Datafolha “empurra” Aécio.
2 de outubro de 2014 | 19:43 Autor: Fernando Brito, no otijolaco.com.br
O Datafolha fez o que pôde.
E pode ser, mesmo, que funcione, porque Marina Silva não pára de cair.
Embora Ibope não confirme o crescimento do mineiro, mantendo-o ainda fora da margem de erro para um empate, não há dúvida que a tendência do conservadorismo vai ser a de migrar para ele.
Se “vai dar tempo” ou não, é outra coisa.
O fato é que, ainda que a possibilidade de não haver segundo turno esteja mais próxima com a queda de Marina se acentuando – é mais que duvidoso que todos os seus votos migrem para Aécio – qualquer dos dois que passe à segunda rodada, admitindo-se para argumentar que não estejam “segurando” Dilma e que o crescimento de seu favoritismo não some alguma coisa mais a seu desempenho, irá mais fraco, muito mais fraco.
Marina, com a queda vertiginosa de seus índices e a subida acelerada de seus níveis de rejeição.
Aécio, numa eventual decisão no “photochart” com o fantasma de uma provável derrota em primeiro turno em Minas.
É por isso que disse, no post anterior – além da óbvia “forcinha” paulista para levar o tucano à rodada final, que de pouco serviam as pesquisas de segundo turno (onde, aliás, Dilma já colocou frente) neste momento.
O importante, mesmo, é que com toda a capacidade de jogarem um pontinho para lá ou para cá, os institutos de pesquisa não tiveram como sufocar Dilma na reta final e, nem mesmo, tirá-la do limiar de uma decisão definitiva.
A militância política foi convocada para garantir a fatura já. Ou então, ir para o segundo turno com uma vantagem ainda maior do que apontam as pesquisas.
Vai ser tudo muito apertado, é verdade. Mas o primeiro turno, acreditem, não é uma impossibilidade.
Depende destes últimos dias.
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