A mídia, nestas eleições, mostrou que tem lado e faz propaganda do seu candidato, José Serra, fora do horário eleitoral.
Durante o primeiro turno, pautava a campanha com o tema do aborto e corrupção no governo federal, como o caso de Erenice, assessora da Dilma. Além de fazer eco à boataria do submundo da campanha contra a candidata petista.
No governo paulista, de José Serra, nem se tocava. Nada de Paulo Preto do Roboanel, em São Paulo; ou do rombo de 4 bilhões na Copasa do Aécio.
Serra participava da Parada Gay e teria baixado Resolução como Ministro da Saúde para tratamento de saúde das mulheres que havioa praticado aborto. Decisaão acertada mas que não poderia ser divulgada.
As companhias de apoio à Dilma como Sarney, Collor, Renan Calheiros e Jáder Barbalho eram cantadas aos quatro ventos.
Porém, os apoios a Serra de Quércia; o governador do DF, Arruda; conservadores latifundiários e corruptos do DEM, como Kátia Abreu, do Tocantins; o truculento neocoronel do Ceará, Tasso Jereissati; e até mesmo de FHC, tudo deveria ficar escondido.
Para a grande mídia, mensalão era só do PT e seus participantes formavam uma quadrilha de estelionatários e ladrões doscofres públicos. Mas, nada diziam de Roberto Jeferson, do PTB, apoiador de Serra, e principal acusado do dito mensalão.
Nada se falava do esquema de corrupção do governo do Distrito Federal; do mensalão tucano de Minas Gerais em que a turma do Aécio está atolado até o pescoço; da Lista de Furnas, da irmã Andréa Neves e do Secretário de Governo dé Minas, Danilo de Castro; das captações de recursos de Paulo Preto.
Quando Lula colocou o dedo na ferida e disse pra todo o povo saber que os grandes jornais, rádios e TVs tinham candidato, eles estrilaram. Disseram que a liberdade de imprensa e o Estado de Direito estavam ameaçados.
Uai! Só eles podem ter direito à liberdade de informar?
Queremos a liberdade de expressão. Por todos os meios: pessoalmente, reunião, por telefone, megafone, rádio, TV, internet, jornal, panfletos, pintura em muros, placas, em manifestação pública ou outros meios que os grupos humanos ousarem criar.
Os grandes conglomerados da comunicação de massa ( Rede Globo, Band, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Organizções Sílvio Santos, RBS, Diários Associados) estão nas maões de apenas 7 famílias no Brasil.
Antes de 2003, este monopólio das comunicações abocanhava 85% da verba publicitária do governo federal. Lula distribuiu estes recursos para meios de comunicação de todo o país. Tirou a boquinha deles.
E mais: Lula não deu privilégio de informações e entrevista para sua turma. Nada de entrevista exclusiva para o Jornal Nacional e Bom Dia, Brasil. Sempre entrevista coletiva. Cada órgão trata o assunto a partir das informações oficiais.
Ainda não passou da hora de criar mecanismos de controle social dos meios de comunicação. É prciso demcoratizar este setor.
Lula não conseguiu fazer isso. Esse será um dos principais desafios da Dilma. Mas, para isso, precisamos vencer as eleições, com Dilma Presidente.
Outro resultado, o Brasil terá um dos momentos mais discricionários da sua história, com persguição aos adversários políticos e a liberdade de opinião e expressão.
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