Provas apresentadas pelo Ministério Público confirmaram indícios de que o ex-padre cometia os crimes no mosteiro que dirigia, fechado em dezembro de 2014 pela Prefeitura de Diamantina, no Alto Jequitinhonha.
Foto: RBS TV
João Marcos chegou a dirigir um Coral de Crianças quando era padre em Diamantina, na década de 60.
A Justiça condenou o ex-padre João Marcos Porto Maciel, de 75 anos, a 20 anos de prisão, em regime fechado, pelo estupro continuado de um menino, entre 2007 e 2010, em Caçapava do Sul, na região Central do Rio Grande do Sul.
Pela decisão, do juiz Leonardo Bofill Vanoni, da 2ª Vara da Comarca de Caçapava, o réu, que permanece preso em cela isolada, não pode recorrer em liberdade. O processo tramita em segredo de Justiça. -
O caso veio à tona através de um livro escrito por uma suposta vítima. Nele, o homem descreve os abusos sofridos em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas, quando tinha 12 anos e fazia parte de um coral regido pelo acusado, na década de 60. Durante a investigação policial, foram localizadas mais três possíveis vítimas, de cidades diferentes.
Conhecido como Dom Marcos de Santa Helena, o ex-religioso teve negados, em agosto do ano passado, os pedidos de liberdade provisória.
Provas apresentadas pelo Ministério Público confirmaram indícios de que o ex-padre cometia os crimes no mosteiro que dirigia, fechado em dezembro de 2014 pela Prefeitura.
Excomungado da Igreja Católica e expulso da Anglicana, em 2011, Dom Marcos foi alvo da operação “Silêncio dos Inocentes”, da Polícia Civil. Durante a detenção, foram apreendidos, além de armas, cerca de R$ 6 mil.
Ex-padre foi preso em Caçapava do Sul (Foto: Reprodução / RBS TV)
Fonte: Correio do Povo
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