Vitória do Atlético por 2 a 0 complica situação dos celestes, que agora contam com a força do Mineirão para reverter o placar
Foto: Douglas Magno/AFP
Luan foi um dos heróis da vitória atleticana ao abrir o placar do clássico
E a história começou a ser escrita diante dos nossos olhos. O ato inicial do espetáculo, que teve como anfiteatro o místico Horto, foi encerrado com festa por parte do lado alvinegro.
Atuando diante de sua torcida, o Atlético fez valer seu retrospecto no Independência para triunfar diante do rival Cruzeiro por 2 a 0, nesta quarta-feira, e sair à frente na briga pelo inédito título da Copa do Brasil.
Agora, o encerramento deste encontro épico terá como palco o Mineirão, a maior casa do futebol na terra das Alterosas. O Galo leva consigo a vantagem, e o Cruzeiro terá que inverter o resultado para ser pentacampeão diante de sua torcida. O que será que o destino reserva para o "grand finale"?
Duelo
O início da partida desta quarta-feira foi quente, honrando às tradições de décadas do dérbi. O duelo se restringia à muita disputa pelo meio-campo e tentativas de avanço pelas pontas. E foi justamente pelo lado direito alvinegro que saiu o primeiro tento.
Aos 8 min, Marcos Rocha levou a melhor sobre o paraguaio Samudio e cruzou na medida para Luan. Ligeiramente impedido, o atacante cabeceou e venceu o goleiro Fábio. A arbitragem validou o lance, para a alegria da Massa
O duelo prosseguiu bastante disputado e mesmo com o gol sofrido, a Raposa era astuta. A tática era povoar o meio e puxar as jogadas ofensivas nas individualidades. Bem marcado, Everton Ribeiro sofria para municiar o ataque, bastante concentrado em Moreno e com peças como Goulart fora de sintonia.
Em determinado momento, o desenho mostrava um Cruzeiro técnico, buscando a saída, contra um Atlético aguerrido, que mesmo errando passes, assustava e era mais objetivo. O equilíbrio se seguiu até o fim da etapa inicial, uma disputa de alto nível com apenas 11 faltas.
Para a segunda etapa, Marcelo Oliveira resolveu sacar Lucas Silva. Com Nilton recompondo o meio, a expectativa era de um Cruzeiro mais brigador. O que não mudava era o passe final, este sim, longe da perfeição.
Nestas horas que a velha máxima do futebol pesa e a bola pune. O segundo gol saiu aos 13 min, de novo por intermédio de Marcos Rocha. O camisa dois mandou o lateral lá na área celeste. Carlos ajeitou e Dátolo fuzilou Fábio.
A Raposa foi para o abafa, mas na base de uma pressão concentrada em bolas alçadas à área. Mas o placar favorável ficou mesmo com o Galo, que se aproxima de uma conquista histórica.
Fonte: 13/11/2014 - 00:33 - O Tempo
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