quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dilma Presidente: ABRAÇO À CONTORNO, em BH

ABRAÇO À CONTORNO, EM BH,
EM APOIO À CANDIDATA DILMA

Sebastião Verly

Belo Horizonte foi construída em 1897, para ficar dentro da Avenida do Contorno, que percorre 12 quilômetros, fechando vários bairros, desde as regiões mais simples, onde se concentra um comércio popular, até as ruas fronteiriças do excelente Bairro que se denomina Cidade Jardim. Passa por bairros médios, como o é o caso do São Lucas, onde vivo há doze anos.
Acredito que foi o PT quem teve a idéia de abraçar a Avenida do Contorno para mostrar a força de sua militância e o valor de seus candidatos. No início, eu carregava meu filho nos braços, como já o fizera em comícios do PT, para mostrar o orgulho que tenho de estar no lado certo da História. Este lado em que as pessoas das mais simples às mais importantes, são acolhidas com igualdade.
Imagino que a Democracia ainda que seja o melhor dos regimes, ainda precisa melhorar muito e dar vez e voz ao povo, muito mais do que ditar-lhes as leis que os poderosos se arvoram em dominar.
Hoje quando cheguei para o “Abraço”, em torno das 9:30 h, fui acolhido pelo companheiro Saulo, que, em conversa amigável, falou sobre o Galeno, primeiro marido de Dilma. Eu lhe disse que o Galeno, fora meu contemporâneo de Exército no 12 RI, onde fazíamos as matérias militares juntos, e, ali ele era conhecido como Linhares. Daí, concluímos que estou completando 69 anos de idade. Ele ficou admirado com minha “fibra” e disse mesmo “você não parece ter 69 anos!
Feliz fiquei ali gritando Dilma aos motoristas e passageiros que transitavam pela grande avenida. Mais feliz ainda fiquei quando chegou meu filho trazido pela minha ex-mulher e mãe do meu artista e, logo naquele momento chegou um casal de amigos que tanto prezo.
Uni-me a eles e formos para um sinal movimentado onde dancei com duas bandeiras do PT e da Dilma na frente de todos os carros. Meu filho tocava o Saxofone, junto com outros companheiros que tocavam tambores, pandeiros e outros instrumentos. Os militantes cantavam e dançavam.
Adquirimos duas camisetas, cantamos e gritamos cheios de alegria. Encontrei vários amigos e até uma linda Hélia, bela mulher de quem eu não me lembrava exatamente.
O que mais ouvi, além dos argumentos claros, como os que meu filho ordenou sobre os salários na Caixa Econômica Federal, nos governos FHC e agora nos governos LULA\DILMA, foi o comentário: “Cê já pensou os demotucanos fazerem um abraço deste? Nunca.” O povo está todo do nosso lado.
Só o PT tem militantes, pessoas idosas como dezenas que ali estavam brandindo as bandeiras e ostentando uma grande alegria. Gente como eu que, passando as eleições, luto pela sobrevivência com a certeza de que contribui para a melhoria de muitos milhões neste pais.
Havia crianças, dançando e cantando, ao ritmo de Oh Minas Gerais: “Vote na Dilma no Serra jamais” ou no ritimo de Mamãe eu quero: “Mamãe eu quero votar.Vote na Dilma que pro Serra não ganhar!” Era só alegria como gosta de dizer o Cláudio Henrique que foi meu estagiário na SLU. Havia, só para registrar, uma criança linda nos braços da mãe, sacudindo uma bandeirinha com o mesmo entusiasmo dos maiorzinhos. Provavelmente está injetando nas veias o sangue da mudança.
O pessoal que tinha adesivos do Serra no carro tentava jogar o veículo em cima dos manifestantes, logo que o sinal abria.
Alguém chegou a falar que parecia carnaval. Eu vibrei como há muito não vibrava. Fiquei até meio dia e meia. Cedi ao peso do corpo e da idade. Voltei para minha casa, recomendando paz e alegria a todos.
Mandei recolher os papéis que colam os adesivos e jogar nos cestos mais próximos, para evitar que alguém pudesse fazer as perigosas bolinhas de papel que tonteiam os fracotes do PSDB.
Texto publicado no Blog do Luis Nassif

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