Museu da Cachaça tem atrações sobre história e produção local e sala para a comercialização das cachaças de Salinas.
Centenas de garrafas dividem prateleiras no Museu da Cachaça de Salinas. A cidade mineira, com aproximadamente 50 mil habitantes, é conhecida pela produção de carne de sol, requeijão e… aguardente.
A “branquinha” é tão importante na vida econômica de Salinas que cerca de um terço da arrecadação de ICMS do município é proveniente da produção da bebida em alambiques.
No Museu da Cachaça, esta participação é, então, catalogada e transformada em conhecimento.
A instituição, instalada em um prédio azul com inspiração modernista à la Brasília e seus cobogós, possui mais de treze mil metros quadrados. São nove salas expositivas, nas quais a produção, circulação e consumo da bebida são abordados.
Em um dos espaços, intitulado Sala dos Aromas, é possível ter uma experiência sensorial que vai além do paladar. Diferentes tipos de aguardentes escorrem por calhas e os visitantes são convidadas a distinguí-las pelo cheiro.
Em outro ambiente, a arquiteta responsável pelo projeto do museu, Jô Vasconcelos, criou uma instalação com mais de 1,7 mil garrafas de cachaça. Todos rótulos produzidos em Salinas. O conjunto chama atenção pela magnitude — tem nove metros de altura — e pela interação entre a iluminação e as embalagens — um efeito translúcido.
Em janeiro de 2016, o Museu recebeu mais um reforço em suas atrações. A Associação dos Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas (APACS) transferiu sua loja para a instituição. Os visitantes poderão, agora, além de conhecer os rótulos, comprá-los.
O horário de funcionamento da loja é diferente do museu.
A primeira funciona de segunda à sexta, das 7h30 às 18h, e sábados, das 7h30 às 20h,
Já a instituição fica aberta terça e quinta, das 16h às 22h, e, quarta e sexta, das 7h às 11h e 13h às 17h.
Mais informações podem ser encontradas no perfil do museu no Facebook.
Nenhum comentário:
Postar um comentário