O Vale, os recursos e a choradeira
O Vale do Jequitinhonha sempre deu uma de coitadinho. Os políticos profissionais choram que não tem recursos. Os que não são profissionais aprendem a lição. E choram juntos. Os fiéis eleitores ou protetores de cargos públicos também repetem a lenga-lenga.
Eu pergunto: quais os projetos que as lideranças – políticas, sindicais, comunitárias, sociais, .religiosas, culturais ou seja lá que for – têm pra região? Ou mesmo pra sua comunidade, pro seu lugar, sua cidade, seu município? E ao ter este projeto, o que faz para viabilizá-lo?
Pois, eu desafio: há muito recurso voando por aí. Toda quinzena, semana ou dia, tem uma chamada pública, um Edital público ou privado aberto.
Quem se habilita? Qual a Prefeitura ou entidade que apresenta a proposta, inscreve seu projeto?
Neste 18 de setembro, sexta-feira, venceu o prazo de apresentação de projetos no Fundo Estadual de Cultura, via patrocínio, como também do Banco Santander, em empreendedorismo feminino. Quem se inscreveu?
Pouca gente sabe, mas o Projeto de Pontos de Cultura, da AJENAI, de Jenipapo de Minas, ficou em primeiro lugar, em Minas Gerais, entre 100 classificados. É pra comemorar, mas muita gente ficou com ciúme.
Neste Edital do Ministério da Cultura, classificamos 15 Pontos de Cultura.
Cada projeto foi aprovado com R$ 180 mil para gastar em 3 anos. Não é muito, mas já é alguma coisa.
Tem muita concorrência rolando por aí. Em meio ambiente, cultura, economia solidária, projeto social... É com nós mesmo.
Somos competentes para concorrer em muitas raias.
Não podemos dormir no ponto.
Acorda, Jequitinhonha!
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