Também o IFMG e Cefet -MG entrarão em greve a partir de segunda-feira.
Servidores decidiram pela greve em assembleia, nesta quinta-feira (Foto: Divulgação/Sindifes)
A partir da próxima segunda-feira (31/10/2016) terá início uma greve por tempo indeterminado dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG). O movimento foi decidido na tarde desta quinta-feira (27) durante assembleia da categoria realizada no saguão da reitoria do Campus Pampulha da UFMG.
A partir da próxima segunda-feira (31/10/2016) terá início uma greve por tempo indeterminado dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG). O movimento foi decidido na tarde desta quinta-feira (27) durante assembleia da categoria realizada no saguão da reitoria do Campus Pampulha da UFMG.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (SINDIFES), a “Greve em Defesa da Educação” é uma forma de enfrentamento à PEC 241/16, aprovada em 2º turno pela Câmara Federal nesta quarta-feira (26), e de combate também à “reforma da Previdência e demais ataques ao Serviço Público”.
O movimento dos técnico-administrativos já foi deflagrado em 28 universidades do país, entre elas, as mineiras de São João del-Rei (UFSJ), Lavras (UFLA), Alfenas (UNIFAL), Viçosa (UFV) e Uberlândia (UFU).
Questionado sobre quantos servidores deverão parar e quais serviços serão afetados com a paralisação, o Sindifes disse que só poderá afirmar isso após o início da greve, mas que nas quatro instituições que decidiram pela greve estima-se um total de 11 mil trabalhadores. Apesar disso, o sindicato adiantou que geralmente os setores mais afetados são a biblioteca, laboratórios e secretarias de ensino.
Apoio de alunos e professores
Apesar do movimento paralisar alguns serviços prestados aos alunos, estudantes estiveram na assembleia e declaram apoio ao movimento dos técnico-administrativos, além pedir apoio da categoria às ocupações que aconteceu nas universidades também contra a proposta do governo federal.
Ainda de acordo com o sindicato, um grupo de professores da UFMG, sem movimento sindical, irá se reunir em assembleia na segunda-feira para definir se também participarão da greve contra a PEC.
Fonte: O Tempo/José Vítor Camilo
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