Apesar da crise financeira enfrentada por Minas Gerais, o governador do Estado, Fernando Pimentel (PT), descartou a venda da companhia de energia elétrica Cemig.
“Por que privatizá-la? Não há razão para privatizar uma
empresa como a Cemig, que tem tido bons resultados. Nós agora estamos
corrigindo questões que herdamos de governos passados, estamos tornando a Cemig
mais eficiente, mais competente do que já é”, declarou.
Minas
247 - Apesar da crise
financeira enfrentada por Minas Gerais, o governador do Estado, Fernando
Pimentel (PT), descartou a venda da companhia de energia elétrica Cemig.“Por
que privatizá-la? Não há razão para privatizar uma empresa como a Cemig, que
tem tido bons resultados. Nós agora estamos corrigindo questões que herdamos de
governos passados, estamos tornando a Cemig mais eficiente, mais competente do
que já é”, declarou.
As informações são de reportagem
do Estado de S.Paulo.
"A Cemig é uma das principais empresas do setor elétrico e
joia da coroa do governo mineiro. A estatal atua nos três segmentos – geração,
transmissão e distribuição de energia – e ainda é dona de parte da Light,
companhia de energia elétrica que atua no Estado do Rio de Janeiro.
Em caso de socorro pela União ao Estado de Minas, a companhia é
considerada a principal moeda de troca em uma recuperação fiscal que inclua
suspensão de dívidas. A situação é semelhante ao principal ativo do Rio de
Janeiro, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), com a diferença que o
governo fluminense concordou em vender a companhia. Isso depois de muita
resistência do governador Luiz Fernando Pezão. A Cedae servirá de garantia para
um novo empréstimo que financiará o pagamento de salários atrasados.
Ao longo da semana passada, as ações da Cemig na Bolsa de
Valores subiram com especulações de investidores sobre a possibilidade de o
Estado vender sua fatia na companhia. O governo mineiro detém 50,96% das ações
ordinárias e 17,42% do total (ordinárias e preferenciais). Pimentel, no
entanto, é firme ao dizer que a empresa não será vendida. “Por que venderia,
por razões ideológicas? Religiosas?”, questionou.
Na área econômica, a avaliação é que a situação de Minas é mais confortável em termos de ativos, que são em maior número do que no caso do Rio, que só conta com a Cedae."
Na área econômica, a avaliação é que a situação de Minas é mais confortável em termos de ativos, que são em maior número do que no caso do Rio, que só conta com a Cedae."
Fonte: Brasil 247
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