Com o fim do garimpo de ouro e diamante no Rio Jequitinhonha, na região da Areinha, nos municípios de Diamantina e Couto Magalhães de Minas, no Alto Jequitinhonha, onde já atuaram mais de 2 mil garimpeiros, o rio voltou a correr com água límpida e cristalina, levando ao renascimento da agricultura familiar, pesca e lazer das famílias de comunidades ribeirinhas.
Os moradores das comunidades rurais dos municípios de Olhos D'Água, Bocaiúva, Carbonita e Turmalina relatam alteração radical na qualidade de vida de quem vivia atormentado com a água poluída, contaminada e suja, por mais de 30 anos.
Operação Salve o Rio Jequitinhonha
Em abril de 2019, a operação "Salve o Jequitinhonha" contou com a atuação de 120 agentes federais, 240 policiais militares e 12 servidores da Secretaria de Meio Ambiente. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Belo Horizonte.
A PF apurou que cerca de 900 garimpeiros atuavam ilegalmente em cinco trechos do rio; havendo, por vezes, mais de uma cava de exploração nos pontos de garimpo.
Além disso, a exploração era feita em larga escala, com o emprego de grande número de pás carregadeiras, tratores e caminhões, resultando em vasta degradação ambiental da região.
Com a deflagração, a Polícia Federal destruiu, com a utilização de explosivos, todos os instrumentos que vinham sendo utilizados especificamente na mineração ilegal.
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