domingo, 1 de setembro de 2013

Polícia investiga possível venda de bebê em distrito de Carlos Chagas

Caso foi descoberto porque dívida não teria sido paga em dinheiro.
Apuração do caso é realizada em segredo de justiça.

bebe
Diego SouzaDo G1 dos Vales de Minas Gerais

A polícia de Carlos Chagas, no Vale do Mucuri, nordeste de Minas, investiga um caso de desaparecimento de criança recém-nascida, que pode ter sido vítima de tráfico internacional de pessoas. De acordo com um Boletim de Ocorrência (BO) registrado na cidade, o bebê teria sido comercializado em Epaminondas Otoni, distrito de Carlos Chagas.
A polícia ainda não confirma que o bebê tenha sido comercializado, mas de acordo com a ocorrência foram realizadas várias diligências para apurar o caso. Vizinhos, avó e a tia do bebê negam que a criança tenha sido vendida.
Porém, no mesmo BO a polícia relata que há comentários no distrito de que o recém-nascido teria sido vendido para um casal de estrangeiros que morariam na rua Buenos Aires, no Bairro Jardim Pérola, em Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais. A mãe da criança teria fugido para uma fazenda preocupada com os comentários que surgiram no distrito.
Consta ainda na ocorrência que a PM recebeu uma denúncia anônima informando que a criança teria sido trocada por drogas avaliadas em R$ 15 mil. Após a denúncia o Conselho Tutelar e um Juiz de Direito de Carlos Chagas foram comunicados do caso que solicitaram a uma conselheira tutelar que ela fosse até o endereço onde o bebê supostamente estaria em Governador Valadares.
No local a conselheira encontrou uma criança que segundo ela estava aparentemente bem cuidada, mas não soube informar a nacionalidade do casal e há quanto tempo eles residiam naquele endereço. Diante das informações levantadas o Juiz informou que iria repassar as informações ao MinistérioPúblico, para avaliar a conveniência de expedição de um mandado de busca e apreensão. Até o fim da tarde desta sexta-feira (30) nenhum mandado de busca e apreensão havia sido expedido.

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