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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

União deve 135 bilhões a Minas. Zema quer mineiros pagando a conta


PARA ENTENDER O CASO LEI KANDIR E MINAS: 
ZEMA OPTA POR JOGAR A CONTA PARA O POVO. 

Por Rogério Correia, deputado federal (PT-MG) 
Muita gente me procurou ao longo dessa terça-feira (6/8) buscando compreender melhor a reunião que fizemos ontem, no STF - Supremo Tribunal Federal, sobre a Lei Kandir e Minas Gerais. 
Vários não entenderam porque estavam presentes, além do governador do estado, vários parlamentares da oposição a Bolsonaro e ao próprio Romeu Zema. Dos três senadores mineiros, por exemplo, nenhum compareceu ao importante encontro. 
Vou tentar explicar: 
1) Somos oposição ao governo Romeu Zema porque ele aplica em Minas a mesma política de Bolsonaro no país (que, salvo pequenas alterações, é a mesma de Temer Golpista). Mas não somos oposição a Minas Gerais. Aliás, há anos defendo o fim da Lei Kandir, criada em 1996 no governo FHC e que isenta de ICMS as grandes exportadoras de produtos primários, como as mineradoras. Cabe lembrar que, além da perda de receitas atuais e futuras, calcula-se que Minas já deixou de receber cerca de R$ 135 bilhões com essa isenção tributária. O Estado não pode abrir mão desse montante, essencial para que se acerte as contas, em especial com o povo. 
2) Esta é a questão central: Minas perde muita arrecadação graças a essa famigerada Lei Kandir, mas há quem ganhe, sobretudo as mineradoras, em especial a Vale. Na Comissão Externa sobre Brumadinho de que participei na Câmara federal, conseguimos aprovar uma PEC Proposta de Emenda Constitucional acabando com a Lei Kandir. É possível que seja colocada em pauta ainda este mês. 

3) Que o estado passa por dificuldades fiscais muito sérias e há muito tempo não é novidade para ninguém. A questão a responder é: quem deve pagar a conta dessa crise? O povo ou as grandes empresas exportadoras de produtos primários, sabidamente os maiores conglomerados do Estado? Não temos dúvida de que o povo deve ser poupado dessa fatura, e por isso estivemos ontem no STF debatendo com os governadores de Minas e do Pará, independentemente das posições político-partidárias. 
4) O governo Zema erra ao tentar responder a essa crise com a velha e fracassada receita de Ajuste Fiscal. A história mundial já demonstrou, diversas vezes, que momentos como o atual, de encolhimento da economia, exigem maior circulação de dinheiro entre as pessoas, fortalecimento do serviço público, mais investimentos, sobretudo sociais. Zema precisa retomar a nomeação dos professores concursados, bem como garantir o fortalecimento da escola integral. 

5) Também é inócua a política de venda das empresas públicas mineiras. Perderemos patrimônio a um preço insuficiente para cobrir sequer um ano de despesas correntes do Estado. O fim da famigerada Lei Kandir é a alternativa viável para conseguir isso, ou seja, obter os recursos necessários para equilibrar as contas públicas de Minas sem que isso signifique a derrocada econômica do Estado no médio e longo prazos. 
6) Por fim, a Lei Kandir não é pedagógica: estimula apenas a extração de produtos primários e sua consequente exploração econômica, principalmente para exportação. O capital é desestimulado a investir em produtos de valor agregado, trazendo prejuízos econômicos e impedindo a criação de uma verdadeira cadeia produtiva. 
É uma ótima ideia que precisa de mais suporte. Quanto mais, melhor. Por isso, quem sabe, ainda contaremos com o apoio da bancada “zemista” na Câmara e até no Senado.

Municípios do Vale têm R$ 575 milhões a receber da União.






Falta de repasses do Governo Federal

Minas e os municípios mineiros têm R$ 135 bilhões a receber da União devido às
perdas da Lei Kandir. O próprio STF já reconheceu  a dívida. Deste total,
R$ 33,92 bilhões são dos municípios de Minas.

