Prefeito Fernando HADDAD:
A QUESTÃO É USUÁRIO VS EMPRESÁRIO
Paulo Henrique amorim, jornalista da TV Record
Na
reunião desta terça-feira, 18.06.13, com representantes de mais de cem
organizações sociais ligadas ao problema do transporte público, o prefeito de São
Paulo, Fernando Haddad, enfiou o dedo no câncer.
A parte dos empresários na tarifa de R$3,20.
Ele abriu a caixa preta.
Haddad lembrou que, no custo da tarifa paulistana, o empresário entra com 10, o poder público com 20 e o passageiro com 70 !!!
Nos países desenvolvidos, disse ele, um terço da
tarifa é paga pelo empresário, um terço pelo poder público e um terço pelo
usuário.
Haddad, portanto, mudou o enfoque.
E agora ?
Os estudantes continuarão a protestar contra os empresários ?
Haddad, portanto, mudou o enfoque.
E agora ?
Os estudantes continuarão a protestar contra os empresários ?
Não
tem nada de “apartidário, apolítico” – é “os que tem” vs “os que não tem”. Isso
é antigo.
O
prefeito de São Paulo Fernando Haddad começa a dar
nexo político à discussão.
A discussão retoma o seu leito original: a política.
A eterna batalha entre os que tem e os que não tem.
Chega de “o movimento é apolítico, apartidário”.
O debate começa a fazer sentido.
Por que a tarifa é alta ?
Quem pode dar mais e quem deve dar menos ?
Como repartir o bolo ?
Quem enfia o guizo no pescoço dos empresários ?
Eles vão ter que ganhar menos, bem menos.
Os manifestantes vão para rua defender a redução dos empresários ?
A Globo vai defender os manifestantes quando o bolso dos empresários entrar na roda ?
O senador Álvaro Dias vai dizer que o direito à manifestação é sagrado ?
Quais serão os alinhamentos políticos quando se discutir fulano entra com tanto e beltrano com tanto.
E depois: por que não tem metrô ?
Por que os tucanos fazem um km de metrô por ano ?
Que interesses adormecem atrás dessa aparente “incorreção técnica”?
A quem interessa não construir metrô, mais rápido ?
Por que é assim em 17 anos de governos tucanos em São Paulo ?
A volta à origem da questão:
A discussão retoma o seu leito original: a política.
A eterna batalha entre os que tem e os que não tem.
Chega de “o movimento é apolítico, apartidário”.
O debate começa a fazer sentido.
Por que a tarifa é alta ?
Quem pode dar mais e quem deve dar menos ?
Como repartir o bolo ?
Quem enfia o guizo no pescoço dos empresários ?
Eles vão ter que ganhar menos, bem menos.
Os manifestantes vão para rua defender a redução dos empresários ?
A Globo vai defender os manifestantes quando o bolso dos empresários entrar na roda ?
O senador Álvaro Dias vai dizer que o direito à manifestação é sagrado ?
Quais serão os alinhamentos políticos quando se discutir fulano entra com tanto e beltrano com tanto.
E depois: por que não tem metrô ?
Por que os tucanos fazem um km de metrô por ano ?
Que interesses adormecem atrás dessa aparente “incorreção técnica”?
A quem interessa não construir metrô, mais rápido ?
Por que é assim em 17 anos de governos tucanos em São Paulo ?
A volta à origem da questão:
Na reunião foi informado também que a Prefeitura de São Paulo gasta cerca de R$ 1,2 bilhão por ano em subsídios para o transporte público. Os empresários são os que mais levam na fatia do bolo.
O jornalista Paulo Henrique Amorim publicou dois textos sobre este mesmo tema. O texto acima é uma condensação dos publicados no seu site Conversa Afiada.
Aqui: conversaafiada/economia/haddad-poe-os-empresarios-na-roda/
ou aqui: conversaafiada/haddad-a-questao-é-usuário-vs-empresário/
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