Deputados, ter ou não ter?
Autor: Antenor José Figueiró -Diamantina
Na década de 80 os brasileiros se vendo livres da repressão política, relaxaram e passaram a curtir um novo modelo de ver e usufruir a vida.
O prazer e a alegria passaram a fazer parte de todos os momentos, todas as atitudes. A introspecção e construção do interior de cada um de nós foram substituídas pela euforia, agitação e silenciosamente fomos deixando entrar pela porta da frente de nossas vidas, o pouco tempo para a educação, família, destinos políticos e sociais.
Passamos a ser modernos, perdemos essência e valores foram dilapidados.
Substituímos a repressão política pela repressão ideológica, esvaziamento cultural, ético e moral. Diamantina com sua importância e responsabilidade regional precisa ter representantes fortes, filhos da terra que estejam no nosso dia a dia “comendo sal com a gente”. Temos que nos unir, tomar de volta nossa responsabilidade política para eliminarmos os pára-quedistas eleitorais que nos vêem, mas não nos enxergam e desrespeitam a nossa soberania ideológica e filosófica.
Tendo como única explicação as eleições de 2014 e objetivos políticos, nossos deputados majoritários deixaram de lado a competência e qualidade para indicar o novo superintendente de ensino. Não me refiro à pessoa indicada, mas ao motivo da indicação. Não foi levado em conta o imenso grau de rejeição desse nome junto à maioria dos profissionais de ensino, nada disso teve peso ou importância, o que não poderia acontecer era dar visibilidade a outro deputado.
Desperta Diamantina! Tudo isso é culpa de cada um de nós. Nesse ano podemos ou não mudar essa história. Muitos terão como candidatos parentes, amigos, vizinhos, colegas que estão em dificuldades, mas pense bem, a simples ação de votar que às vezes consome minutos de vida, se transformam em um ato que dura 04 anos, 1460 dias, 35040 horas.
Buscado no Passadiço Virtual, do Fernando Gripp, de Diamantina
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