventos em São Paulo e Foz de Iguaçu.
"Às vezes as pessoas que estão em volta nem valorizam tanto. Mas o pessoal de fora acaba descobrindo que lá no vale tem pessoas inteligentes que conseguem sobreviver do que têm próximo à sua casa", conta a artesã Maria Zezinha.
"Você pode ser uma pessoa que nunca foi à escola, mas se tem um talento bom e criatividade para explorar a natureza consegue tirar o sustento."
Até a abertura da Copa do Mundo, o Imagina na Copa vai contar 75 histórias de jovens que estão transformando o Brasil para melhor.
Os vídeos serão publicados no site www.imaginanacopa.com.br e aqui, no Empreendedor Social.
Fonte: Agência Minas e Folha de São Paulo
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