Municípios do Vale do Jequitinhonha têm R$ 575 milhões a receber do Governo Federal
Segundo cálculo da Fundação João Pinheiro, os municípios do Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas, têm a receber da União mais de 575 milhões em razão da desoneração de ICMS provocadas pela Lei Kandir. 

Recursos a receber do Governo Federal por cada município.
 Fonte: Fundação João Pinheiro e ALMG.

MEDIO JEQUITINHONHA


ALTO JEQUITINHONHA

MUNICÍPIO
VALOR R$

MUNICÍPIO
VALOR  R$
Araçuaí
24.134.018,78

Angelândia
10.048.659,66
Berilo
9.480.029,85

Aricanduva
5.460.656,64
Cachoeira do Pajeú
9.459.330,19

Carbonita
12.620.100,57
Chapada do Norte
9.175.170,31

Capelinha
21.668.870,57
Comercinho
7.517.210,93

Couto Magalhães de Minas
7.366.509,07
Coronel Murta
8.283.091,86

Datas
6.378.730,08
Francisco Badaró
6.914.463,97

Diamantina
28.539.139,12
Itaobim
12.900.289,07

Felício dos Santos
5.839.052,17
Itinga
9.404.040,64

Gouveia
9.881.076,28
Jenipapo de Minas
6.560.037,89

Itamarandiba
24.159.751,15
José Gonçalves de Minas
4.962.808,75

Leme do Prado
7.532.065,52
Medina
12.025.575,50

Presidente Kubitschek
4.983.134,88
Monte Formoso
5.192.186,03

São Gonçalo do Rio Preto
8.282.193,25
Novo Cruzeiro
12.739.428,98

Senador Modestino Gonçalves
8.202.674,72
Padre Paraíso
9.894.601,11

Serro
14.425.470,80
Pedra Azul
20.515.807,66

Turmalina
15.565.208,88
Ponto dos Volantes
8.719.637,93

Veredinha
7.832.843,52
Virgem da Lapa
8.060.650,18



T O T AL
186.928.359,63

T O T A L
248.242.543,03







BAIXO JEQUITINHONHA


MUNICIPIO
VALOR R$

Almenara
18.656.248,71

Bandeira
5.679.410,48

Divisopolis
7.081.536,78

Divisa Alegre
9.654.727,80

Felisburgo
7.208.106,38

Jacinto
8.776.422,23

Jequitinhonha
14.483.572,09

Joaíma
10.328.182,01

Jordânia
6.883.263,70

Mata Verde
8.015.923,70

Palmópolis
5.056.972,76

Rio do Prado
5.806.013,71

Rubim
8.156.460,22

Salto da Divisa
16.666.529,20

Santa Maria do Salto
6.369.376,96

Santo Antônio do Jacinto
8.152.837,87

T O T AL
140.597.584,58





Os valores a receber de cada município podem ser acessados no link:

Leia as publicações do Blog do Banu sobre a Lei Kandir:




sexta-feira, 31 de julho de 2015

Governadores da base aliada buscam compensação para Estados que perdem arrecadação

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Serro alcança pontuação máxima no ICMS Turístico


banner da pms
Pelo segundo ano consecutivo o Município do Serro está habilitado a receber recursos do ICMS Turístico  com pontuação máxima. Isto só foi possível pelo empenho diário da Secretaria de Turismo e Cultura e participação efetiva do Conselho Municipal de Turismo COMTUR).
É a segunda vez  que o município participa desta avaliação e já desponta na tabela  sinalizando o GRANDE potencial turístico da cidade. Sem dúvidas, MAIS uma grande conquista que marca o comprometimento da atual gestão municipal e gera boas expectativas para o futuro do setor turístico na cidade.
O ICMS Turístico atua como motivador de ações, visando estimular a formatação/implantação, por PARTE dos municípios, de programas e projetos voltados para o desenvolvimento turístico sustentável, em especial os que se relacionam com as políticas para o turismo dos Governos Estadual e Federal.”
“Esta é mais uma conquista de todos nós serranos que buscamos o desenvolvimento turístico através de ações estruturantes em nosso Município”, declarou o Secretário Pedro Farnesi.

