Pedra Azul: Preso falso médico
A Polícia Civil de Sinop, doMato Grosso do Sul, prendeu, nesta terça-feira, dia 31 de agosto, por volta das 13h, o enfermeiro Bruno da Silva Neves Ferreira, 29 anos, que tentava se passar por médico e já teria sido contratado pela Prefeitura de União do Sul (670 km de Cuiabá) para trabalhar naquele município. A prisão foi efetuada pelo delegado Luis Henrique, logo que o acusado desceu do avião.
Bruno Neves usava os documentos do médico Bruno da Silva Ferreira, que tem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Rio de Janeiro. O falso médico é formado em enfermagem pela Universidade Severino Sombra, no município de Vassouras, no Rio de Janeiro e, de acordo com as informações, atuou por dois anos como médico em Pedra Azul, no Baixo Jequitinhonha, em Minas Gerais.
A Prefeitura de União do Sul abriu processo seletivo para contratação e Neves participou do certame, sendo o contratado. Todavia, o médico Edivaldo Antonio Machado, que já trabalha no município do nortão de Mato Grosso e auxiliou na contratação de Bruno Neves, desconfiou de alguns dados.
“Ele entrou em contato conosco e mandou o currículo. Então liguei nos municípios onde ele informava ter trabalhado e, no primeiro emprego, a resposta foi negativa. No segundo hospital a resposta foi positiva, mas aquela negativa da primeira ligação ficou martelando na minha cabeça”, falou Edivaldo em entrevista ao Olhar Direto.
Conforme Edivaldo, então ligou para o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro e lá informaram que não havia nenhum registro em nome de Bruno da Silva Neves Ferreira, mas sim para Bruno da Silva Ferreira. “Porém, o CRM não quis me fornecer o CPF do registrado lá para eu conferir”, detalha Edivaldo.
Com a dúvida persistindo, Edivaldo ligou para a universidade onde Bruno Neves se formou e lá recebeu a notícia que, com aquele nome e CPF que constava no diploma, havia se formado, há quatro anos, um acadêmico no curso de Enfermagem. “Descobri então que ele havia alterado no diploma a palavra enfermagem para medicina”, pontuou o médico que fez a investigação.
Edivaldo disse que voltou a ligar no hospital de Pedra Azul, em Minas, e foi informado que Bruno da Silva Neves Ferreira havia trabalhado lá por dois anos seguidos, atuando como médico. “Lá em Minas me disseram que sempre que pediam o CRM para Bruno Neves, ele informava que iria providenciar, mas nunca entregava. Então quando ‘apertaram’ para ver o registro, ele pediu para sair”, relata.
A partir do momento que teve certeza de que se tratava de um farsante, Edivaldo fez a denúncia à Polícia Civil de Sinop, que prendeu o acusado nesta tarde. O salário para os médicos que atuam nos municípios do nortão gira em torno de R$ 14 mil. “No interior a faixa salarial é essa e como Bruno estava nessa condição de tentar usar um CRM de outra pessoa com quase o mesmo nome, tentou dar esse golpe”, completou Edivaldo.
Na delegacia, ele foi autuado por falsidade ideológica, cuja pena pode ser de seis anos de reclusão, caso condenado.
Fonte: Alexandre Alves - olhardireto e Diário do Jequi. Colaborou: repórter José Carlos Araújo, da Meridional FM
A Polícia Civil de Sinop, doMato Grosso do Sul, prendeu, nesta terça-feira, dia 31 de agosto, por volta das 13h, o enfermeiro Bruno da Silva Neves Ferreira, 29 anos, que tentava se passar por médico e já teria sido contratado pela Prefeitura de União do Sul (670 km de Cuiabá) para trabalhar naquele município. A prisão foi efetuada pelo delegado Luis Henrique, logo que o acusado desceu do avião.
Bruno Neves usava os documentos do médico Bruno da Silva Ferreira, que tem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Rio de Janeiro. O falso médico é formado em enfermagem pela Universidade Severino Sombra, no município de Vassouras, no Rio de Janeiro e, de acordo com as informações, atuou por dois anos como médico em Pedra Azul, no Baixo Jequitinhonha, em Minas Gerais.
A Prefeitura de União do Sul abriu processo seletivo para contratação e Neves participou do certame, sendo o contratado. Todavia, o médico Edivaldo Antonio Machado, que já trabalha no município do nortão de Mato Grosso e auxiliou na contratação de Bruno Neves, desconfiou de alguns dados.
“Ele entrou em contato conosco e mandou o currículo. Então liguei nos municípios onde ele informava ter trabalhado e, no primeiro emprego, a resposta foi negativa. No segundo hospital a resposta foi positiva, mas aquela negativa da primeira ligação ficou martelando na minha cabeça”, falou Edivaldo em entrevista ao Olhar Direto.
Conforme Edivaldo, então ligou para o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro e lá informaram que não havia nenhum registro em nome de Bruno da Silva Neves Ferreira, mas sim para Bruno da Silva Ferreira. “Porém, o CRM não quis me fornecer o CPF do registrado lá para eu conferir”, detalha Edivaldo.
Com a dúvida persistindo, Edivaldo ligou para a universidade onde Bruno Neves se formou e lá recebeu a notícia que, com aquele nome e CPF que constava no diploma, havia se formado, há quatro anos, um acadêmico no curso de Enfermagem. “Descobri então que ele havia alterado no diploma a palavra enfermagem para medicina”, pontuou o médico que fez a investigação.
Edivaldo disse que voltou a ligar no hospital de Pedra Azul, em Minas, e foi informado que Bruno da Silva Neves Ferreira havia trabalhado lá por dois anos seguidos, atuando como médico. “Lá em Minas me disseram que sempre que pediam o CRM para Bruno Neves, ele informava que iria providenciar, mas nunca entregava. Então quando ‘apertaram’ para ver o registro, ele pediu para sair”, relata.
A partir do momento que teve certeza de que se tratava de um farsante, Edivaldo fez a denúncia à Polícia Civil de Sinop, que prendeu o acusado nesta tarde. O salário para os médicos que atuam nos municípios do nortão gira em torno de R$ 14 mil. “No interior a faixa salarial é essa e como Bruno estava nessa condição de tentar usar um CRM de outra pessoa com quase o mesmo nome, tentou dar esse golpe”, completou Edivaldo.
Na delegacia, ele foi autuado por falsidade ideológica, cuja pena pode ser de seis anos de reclusão, caso condenado.
Fonte: Alexandre Alves - olhardireto e Diário do Jequi. Colaborou: repórter José Carlos Araújo, da Meridional FM
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