Antes era a vastidão de areia ao longo dos olhos,
o rio passando, levando suas águas para abraçar o mar.
Antes era a vida vivida às margens de um rio,
o rio que era a casa de todos, o ventre, o útero
onde íamos banhar nossos corpos de luz.
o rio que era a casa de todos, o ventre, o útero
onde íamos banhar nossos corpos de luz.
Antes era o mundo de canoas, o mundo de peixes, o mundo
comum a todos, o espaço livre das sensações verdadeiramente livres.
comum a todos, o espaço livre das sensações verdadeiramente livres.
Antes era a natureza, bruta e ensolarada, com coqueiros a sombrear a orla, com lama e seixos quando chovia aquelas chuvas de verão.
Antes era o verão e sua multitude de cores e corpos seminus estirados nas beiradas das pedras, no morno aconchego das águas.
Antes era a alegria das garças, do Martim Pescador pegando piabas com o bico, era a alegria da gente a sorrir , a cantar, a pescar, a sambar o samba-canção dos carnavais.
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