Fonte: Agência Minas
No Centro de Equoterapia do Regimento
de Cavalaria Alferes Tiradentes (Cercat), em Belo Horizonte, crianças como
Cecília e Alberto, que têm problemas decorrentes da paralisia cerebral, veem
nos cavalos uma grande oportunidade de recuperação.
Eles participam das
atividades de equoterapia, um método terapêutico que utiliza os animais na
reabilitação de pacientes com deficiências neuromotoras ou sequelas de acidente
vascular e traumatismo craniano. A técnica age simultaneamente nos sistemas
orgânico e psicológico, além de beneficiar o comportamento social a partir do
trote e do contato com os cavalos.
Na capital mineira, o
tratamento é desenvolvido desde 2005 por meio de uma parceria da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) com
a Polícia Militar.
No Cercat, já foram realizados quase 60 mil atendimentos por uma equipe
multidisciplinar. A iniciativa é gratuita e a maioria dos pacientes é oriunda
de hospitais da rede pública.
Já nas primeiras sessões,
o paciente apresenta melhora sensível e uma grande interação com o animal. O
Cercat atende uma média de 37 patologias diferentes, dentre elas, síndrome de
west, síndrome de down, hiperatividade, autismo, paralisia cerebral e
hidrocefalia.
O secretário de Estado de
Saúde em exercício, Breno Simões, ressalta a importância da iniciativa, que
favorece não só aos moradores da capital, mas também aos da Região
Metropolitana de Belo Horizonte. “É visível a importância desse tipo de
tratamento no auxílio e promoção da recuperação dos pacientes que requerem
tratamentos especiais”, afirma.
Confira abaixo reportagem especial em vídeo sobre o tema.
No C
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