Lucrécio Rocha
Nas comemorações dos 40 anos da chegada do homem à lua dois pontos estão sendo destacados: de um lado o positivismo explícito na célebre frase de Neil Armstrong: “Um pequeno passo de um homem, um passo gigantesco para a humanidade”. E do outro, a dúvida de muita gente, que não só duvida como afirma que jamais algum homem chegou à lua.
Essa descrença se deve a dois equívocos: um quando diminui o tamanho do homem quanto à sua capacidade e ousadia; e outra quando aumenta o tamanho da lua recheando-a com crenças, mitos e lendas. É bom lembrar que os europeus também foram hostilizados quando anunciaram o “descobrimento” da América (verdade ou delírio?).
O escritor e teólogo Leonardo Boff no seu livro “Nova Era, Civilização Planetária” enfatiza mais as palavras de um astronauta americano John W. Young, em 1972, em que derrama elogios sobre a terra vista de cima: “Esse planeta azul e branco belíssimo!! Resplandecente, nossa pátria, humana”.
A primeira idéia: “Gigantesco passo para humanidade”, apoia-se nos avanços científicos, fruto da viagem à lua e não a lua em si. Quem esperava ver os alforjes dos astronautas cheios de metais preciosos vindos de solo lunar se frustrou. Mas não resta dúvida, os frutos estão aí, os avanços da física quântica, da telefonia celular e outros.
Os incrédulos que juram que o homem nunca pisou na lua estão certos, pois a lua a que eles se referem é aquela que fica no céu com São Jorge, guardando os segredos divinos. Nela, nenhum astronauta chegou, porque ela só existe na imaginação das pessoas. A lua que inspira os poetas e casais apaixonados é apenas uma imagem refletida e romantizada.
Segundo Boff, a Terra vista de fora faz crescer a consciência de que somos partes de um sistema maior. Aquela bola azul do tamanho de uma laranja na palma da mão nos faz lembrar uma criança que precisa de cuidados para sobreviver e de oxigênio para respirar.
O homem vai voltar à lua em 2020 e certamente não vai trazer riquezas em metais, mas será muito proveitosa se servir para aumentar a consciência preservacionista inclusive dos poetas que para contemplar a lua precisam da terra como ponto de apoio.
É o planeta azul que sofre com o aquecimento global, efeito estufa e muitas agressões por parte dos homens.
Essa descrença se deve a dois equívocos: um quando diminui o tamanho do homem quanto à sua capacidade e ousadia; e outra quando aumenta o tamanho da lua recheando-a com crenças, mitos e lendas. É bom lembrar que os europeus também foram hostilizados quando anunciaram o “descobrimento” da América (verdade ou delírio?).
O escritor e teólogo Leonardo Boff no seu livro “Nova Era, Civilização Planetária” enfatiza mais as palavras de um astronauta americano John W. Young, em 1972, em que derrama elogios sobre a terra vista de cima: “Esse planeta azul e branco belíssimo!! Resplandecente, nossa pátria, humana”.
A primeira idéia: “Gigantesco passo para humanidade”, apoia-se nos avanços científicos, fruto da viagem à lua e não a lua em si. Quem esperava ver os alforjes dos astronautas cheios de metais preciosos vindos de solo lunar se frustrou. Mas não resta dúvida, os frutos estão aí, os avanços da física quântica, da telefonia celular e outros.
Os incrédulos que juram que o homem nunca pisou na lua estão certos, pois a lua a que eles se referem é aquela que fica no céu com São Jorge, guardando os segredos divinos. Nela, nenhum astronauta chegou, porque ela só existe na imaginação das pessoas. A lua que inspira os poetas e casais apaixonados é apenas uma imagem refletida e romantizada.
Segundo Boff, a Terra vista de fora faz crescer a consciência de que somos partes de um sistema maior. Aquela bola azul do tamanho de uma laranja na palma da mão nos faz lembrar uma criança que precisa de cuidados para sobreviver e de oxigênio para respirar.
O homem vai voltar à lua em 2020 e certamente não vai trazer riquezas em metais, mas será muito proveitosa se servir para aumentar a consciência preservacionista inclusive dos poetas que para contemplar a lua precisam da terra como ponto de apoio.
É o planeta azul que sofre com o aquecimento global, efeito estufa e muitas agressões por parte dos homens.
Lucrécio Rocha é filósofo e professor.
Montes Claros, inverno de 2009.
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