sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Cuidado com os amores suicidas!




Por Aléquison Gomes, filósofo, professor, radialista de Capelinha, no Alto Jequitinhonha.

Vendo aqui alguns adolescentes, conversando sobre namoro e relacionamentos, fico assustado 

com as declarações suicidas: “Minha vida não faz sentido sem você”, “Se fulana não for minha, não 

será de mais ninguém! “Ele é tudo pra mim” e assim por diante... 

Quando começam a namorar, antes de colocar os primeiros fundamentos na relação, já estão jurando 

lealdade eterna! E soprando declarações de amor aos quatro cantos do mundo.

Se apaixonam, e passam a projetar no outro o manancial de felicidade plena, o elemento pelo qual está 

disposto a viver e a morrer, uma parte inseparável da vida!

A mocinha ingenuamente picada pelo vírus da paixão grita em prantos: “ Se for para ficar sem ele prefiro 

a morte”!   E é claro que na verdade ela não morre, mas mata o relacionamento! Porque o resultado não 
poderia   ser diferente: adoram tanto o outro, que a convivência fica impossível!

Ninguém aguenta um amor psicopata assim! Fica insuportável conviver com um Kamikaze da paixão! Aliás, 

neste caso, seria até melhor o insuportável “meteoro da paixão” do Luan Santana, que pelo menos causa 
menos prejuízo do que esses suicidas altruístas, que estão dispostos a fazer tudo em nome dessa patologia 
que  eles  chamam de amor!!!

Não tem como fugir de principio de sabedoria que diz: “quer perder algo? ADORE-O”, trate-o como seu  

tesouro, coloque-o como prioridade acima de todas as outras coisas na sua vida, faça disso um deus para 
você e  logo não o terá mais! Isso é verdadeiro.

Se quer segurar algo em sua vida, não o trate como a sua fonte inesgotável de prazer, não faça disso seu             lugar seguro, nem o armário onde você guarda todas as suas expectativas de alegria; pois onde estiver seu tesouro, ali estará também seu coração; e quando esse tesouro projetado nos outros for apenas seu, ele 

vai embora e leva um pedaço de você! Fique esperta molecada!

Publicado no www.capelinha.net

                                                                                    

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