Dom Enzo, 50 anos de chegada ao Brasil Foto: Dom Crescenzio Rinaldini, nosso Dom Enzo
A chegada dos anos 60 no século passado, foi marcada por várias mudanças culturais, de costumes e tudo mais.
Esta mudança também era vivida na Igreja, o Papa João XXIII, há pouco iniciava o Concílio Vaticano II, que indicava caminhos novos para a nossa caminhada eclesial.
No Brasil era o tempo do governo de Juscelino Kubitschek, tempo da industrialização, da inauguração de Brasília.
Preparando o Concílio, o Papa Pio XII abria o campo missionário da Igreja para as dioceses, antes era atividade das Ordens e Congregações. Ficou famosa a carta “Fidei Donun”.
Participando do Concílio, Dom José Maria Pires, nosso bispo de então, vai até Bréscia e fala com o bispo local das nossas carências e dificuldades. Aquele bispo logo é sensível ao apelo de D. José e a Diocese de Bréscia se torna pioneira no espírito da “Fidei Donun”.
É neste contexto social e eclesial que três padres de Bréscia são enviados ao Brasil, com a tarefa de ajudarem o nosso seminário que nascia.
E assim Padre Enzo e dois companheiros partem do porto de Genova até Rio de Janeiro. No dia 18 de setembro de 1960, de Belo Horizonte embarcam de avião para Araçuaí.
Monsenhor Clóvis recebeu do bispo a tarefa de recebê-los no aeroporto local e ai se inicia uma grande história do Pe.Enzo.
O Seminário é o lugar da missão, também a paróquia de Itinga. Com a crise pós Concilio o Seminário é fechado, mas a audácia do padre Enzo faz abrir o Estúdium Medinense para os que ficaram com o desejo de ser padre.
Logo Pe. Enzo manifesta o seu gosto pela escola e ajuda nos muitos ginásios que começam em nossa região dando aulas até aos domingos e também na faculdade de Teófilo Otoni.
É tempo de renovação: das CEBs, do Shalom, do Cursilho e padre Enzo chega em Itaobim, Padre Paraíso e fecundo é seu apostolado.
Pensa Pe. Enzo em voltar para a sua terra, cuidar da sua veneranda mãe e retorna em 1981.
Em 1982, agora é o Papa João Paulo II que envia Pe. Enzo, agora bispo para a diocese de Araçuaí. Não mais de navio e sim de avião, volta D. Enzo, nosso bispo.
A paixão pelos jovens, pelos pobres, o amor pelas comunidades é o mesmo. A paixão de formar padres continua e assim D. Enzo dá rumos ao seu episcopado e começa o trabalho tão fecundo!
Chegando aos 75 anos, D. Enzo renova seu amor pelo nosso povo e já emérito, continua a ficar conosco.
Tanto temos agradecer a Deus pelos seus 50 anos de chegada ao Brasil e a pedir para ele saúde, força para continuar por muito tempo em nosso meio.
A chegada dos anos 60 no século passado, foi marcada por várias mudanças culturais, de costumes e tudo mais.
Esta mudança também era vivida na Igreja, o Papa João XXIII, há pouco iniciava o Concílio Vaticano II, que indicava caminhos novos para a nossa caminhada eclesial.
No Brasil era o tempo do governo de Juscelino Kubitschek, tempo da industrialização, da inauguração de Brasília.
Preparando o Concílio, o Papa Pio XII abria o campo missionário da Igreja para as dioceses, antes era atividade das Ordens e Congregações. Ficou famosa a carta “Fidei Donun”.
Participando do Concílio, Dom José Maria Pires, nosso bispo de então, vai até Bréscia e fala com o bispo local das nossas carências e dificuldades. Aquele bispo logo é sensível ao apelo de D. José e a Diocese de Bréscia se torna pioneira no espírito da “Fidei Donun”.
É neste contexto social e eclesial que três padres de Bréscia são enviados ao Brasil, com a tarefa de ajudarem o nosso seminário que nascia.
E assim Padre Enzo e dois companheiros partem do porto de Genova até Rio de Janeiro. No dia 18 de setembro de 1960, de Belo Horizonte embarcam de avião para Araçuaí.
Monsenhor Clóvis recebeu do bispo a tarefa de recebê-los no aeroporto local e ai se inicia uma grande história do Pe.Enzo.
O Seminário é o lugar da missão, também a paróquia de Itinga. Com a crise pós Concilio o Seminário é fechado, mas a audácia do padre Enzo faz abrir o Estúdium Medinense para os que ficaram com o desejo de ser padre.
Logo Pe. Enzo manifesta o seu gosto pela escola e ajuda nos muitos ginásios que começam em nossa região dando aulas até aos domingos e também na faculdade de Teófilo Otoni.
É tempo de renovação: das CEBs, do Shalom, do Cursilho e padre Enzo chega em Itaobim, Padre Paraíso e fecundo é seu apostolado.
Pensa Pe. Enzo em voltar para a sua terra, cuidar da sua veneranda mãe e retorna em 1981.
Em 1982, agora é o Papa João Paulo II que envia Pe. Enzo, agora bispo para a diocese de Araçuaí. Não mais de navio e sim de avião, volta D. Enzo, nosso bispo.
A paixão pelos jovens, pelos pobres, o amor pelas comunidades é o mesmo. A paixão de formar padres continua e assim D. Enzo dá rumos ao seu episcopado e começa o trabalho tão fecundo!
Chegando aos 75 anos, D. Enzo renova seu amor pelo nosso povo e já emérito, continua a ficar conosco.
Tanto temos agradecer a Deus pelos seus 50 anos de chegada ao Brasil e a pedir para ele saúde, força para continuar por muito tempo em nosso meio.
Padre Carlos Badaró
Um comentário:
Parabéns Dom Enzo pela luta em prol dos humildes e excluídos do Vale do Jequitinhonha.
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