Trabalhadores/as em educação aprovam continuidade da greve em Minas Gerais.
Pelo pagamento do Piso Nacional
Pelo pagamento do aumento de 31,78%
Contra a Reforma da Previdência
Os trabalhadores e trabalhadoras em educação decidiram, em assembleia estadual, realizada nesta terça-feira (28/03), no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, que a greve continua.
Mais de 10 mil pessoas participaram da assembleia e a aprovação da continuidade da greve, segundo a coordenadora -geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, é um claro recado de que a classe trabalhadora não aceita nenhum direito a menos.
A greve já dura 14 dias. Depois do encontro, os educadores seguiram em passeata por ruas da capital mineira. O trânsito ficou lento por causa da passagem da manifestação contra a reforma da previdência.
Os professores da rede municipal também se reuniram e resolveram pôr fim a greve na próxima segunda-feira.
Além do posicionamento contra a reforma da previdência, os trabalhadores denunciam que o governo do Estado está descumprindo acordo feito em 2015, que previa aumento salarial até 2018 e outras melhorias na carreira. A categoria diz que o reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) em janeiro, não foi cumprido pelo Governo Estadual.
Além disso, cobram o valor retroativo de janeiro, fevereiro e março do ano passado, que também não teria sido quitado pelo Estado.
Outra reivindicação é o cumprimento do acordo feito com o governador Fernando Pimentel (PT) em 2015.
O projeto previa aumento de 31,78% a ser pago integralmente para os professores da rede estadual até 2017.
O texto ainda instituiu o fim do subsídio e a volta do vencimento básico, além do descongelamento das carreiras e da garantia do pagamento do piso nacional de R$ 1.917,78 para jornada de 24 horas.
Fotos
Lidyane Ponciano/Sind-UTE/MG - 28/03/17
Textos: Sind UTE e Estado de Minas.
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