Foto: MEPE
Um protesto de professores, estudantes e cidadãos da zona rural de Chapada do Norte, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, paralisou as estradas municipais que dão acesso aos distritos de Santa Rita, Cachoeira do Norte e Boa Vista, na região norte do município.
Representante da igreja católica e um manifestante morador. Foto: MEPE
O fato aconteceu na segunda-feira, 23.09.19, de 5 às 9 horas, articulado pelo Movimento Educadores pelas Estradas (MEPE), composto por professores que trabalham nas escolas públicas da zona rural, com o apoio de diversos cidadãos das comunidades rurais e da igreja católica.
Foto: MEPE
Bem cedinho, 5 horas da manhã, representantes do Movimento realizaram um bloqueio da estrada na ponte sobre o rio Araçuaí, no distrito de Santa Rita, a 12 km da cidade. Pouco a pouco o movimento foi crescendo.
Foto: MEPE
A população aderiu aos professores e estudantes. Os manifestantes fizeram uma oração, ouviram depoimentos sobre o estado precário das estradas, a importância daquelas vias de acesso dos moradores das comunidades rurais, de professores que lecionam nas escolas públicas da região, dos estudantes que são conduzidos pelo transporte escolar e da população em geral.
Foto: MEPE
Aqueles que desejavam transitar pela ponte sobre o rio Araçuaí que dá acesso à cidade e às comunidades rurais eram abordados, mostrando os objetivos do movimento de cobrança dos poderes públicos municipais e os benefícios para todos os usuários da estrada. Além do bate-papo, havia garrafas de café para todos que ali se encontravam.
Foto: MEPE
O MEPE surgiu a partir dos professores e estudantes que sentiam na própria pele as dificuldades em se locomover nas estradas em estado tão precário. Debateram entre eles o direito de ir e vir de toda a população e da insegurança pública nas estradas que ameaça a integridade física de quem as usa.
Com cartazes mostrando os objetivos do Movimento, os manifestantes diziam que aquele bloqueio era pacífico, independente, democrático e suprapartidário, tendo a proteção da Polícia Militar.
O movimento ocorreu por quatro horas, no período de de 5 às 9 horas da manhã.
Foto: MEPE
Um documento foi elaborado para ser encaminhado ao poder público municipal e outras instâncias como o Ministério Público Estadual.
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