O Grêmio fez valer desde o primeiro minuto, em sua entusiasmada casa, o ótimo momento que vive nesta reta final de Brasileirão e martelou até Riveros ser mais rápido que Júlio Baptista e abrir o placar, aos 13.
O Cruzeiro perdia o jogo e dois jogadores ainda no primeiro tempo: Ceará e Marquinhos se machucaram e foram substituídos por Mayke e Willian.
Problema mineiro, não gaúcho, que viu a trave evitar o segundo gol em cabeçada de Barcos e Fábio salvá-lo aos pés de Ramiro.
Quando o intervalo chegou, para alívio do líder, o Grêmio reassumia o terceiro lugar, mandava o Corinthians. o próximo adversário, para quarto, o Galo para quinto e o rival Inter para sexto.
E a diferença entre Cruzeiro e São Paulo permanecia de quatro pontos, o que permitia ao Tricolor paulista, ao menos, ainda sonhar.
A perspectiva para o segundo tempo não era das melhores para o Cruzeiro e um empate seria uma dádiva do céu.
Só que seria preciso combinar com o Grêmio e o time do revivido Felipão não dava o menor ar de que estivesse disposto a negociar.
Problema do Tricolor gaúcho.
Porque o Cruzeiro voltou com tudo e logo de cara por pouco Willian não empatou.
Em busca da igualdade, os mineiros passaram a pressionar, tiveram que fazer mais uma troca, Samudio por Egídio, e, num rebote de Marcelo Grohe num tirambaço de Willian, Ricardo Goulart empatou aos 21.
O jogo cumpria com o que prometera.
E, aos 24, milagre na Arena: à queima-roupa, Fábio impediu o gol de Barcos.
Caindo para o quinto lugar, os donos da casa queriam a vitória e torcida colaborava.
Quando era maior a pressão gremista, num contra-ataque fabuloso, Éverton Ribeiro virou o clássico, aos 30, com ares de campeão. 2 x 1.
Mantida a vitória, o bi ou tetra virá no domingo, no Mineirão, contra o Goiás.
Allan Ruiz foi para o jogo no lugar de Riveros, Lucas Coelho substituiu Barcos e Giuliano tirou Luan de campo. Tudo ou nada.
Nada.
Diante de 40.497 pagantes o Grêmio caiu para o sexto lugar.
O Cruzeiro defendeu sua virada com extrema competência, experiente que é.
O Brasil está mais azul do que nunca, ou melhor, permanece com a mesma cor do ano passado.
Com todos os méritos e mais alguns.
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