Os agentes culturais de Berilo, no Médio Jequitinhonha, têm uma tarefa primordial nesse ano de 2.010. A implantação de um programa de educação patrimonial para criar valores e preocupação comunitária com a memória da cidade, o registro de bens histórico-culturais, materiais ou imateriais.
Esses são os principais objetivos de uma Oficina de Educação Patrimonial que se realizará nos dias 27 e 28 de abril com a participação de 32 professores de história, artes e profissionais de gestão escolar, além de artesãos, foliões, músicos, agitadores culturais e outros cidadãos interessados e preocupados com o patrimônio cultural de Berilo. Serão 50 participantes da oficina.A oficina será coordenada pelos técnicos do IEPHA - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, os historiadores Keila Guimarães e Pedro Gaeta.
Outras duas oficinas serão realizadss no segundo semestre. Essas serão de planejamento, execução e avaliação de projetos elaborados pelos cursistas e implantados pela comunidade.
Tudo isso terá como referência a importância da restauração do Sobradão Abreu Vieira, prédio construído no século XVIII, à beira do rio Araçuaí, na rua do Porto, no período colonial do país.
Esse edifício está sendo restaurado com recursos do Fundo Estadual de Cultura e da Prefeitura de Berilo.
Reconhecer e valorizar a participação de Berilo na Inconfidência Mineira, o processo de construção do lugar, a representação do artesanato de tecelagem de Roça Grande surgido no mesmo século, resistindo aos avanços da industrialização fria e avassaladora. Estes serão os pontos de partida de um projeto que poderá tomar conta de todos os berilenses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário