Três pessoas de Araçuaí são indicadas ao Prêmio Betinho
Genildo Roberto Pereira dos Santos
Há 23 anos Genildo Roberto idealizou uma associação que pudesse contribuir com a
melhoria da qualidade de vida dos moradores do bairro Esplanada, em Araçuaí (MG).
Fundada em 1987 a Associação União dos Moradores do Bairro Esplanada – AUMBE oferece uma creche para crianças de 0 a 4 anos, acompanhamento nutricional, um telecentro e um programa de alfabetização para adultos.
As ações desse projeto ajudaram a diminuir a criminalidade e os índices das ocorrências com menores infratores, chegando próximo a zero. A iniciativa atende 50 crianças na creche e 70 jovens nos telecentros que em alguns casos continuam o trabalho da insituição.
“Destaque para jovens a adultos que foram amparados pela creche quando crianças e hoje, prestam serviços voluntários como forma de retribuição e fortalecimento da responsabilidade social”, explica o indicado.
Geralda Chaves Soares
Geralda Chaves Soares iniciou suas atividades com povos indígenas e quilombolas há 30 anos.
A primeira foi a tribo Maxacali no vale do Mucuri, MG, na década de 80, período conturbado por conflitos de disputas de terras. De lá pra cá, esteve sempre presente ajudando nas causas indígenas em diversas aldeias nos municípios de Araçuaí, Jequitinhonha e Coronel Murta.
Suas principais conquistas foram o reconhecimento pelo Governo Federal das comunidades indígenas de Aranã e Caxixó; a demarcação do território dos indígenas Maxacali; e o projeto de vida da aldeia Cinta Vermelha Jundiba. Além disso, a história da tribo Krenak, no Vale do Rio Doce, foi documentada a partir de uma parceria com o Conselho Indigenista Missonários – CNBB.
Atualmente, ela acompanha a socialização das comunidades indígenas e auxilia na construção das aldeias Pataxó e Pankararu no município de Araçuaí. E, ainda, atua em comunidades de Quilombolas que são constituídas por aproximadamente 500 pessoas.
Outra iniciativa é o intercâmbio entre comunidades e estudantes de universidade nos EUA.
Marilda Vieira Campos
Marilda Vieira Campos trabalha como enfermeira, há 40 anos, na Ação Social Santo Antônio, em Araçuaí (MG).
A iniciativa tem como objetivos dar assistência à terceira idade e acolher crianças abandonadas ou em situação de risco, entre 0 a 10 anos.
A partir de uma parceria com a prefeitura, a Ação oferece aos seus internos atendimento de fisioterapia. A enfermeira Marilda auxilia na administração dos remédios, dos curativos e de tudo que é pertinente à saúde.
Atualmente a ação atende 52 crianças e 47 idosos. E dentre as várias atividades e projetos realizados pela instituição a Marilda destaca uma que ajuda a promover a sustentabilidade e geração de renda: a produção de presentes em embalagens artesanais.
Os produtos são confeccionados pelas crianças e por voluntários, comercializados no município e até exportados.
Vote aqui: http://www.coepbrasil.org.br/premiobetinho/
O que é o Prêmio Betinho
Valorizar as pessoas que no seu dia a dia lutam contra a fome e pela promoção dos direitos de cidadania. Esse é o objetivo do Prêmio Betinho – Atitude Cidadã, organizado pelo Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep) e pela Rede Mobilizadores, e cuja terceira edição foi lançada 9 de agosto e vai até 30 de novembro.
“Em 1993, o Betinho criou o Coep. Hoje, após 17 anos, temos muitas histórias de mobilização para contar e é com esse espírito de colaboração e de exemplo de atitude cidadã que lançamos a terceira edição do Prêmio”, comenta André Spitz, presidente do Coep Nacional.
Os candidatos ao prêmios são indicados pelos integrantes da Rede Coep, formada por organizações de 27 estados e 29 municípios, escolhidos pelas ações sociais que desenvolvem diretamente ou por meio de organizações parceiras. As ações realizadas pelos candidatos têm focos variados: assistência, geração de renda, desenvolvimento sustentável de comunidades e preservação do meio ambiente.
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