A qualquer um que se dissesse que um candidato a cargo eletivo, após ser preso, em uma pesquisa de intenção de voto conservou quase todo o seu patrimônio eleitoral e, de quebra, ainda continua influindo decisivamente na eleição, essa pessoa, por certo, acharia esse resultado um fenômeno.
Segundo pesquisa Datafolha publicada neste domingo 15 no jornal Folha de São Paulo, mesmo estando preso Lula chega a ter quase 85% dos votos que tinha antes da prisão e de ser vilipendiado por bandos de odiadores preocupados em tripudiar sobre o político contra quem a mídia internacional em peso considera que houve “exagero” – por parte da “justiça” brasileira.
Conforme o editor do Blog da Cidadania, Eduardo Guimarães, previu na última sexta-feira no programa Quarto Poder, veiculado pelo portal Brasil 247, a Folha de São Paulo continua enganando seu leitorado ao tirar o candidato de Lula dos cenários em que Lula não aparece, pois o candidato dele aumentou as suas intenções de voto em relação à pesquisa Datafolha de janeiro, quando apareceu com 27% de intenções de voto “com certeza” e 17% como “talvez”, o que perfazia 44% de votos prováveis no candidato do ex-presidente…
Agora, são 46% os que votariam ou poderiam votar no candidato de Lula – 30% votariam “com certeza” e 16% “talvez” votassem.
Para Marina Silva e Bolsonaro, é uma péssima notícia que o candidato de Lula apareça com possíveis 46% e certos 30% das intenções de voto, pois Marina chega, no máximo, a 16% e Bolsonaro, também no máximo, a 17%.
Ah, sim, Alckmin, o candidato da Globo e do mercado, fica nos mesmos 7 a 8 por cento de meses atrás.
Além de tudo isso, há empate técnico entre os que acham que Lula deveria disputar a eleição e os que acham que não deveria. Agora, 50% acham que Lula não deveria disputar e 48% acham que deveria.
Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, os que acham que Lula não deveria disputar poderiam cair para 48% e os que acham que deveria, poderiam subir, também, a 48%.
Conforme o Blog da Cidadania vem dizendo, o Datafolha – e, agora, o Brasil – já perceberam que, na prática, não conseguiram prender Lula, pois seu potencial de intenções de voto continua praticamente intocado e o candidato indicado por ele CRESCEU nessa pesquisa, com potencial para crescer muito mais.
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