SindiUTE tem outras reivindicações além do parco aumento e diz não precisar de esmolas
Assembléia Geral recém-realizada com educadores de várias localidades da microrregião do Baixo Jequitinhonha mineiro discutiu suas reais necessidades momentâneas, ameaçando entrar em greve. Levantou-se questões, buscando saber opniões da base acerca da proposta grevista.
A luta do Sindicato é pelo estabelecimento do piso nacional de R$ 1.312,00 apesar de defasado. Entretanto, este é o valor do vencimento base.
Os professores acreditam que houve insensibilidade do Governo estadual, principalmente do atual Governador Antônio Anastasia que é professor da UFMG.
Pois segundo Côncio Gobira, presidente regional, "em cima desse montante reincidirá as vantagens que o servidor adquiriu durante toda a sua vida trabalhista, adverso do que Aécio Neves propõe. Teto e piso salarial diferem. Piso é o salario base inicial. E teto é o maximo que o profissional pode receber durante toda sua carreira."
"O benefício atualmente oferecido pelo governo estadual aos servidores é o Prêmio de Produtividade, usado para lubridiá-los, pago uma vez ao ano, quando deveria ser pago o piso nacional. O servidor carece de valorização profissional e não de esmolas. Este prêmio é uma forma de enganar a categoria sofredora com o crônico problema da falta de piso salarial", interpretou Côncio.
A Diretoria Regional do Sindicato, sediada em Almenara, conclamou todos servidores filiados ou não, a repensarem o momento vivenciado pela educação de Minas Gerais, carente de urgentes reformas que devem começar pela valorização dos funcionários da educação.
"Não basta ter prédios bonitos e rede fisica ampliada. Sentimos-nos desmotivados. O salário é vergonhoso. Não incentiva ninguém a fazer licenciatura. Faltam profissionais da área e a sociedade pagará por isso. Pedimos que todos participem da greve. Só através da luta vem as conquistas", avaliou e concluiu.
O Sind-Ute de Almenara está de portas abertas é só entrar em contato no telefone (33)3721-4966 ou pelo site http://www.sindiutemg.gov.br/ .
Fonte: Diário do Jequi
Um comentário:
Amigo Banu, nós, professores de Virgem da Lapa, aderimos à greve dos trabalhadores da educação de Minas. Trata-se, sem dúvida, de um movimento que ficará marcado na história da educação mineira e, de modo muito particular, no nosso município, pois é a primeira vez que acontece uma mobilização tão intensa aqui. Acreditamos verdadeiramente no poder da EDUCAÇÂO e por isso lutamos por ela, independentemente das ameaças e do 'terror' disseminado pela SEE. Somos trabalhadores, pais e mães de família e sofremos também com os impactos da paralisação, mas entendemos que Educação e Educadores merecem respeito. Obrigada pelo espaço em seu blog.
Abraços
Beth
Postar um comentário