Inspetora Escolar Sandra Sampaio, Diretora da Escola Estadual Professor Antônio Lago, Maria do Rosário
Caldeira e Maria Helena Barbosa, diretora da Escola Estadual Geralda Otoni.
Diretoras e Inspetora Escolar de Capelinha, no Alto Jequitinhonha , nordeste de Minas Gerais, participaram de um debate sobre o ensino médio no curso noturno e a limitação de idade dos alunos.
A
inspetora escolar de Capelinha, Sandra Sampaio, e as diretoras Maria do Rosário
Caldeira (Escola Professor Antônio Lago) e Maria Helena Barbosa (Escola Geralda
Otoni) participaram de uma mesa redonda na Aranãs FM na manhã desta
sexta-feira, 7 de fevereiro, para esclarecimentos sobre a decisão do governo
estadual de fazer mudanças no ensino médio.
A presença das educadoras na
emissora aconteceu um dia após a reação negativa de estudantes do 1º Ano do
ensino médio das duas escolas, após o anúncio da proibição de jovens menores de
18 anos frequentarem o curso à noite, devendo ser remanejados para horários
diurnos.
Confira aqui:
http://blogdobanu.blogspot.com.br/2014/02/estudantes-fazem-quebra-quebra-no.html
Confira aqui:
http://blogdobanu.blogspot.com.br/2014/02/estudantes-fazem-quebra-quebra-no.html
Para as participantes da mesa redonda, a decisão do governo estadual está baseada na Resolução 2442/2013, cabendo à direção das escolas e aos estudantes acatarem a medida.
Elas também esclareceram que os alunos deverão se transferir para
turnos diurnos em escolas que possuem vagas disponíveis ou aguardar em casa até
que novas turmas sejam criadas, inclusive podendo ser em salas alugadas nas
cidades mineiras. A medida atinge 80 alunos da Escola “Professor Antônio Lago”
e 25 jovens da Escola “Geralda Otoni”.
Na Escola “Rosarinha Pimentinha”, o
problema não teve maiores repercussões, uma vez que a diretora Marta Gomes
conseguiu ajustar o remanejamento por serem poucos alunos atingidos pela
medida.
Resolução prejudica professores e fomenta desemprego entre jovens que trabalham, durante o dia.
A medida, que passa a
valer em 2014, afeta as escolas estaduais do estado. Alunos que
trabalham durante o dia e estudam à noite deverão comprovar sua
situação, assim como integrantes de programas como "Menor aprendiz",
"Educação profissional" e "Educação de jovens e adultos" (EJA). De
acordo com a diretora educacional da superintendência de Juiz de Fora, Mônica Souza, a
resolução prioriza que jovens em idade escolar estudem no horário
diurno.
"O ensino noturno foi criado inicialmente para atender adultos que não tiveram acesso a educação em idade regular. É preciso salientar que os estudantes que já fazem o ensino médio no turno noturno não irão sofrer com a medida."
A mudança não foi bem vista pelas entidades envolvidas. "Estamos preocupados, e durante a reunião falamos sobre os problemas que podem ser ocasionados, como o fechamento de turmas no horário noturno e a superlotação das turmas do diurno. Além disso, os professores e funcionários das escolas serão prejudicados ao terem que abrir mão das oportunidades de trabalho", revelou a diretora do Departamento de Comunicação do SindUte, Yara Aquino.
"O ensino noturno foi criado inicialmente para atender adultos que não tiveram acesso a educação em idade regular. É preciso salientar que os estudantes que já fazem o ensino médio no turno noturno não irão sofrer com a medida."
A mudança não foi bem vista pelas entidades envolvidas. "Estamos preocupados, e durante a reunião falamos sobre os problemas que podem ser ocasionados, como o fechamento de turmas no horário noturno e a superlotação das turmas do diurno. Além disso, os professores e funcionários das escolas serão prejudicados ao terem que abrir mão das oportunidades de trabalho", revelou a diretora do Departamento de Comunicação do SindUte, Yara Aquino.
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