Cheiro de armação no ar…
Haverá golpe da mídia serrista?
Ao sair do estúdio da TV Cidade LIvre de Brasília depois de entrevistar o sindicalista Paulo Antenor, presidente do Sindireceita e eleito 1º suplente de Senador na chapa encabeçada por Magno Malta lá no ES, recebi telefone de um telespectador que, em outras palavras, dizia ter a Folha de São Paulo negociado, financeiramente, o depoimento de um ex-preso político.
O objetivo de tal ‘depoimento/desabafo’ seria o de desmontar a versão da Dilma ‘osso duro de roer’. Na versão negociada, o denunciante criaria uma versão de que ela teria delatado vários aliados da luta armada contra a ditadura.
Todos nós estamos um tanto quanto atônitos com tanto zumzum, mas, ao que tudo indica, seria uma artilharia pesada a ser usada mais para o fim de semana, redundando numa ação conjunta da Folha, da Veja e da TV Globo – provavelmente sexta à noite.
Não sou partidário de dar crédito a boataria, até porque se trata de estratégia usual do crime – como forma de causar tensão permanente no ‘outro lado’. A máfia também age assim, de quando em vez eliminando um dos seus como forma de aviso, lembrete e para definir, com a sua onipresença, o modo de vida das pessoas.
Acontece que não foi a única ligação neste sentido.
Mais cedo, um jornalista com larga atuação política e concursado da TV Senado havia manifestado a mesma preocupação. Ou seja: tem sim cheiro de armação no ar – resta saber se estas pessoas têm algum limite para a patifaria ou não.
Neste sentido, até mesmo estaria servindo de demonstração de imparcialidade o fato da Folha de São Paulo ter divulgado ontem, 26, a notícia de que a turma tucana de SP era partícipe de um grande conluio para beneficiar empresas em obras do metrô.
Por esta ótica, a mesma Folha que detonou a licitação dos tucanos por ‘compromisso com o jornalismo’, estaria liberada para publicar um testemunho que, na realidade, teria sido comprado.
Não sei até que ponto a nossa sociedade ainda vai acreditar em tais armações – logo a Folha que criou a ficha-falsa da Dilma, que publicou entrevistas com pessoas que nunca foram entrevistadas, que colaborou com a ditadura militar cedendo veículos…
Cada qual com sua r ealidade local, mas a verdade é que as campanhas eleitorais tem se transformado num festival de baixarias.
Aqui no DF, por exemplo, o grupo de Roriz gosta de chafurdar na lama e se sente protegido até mesmo pela Justiça Eleitoral para fazê-lo – comprando testemunhas, reiventando fatos e deturpando a verdade. Não por acaso, cabe sempre lembrar, Roriz é o cabo eleitoral de Serra no DF.
Comentário
Se houver alguma baixaria temos que ir para as ruas, no sábado, fazer manifestação em todas as cidades do país. Não aceitar, de graça, que façam melar o jogo, aceitando tamnha violência.
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