Familares estão revoltados com o crime e exigem rigorosa apuração. O corpo de Júnior Lopes foi sepultado em Araçuai
Foto: Álbum de Família
Júnior Lopes, 32 anos, tinha uma empresa de construção em BH. Ele foi morto quando saia de casa.
O empreiteiro Junior Lopes Gomes de Matos de 32 anos pode ter sido morto por vingança. Esta é a principal linha de investigação da Polícia Civil de Belo Horizonte para elucidar o crime.
Júnior foi assassinado na manhã de sexta-feira (23) no bairro Esplanada, na região Leste de Belo Horizonte.
Ele foi baleado na esquina entre as ruas Begônia e Vinte e Oito de Setembro.
O corpo foi sepultado em Araçuaí (MG) no Vale do Jequitinhonha, no final da tarde de sábado ( 23/11)
De acordo com a Polícia Militar, testemunhas informaram que o atirador estava em uma motocicleta. Uma testemunha conseguiu anotar a placa.
Seis cápsulas de calibre 380 ou 40 foram encontradas no local do crime, mas a perícia constatou que o empreiteiro foi atingido por três tiros.
Segundo os militares do 22º batalhão, o autor dos disparos de arma de fogo ainda não foi identificado ou preso.
O assassinato pode ter sido motivado por vingança, uma vez que populares afirmaram aos policiais que o autor do crime foi um pedreiro que trabalhava para Junior Lopes, mas foi demitido por ele há pouco tempo.
Vizinhos disseram ter visto este homem rondando a casa do empreiteiro, dias antes do crime.
Júnior Lopes tinha uma empresa de obras na região do bairro Serra, na região Centro-Sul da capital mineira e, em apenas 15 dias, foi assaltado duas vezes.
No mesmo período, a esposa de Junior Lopes, Teresa Martins, foi vítima do crime popularmente conhecido como “saidinha de banco” e perdeu R$ 50 mil.
O homicídio será investigado pela Polícia Civil.
Após o trabalho da perícia, o corpo do empreiteiro foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da capital mineira
Os familiares do empreiteiro estão inconsoláveis e revoltados com o crime. “ Justiça. É isso que estou exigindo. Somente a punição do culpado poderá aliviar um pouco a minha dor, mas, não trará meu filho de volta. Ele era um homem bom, trabalhador, honesto, bom pai, bom filho e cumpridor dos seus deveres. Era exigente com seus funcionários e não aceitava quem não trabalhasse direito. Fui informada que um colega dele conseguiu anotar a placa da moto de quem matou meu filho. Resta agora a polícia apurar.”, desabafou a mãe, residente em Araçuai.
Júnior Lopes deixa a esposa e um filho de 14 anos.
Fonte: Gazeta de Araçuaí
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