sábado, 31 de julho de 2010

28 ° Festivale encerra com Paulinho Pedrazul e Tambolelê

Último dia do 28° Festivale
Final do Festival de Música, Paulinho Pedrazul
e Tambolelê são atrações principais

O 28° Festivale está chegando ao fim. Hoje, sábado, é o último dia de apresentações musicais, mostra de cultura popular, feira de artesanato e mostra da produção das 15 oficinas pelas ruas da cidade de Padre Paraíso, no Médio Jequitinhonha, no nordeste de Minas.
A programação começa fervendo na manhã. A partir das 9 horas, as oficinas de brinquedos e brincadeiras, percussão do tambor, dança afro-brasileira, cerâmica, foto digital, indumentárias religiosas, arte da escrita, teatro e outras mais mostrarão o que o Vale tem de aprendizado e criatividade com sua gente irreverente, inteligente e cheio de vida.
À tarde, haverá uma feira de violeiro. Logo depois, uma mostra de cultura pópular.
À noite, a partir das 20:30, na Praça das Águas Marinhas, a grande final do Festival de Música. Logo depois, às 22 horas, o grande show de Paulinho Pedrazul. Cantor, compositor, poeta e escritor, Paulinho dispensa apresentações.
É um artista que atrai milhares de pessoas sensíveis que gostam da boa música. É nome reconhecido em Minas e no Brasil inteiro. Nascido em Pedra Azul, no Baixo Jequitinhonha, Pualinho mudou para São Paulo, na década de 70. Mas foi em Minas e principalmente no Vale que ele cresceu seu valor.
Desde quando ganhou o 1° Festivale, em 1980, com a música Ave Cantadeira, em Itaobim, o cantor vem tilhando uma carreita artística sólida. Suas músicas mais conhecidas e pedidas são Jardim da Fantasia, conhecida popularmente como Bem-te-vi, Jequitinhonha, Pintura e muitas outras.
Para finalizar, o Festivale terá o grande show do Tambolelê, um dos grupos mais criativos de música afro-brasileira. Formado em Belo Horizonte, este grupo pesquisa de forma profunda a origem da música brasileira de raízes africanas e não perdem nada para o Olodum, o grupo baiano mais conhecido do mundo.
Alguns integrantes do grupo coordenaram a oficina de percussão, tendo como intrumento principal o tambor.


Outras informações: http://www.fecaje.org.br/ e http://www.festivale.com.br/

2 comentários:

mnc disse...

Caro Banu,
Como participante do FESTIVALE, senti na pele a falta de lisura e transparência e o desprezo que nutrem aos patticipantes. no jugalmento das músicas.
Os participantes não têm acesso a pauta de avaliação devidamente assinadas com as notas dos jurados.
È direito do julgado saber os critérios do julgamento.
Outro ponto é o decrédito em que caem, anuciaram que o resultado das classificadas na final sairia na sexta, depois no sábado pontualmente a 10, só saindo 14 horas...
Não é difícil na era da informática somar no exel pontuação de 20 concorrentes.
Eu faria em meia hora, ora bolas.
Um evento bancado com pompuda verba ministeriail afinal é nosso dinheiro, carece ser tratado com mais cuidado.

Não é ético colocar na banca avaliadora pessoas nascidas no lugar do evento e muito menos membros do FECAJE. Como foi em Padre Paraíso, 2 canções locais imerecidamente foram agraciadas com segundo e terceiro lugar.
A música de Maria Letícia,linda, merecia estar entre os 3 primeiros lugares.
A minha música foi cantada no conservatório de música da UFMG, num congresso patrocinado pela universidade de Nova York, "Encuentro de las Anericas", BH, que reune a cada biênio em um país diferente, pesquisadores de etnias ameríndias, antrpológos de todo o mundo e foi ovacionada, sendo convidada pelo Prof Guilhermo Penea a reapresentá-la no teatro Francisco Nunes.
Trata-se de um enredo, em forma de samba sincopado, com 4 variações melódicas, que conta a História da colonização do ponto de vista do índio...o arranjo feito por um mestre virtuoso.
Não entendo como não conseguimos chegar nem nas 10 finais.
Cinco versos dela não foram impressos no livrinho, acredito que propositalmente...
Não choro aqui o choro dos perdedores, mas entrar em jogo de cartas marcadas, sem trasparência, exige providências inclusive jurídicas.
Para ter acesso a pauta de pontuação do jùri minha advogada vai precisar protocolar um requerimento junto a FECAJE, segundo acordo verbal com o presidente Dr Gonzaga Medeiros.
Espero que nos próximos FESTIVALES levem em consideração os músicos participantes que não são bichos, o alojamento campo de concentração é desumano.

Tem um ditado espanhol que diz "Ao inimigo nem água", pois bem, no momento em que iamos nos apresentar, já no camarim, várias garrafas de água mineral expostas na mesa, nos dirigimos a Nina (staff) e pedimos por favor um pouco de água...ela fechou a cara e disse que água era só para o pessoal do staff músicos, disse-lhe que era música e ia me apresentar naquela hora, ele respondeu que os músicos de verdade aqueles contratados profissionais do FECAJE.
Entre decepcionada e indignada não vemos outra saída a não ser providências jurídicas cabíveis.
Um grande abraço fraternal.
Mariene Nunes de Campos
www.blogdamnc.blogspot.com

Álbano Silveira Machado disse...

Cara MNC,
Toda disputa gera regras e sinais do resultado que se espera. Sou contra a concorrência como ela vem se dando em vários festivais.
Há músicas lindíssimas que conquistam corãções e mentes que nem sequer votadas pelos júri são.
Quando se entra num jogo de "disputa musical",estilo festival, o bicho pega.
O Pedro Morais, ganhou o festivale de música, do Festivale em Medina. Devido a ter declarado que aquela não era uma música do seu estilo, que tinha outras preferências, foi execrado.
Embora seja reconhecido em toda Minas Gerais, como nova revelação do mundo da música, não é convidado para se apresentar no Festivale. Pedro nasceu em BH e passou a infância e adolescência em Minas Novas, sendo filho da gema da região.

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