segunda-feira, dia 24.09, em Capelinha.
Depois, irá para Araçuaí, Almenara e Pedra Azul
Depois, irá para Araçuaí, Almenara e Pedra Azul
Rosa Santos, do jornal Acontece, de Capelinha
Adolescentes e jovens entre 12 e 20 anos são o principal alvo da
campanha “Vale do Jequitinhonha sem Drogas”, realizada pela entidade
sociocultural Casa de Juscelino, de Diamantina, em cidades do Vale do
Jequitinhonha.
A campanha que passará também por
Araçuaí, Almenara e Pedra Azul, será lançada em
Capelinha, no próximo dia 24 de
setembro, no Espaço Ativa Idade, na rua das Flores, nº 83, de 8 às 12 horas.
Haverá palestra de João Walter de
Godoy Maia, escritor e fundador de cerca de 20 grupos de Alcoólicos Anônimos (
AA) em Minas.
Serão distribuídas 5 mil
cartilhas com orientações sobre as conseqüências causadas pelo uso das drogas e
o consumo de álcool.
“Claro que não pretendemos
solucionar um problema tão complexo com uma campanha. Mas acredito que podemos
apontar caminhos e nos mobilizar nessa luta, abandonando o nosso grande erro de
achar que o problema é do governo ou de
quem quer que seja. O problema e de todos
nós”, declara Serafim Jardim, presidente da Casa de Juscelino.
Segundo dados da Confederação
Nacional dos Municípios, o crack já está presente em 93% dos municípios
mineiros. Em Capelinha, não há um diagnóstico preciso sobre a situação do
consumo de entorpecentes, mas um mapeamento informal, feito pelo governo do
Estado, por meio do Programa Papo Legal, mostra que “o uso e o abuso de
entorpecentes e psicotrópicos vêm aumentando” na cidade.
O levantamento revela ainda que
70% das crianças e adolescentes
abrigadas em instituições de acolhimento de Capelinha chegaram ao local por
motivos relacionados às drogas, seja por envolvimento dos pais ou eles
próprios. Foram ouvidos pelo Papo Legal representantes de cinco entidades:
Conselho Municipal Antidrogas (COMAD), Conselho Tutelar dos Direitos da Criança
e do Adolescente, Conselho da Mulher, Centro de Referência Especializado da
Assistência Social (CREAS) e AA – Alcoólicos Anônimos.
No levantamento, o governo do
Estado reconhece que precisa “estabelecer sua contrapartida, oferecendo
oportunidades a esses indivíduos com um espaço de escuta e também a
possibilidade de realização de ações que
estimulem as pessoas a negar as drogas”.
Diagnóstico sobre Drogas
A secretária executiva do
Conselho Municipal Antidrogas (COMAD), Fátima Pimenta, diz que é necessário a
realização de um diagnóstico sobre o uso de cada entorpecente em Capelinha.
“Estamos pleiteando um projeto junto ao
Observatório do Crack para que seja realizado um trabalho de casa em casa, de
entidade em entidade. Pois assim, poderemos nortear os trabalhos de implantação
de mais políticas públicas de enfrentamento à questão do álcool e das drogas em
Capelinha”, declara a secretaria executiva do Comad.
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