A linha de crédito rural conta com
recursos dos fundos constitucionais
de Financiamento do Nordeste (FNE)
e do Norte (FNO).
Foto: Divulgação
Para ter acesso ao crédito, é preciso também que os agricultores tenham ficado em situação de inadimplência no dia 30 de junho deste ano.
Agricultores do Nordeste e do Norte que enfrentam problemas climáticos terão
nova linha de crédito para renegociar dívidas, de acordo com decisão tomada
na quinta-feira (25.10) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O volume de
recursos liberados pode chegar a R$ 2 bilhões.
A linha de crédito rural conta com recursos dos fundos constitucionais de
Financiamento do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO).
Com essa linha, os agricultores dessas regiões , incluindo os que estão na área
da Sudene mineira e que enfrentam problemas com chuva ou seca poderão
renegociar dívidas de custeio e investimento contratadas até 30 de dezembro
de 2006, no valor até R$ 100 mil.
Para ter acesso ao crédito, é preciso também que os agricultores tenham
ficado em situação de inadimplência no dia 30 de junho deste ano.
O limite de crédito por beneficiário será até R$ 200 mil. A taxa efetiva de juros
vai de 5% ao ano para os “miniprodutores”, cooperativas e associações e até
8,5% ao ano para os grandes produtores.
Os produtores poderão contatar também com bônus de adimplência sobre
cada parcela paga até a data do vencimento. Foi definido um percentual de 25%
sobre os encargos financeiros para mutuários de municípios do Semiárido
nordestino e 15% para os demais produtores.
Há ainda bônus sobre o principal de cada parcela das operações até R$ 35 mil.
Nesse caso, serão 15% para os produtores do Semiárido nordestino e 10%
para os demais. O prazo de reembolso é dez anos e a formalização do contrato
deve ser feita até o dia 31 de dezembro de 2013.
“O objetivo é trazer a parcela da população agrícola de volta à adimplência e ao
“O objetivo é trazer a parcela da população agrícola de volta à adimplência e ao
crédito. E ter aumento de produção na região”, disse o secretário adjunto de
Política Agrícola do Ministério da Fazenda, João Pinto Rabelo.
Fonte: Agência Minas
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