Vale a pena lembrar como tudo começou. A direita não
suportou a derrota em quatro eleições seguidas. Era preciso interromper o ciclo
do governo de inclusão social; distribuição de renda, combate à fome e às
desigualdades para dar lugar ao neoliberalismo, às privatizações e ao estado
mínimo. Pelo voto democrático não seria possível implantar isso. Era preciso
criar mecanismo dentro do aparelho do estado para proceder a mudança. A Lava
Jato com o objeto das investigações que conhecemos foi instituída em março de
2014 e as eleições ocorreram em outubro de 2014.
Mesmo
com toda avalanche de notícias e manchetes diárias e fake News contra o Partido
dos Trabalhadores e suas lideranças, Dilma venceu, derrotando o então senador
Aécio Neves com uma diferença de 3,5 milhões de votos.
Começaram
as chantagens e as batalhas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido
para recontagem dos votos, cassação da chapa por supostas irregularidades em
recursos usados na campanha e na prestação de contas. Não deu certo. Inventaram
as pedaladas fiscais para derrubar a Presidenta Dilma. O impeachment foi um
vexame e o maior crime contra a democracia.
Dilma
foi sabotada pelo Congresso Nacional, aprovando pautas bombas, imobilizando o
governo. Enquanto isso, Eduardo Cunha, presidente da Câmara, com ódio, violava
o regimento e a Constituição, produzindo uma crise jamais vista na história do
país. A grande mídia era alimentada diariamente com fatos fornecidos pela Lava
Jato. Inventaram as pedaladas fiscais para derrubar a Presidente Dilma. O
impeachment foi um vexame e o maior crime contra a democracia.
Quando
Lula foi chamado para comandar a Casa Civil, o golpe foi certeiro: Moro
divulgou o grampo ilegal da conversa entre Lula e Dilma (16/03/2016), levando o
governo ao estado terminal. Em abril, a Câmara votou o impeachment.
Caminho
aberto para as privatizações e reformas contra os trabalhadores, contra os
pobres. O projeto cruel do neoliberalismo se consolidou na aprovação da PEC
241, congelando os investimentos públicos em saúde, educação e assistência
social por vinte anos, na aprovação da reforma trabalhista, na terceirização
irrestrita e na Reforma da Previdência, que foi adiada.
Era
preciso completar a obra. Temer não cumpriu toda promessa. Era preciso
construir ídolos, heróis, símbolos, personalidades novas, fora do mundo da
política. Até Luciano Huck foi colocado como opção para disputar a presidência.
A criminalização da politica não é por acaso. A Lava Jato, com apoio da grande
mídia, foi construindo os salvadores da pátria: Bolsonaro, para reconstruir a
família e combater o comunismo, o socialismo: Paulo Guedes, para resolver o
problema financeiro e fiscal e Sérgio Moro para livrar o país da corrupção, da
insegurança, da violência e do crime. Lula foi impedido de disputar as
eleições. A Lava Jato e as Fake News emplacaram, mais uma vez, o projeto
ultraliberal e conservador, moralista, fundamentalista.
Bolsonaro
promove o maior ataque à educação pública, corta verbas, extingue conselhos de
participação popular, libera armas e munição para todos, acaba com demarcação
de terras indígenas e quilombolas, libera agrotóxicos sem nenhum critério,
permite destruição da floresta Amazônica, Cerrado e demais biomas; acaba com
vários programas sociais, relaxa a legislação de trânsito e quer privatizar o
Sistema Único de Saúde – SUS e a Previdência Social. Incentiva a violência
contra as mulheres, negros e LGBTs. Seu projeto deve prosseguir com Sergio Moro
num futuro próximo governo, como um super-herói.
Desde
antes das eleições vínhamos denunciando este conchavo que é a Lava Jato. Uma
operação montada para perseguir o Partido dos Trabalhadores e suas lideranças,
os partidos de esquerda e os movimentos sociais. Tudo para servir os interesses
do capital internacional, sobretudo dos Estados Unidos.
Para conseguir os objetivos, a Lava Jato cometeu ilegalidades absurdas. Abusou do instituto da delação premiada para obter provas forçadas; fez prisões arbitrárias, prisões preventivas ilegais; realizou conduções coercitivas sem intimação; fez escutas telefônicas clandestinas em escritórios de advocacia, grampeou telefones e divulgou conteúdos sem autorização da justiça competente que seria o STF. Uma verdadeira inquisição, pior do que a da Idade Média.
Tudo isso com a complacência do STF, ou de parte dele, com apoio da grande mídia, em especial da Rede Globo. Eis que agora surge a verdade. A Lava Jato é uma farsa. Moro é criminoso e toda equipe da força tarefa. A Lava Jato destruiu o Brasil. Violentou nossa democracia e arrasou nossa economia, nossa soberania. A Petrobrás foi extorquida pela indústria da delação premiada e não existe mais. A Embraer, Odebrecht, Base de Alcântara tudo foi entregue para o capital internacional.
Para conseguir os objetivos, a Lava Jato cometeu ilegalidades absurdas. Abusou do instituto da delação premiada para obter provas forçadas; fez prisões arbitrárias, prisões preventivas ilegais; realizou conduções coercitivas sem intimação; fez escutas telefônicas clandestinas em escritórios de advocacia, grampeou telefones e divulgou conteúdos sem autorização da justiça competente que seria o STF. Uma verdadeira inquisição, pior do que a da Idade Média.
Tudo isso com a complacência do STF, ou de parte dele, com apoio da grande mídia, em especial da Rede Globo. Eis que agora surge a verdade. A Lava Jato é uma farsa. Moro é criminoso e toda equipe da força tarefa. A Lava Jato destruiu o Brasil. Violentou nossa democracia e arrasou nossa economia, nossa soberania. A Petrobrás foi extorquida pela indústria da delação premiada e não existe mais. A Embraer, Odebrecht, Base de Alcântara tudo foi entregue para o capital internacional.
Tá na
hora de reagirmos diante dos fatos revelados pelo site The Intercept. A Lava
Jato é uma farsa. Foi montada para destruir o Partido dos Trabalhadores, os
partidos de esquerda, a democracia e as conquistas dos trabalhadores e
trabalhadoras nestes quinze anos.
Vamos à luta!
O Brasil é nosso, dos trabalhadores e trabalhadoras, dos índios, dos negros e negros, dos ribeirinhos, pescadores, das minorias.
O ídolo é de barro, mas já fez muito estrago, infelizmente.
Vamos à luta!
O Brasil é nosso, dos trabalhadores e trabalhadoras, dos índios, dos negros e negros, dos ribeirinhos, pescadores, das minorias.
O ídolo é de barro, mas já fez muito estrago, infelizmente.
Publicado originalmente no site www.brasil247.com, em 14.06.2019
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