As bandas de taquara, enquanto ‘bandas de música’, são requisitadas principalmente para as domingadas e as festas de santo, sendo as responsáveis pelos levantamentos de mastro, procissões, alvoradas, acompanhamento de danças, leilões e outros eventos.
Foto: arquivo
Com entrada franca, o evento reunirá as bandas de taquara do Alto-Médio Jequitinhonha.
A Comunidade dos Ramos, do município de Angelândia; na região do Alto Jequitinhonha,/MG, realiza nos dias 30 setembro e 1° de outubro de 2017, sábado e domingo, o II Encontro de Flautas do Jequitinhonha. Trata-se de um festival dedicado a uma das expressões mais singulares do Vale do Jequitinhonha, as bandas de taquara.
Com entrada franca, o evento reunirá as bandas de taquara do Alto-Médio Jequitinhonha.
Com entrada franca, o evento reunirá as bandas de taquara do Alto-Médio Jequitinhonha.
O evento tem patrocínio da Codemig.
Localizada na zona rural, a 2 km da sede municipal de Angelândia, a Comunidade dos Ramos terá apresentações de grupos tradicionais da região, oficinas de construção de flautas, confecção de máscaras das bandas de taquara, cerâmica e vozes da folia.
O público ainda poderá levar para casa produtos da feira de artesanato e agricultura familiar produzidos em diversas comunidades e aprender danças tradicionais no baile regional.
Estão previstas ainda a participação da Folia de Reis da Comunidade dos Ramos e o tradicional Leilão de Quitandas.
No Encontro, dez bandas de taquara dos municípios de Minas Novas, Capelinha, Angelândia e Setubinha, estarão presentes.
As bandas de taquara, enquanto ‘bandas de música’, são requisitadas principalmente para as domingadas e as festas de santo, sendo as responsáveis pelos levantamentos de mastro, procissões, alvoradas, acompanhamento de danças, leilões e outros eventos.
Apesar das incertezas quanto à origem destas bandas ou ‘marujadas’ (outra denominação pelos quais são conhecidos estes grupos), pode-se dizer que elas são peculiares a esta região, com características marcantes, que as distinguem de outras marujadas mineiras (há delas em várias partes do Estado) e de formações que têm presença de flautas e caixas (como os tocadores de pífanos do Serro e Minas Novas ou as folias do Baixo Jequitinhonha e das demais bandas de pífanos espalhados por todo o Nordeste brasileiro).
Tal singularidade confere a este patrimônio uma grande relevância que deveria ser traduzida em ações de salvaguarda compatíveis com seu valor cultural.
Fonte: Secretaria de Cultura
Tal singularidade confere a este patrimônio uma grande relevância que deveria ser traduzida em ações de salvaguarda compatíveis com seu valor cultural.
Fonte: Secretaria de Cultura
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