Para ter direito ao repasse, o município deve atender aos seguintes critérios obrigatórios:
• Participar de um circuito turístico reconhecido pela Setur, nos termos do PROGRAMAde Regionalização do Turismo no Estado de Minas Gerais;
• Ter elaborada uma   política municipal de turismo;
• Possuir Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), constituído e em regular funcionamento;
• Possuir Fundo Municipal de Turismo (FUMTUR), constituído e em regular funcionamento.
O percentual do ICMS turístico a ser repassado para os municípios é definido com BASEno índice de investimento em turismo do município e o somatório dos índices de investimento em turismo de todos os municípios habilitados a receber o incentivo (fórmula matemática estabelecida pela Lei nº 18.030/09). O valor que Serro receberá será conhecido no início de 2015."

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A incrível cara de pau tucana. Minas tem maior ICMS de energia do Brasil e querem cortar PIS/Cofins


cemig
O Estado de Minas, mais aecista que o Aécio Neves, publica hoje com grande destaque que os Tucanos querem impostos federais menores na conta de luz, dizendo que “ PSDB nacional quer reduzir ainda mais os impostos federais na conta de luz – desta vez defendem um índice menor para o PIS e a Cofins, que incidem sobre o fornecimento de energia”.
Que cara de pau!
O presidente nacional do PSDB é o ex-governador Aécio Neves, que decretou a maior carga de impostos sobre a energia elétrica do país: 30 %. E o segundo lugar é de outro tucano: Marconi Perillo, de Goiás, com 29%!
É só olhar na conta da Cemig e ver que demagogia.
Reproduzo esta aí de cima, do tempo que Aécio era governador, para não haver dúvida. E, lá embaixo, a conta inteira, sem montagem, para alguém que não acredite que tamanho absurdo possa ser verdade.
O pobre consumidor de Uberalandia pagou R$ 37,20 de ICMS para o Governo do Estado de Minas Gerais e R$ 7,76 para o Governo Federal e os tucanos querem baixar a conta tirando da União?
E olha que , na reforma das tarifas de energia, o governo federal já baixou as alíquotas dos dois tributos, que hoje seriam de  Alíquota do PIS aplicado: 0,86% (PIS); e 3,97%, o que os reduziria para R$ 5,98.
Ou seja, o imposto federal é menos de um sexto do imposto estadual cobrado pelo governo do PSDB e os tucanos querem reduzir justamente ele!
Mais absurdo que isso é um jornal de Minas e uma jornalista de Minas, que sabem perfeitamente disso, publicarem uma matéria onde não dão um pio sobre o imposto estadual.
Não é à toa que os leitores, nos comentários, estão indignados.
containteira
 PS. Os leitores observam, e com razão, que, como o imposto é cobrado “por dentro, isto é, sobre o valor total da conta, a alíquota efetiva chega a mais de 42%. É que o cálculo é assim: se o custo da energia é R$ 70, calcula-se o quanto se pagaria para, retirado 30% do valor com o imposto, sobrassem R$ 70. Os R$ 30 de imposto, neste caso, representam 42,86% do preço original de R$ 70 pago efetivamente a quem produz e distribui a eletricidade.
Publicado por Fernando Brito, no Tijolaço

domingo, 18 de agosto de 2013

50 munícipios do Vale do Jequitinhonha perderam o ICMS Solidário Esportivo


Apenas 287 municípios de Minas foram considerados aptos a receber recursos ao longo do ano de 2014

