Assistindo a Jair Bolsonaro relativizar a gravidade da crise do coronavírus no fim de semana, Lula foi questionado por amigos sobre o que faria para combater o avanço da doença, caso estivesse no Planalto, no lugar do presidente atual.
O petista não pensou muito: colocaria as Forças Armadas em campo para montar hospitais de campanha com UTIs nas principais capitais do país para ampliar os canais de assistência à população.
Com a medida, disse, mostraria que o governo não está parado vendo o bonde do vírus passar e ainda criaria uma agenda positiva valendo-se da popularidade dos militares.
Isso mostra as diferenças entre um estadista e um presidente aventureiro.
Se seguisse o conselho involuntário de Lula, o presidente passaria a sensação de que há alguém na “cadeira do piloto”, como definiu nessa segunda-feira, 16.03.20, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Se seguisse o conselho involuntário de Lula, o presidente passaria a sensação de que há alguém na “cadeira do piloto”, como definiu nessa segunda-feira, 16.03.20, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Lula não pode apitar muito, pois é oposição. E Bolsonaro não aceita nem ações técnicas de seus auxiliares. Ficou irritado com os elogios que o seu Ministro da Saúde vem recebendo dos especialistas, da imprensa comercial e até de políticos da oposição, no combate à pandemia do coronavírus.
Mas talvez seja o caso de a turma da Casa Civil avaliar o cuidado aos mais pobres. O difícil será esconder que a sugestão foi do ex-presidente Lula. Até mesmo os bolsominions militares veriam a proposta do petista com simpatia.
Fonte: veja.com.br com algumas alterações.
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