Manifestantes protestam “contra a direita atrasada” que foi
às ruas pedir intervenção militar no Brasil e reivindicam
reformas estruturais como urbana, agrária, tributária, além
de uma constituinte para a reforma política. Ato ocorreu sob
forte chuva.
Marcha “contra a direita” e por “reformas populares” reuniu cerca de 12 mil na Avenida Paulista.
Ato ocorreu sob forte chuva (Foto: Mídia Ninja)
Ato ocorreu sob forte chuva (Foto: Mídia Ninja)
A “Marcha popular pelas reformas: contra a direita, por direitos”, realizada na noite desta
quinta-feira em São Paulo, é uma resposta da esquerda aos manifestantes que, seis
dias após a reeleição de Dilma Rousseff (PT), foram às ruas pedir o impeachment da
presidente e defender a necessidade de uma “intervenção militar” no País.
quinta-feira em São Paulo, é uma resposta da esquerda aos manifestantes que, seis
dias após a reeleição de Dilma Rousseff (PT), foram às ruas pedir o impeachment da
presidente e defender a necessidade de uma “intervenção militar” no País.
De acordo com policiais militares que acompanharam o ato, cerca de 12 mil pessoas
participaram. Os organizadores estimaram em 15 mil. Já o protesto realizado por
eleitores do candidato derrotado à presidência Aécio Neves (PSDB) reuniu cerca de
2,5 mil pessoas no último dia primeiro de novembro (informações da Polícia Militar).
participaram. Os organizadores estimaram em 15 mil. Já o protesto realizado por
eleitores do candidato derrotado à presidência Aécio Neves (PSDB) reuniu cerca de
2,5 mil pessoas no último dia primeiro de novembro (informações da Polícia Militar).
Sob chuva forte, o ato começou por volta das 17h no vão livre do Museu de Arte
de São Paulo (Masp). “Tem uma ‘playboyzada’ aí dos Jardins que, porque o ‘titio’
Aécio [Neves] perdeu a eleição, ficaram ‘bravinhos’ e foram para a rua contra o povo.
Se lá na marcha deles tem elite, que não gosto do povo, aqui tem povo trabalhador,
aqui tem negro, aqui tem nordestino, aqui está o povo brasileiro”, gritou o líder do
MTST, Guilherme Boulos de cima do caminhão de som, antes de a passeata
começar. Era uma referência ao ato do último dia primeiro de novembro, que
reuniu 2,5 mil pessoas no mesmo local para pedir a queda da presidenta
Dilma Rousseff por impeachment ou por meio de um golpe militar.
de São Paulo (Masp). “Tem uma ‘playboyzada’ aí dos Jardins que, porque o ‘titio’
Aécio [Neves] perdeu a eleição, ficaram ‘bravinhos’ e foram para a rua contra o povo.
Se lá na marcha deles tem elite, que não gosto do povo, aqui tem povo trabalhador,
aqui tem negro, aqui tem nordestino, aqui está o povo brasileiro”, gritou o líder do
MTST, Guilherme Boulos de cima do caminhão de som, antes de a passeata
começar. Era uma referência ao ato do último dia primeiro de novembro, que
reuniu 2,5 mil pessoas no mesmo local para pedir a queda da presidenta
Dilma Rousseff por impeachment ou por meio de um golpe militar.
SAIBA MAIS: Cenas de uma marcha fascista em São Paulo
De acordo com o líder do MTST, um dos objetivos era justamente “fazer o
enfrentamento contra a direita atrasada”: “Eles têm ido às ruas nos últimos meses
defender posições inaceitáveis para maioria do povo brasileiro. Defender não só
intervenção militar e impeachment, como também semear ódio aos pobres, o racismo
e a homofobia. Isso não pode ser admitido. Essa marcha vem para fazer contraponto
e mostrar que se os golpistas do Jardins estão colocando mil pessoas nas ruas, nós
vamos pôr 15 mil só para começar”.
enfrentamento contra a direita atrasada”: “Eles têm ido às ruas nos últimos meses
defender posições inaceitáveis para maioria do povo brasileiro. Defender não só
intervenção militar e impeachment, como também semear ódio aos pobres, o racismo
e a homofobia. Isso não pode ser admitido. Essa marcha vem para fazer contraponto
e mostrar que se os golpistas do Jardins estão colocando mil pessoas nas ruas, nós
vamos pôr 15 mil só para começar”.
Reformas
O segundo propósito da manifestação desta quinta-feira, ainda segundo o líder do
MTST, é “pautar reformas populares no Brasil”: reforma política; reforma urbana
e agrária; reforma tributária progressiva; democratização das comunicações; e
desmilitarização da polícia. De acordo com Boulos, os manifestantes querem mostrar
à presidente Dilma que ela tem todo o apoio para seguir adiante com as reformas –
e, ao mesmo tempo, que encontrará os movimentos mobilizados caso não siga com
suas promessas.
MTST, é “pautar reformas populares no Brasil”: reforma política; reforma urbana
e agrária; reforma tributária progressiva; democratização das comunicações; e
desmilitarização da polícia. De acordo com Boulos, os manifestantes querem mostrar
à presidente Dilma que ela tem todo o apoio para seguir adiante com as reformas –
e, ao mesmo tempo, que encontrará os movimentos mobilizados caso não siga com
suas promessas.
Presente na passeata, a ex-deputada federal do PSOL Luciana Genro, que disputou a
Presidência em outubro, minimizou a representatividade do discurso de extrema direita:
“Eu acho que a manifestação que ocorreu aqui dias atrás não tem força, não tem
representatividade social. Mas é evidente que a direita existe no Brasil e ela se
expressa, por exemplo, no massacre que a polícia e as milícias promovem semanalmente
na periferia das grandes cidades”.
Presidência em outubro, minimizou a representatividade do discurso de extrema direita:
“Eu acho que a manifestação que ocorreu aqui dias atrás não tem força, não tem
representatividade social. Mas é evidente que a direita existe no Brasil e ela se
expressa, por exemplo, no massacre que a polícia e as milícias promovem semanalmente
na periferia das grandes cidades”.
VEJA TAMBÉM: A reforma eleitoral e a participação social
Dos Jardins, a passeata seguiu pela rua Consolação até o centro da cidade, na Praça
Roosevelt. Após quase três horas de caminhada embaixo da chuva, o MTST encerrou
o ato. No discurso final, Boulos deixou um recado para Dilma. “Nós não vamos
permitir que a presidenta não faça as reformas que prometeu e não governe para os
trabalhadores”.
Roosevelt. Após quase três horas de caminhada embaixo da chuva, o MTST encerrou
o ato. No discurso final, Boulos deixou um recado para Dilma. “Nós não vamos
permitir que a presidenta não faça as reformas que prometeu e não governe para os
trabalhadores”.
Segundo a PM, não foram registradas ocorrências no ato.
Fonte: Pragmatismo Político
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r as reformas prometidas por Dilma e dar "resposta à elite". Guilherme Boulos, Leonardo Sakamoto e Luciana Genro foram alguns dos que estiveram por lá. Assista e saiba como foi.
Terra e CartaCapital
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