Foto: divulgação 50 munícipios do Vale do Jequitinhonha perderam o ICMS Solidário Esportivo
Foram habilitados a receber recursos do ICMS Esportivo os municípios que demonstraram funcionamento do Conselho Municipal de Esportes e comprovaram os eventos esportivos
A Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (SEEJ) divulgou, nesta quarta-feira (14), o Relatório Definitivo do ICMS Solidário, Critério Esportes, ano base 2012.  No Vale do Jequitinhonha 50 municípios ficaram de fora do programa, entre eles, Araçuai, no médio Jequitinhonha. A região possui 80 municipios
 No documento consta a lista dos 287 municípios considerados aptos a receber recursos ao longo do ano de 2014. Instituído pela Lei 18.030 de 2009, o critério define a distribuição aos municípios dos recursos do ICMS de acordo com as ações realizadas em cada cidade na área do desporto.
 De acordo com a Resolução 013/2013, foram considerados habilitados a receber recursos do ICMS Esportivo os municípios que demonstraram pleno funcionamento do Conselho Municipal de Esportes e comprovaram os eventos esportivos do município no ano de 2012.
 “É o maior número de participantes desde a vigência da lei e representa um aumento de 10% em relação aos participantes do ano anterior”, afirma o diretor de Pesquisa Controle e Qualificação, Antônio Eduardo Miranda.
 Cálculo de pontuação
 No ano de 2011, foi comprovada a realização de 2.570 eventos esportivos. Em 2012, este número passou para 3.614. “É um aumento de 40% nos eventos oportunizados pelos municípios à população, o que acreditamos ser influência do ICMS Esportivo”, ressalta Alexandre Andrade, superintendente de Políticas Esportivas.
 O cálculo da pontuação levou em consideração as atividades esportivas, as modalidades e o número de atletas comprovados, além da receita corrente líquida per capita dos municípios em 2012.
 Conforme informações da Superintendência de Políticas Esportivas, os municípios de Cajuri, Coromandel, Frei Gaspar, Martins Soares, Montes Claros e Tupaciguara não tiveram seus dados de receita líquida per capita 2012 atualizados pela Fundação João Pinheiro. O cálculo desses municípios foi feito com os dados da receita líquida de 2011. A Secretaria Estadual de Esportes e Juventude publicará a retificação deste Relatório quando obtiver as novas informações.
 Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (31) 3915-4683 / 4684 / 4685 / 4688 / 4690 / 4692 ou pelo e-mail icms.solidario@esportes.mg.gov.br.
Listagem dos Municípios Pontuantes no Índice de Esportes do ICMS Solidário - Critério Esportes

RANKING MUNICÍPIO NOTA FINAL PERCENTUAL
Municípios do Vale do Jequitinhonha, Mucuri e norte de Minas

9 DIAMANTINA
15 TEÓFILO OTONI
19 CAPELINHA
26 MINAS NOVAS
34 ITUIUTABA
35 FELÍCIO DOS SANTOS
36 ÁGUA BOA
37 ANGELÂNDIA
45 SETUBINHA
56 TURMALINA
59 MEDINA
72 ARICANDUVA
75 COLUNA
85 LADAINHA
93 ÁGUAS VERMELHAS
101 SALINAS
102 COMERCINHO
104 SENADOR MODESTINO GONÇALVES
106 DATAS
107 LEME DO PRADO
112 RIO VERMELHO
113 SÃO FRANCISCO
114 JORDÂNIA
116 FRANCISCÓPOLIS
130 NOVO ORIENTE DE MINAS
134 COUTO DE MAGALHÃES DE MINAS
137 SERRO
138 ITACARAMBI

142 PRESIDENTE JUSCELINO
145 CLARO DOS POÇÕES
148 CRISTÁLIA
149 PRADOS
156 ITUTINGA
157 IBIAÍ
158 PIRAPORA
159 ÁGUAS FORMOSAS
160 BOTUMIRIM
167 SERRANÓPOLIS DE MINAS
168 BURITIZEIRO
175 BRASÍLIA DE MINAS

176 CARLOS CHAGAS
179 CARAÍ
181 VERDELÂNDIA
184 TAIOBEIRAS
185 PAVÃO
186 FREI INOCÊNCIO
188 BOCAIÚVA
190 TRÊS MARIAS
196 SÃO SEBASTIÃO DO MARANHÃO
198 JAÍBA
203 ITAMARANDIBA
207 CARBONITA
211 CATUJI
213 SANTA FÉ DE MINAS
214 VÁRZEA DA PALMA
215 DIVISÓPOLIS
216 BUENÓPOLIS
224 NOVORIZONTE
232 PRESIDENTE KUBITSCHEK
236 FRUTA DE LEITE
242 SÃO GONÇALO DO RIO PRETO
244 CURRAL DE DENTRO
247 GRÃO MOGOL
255 INDAIABIRA
273 JOSÉ GONÇALVES DE MINAS
278 VEREDINHA
Fonte: Agência Minas